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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 454 DE 06 DE SETEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 454 |06 de setembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Com menor oferta de boiadas, arroba vai se acomodando

Nas praças paulistas, a oferta de boiadas gordas diminuiu frente às últimas semanas, com destaque para as fêmeas, informou a Scot Consultoria


Na terça-feira, 5 de setembro, os preços do boi gordo apresentaram certa estabilidade na maior parte das praças brasileiras, diante de uma oferta mais enxuta de boiada e necessidades de composição de escalas encurtadas, informou a S&P Global Commodity Insights. Em Goiás, os preços dos animais terminados ainda registraram variação negativa devido à fraca atividade compradora por parte dos frigoríficos locais. “Tanto na região sul como mais ao interior do Estado, verifica-se que ainda há oferta excedente, o que deve fundamentar novos recuos no curto prazo”, ainda referindo-se às regiões goianas. Em São Paulo, as regiões metropolitanas e outros de consumo são abastecidas com produtos provindos de Estados onde os custos de originação e processamento são mais atrativos, relata a S&P Global. Com isso, verifica-se que há disponível nas gôndolas de São Paulo cortes bovinos desossados de SIFs do Mato Grosso, Pará e Rondônia. Tal fator, afirma a S&P Global, segue pressionando a arroba do boi gordo nas praças paulistas, onde frigoríficos já atuam com suas escalas programadas até a última semana do mês. Na terça-feira os preços da fêmea se fortaleceram um pouco no Estado de São Paulo, um retrato de uma oferta enxuta desta categoria diante dos altos índices de abate ao longo deste ano. “O desequilíbrio entre oferta e demanda deverá permanecer ativo nas semanas vindouras, porém fundamentos apontam para uma menor intensidade quando comparado às movimentações das semanas anteriores”, prevê S&P Global. Pelos dados de campo apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, a oferta de boiadas gordas diminuiu frente às últimas semanas, com destaque para as fêmeas. Na avaliação da consultoria, a oferta atende à demanda, com predominância de machos em relação as fêmeas. Segundo a Scot, o boi gordo paulista segue negociado em R$ 195,00/@, a vaca gorda em R$ 185/@ e a novilha gorda em R$ 192/@, preços brutos e a prazo. O “boi-China” está valendo R$ 200/@, valor bruto, no prazo, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 189/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 163/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 180/@ (à vista) vaca a R$ 161/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 180/@ (à vista) vaca a R$ 161/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca R$ 167/@ (prazo); PR-Maringá: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); RS-Fronteira: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 167/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 163/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Produção de carne bovina no Brasil pode crescer 8% em 2023

Estimativa é do adido do Departamento de Agricultura americano, que também prevê aumento na oferta para 2024. Aumento da demanda interna e externa deve favorecer produção de carne bovina


O adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília projetou que a produção de carne bovina no Brasil termine 2023 com o volume de 11,16 milhões de toneladas por carcaça equivalente. Se confirmado, o número mostra um crescimento de 8% em relação ao ano passado. Já para 2024, a produção de carne pode aumentar um pouco mais e atingir 11,38 milhões de toneladas. Em relatório, o adido do USDA disse que a produção no país será maior devido ao aumento dos abates, melhores condições econômicas para os consumidores, que deve favorecer a demanda, e diminuição da concorrência externa e procura externa firme, especialmente da China. “Outro elemento que favorece o aumento da produção brasileira de carne bovina é que os principais concorrentes do país, como os Estados Unidos, União Europeia, Argentina e Uruguai, devem reduzir a produção para 2023 ou com previsão de crescimento inferior a 1%”, disse o USDA, em relatório. Em relação aos abates, o adido prevê um aumento de 7% até o final de 2023 em comparação com um ano antes, com 45,5 milhões de cabeças e um aumento de 2% em 2024, com 46,4 milhões de cabeças abatidas. A previsão baseia-se no aumento do abate de vacas, que deverá impactar as taxas de natalidade em 2024, e na expectativa de preços baixos para o gado. O órgão americano destaca que o Brasil deve manter o posto de principal exportador mundial de carne bovina neste ano e em 2024. Nas projeções do USDA, o país deve negociar com o exterior 3,35 milhões de toneladas em 2023 e outras 3,40 milhões no próximo ano. O adido do USDA em Brasília apresentou também dados sobre a produção e demanda de carne suína do Brasil. Segundo o relatório, a produção da proteína no país aumentará 7% em 2023, para 4,65 milhões de toneladas. Para o próximo ano haverá um incremento de 5% na oferta, atingindo 4,87 milhões. “A previsão de aumento é motivada pela alta demanda externa, novos mercados acessados ​​ao longo do ano, melhoria das condições econômicas locais, safras recordes de milho e soja, levando a uma melhor disponibilidade e um redução nos preços dos alimentos e aumento da produção”, destacou o relatório. Já as exportações devem crescer 8,42% neste ano, com o envio de 1,43 milhão de toneladas. Para 2024 é esperado um aumento de 7% nas vendas externas, que podem chegar a 1,53 milhão de toneladas.

GLOBO RURAL


SUÍNOS


Suínos: cotações com altas generalizadas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve aumento de 2,59%, com preço médio de R$ 119,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 3,33%, custando R$ 9,30/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (4), houve alta de 0,63% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,40/kg, avanço de 1,52% no Paraná, atingindo R$ 6,00/kg, aumento de 0,68% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 5,90/kg, incremento de 0,52% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,85/kg, e de 0,83% em São Paulo, fechando em R$ 6,07/kg.

CEPEA/ESALQ


FRANGOS


Mercado do frango estável. Apenas ave no atacado paulista tem alta

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 3,19%, valendo R$ 6,50/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná o preço ficou estável em R$ 4,50/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (4), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 6,53/kg e R$ 6,52/kg.

CEPEA/ESALQ


Número de casos de gripe aviária no Brasil sobe para 90

Ministério da Agricultura confirmou mais dois focos da doença nesta terça-feira. Ave da espécie trinta-réis-real foi identificada com gripe aviária na cidade de Santos (SP) Wiki aves


O Ministério da Agricultura confirmou na terça-feira (5/9) mais dois casos de gripe aviária de alta patogenicidade em aves silvestres. O país contabiliza agora 90 focos da doença. A ave da espécie trinta-réis-de-bico-vermelha foi identificada na cidade de Imbituba (SC). O outro foco foi identificado em Santos (SP), em um animal da espécie trinta-réis-real. Dos 90 focos registrados no país até esta terça, 88 foram encontrados em aves silvestres e dois em aves de criações domésticas. A despeito do aumento de casos, o Brasil segue com status livre de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP), de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), porque nenhuma produção comercial foi atingida.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná obtém reconhecimento de sua equivalência e adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários (Sisbi-PEC)

O Sisbi-PEC busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção e fiscalização dos insumos utilizados na pecuária brasileira

Na última semana, o Ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, e o Superintendente de Agricultura e Pecuária no Estado do Paraná, Cleverson Freitas, entregaram ao Diretor-Presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, o Certificado de Equivalência para adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários – (SISBI-PEC), concedido pelo Mapa ao Serviço Veterinário Oficial do Paraná. O reconhecimento da equivalência consta na Portaria SDA/MAPA n° 873, de 14 de agosto de 2023, publicada em Diário Oficial no dia 17 de agosto de 2023. O Sisbi-PEC faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e busca padronizar e harmonizar os procedimentos de inspeção e fiscalização de insumos pecuários, executados pelos entes partícipes do sistema, para assegurar a inocuidade, a identidade e a qualidade dos insumos utilizados na pecuária brasileira. Com a adesão, o serviço oficial amplia sua capilaridade e capacidade de fiscalização, e a Adapar tem o serviço desenvolvido no Programa de Fiscalização do Comércio de Produtos Veterinários habilitado para a execução das atividades de inspeção e fiscalização do comércio de insumos pecuários, para a atividade delegada de fiscalização de produtos de uso veterinário, e também possibilita a realização de convênios para obtenção de recursos para fortalecimento da atividade no estado do Paraná. “Esta é um uma conquista muito importante para o Serviço Veterinário Oficial do Paraná, que a partir de agora passa a ter seus procedimentos de fiscalização de produtos de uso veterinário padronizados igualmente o Mapa, garantindo a segurança dos insumos aos pecuaristas e consumidores”, destacou o Superintendente de Agricultura do Paraná, Cleverson Freitas. A entrega do certificado aconteceu em cerimônia realizada na 46ª edição da Expointer, no município de Esteio/RS, e contou com a presença de diversas autoridades, parlamentares, secretários de Estado e presidentes de instituições.

MAPA


Colheita do milho vai à 79% no Paraná, enquanto plantio 23/24 chega em 26%, relata Deral

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, a colheita da segunda safra de milho saiu dos 63% registrados na semana passada para 79% do total. Do restante ainda em campo, 100% das lavouras estão em maturação.


As atividades já se encerram nas regionais de Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Pato Branco e União da Vitória. Enquanto isso, as mais atrasadas são Cornélio Procópio (40%), Ivaiporã e Jacarezinho (55%) e Londrina (60%). Os técnicos do Deral ainda classificam 76% das lavouras como em boas condições, 22% das lavouras em médias e 2% em ruins, com queda de 1 ponto percentual no patamar de melhores avaliações. Ao mesmo tempo, o levantamento indica que o plantio da safra de verão de milho 2023/24 já começou no estado, saltou dos 9% da semana passada para 26% das lavouras já semeadas, sendo 80% em germinação e 20% já em desenvolvimento vegetativo. O plantio já avançou mais em Francisco Beltrão (85%), Ponta Grossa (60%), Pato Branco (40%), Toledo (25%) e Guarapuava (18%). Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que a colheita de milho se beneficiou das condições climáticas na região Norte, que sofre com filas para o descarregamento com colheita simultânea de milho e trigo. No Noroeste, a colheita da safrinha ocorre conforme o planejado e com rendimentos dentro da média esperada, assim como nas regiões Oeste e Centro-Oeste. Já na região Sul, o plantio da primeira safra 23/24 deve acelerar após as chuvas do final de semana, com recomendação do Deral para o monitoramento da Cigarrinha do Milho.

SEAB-PR/DERAL


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 0,85%, a R$4,9756 na venda

A divulgação de dados econômicos fracos na China e na zona do euro elevou as preocupações em torno do crescimento global e fez os investidores buscarem a segurança do dólar na terça-feira, o que determinou a alta da moeda norte-americana ante o real durante todo o dia


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9756 reais na venda, com alta de 0,85%. Na B3, às 17:09 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,77%, a 4,9975 reais. Pela manhã, os mercados já repercutiam a divulgação de novos dados econômicos decepcionantes na China -- um dos maiores importadores de commodities do mundo. Já os dados da zona do euro mostraram retração mais profunda que o esperado em agosto. Os números da China e da zona do euro dispararam a busca global por ativos de menor risco, como o dólar, em detrimento de ativos mais arriscados, como as divisas ligadas a commodities.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda sem trégua com exterior desfavorável

O Ibovespa fechou em queda na terça-feira, com a persistente desconfiança sobre a capacidade de o governo federal de atingir suas metas fiscais pressionando negativamente, embora o avanço das ações da Petrobras, na esteira da alta do petróleo no mercado externo, tenha atuado como um contrapeso


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,33 %, a 117.387,86 pontos., de acordo com dados preliminares. No pior momento, chegou a 116.637,02 pontos. Na máxima da sessão, marcou 117.956,71 pontos, flertando com o território positivo. O volume financeiro no pregão somava 19,17 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

REUTERS


Demanda e confiança melhoram em agosto e expansão de serviços do Brasil acelera, mostra PMI

O crescimento do setor de serviços do Brasil ganhou leve força em agosto diante do aumento dos novos negócios, com a confiança atingindo máxima de 10 meses, de acordo com pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na terça-feira


Em agosto, o PMI compilado pela S&P Global subiu a 50,6, de 50,2 em julho, marcando o sexto aumento consecutivo na atividade de serviços --a marca de 50 separa crescimento de contração. Segundo a pesquisa, as empresas que relataram crescimento mencionaram conquista de novos negócios, que chegaram a seis meses seguidos de expansão. Foram relatadas recuperação da demanda e captação de novos clientes. O levantamento mostrou ainda que o impacto combinado da redução da taxa de juros, novos negócios pendentes de aprovação e previsões de melhoria das vendas ajudou a aumentar o otimismo em agosto. O nível de confiança das empresas em relação às perspectivas para a atividade de serviços ao longo do próximo ano foi o mais alto registrado desde outubro de 2022, depois de o sentimento ter caído em julho para uma mínima em 26 meses. “Os resultados do PMI de serviços do Brasil mostraram resiliência diante dos desafios. O aumento contínuo da demanda manteve a atividade de serviços dentro da zona de crescimento, enquanto as decisões do Banco Central de começar a cortar taxas estimularam a confiança nos negócios", destacou em nota a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. Esse cenário ainda impulsionou a criação de empregos no setor de serviços em agosto pelo sexto mês seguido, a um ritmo mais acelerado do que em julho. Já o cenário para os preços foi misto. Os custos de insumos aumentaram a uma taxa mais forte do que em julho, com os participantes da pesquisa destacando custos salariais, flutuações cambiais e preços mais altos de energia, combustíveis, seguros e água. Mas apesar disso, os preços cobrados pelos fornecedores de serviços aumentaram pela taxa mais fraca desde novembro de 2020. "Essa discrepância poderia ser parcialmente atribuída a pressões competitivas, com as empresas optando por absorver parte dos seus encargos adicionais em meio a estratégias para manter participações no mercado e viabilidade para os consumidores", explicou De Lima. A atividade da indústria brasileira mostrou sinais de recuperação em agosto o que, somado ao desempenho do setor de serviços, levou a atividade empresarial do Brasil de volta ao território de crescimento. O PMI Composto subiu a 50,6, de 49,6 em julho, quando registrou contração pela primeira vez em cinco meses.

REUTERS


Produção da indústria do Brasil cai mais do que o esperado em julho

A indústria brasileira iniciou o terceiro trimestre com perda de força mais intensa do que o esperado em julho, voltando a registrar recuo pela primeira vez em três meses e sem conseguir dar sinais de retomada em meio a um cenário desafiador tanto interna quanto externamente


A produção industrial do Brasil contraiu 0,6% em julho na comparação com o mês anterior, e teve retração de 1,1% ante o mesmo período do ano passado. Ambos os resultados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram mais fracos do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de quedas de 0,3% no mês e de 0,5% na base anual. “Esse resultado acentua o movimento de perda de ritmo, especialmente quando comparado com junho e maio”, explicou André Macedo, analista da pesquisa no IBGE. Em maio houve alta de 0,3% e em junho a produção ficou estagnada. Analistas avaliam que a perspectiva para a indústria no restante do ano é de fraqueza, ou até mesmo negativa. As pressões vêm da taxa de juros elevada, ainda que o Banco Central tenha iniciado o afrouxamento monetário, bem como da desaceleração global, com destaque para a China, o que afeta a demanda. Em agosto o Banco Central iniciou um ciclo de afrouxamento monetário com corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, mas a 13,25% a Selic ainda permanece em território restritivo para a atividade. Com o resultado de julho, o setor industrial está 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,7% aquém do ponto mais alto da série histórica, de maio de 2011, de acordo com o IBGE. No mês de julho, três das quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 25 ramos pesquisados apresentaram recuo na produção. As principais pressões negativas entre as atividades foram exercidas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5,0%). Por outro lado, o setor de alimentos apresentou avanço de 0,9% e marca o primeiro resultado positivo desde dezembro de 2022, impulsionado pelo avanço da expansão de produção de açúcar, soja e carne bovina. Entre as categorias econômicas, o único avanço no mês veio de bens de consumo semi e não duráveis, de 1,5%. Enquanto isso, a fabricação de bens de capital teve queda de 7,4%, a de bens de consumo duráveis recuo de 4,1% e o setor de bens intermediários apresentou retração de 0,6%.

REUTERS


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