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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 453 DE 05 DE SETEMBRO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 453 |05 de setembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Semana abre com poucos negócios no mercado do boi gordo

No Paraná, por exemplo, foi registrado um novo recuo nas cotações do boi do gordo, motivado pelo avanço nas escalas das indústrias e pelo baixo interesse por nova compras


Os preços do boi gordo ficaram estáveis na segunda-feira (4/9), refletindo a ausência de compradores nas principais praças brasileiras, informaram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Em São Paulo, o macho terminado “comum” (destinado ao mercado interno, sem prêmio-exportação) é negociado por R$ 195/@, enquanto a vaca e a novilha gordas seguem valendo R$ 185/@ e R$ 192/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo dados da Scot Consultoria. O “boi-China” está cotado em R$ 200/@ na praça paulista, valor bruto, no prazo, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescentou a Scot. Na avaliação da S&P Global Commodity Insights, a baixa liquidez no mercado brasileiro do boi gordo reflete a ausência de ambas as pontas do mercado, o que resultou na lateralidade dos preços da arroba na maior parte das praças pecuárias monitoradas pela consultoria. No Paraná, por exemplo, foi registrado um novo recuo nas cotações do boi do gordo, motivado pelo avanço nas escalas das indústrias e pelo baixo interesse por nova compras. Por sua vez, nas praças de Mato Grosso do Sul, informa a S&P Global, se verificou que há grandes dificuldades em efetivar novos negócios a valores inferiores aos R$ 200/@. Na avaliação dos analistas, a semana de feriado prolongado na quinta-feira (7 de setembro) pode motivar uma ascensão da procura doméstica pela carne bovina, mas tal fator pode não ser suficiente para frear o ímpeto baixista no mercado brasileiro do boi gordo. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 195/@ (à vista); vaca a R$ 175/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 163/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 180/@ (à vista) vaca a R$ 161/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 180/@ (à vista) vaca a R$ 161/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca R$ 177/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 167/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 163/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Auditores fiscais aprovam indicativo de operação padrão de atividades de defesa agropecuária

Em nota, disse que a carreira exige do governo federal a imediata participação na mesa de negociação específica para debater as demandas do segmento


O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) aprovou na manhã da segunda-feira, 4, indicativo de operação padrão das atividades de defesa agropecuária. Em nota, disse que a carreira exige do governo federal a imediata participação na mesa de negociação específica para debater as demandas do segmento, além do reajuste salarial linear. Nesse sentido, o Anffa Sindical, como representante dos auditores agropecuários, sinaliza uma possível operação padrão, que será discutida em plenária, no próximo dia 16, com outras carreiras de Estado.”

ESTADÃO CONTEÚDO


SUÍNOS


Cotações em alta para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve aumento de 3,57%, com preço médio de R$ 116,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 1,12%, custando R$ 9,00/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (1), houve tímida queda somente no Paraná, na ordem de 0,17%, custando R$ 5,91/kg. Foram registradas altas de 0,79% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,36/kg, incremento de 1,21% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 5,86/kg, avanço de 0,52% em Santa Catarina, com preço de R$ 5,82/kg, e de 0,50% em São Paulo, fechando em R$ 6,02/kg.

CEPEA/ESALQ


ABCS diz que consumo per capita de carne suína registra recorde em 2022

O consumo per capita brasileiro de carne suína teve novo recorde em 2022, a 20,5 kg, segundo cálculos da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) utilizando dados atualizados do censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


Para calcular o consumo per capita, a ABCS subtraiu o volume de exportação da produção doméstica de carne in natura e dividiu por toda a população brasileira. O consumo de carne suína no ano passado representou um aumento de 2 milhões de toneladas de carcaças suínas e somou mais de R$ 20 bilhões em valor bruto de carcaça nos últimos 12 anos. Em 2010, o consumo per capita de carne suína era de 13,7 kg e representou pouco mais de 18% do consumo brasileiro de proteína animal naquele ano. Em 2022, a carne suína representou mais de 22% do consumo total. “A chegada aos 20 kg per capita de consumo de carne suína não é meramente um dado estatístico, mas sim uma história de progresso que vai além dos números, delineando as mudanças em nossa sociedade e os fatores que impulsionam a evolução de nossos hábitos alimentares, construída por mais de dez anos de trabalho conjunto de toda a cadeia de suínos, e da ABCS, com ações integradas em diferentes frentes, que colocam o consumidor no centro do diálogo com profissionais de saúde, chefs de cozinha e nas maiores redes de varejo do país”, disse o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, em nota. Segundo os cálculos da ABCS, o consumo per capita de carne bovina em 2022 caiu 5,7%, ante 2010, para 29,9 kg/habitante, e o de carne de frango subiu 37,2% no período para 41,6 kg.

CARNETEC


FRANGOS


Frango: estabilidade nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 1,29%, valendo R$ 6,30/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná o preço ficou estável em R$ 4,50/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (1), a ave congelada teve aumento de 0,15%, atingindo R$ 6,53/kg, enquanto o frango resfriado não mudou de preço, fechando em R$ 6,52/kg.

CEPEA/ESALQ


Argentina retomará exportações de aves para a UE após interrupção devido à gripe aviária

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina disse na terça-feira que concordou em retomar as exportações de aves para a União Europeia depois que elas foram interrompidas devido a casos de gripe aviária no país sul-americano


A Argentina registrou seu primeiro caso de gripe aviária em aves industriais em fevereiro, o que levou o país a interromper suas exportações de aves para todo o mundo. Os embarques começaram lentamente a ser retomados no final de março, depois que o governo argentino chegou a acordos com alguns países. O governo da Argentina disse que uma decisão da UE foi publicada, informando “que permite que a carne de aves e os produtos de aves da Argentina voltem a entrar no mercado europeu”. As exportações para o bloco europeu, que o governo disse terem avaliado cerca de 7,8 milhões de euros no ano passado, serão retomadas na quarta-feira, adianta o comunicado. A Argentina exportou um total de 227.247 toneladas métricas de carne de aves em 2022, por um valor de cerca de US$ 384 milhões, segundo dados oficiais.

REUTERS


CARNES


ABPA e ApexBrasil renovam parceria com projeções de mais de US$ 4 bilhões em negócios

Parceria contempla 97% das empresas exportadoras do setor


Os presidentes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, assinaram na sexta-feira (dia 1°) o convênio de promoção setorial da avicultura e da suinocultura do País. A assinatura do acordo contou também com as presenças do Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e do Secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, e ocorreu em meio à programação da Expointer, em Esteio (RS). O convênio terá validade de dois anos, até 2025, e contará com diversas linhas estratégicas para o fortalecimento do comércio internacional da proteína animal do Brasil. São ações que incluem mentoria técnica e apoio para campanhas de imagem, organização de eventos e participação em feiras de diversos mercados-alvo para os setores exportadores de carne de frango, carne suína, carne de pato, ovos e material genético avícola. “Todo este setor, que é um grande competidor internacional, terá dois anos garantidos das feiras, de promover negócios, de trazer compradores. Este é o maior convênio que já assinamos com estes importantes setores”, destacou Jorge Viana, presidente da ApexBrasil. O convênio é a renovação de uma parceria construída ao longo de mais de 15 anos. Foram, até aqui, mais de oito renovações assinadas, que permitiram a realização de mais de 320 ações de promoção de imagem e de exportações ao longo do período, beneficiando diretamente 97% das empresas exportadoras da cadeia produtiva, que fazem parte do projeto. Os contatos e iniciativas promovidas pelo convênio influenciaram direta e indiretamente a realização de mais de R$ 450 bilhões em exportações de carne de frango, carne suína, ovos, material genético e carne de pato, desde 2008. “O convênio é a certeza de que continuaremos crescendo nas exportações, buscando mercados maiores, buscando oportunidades e quem ganha é o povo brasileiro, é o emprego gerado aqui, principalmente os produtores familiares, os integrados, onde estão as famílias mais humildes que são muito competentes na produção de proteína animal”, destacou na ocasião o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. No novo convênio, a expectativa é de mais de US$ 4 bilhões (algo próximo de R$ 20 bilhões) em projeções de negócios diretamente (por contatos e consolidação de negócios nas feiras internacionais) impactados ao longo de dois anos, por meio das marcas internacionais geridas pela ABPA: Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. Envolvendo os impactos indiretos (incluindo campanhas, seminários, workshops com importadores e outras ações de imagens), espera-se que este número chegue a quase US$ 15 bilhões (ou R$ 70 bilhões) anuais.

ABPA


EMPRESAS


Cooperativa amplia recebimento de produtos no Paraná

Frísia, no interior paranaense, investe em estrutura com a promessa de um atendimento mais eficiente ao associado no recebimento e armazenagem de produtos, além de proporcionar mais opções de atendimento na entrega da produção e no apoio à atividade


Ainda no primeiro semestre de 2023, a Frísia, com sede em Carambeí (PR), iniciou a primeira de três fases de um projeto de modernização de estruturas de recebimento e armazenagem. As melhorias devem estar em plena operação em 2025, quando a cooperativa completa 100 anos de existência. A unidade em reforma e ampliação fica localizada em Carambeí e tem capacidade para 72 mil toneladas de grãos. Iniciada em abril, a primeira fase das obras deve terminar ainda neste ano. Entre as obras previstas, estão a troca de equipamentos e reforma de construções. A segunda fase está em fase de aprovação e deve começar em 2024, quando serão instalados silos pulmão, com o objetivo de melhorar o fluxo de recepção. Estão previstas também a troca de equipamentos de transporte e a conversão das fornalhas de lenha para cavaco. Já a terceira etapa ainda está em estudo. Prevê melhoria da estrutura voltada para insumos agrícolas. “Como necessitamos manter a unidade funcionando, não é possível executar tudo de uma vez, por isso a necessidade de encaixar nas entressafras”, explica, em nota, o coordenador de engenharia e obras da Frísia, Primo Vaz da Costa Neto. Além do Paraná, a Frísia tem operações no Estado de Tocantins, reunindo 1,046 mil cooperados. Em 2022, a produção em suas áreas de influência somou 313 milhões de litros de leite, 1,1 milhão de toneladas de grãos, 75,7 mil toneladas de madeira e mais de 30 mil toneladas de carne suína.

GLOBO RURAL


GOVERNO


Governo projeta dobrar ritmo de conversão de áreas degradadas

Ministério da Agricultura reconhece a ampla necessidade de crédito para que o projeto seja implantado. A ideia é, ao longo de dez anos, converter algo entre 40 milhões a 50 milhões em áreas produtivas para o agronegócio


O governo federal trabalha em um “plano muito ambicioso” para dobrar o ritmo de conversão de áreas degradadas em regiões “agriculturáveis ou de pecuária intensificada”, disse nesta segunda-feira (04/9) o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa. A afirmação foi feita no lançamento da Política Nacional da Política Exportadora (PNCE), realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) na sede do Ministério do Planejamento e Orçamento. De acordo com Perosa, “um grande percentual” dos 160 milhões de hectares de pastagens no Brasil é formado por regiões “degradadas”. “Não têm produtividade e são grandes emissores de CO2”, disse. Atualmente, sem nenhum apoio “governamental” ou “específico”, 2 milhões desses hectares são recuperados por ano, segundo Perosa. A ideia é, ao longo de dez anos, converter algo entre 40 milhões a 50 milhões em áreas produtivas para o agronegócio. “Isso significa dizer que teremos nos próximos dez anos quase metade da produção agrícola brasileira com itens de sustentabilidade avançados, rastreabilidade e certificação de carbono”, afirmou. O secretário reconheceu, no entanto, a ampla necessidade de crédito para que o programa seja implantado. “Por isso estamos em muitas viagens internacionais para obter essas parcerias com fundos soberanos, empresas estrangeiras, para que a gente possa complementar os recursos que existem dentro do Brasil, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), do Banco do Brasil, da própria União e dos bancos parceiros do agro”, detalhou.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


BB liberou R$ 122,5 bi este ano em crédito rural, valor recorde

Desembolso cresceu 13% na comparação anual; quantia liberada em agosto foi a maior já registrada para um mês. Banco do Brasil disponibilizou R$ 26,7 bilhões em crédito rural em agosto


O Banco do Brasil já desembolsou R$ 122,5 bilhões em crédito rural no acumulado deste ano até agosto, mês em que a instituição financeira registrou um recorde mensal na liberação de financiamentos ao setor — o montante de R$ 26,7 bilhões. O desempenho acumulado em 2023 também é recorde e representa alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Apenas em agosto, o crescimento anual foi de 8%. Os produtores rurais, em geral, ampliaram a demanda por recursos, em meio a uma conjuntura mais favorável, que considera desde uma estabilidade maior no Plano Safra após percalços passados, até uma rentabilidade ainda atraente para a próxima temporada de grãos. No caso específico do Banco do Brasil, o diretor de agronegócios da instituição financeira, Jayme Pinto Junior, afirmou à Globo Rural que a capilaridade e o relacionamento histórico do banco com o setor agropecuário contribuíram para manter um elevado patamar de atendimento a pequenos e médios produtores. Juntas essas duas categorias representam 70% do total desembolsado em agosto, por exemplo, percentual que se manteve mesmo com o crescimento anual no volume de recursos financiado. Segundo o executivo, não houve um fator único para justificar o ‘boom’ de crédito liberado pelo BB no mês passado, mas sim uma conjuntura favorável. “Vejo o produtor mais aberto a buscar alternativas de financiamento, principalmente neste início do Plano Safra”. Ademiro Vian observou que todo o sistema financeiro fica em compasso de espera em meados de junho, até a divulgação do Plano Safra. Em julho, muitos bancos ainda estão estruturando suas políticas de crédito para o ano agrícola e em agosto é quando as contratações se aquecem. No ciclo atual, segundo ele, a percepção é de uma estabilidade maior no crédito rural — diferentemente de anos anteriores em que os recursos do Plano Safra se esgotaram diversas vezes antes do tempo previsto. Além disso, as perspectivas para a safra de grãos são boas e há tendência de queda para a taxa básica de juros (Selic). “No Banco do Brasil, a maior parte das contratações foi com juros pré-fixados, mas a redução da taxa de juros pode contribuir sim para os próximos meses”, estimou Jayme Pinto Junior. Sobre a safra agrícola, cujo plantio começa neste mês, o executivo do BB disse que, mesmo com a queda nos preços das commodities, os custos com insumos também caíram, então a rentabilidade do produtor ainda é atrativa. “A relação de troca está até melhor que no ano passado”. Ao todo, o Banco do Brasil projeta a liberação de R$ 240 bilhões ao agronegócio na safra 2023/24, volume 26% acima do registrado no ciclo anterior. Há também a expectativa de que a carteira relacionada a agricultura sustentável saia dos atuais R$ 143 bilhões para R$ 200 bilhões.

GLOBO RURAL


Paraná lidera criação de empregos formais no Sul em 2023

No cenário nacional, o Paraná é o quarto maior gerador de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Setor de serviços puxou o resultado


O Paraná é o estado que mais gerou novos empregos na região Sul de janeiro a julho deste ano, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo do estado no acumulado do ano é de 77.674 empregos, à frente de Santa Catarina (63.660) e Rio Grande do Sul (50.401). Os números mostram que o Paraná também ultrapassou a marca de 1 milhão de admissões nos sete primeiros meses do ano. Foram 1.072.288 contratações e 994.614 desligamentos de janeiro a julho. O saldo de vagas com carteira assinada no estado especificamente no mês de julho também é o melhor entre os três estados da região Sul. Foram 7,1 mil novos postos de trabalho, enquanto Santa Catarina gerou 2.220 novas vagas e Rio Grande do Sul teve saldo negativo, com perda de 2.129 postos de trabalho. Todos os setores tiveram saldo positivo na criação de vagas em julho no Paraná. O resultado foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, com 4.085 vagas criadas ao longo do mês. O comércio teve uma aceleração e foi responsável pela geração de 1.529 novas vagas. A construção civil criou 907 novos postos de trabalho formais, a indústria gerou 425 novos empregos e a agropecuária teve saldo de 238 novas vagas de trabalho.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem leve queda ante real com baixa liquidez e estímulos da China

O dólar à vista fechou a segunda-feira em leve queda ante o real, em um dia marcado por baixa liquidez em função do feriado nos EUA e pela reação positiva dos investidores a novos estímulos econômicos na China, que deram suporte a algumas moedas de exportadores de commodities, com os mercados repercutindo ainda os números norte-americanos da semana passada.


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9338 reais na venda, com baixa de 0,14%. Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a 4,9575 reais. O dia foi de baixa liquidez nos mercados globais, por conta do feriado do Dia do Trabalho nos EUA. No Brasil, o dólar para outubro no mercado futuro da B3 -- o mais líquido e, no limite, o que serve de parâmetro para as cotações do segmento à vista -- somava apenas 100.375 contratos negociados perto das 17h, bem abaixo da média. No mercado à vista, conforme um operador ouvido pela Reuters, os spreads na negociação da moeda norte-americana eram maiores por conta do feriado nos EUA, o que também reduzia a disposição de importadores e exportadores em fazer transações. Neste cenário, as cotações foram impactadas pelas novas medidas de estímulo econômico anunciadas pela China. Todas as quatro cidades de nível 1 da China afrouxaram a definição de "comprador de moradia pela primeira vez" para facilitar o crédito hipotecário a indivíduos qualificados. Além disso, os principais bancos do país abriram caminho para novos cortes nas taxas de empréstimos e fontes disseram que Pequim está planejando outras ações, incluindo o relaxamento das restrições à compra de casas. As dificuldades do setor imobiliário chinês têm preocupado investidores e bancos centrais em todo o mundo. As notícias vindas da China deram suporte às ações na Ásia e na Europa mais cedo e favoreceram as moedas de alguns países exportadores de commodities, como o Brasil.

REUTERS


Ibovespa fecha praticamente estável com liquidez menor por feriado nos EUA

O Ibovespa encerrou praticamente estável na segunda-feira, em sessão morna diante de mercados fechados nos Estados Unidos em função do feriado de Dia do Trabalho, o que reduziu a liquidez dos negócios


Itaú Unibanco e Petrobras ficaram entre as principais influências negativas, enquanto Vale e B3, entre os destaques positivos. Principal índice acionário da bolsa brasileira, o Ibovespa fechou com variação negativa de 0,07%, a 117.810,60 pontos, conforme dados preliminares. Na máxima do dia, subiu 0,58%, a 118.576,42 pontos. O volume financeiro da sessão somava 10,6 bilhões de reais, contra média diária em 2023 até sexta-feira de 25,6 bilhões de reais.

REUTERS


Mercado melhora projeção para crescimento do PIB este ano a 2,56%, mostra Focus

A expectativa para o desempenho da economia brasileira neste ano melhorou na pesquisa Focus que o Banco Central divulgou na segunda-feira, após dados melhores do que o esperado do segundo trimestre


Os analistas consultados pelo BC veem agora um crescimento de 2,56% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, contra 2,31% na semana anterior. A revisão se dá na esteira de uma expansão acima do esperado de 0,9% entre abril e junho na comparação com o trimestre anterior, de acordo com os dados divulgados na sexta pelo IBGE. A divulgação dos dados desencadeou na sequência revisões para cima nas projeções de economistas de bancos como JPMorgan e Goldman Sachs, enquanto outros adiantaram que devem melhorar suas estimativas de 2023. Para o PIB em 2024, houve no Focus ligeiro ajuste para baixo de 0,01 ponto percentual, a um crescimento de 1,32%. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA aumentou em 0,02 ponto para este ano e em 0,01 ponto para o próximo, respectivamente a 4,92% e 3,88%. Para 2025 e 2026 a conta permanece em 3,50%. O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção no cenário para a taxa básica de juros, com a Selic calculada em 11,75% este ano e em 9,00% em 2024.

REUTERS


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