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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 452 DE 04 DE SETEMBRO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 452 |04 de setembro de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Mercado brasileiro do boi gordo abre setembro em banho-maria

Indústrias se ausentam das compras, favorecidas pelas escalas de abate relativamente confortáveis, alocadas para os compromissos de curtíssimo prazo, relata a S&P Global


A sexta-feira (1/9) registrou um fraco ritmo nas negociações de boiada gorda, informaram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário brasileiro. “As indústrias se ausentaram das compras, favorecidas pelas escalas de abate confortáveis, alocadas para os compromissos de curto prazo”, relatou a S&P Global Commodity Insights. No lado de dentro das porteiras, muitos pecuaristas também resolveram segurar a oferta, insatisfeitos com os atuais preços da arroba. Com isso, na maioria das praças brasileiras, os preços do boi gordo e demais categorias terminadas, fecharam a semana estáveis. Nas praças de São Paulo, o boi gordo é negociado por R$ 195/@, enquanto a vaca e a novilha gordas valem R$ 185/@ e R$ 192/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com dados apurados pela Scot Consultoria. O “boi-China”, acrescentou a Scot, está cotado em R$ 200/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum” (direcionado ao mercado interno). Na visão da S&P Global, embora o mercado continue com viés baixista neste início de mês, setembro deve trazer uma maior estabilidade aos preços da arroba, indicando que o piso ultrapassou o custo marginal das operações pecuárias. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 197/@ (à vista) vaca a R$ 179/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 192/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 163/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 180/@ (à vista) vaca a R$ 161/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 180/@ (à vista) vaca a R$ 161/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 187/@ (prazo) vaca R$ 177/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 182/@ (prazo) vaca a R$ 167/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 187/@ (prazo); vaca a R$ 172/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 170/@ (à vista) vaca a R$ 156/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 175/@ (à vista) vaca a R$ 163/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Exportação de carne bovina in natura em agosto/23 tem queda de 8,7% no volume e 26,40% nos preços médios

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o volume exportado de carne bovina in natura ficou em 185,3 mil toneladas nos 23 dias de agosto/23, queda de 8,7% no comparativo anual


O volume movimentado teve aumento de 15,31% frente ao total embarcado em julho/23, que ficou em 160,7 mil toneladas. A média diária foi de 8,05 mil toneladas, um recuo de 8,8%, frente a agosto do ano anterior, com 8,83 mil toneladas. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, “todos os indicadores pioram muito e temos um preço médio no patamar de US$ 4.000 mil por tonelada que dificulta os frigoríficos conseguirem uma boa margem de rentabilidade”, disse. O preço médio até a quinta semana de agosto/23 ficou em US$ 4.510 por tonelada, queda de 26,40% frente agosto de 2022, com preços médios de US$ 6.132 por tonelada. O valor negociado ficou em US $ 836 milhões, contra agosto do ano anterior, com US$ 1,245 bilhão. A média diária ficou em US$ 36,3 milhões, queda de 32,90%, frente a agosto do ano passado, com US$ 54,1 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: altas pontuais na sexta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável, com preço médio de R$ 112,00, enquanto a carcaça especial teve aumento de 2,30%, custando R$ 8,90/kg, em média


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (31), houve queda somente em Santa Catarina, na ordem de 0,17%, chegando a R$ 5,79/kg. Foram registradas altas de 0,64% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,31/kg, e de 0,51% no Paraná, alcançando R$ 5,92/kg. Ficaram estáveis os preços no Rio Grande do Sul (R$ 5,79/kg), e em São Paulo (R$ 5,99/kg).

CEPEA/ESALQ


Exportações de carne suína fecham agosto/23 com faturamento e volume maiores que julho

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a exportação de carne suína in natura nos 23 dias úteis de agosto registrou leve queda em relação a agosto de 2022, mas teve números superiores em relação a julho deste ano.


O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias disse que "isso se liga com as dificuldades macroeconômicas que a China vive atualmente. A boa notícia para a suinocultura é que o Brasil está diversificando os embarques". A receita, US$ 237,8 milhões, representa 96,77% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2022, que foi de US$ 253,6 milhões. No volume, as 100.003 toneladas são 94,07% do total registrado em agosto do ano passado, com 106.305 toneladas. Na receita houve aumento de 1,91% em relação a julho deste ano. Em relação ao volume de julho, aumento de 6,18%. Na receita por média diária, US$ 10,3 milhões, queda de 6,2% em relação a agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, baixa de 6,9%. Em toneladas por média diária, 4.347 toneladas, recuo de 5,9% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, retração de 6,00%. No preço pago por tonelada, US$ 2.378, ele é 0,3% inferior ao praticado em agosto passado. Frente ao valor da semana anterior, baixa de 0,95%.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Cotações em alta no mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 1,14%, valendo R$ 6,22/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, foi registrada alta de 0,45%, chegando a R$ 4,50/kg, enquanto em Santa Catarina houve queda de 0,90%, caindo para R$ 4,38/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (31), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram elevação de 2,84%, valendo, ambos, R$ 6,52/kg.

CEPEA/ESALQ


Receita das exportações de carne de frango em agosto/23 fica abaixo de agosto/22

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as exportações de carne de aves nos 23 dias úteis de agosto tiveram volumes superiores a agosto do ano passado e julho deste ano, mas faturamento ainda inferiores.


Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as exportações de carne de frango estão com números bons, mantendo a média de 400 mil toneladas por mês, mas "precisamos nos atentar ao preço médio, porque há uma queda em curso, em linha com as dificuldades macroeconômicas que a China vive hoje". A receita, US$ 754,2 milhões representa 90,99% do total arrecadado em todo o mês de agosto de 2022, que foi de US$ 828,9 milhões. No volume embarcado, as 416.380 toneladas são 4,59% maiores que o total registrado em agosto do ano passado, com 398.074 toneladas. Em comparação com o faturamento de julho deste ano, houve queda de 4,17%. E relação ao volume embarcado, as 416.380 toneladas são 2,91% superiores a julho. A receita por média diária foi de US$ 32,7 milhões, valor 9% menor do que o registrado em agosto de 2022. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 11,71%. Em toneladas por média diária, 18.103 toneladas, houve aumento de 4,6% no comparativo com o mesmo mês de 2022. Em relação à semana anterior, recuo de 11,88%. No preço pago por tonelada, US$ 1.811, ele é 13,00% inferior ao de agosto do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, alta de 0,19%.

AGÊNCIA SAFRAS


Frango/Cepea: Médias mensais de agosto são superiores às de julho

Apesar das quedas nos preços de parte dos produtos de origem avícola no encerramento de agosto em algumas regiões do Brasil, as médias mensais tanto do frango vivo quanto da carne foram superiores às de julho


De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, no mercado de frango vivo, especificamente, as valorizações resultam do ajuste na produção de animais e da consequente redução da oferta de carne no mercado brasileiro.

CEPEA


Focos de gripe aviária sobem para 88, nenhum em ave comercial

O Brasil tinha 88 focos de influenza aviária de alta patogenicidade confirmados até a noite de domingo (3), nenhum deles em ave do setor produtivo, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)


Os mais recentes casos foram confirmados na sexta-feira (1), ambos em aves silvestres, em Itanhaém (SP) e Mangaratiba (RJ). Anteriormente, na semana passada, um foco foi confirmado em Penha (SC) na terça-feira (29). Entre os casos confirmados até agora, 86 são em aves silvestres e dois em aves domésticas, de subsistência. Sete investigações de suspeitas de focos estavam em andamento. Desde a confirmação do primeiro caso em 15 de maio, 1.796 investigações de suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves foram realizadas no país. Entre essas, 449 com coletas de amostras. O estado com o maior número de focos é o Espírito Santo (28 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), seguido de Rio de Janeiro (17 em aves silvestres), São Paulo (15), Paraná (12), Santa Catarina (9 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), Bahia (4) e Rio Grande do Sul (1). O Brasil continua sendo considerado livre de influenza aviária de alta patogenicidade segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que não possui caso confirmado da doença em ave do setor produtivo.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Complexo soja movimentou US$ 34 milhões por dia no Porto de Paranaguá em 2023

Ao todo, foram embarcadas nos portos paranaenses 13.237.594 toneladas dos três produtos, com destaque para soja em grão (8.478.722 toneladas), seguido pelo farelo de soja (3.787.033 toneladas) e óleo de soja (971.839 toneladas). Em valores absolutos, a movimentação chegou a US$ 7,3 bilhões nos sete primeiros meses de 2023


O complexo soja, formado por soja em grão, farelo de soja e óleo de soja, um dos principais segmentos na movimentação de cargas nos portos de Paranaguá e Antonina, movimentou de janeiro a julho deste ano US$ 34 milhões por dia, em média, no sentido exportação. Os dados são do sistema Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do governo federal. O complexo soja exportado pelo Porto de Paranaguá tem como principal destino a Ásia. No período, a soja em grão teve como principal destino principalmente a China, seguido por Coreia do Sul, Bangladesh e Rússia. O maior volume de óleo de soja foi para a Índia, seguido por Bangladesh. Já o embarque de farelo de soja teve como destino para países da Europa, como Polônia, Holanda, França, Alemanha, Eslovênia e Espanha. Mais da metade (54%) da soja em grão exportada pelo Porto de Paranaguá tem como principal origem o próprio estado, seguido pelo Mato Grosso do Sul, com 21,7%, e São Paulo, 7,3%. O farelo embarcado por Paranaguá também é, em grande parte, proveniente do próprio Paraná, com 55% do total. Na sequência, aparece o Mato Grosso do Sul, com 16%, e Mato Grosso, 14%. O Paraná representa cerca de 40% da origem do óleo de soja embarcado via Paranaguá. Mato Grosso (15%), Goiás (9,6%) e Mato Grosso do Sul (8%) aparecem na sequência. De janeiro a julho, as exportações brasileiras do complexo soja chegaram a 87.162.669 toneladas, lideradas por soja em grão (72.467.242 toneladas), farelo de soja (12.968.600 toneladas) e óleo de soja (1.726.826 tonelada). Os portos paranaenses ocupam o segundo lugar geral no segmento entre os portos brasileiros no período de janeiro a julho deste ano. O Paraná aparece em quarto lugar na exportação de soja em grão; em segundo no embarque de farelo; e primeiro em óleo de soja.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


PIB do Brasil cresce mais que o esperado no 2º tri, com serviços e indústria

A economia do Brasil cresceu bem mais do que o esperado no segundo trimestre graças ao desempenho forte de serviços e indústria, mas ainda registrou forte desaceleração ante o ritmo do começo do ano. A agropecuária registrou uma retração de 0,9% no período


O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do PIB entre abril e junho ficou bem acima da expectativa em pesquisa de Reuters de um avanço de 0,3%. A taxa marca o oitavo trimestre seguido no azul, mas ainda assim mostra forte enfraquecimento ante a expansão de 1,8% do PIB no primeiro trimestre, em dado revisado pelo IBGE de alta de 1,9% informada antes. Com esse resultado, a economia fecha o primeiro semestre com alta acumulada de 3,7% e opera 7,4% acima do patamar pré-pandemia, referente ao quarto trimestre de 2019, atingindo o ponto mais alto da série. Na comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB teve avanço de 3,4%, contra expectativa de 2,7% nessa base de comparação. Os destaques do PIB no segundo trimestre foram a indústria, com expansão de 0,9% sobre o trimestre anterior, segunda alta consecutiva, e os serviços, setor que responde por cerca de 70% da economia do país e cresceu 0,6%, repetindo a taxa vista no primeiro trimestre. Por outro lado, a agropecuária registrou uma retração de 0,9% no período, depois de ter saltado 21% no primeiro trimestre do ano. Do lado das despesas, o consumo das famílias cresceu 0,9%, enquanto do governo teve expansão de 0,7%. A Formação Bruta de Capital Fixo, uma medida de investimento, evitou o terceiro trimestre seguido de contração com um ligeiro crescimento de 0,1%. Em relação ao setor externo, as exportações de bens e serviços tiveram desempenho positivo de 2,9%, enquanto as importações avançaram 4,5%.

REUTERS


Dólar tem leve baixa na sexta, em dia de ajustes

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9405 reais na venda, com baixa de 0,24%. Na semana, porém, a moeda norte-americana acumulou alta de 1,34%


Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,33%, a 4,9610 reais. “Considerando o exterior, o dólar deveria estar subindo aqui”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Mas é tarde de sexta-feira, a liquidez diminuiu e o dólar anda de lado.” Além dos ajustes técnicos, Rugik disse que o Produto Interno Bruto (PIB) acima do esperado, divulgado pela manhã, também favoreceu o real, em detrimento do dólar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre, na comparação com os três meses anteriores. O resultado ficou bem acima da expectativa em pesquisa da Reuters, de um avanço de 0,3%. No exterior, o viés para o dólar era positivo, após a divulgação de novos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA.A criação de vagas fora do setor agrícola totalizou 187 mil empregos no mês passado nos EUA, informou o Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego. Os dados de julho foram revisados para baixo, mostrando 157 mil empregos criados, em vez dos 187 mil relatados anteriormente. Já a taxa de desemprego dos EUA aumentou para 3,8%, de 3,5% em julho, à medida que mais pessoas entraram na força de trabalho. O salário médio por hora aumentou 0,2%, depois de ter subido 0,4% em julho.

REUTERS


Ibovespa começa setembro em alta com noticiário externo favorável e PIB acima do esperado

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, liderada pelo avanço de quase 6% da Vale, em meio a noticiário positivo sobre a economia da China e perspectivas de pausa no ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos neste mês, enquanto a economia brasileira cresceu acima do esperado de abril a junho


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,86%, a 117.892,96 pontos, assegurando um ganho de 1,86% na semana -- até a véspera estava praticamente no zero a zero. O volume financeiro na sessão somou 26,6 bilhões de reais. O avanço no primeiro pregão de setembro vem após o Ibovespa fechar agosto com declínio acumulado de 5%, quebrando uma sequência de quatro meses de alta, em meio à saída de capital externo, com as últimas sessões ainda sendo pressionadas por preocupações com o cenário fiscal do país. A recuperação na bolsa paulista encontrou suporte principalmente no exterior, com a agenda dos Estados Unidos incluindo dados melhores do que as projeções sobre a criação de empregos nos EUA em agosto, mas aumento na taxa de desemprego e moderação no crescimento dos salários. Para o diretor de pesquisa e chefe global de soluções na Janus Henderson Investors, Matt Peron, apesar da criação de vagas mais forte do que o esperado, os detalhes por baixo, em especial salários por hora, vieram mais em linha com a tendência de inflação mais suave vista nas últimas semanas. "Isso provavelmente manterá o Fed em uma postura de espera e apoiará os ativos de risco", afirmou. A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve está prevista para os próximos dias 19 e 20, quando, além da decisão em si sobre os juros, que será conhecida no segundo dia, serão divulgadas projeções econômicas do banco central norte-americano. Na China, o Índice de Gerentes de Compra (PMI) para a indústria do Caixin/S&P Global subiu a 51 em agosto, de 49,2 em julho, superando as previsões dos analistas de 49,3. Também foram anunciadas nesta sexta novas medidas de estímulo à segunda maior economia do mundo, que vêm preocupando agentes financeiros. A sexta-feira ainda contou com a divulgação do PIB brasileiro, que mostrou expansão de 0,9% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, ante expectativa em pesquisa de Reuters de um avanço de 0,3%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou que o resultado do PIB deve favorecer a arrecadação do governo. Ainda assim, voltou a alertar para a necessidade de uma "convergência fiscal" no Brasil, que possibilite a manutenção de juros mais baixos por mais tempo.

REUTERS


PIB foi bastante bom e deve refletir em arrecadação melhor, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou na sexta-feira que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre ficou “acima do esperado” e que deve favorecer a arrecadação do governo


Durante evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) em Washington, Campos Neto lembrou que o Brasil teve a maior revisão do PIB feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), ainda sem considerar os números divulgados na sexta-feira. Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre, na comparação com os três meses anteriores. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas em pesquisa de Reuters, de um avanço de 0,3%. “O PIB foi bastante bom, muito acima da média, e com elementos bons. A indústria veio melhor, os serviços vieram melhores”, pontuou Campos Neto. “O PIB deve inclusive refletir numa arrecadação melhor”, acrescentou.

REUTERS


PIB do Agro cai quase 1% no segundo trimestre

O PIB do Agro caiu 0,9% no segundo trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. A agropecuária foi o único dos três grandes setores da economia a recuar no trimestre


A retração vem após o avanço de 21% no primeiro trimestre Já Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no geral apresentou um aumento de 0,9% no segundo trimestre em comparação com o primeiro trimestre, ajustado sazonalmente, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em comparação com o segundo trimestre de 2022, o PIB registrou um crescimento de 3,4%, superando as expectativas medianas de uma alta de 2,6%. As projeções para essa comparação abrangiam desde um aumento de 0,1% até 3,2%. O IBGE também revisou os números do PIB do primeiro trimestre, que havia registrado um crescimento de 1,8% em relação ao quarto trimestre de 2022, ligeiramente abaixo dos 1,9% divulgados anteriormente.

PORTAL DBO


Indústria do Brasil mostra sinais de recuperação em agosto com demanda melhor, segundo PMI

A indústria brasileira mostrou sinais de recuperação em agosto com leve aumento na produção e nas vendas diante de uma melhora na demanda, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada na sexta-feira


A S&P Global informou que em agosto o PMI da indústria brasileira subiu a 50,1, de 47,8, ficando acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pela primeira vez em dez meses e indicando estabilidade das condições operacionais. "Os dados do PMI revelaram uma recuperação promissora da indústria em agosto. O restabelecimento das contratações e a estabilização das compras de insumos indicam o compromisso das empresas com o crescimento", destacou a diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna De Lima. As novas encomendas no setor subiram em agosto e encerraram uma sequência de dez meses de contração, com citações de melhora da demanda. Ainda que elas tenham avançado de forma marginal, somaram-se a esforços de reabastecimento de estoques e esse movimento garantiu novo aumento nos volumes de produção, após nove meses de redução. Mas o aumento ficou centrado na categoria de bens ao consumidor, com os fabricantes de bens intermediários e de bens de capital sinalizando cortes. No entanto, as encomendas internacionais à indústria brasileira diminuíram em agosto, ampliando a sequência atual de contração para um ano e meio. As empresas relataram demanda mais fraca de clientes na Europa e na América Latina. Mas os sinais de retomada da demanda e a maior necessidade de produção encorajaram os empresários do setor a contratar mais funcionários no mês passado, e o emprego subiu pela primeira vez em dez meses, mesmo que ligeiramente. Em relação aos preços de insumos, os altos níveis de estoques entre os fornecedores garantiram nova redução nos preços cobrados por eles, e os custos caíram pelo quarto mês seguido em agosto. Isso somou-se a esforços de promoções para garantir mais trabalhos, e os preços cobrados pela indústria em agosto continuaram a cair, mas no ritmo mais fraco em três meses.

REUTERS


Balança comercial registra superávit de US$ 9,8 bilhões em agosto

No ano até agosto, a balança comercial acumula superávit de US$ 63,3 bilhões, com exportações de US$ 225,4 bilhões e importações de US$ 162 bilhões


A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 9,8 bilhões em agosto. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 1º de setembro, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 31,2 bilhões e importações de US$ 21,4 bilhões. Na quinta semana de agosto (dias 28 a 31), houve superávit de US$ 1,779 bilhão, com vendas de US$ 5,3 bilhões e compras de US$ 3,6 bilhões. No ano até agosto, a balança comercial acumula superávit de US$ 63,3 bilhões, com exportações de US$ 225,4 bilhões e importações de US$ 162 bilhões. O resultado para o mês de agosto ficou pouco abaixo da mediana das expectativas dos analistas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, que indicava superávit comercial de US$ 10 bilhões. As projeções iam de US$ 5,80 bilhões a US$ 11,50 bilhões. A média diária das exportações registrou aumento em agosto de 1,4% se comparado a igual período do ano passado, com crescimento de US$ 47 milhões (16,2%) em Agropecuária; queda de US$ 0,88 milhões (-0,3%) em Indústria Extrativa; e redução de US$ 28,82 milhões (-3,9%) em produtos da Indústria de Transformação. Já a média diária das importações caiu 19,6%, com queda de US$ 8,77 milhões (-35,3%) em Agropecuária; recuo de US$ 23,84 milhões (-32,3%) em Indústria Extrativa; e redução de US$ 192,25 milhões (-18,3%) em produtos da Indústria de Transformação.

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