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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 441 DE 18 DE AGOSTO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 441 |18 de agosto de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Novos recuos da arroba em importantes praças pecuárias do País

"O fundo do poço aparenta não ter chegado ainda”, afirma o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria


Com isso, em São Paulo, a arroba do boi gordo está sendo negociada em R$ 210, a da vaca em R$ 195 e a da novilha em R$ 206 (preços brutos e a prazo). A cotação do “boi China” está em R$ 220/@, no bruto, a prazo, com ágio de R$ 10/@ sobre o valor do boi “comum”. O zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot, lembra que, historicamente, o vale de preços da arroba do boi ocorre entre maio e junho, mas não é o que está acontecendo neste ano.

“Olhando para Barretos (SP), a média de preço de agosto (R$ 223,17/@, livre de impostos) pode ser considerada a menor deste ano em termos nominais. Em termos reais, é o menor preço desde julho/17 (R$220,93/@, deflacionado pelo IGP-DI)”, compara Fabbri. Segundo ele, a sobreoferta de gado terminado, devido ao grande descarte de fêmeas, aliada a um mercado interno que não absorve completamente a carne que tem sido produzida, tem resultado nessa derrocada de preços da arroba. “E o fundo do poço aparenta não ter chegado ainda”, observa o analista. “Pelo rumo que anda o mercado, o preço não deve reagir tão cedo”, afirma o analista da Scot, acrescentando: “Olhando para o mercado futuro, a esperança aponta uma reação apenas em janeiro/24, com o contrato acima dos R$ 230,00/@ (fechamento em 16/8)”. Ao longo dessa semana, em São Paulo, o preço da arroba do boi gordo destinado ao mercado interno caiu R$ 20, recorda Fabbri. Enquanto isso, o preço da arroba do “boi-China” teve baixa de R$ 10. De acordo com dados levantados pela S&P Global Commodity Insights, na quinta-feira, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo seguiu esparso, efeito da fraca atuação dos frigoríficos nas compras de animais prontos para abate. Embora as exportações brasileiras da carne vêm apresentando bom desempenho nas últimas semanas, as quedas nos preços internacionais da proteína também trouxeram mais incertezas às unidades de abate, que temem impactos negativos em suas margens operacionais, acrescentou a consultoria. Neste contexto, a morosidade de negócios colabora para especulação baixista, mesmo que não haja grandes fluxos de efetivações de compra. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 195/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 215/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 204/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 172/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 170/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 202/@ (prazo) vaca R$ 192/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 185/@ (à vista) vaca a R$ 165/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


SUÍNOS


Cotações estáveis para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 122,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,10%/1,06%, valendo R$ 9,00/kg/R$ 9,30/kg


Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (16), houve leve alta somente em São Paulo, na ordem de 0,31%, chegando a R$ 6,57/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,67/kg), Paraná (R$ 6,27/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,06/kg), e Santa Catarina (R$ 6,02/kg).

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: recuo nos preços e falta de acordo entre suinocultores e frigoríficos

A suinocultura independente viu preços em queda e falta de acordo entre frigoríficos e suinocultores na quinta-feira (17)


A exceção foi o Paraná, que registrou alta nos preços do animal vivo no acumulado da semana. Uma das razões para a queda nos preços foi a concorrência com as carnes de frango e bovina, que também sofrem pressão baixista no momento. Em São Paulo, não houve comercialização durante a realização da Bolsa de Suínos nesta quinta-feira, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). A referência de preços na semana anterior foi de R$ 7,00/kg vivo. No mercado mineiro, houve queda de R$ 6,70/kg vivo para R$ 6,50/kg vivo, sem acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, saindo de R$ 6,25/kg vivo para R$ 6,12/kg vivo nesta semana. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 10/08/2023 a 16/08/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,02%, fechando a semana em R$ 6,07/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,28/kg vivo", disse o Lapesui.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Demanda se aquece e eleva preço do animal e da carne

Os preços do suíno vivo e da carne estão em movimento de alta na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea


Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas, esse movimento está atrelado ao ligeiro aquecimento na demanda. Além do início de mês, período marcado pelo tradicional aumento na procura por itens cárneos, o Dia dos Pais também contribuiu para impulsionar as vendas e, consequentemente, os preços da proteína.

Cepea


FRANGOS


Mercado do frango com cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve recuo de 1,12%, valendo R$ 6,27/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o valor não teve alteração, com a ave cotada em R$ 4,51/kg, assim como Santa Catarina, custando R$ 4,08/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (16), houve alta de 1,37% para a ave congelada, atingindo R$ 6,65/kg, enquanto o preço do frango resfriado ficou estável em R$ 6,56/kg.

Cepea/Esalq


INTERNACIONAL


Norte-americana Tyson Foods planeja vender negócio de aves na China

A fabricante norte-americana de carnes e alimentos processados ​​Tyson Foods (TSN.N) planeja vender seu negócio de aves na China, disseram três pessoas com conhecimento do assunto, no caso mais recente de uma empresa multinacional procurando retirar seus negócios do país nos últimos anos


A empresa contratou o Goldman Sachs (GS.N) para aconselhar sobre a venda e enviou informações preliminares a potenciais compradores, incluindo várias firmas de private equity, disseram duas das pessoas, acrescentando que o processo de venda estava em estágio inicial. Embora não esteja imediatamente claro qual valor a Tyson Foods está buscando para o negócio de aves na China, ela tem vendas anuais de cerca de US$ 1,1 bilhão, disse uma das pessoas. A Tyson Foods e a Goldman Sachs, com sede em Springdale, Arkansas, não quiseram comentar. As fontes, que não disseram por que Tyson estava planejando vender o negócio, não quiseram ser identificadas porque a informação era confidencial. Ligações para a sede da Tyson Foods na China, em Xangai, ficaram sem resposta. A Tyson disse neste mês que estava avaliando todas as operações e fechando mais quatro fábricas de frango nos Estados Unidos na última tentativa de reduzir custos depois que sua receita e lucro no terceiro trimestre ficaram aquém das expectativas de Wall Street. O mercado de carne da China tornou-se cada vez mais desafiador, com as margens das fazendas de gado reduzidas nos últimos dois anos devido à fraca demanda durante a pandemia do COVID-19 e ao aumento dos preços dos alimentos por causa da guerra Rússia-Ucrânia, disseram analistas. Na indústria de alimentos, a gigante agrícola norte-americana Cargill fechou um acordo em maio para vender seu negócio de aves na China para a empresa de private equity DCP Capital por um preço não revelado. A Tyson Foods abriu sua primeira fábrica na China em 2001 e agora possui quatro centros de pesquisa e desenvolvimento, várias fábricas de processamento e dezenas de fazendas de criação no país, de acordo com seu site para operações na China. Atua em toda a cadeia da indústria na China, desde a criação e abate até o processamento e distribuição, fornecendo frango, carne bovina, suína e alimentos processados. A empresa inaugurou em junho uma nova fábrica com foco em alimentos processados, como frango cozido e cozinha chinesa pré-fabricada, na cidade de Nantong, no leste da China, e outra focada em alimentos congelados e processados ​​termicamente na cidade de Xiaogan, no centro da China. A Tyson Foods reportou US$ 39,5 bilhões em vendas totais nos nove meses encerrados em 1º de julho, dos quais US$ 1,9 bilhão foram do segmento internacional e de outros negócios que inclui suas operações na China.

REUTERS


OMSA declara Argentina como país livre de influenza aviária

A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), validou através da publicação em seu site oficial, o relatório enviado pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Alimentar e Agrícola (Senasa) da Argentina, no qual o país se autodeclara livre de Influenza Aviária Altamente Patogênica (IAAP), seguindo as recomendações do organismo internacional, após o fechamento do último surto em aves comerciais


No que diz respeito ao comércio internacional, esta validação e publicação do relatório sobre a situação sanitária da Argentina como livre da doença pela OMSA, destina-se a recuperar os mercados de exportação do país. Dada a culminação das ações sanitárias no último surto de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves (circuito comercial), o Senasa apresentou à OMSA um documento detalhado com todas as ações sanitárias realizadas desde o início do surto, que apoiam e sustentam a condição atual da Argentina como um país livre da doença. Decorridos mais de 28 dias desde a conclusão das tarefas de despovoamento, que incluem a eliminação final e limpeza e desinfecção das explorações afetadas, conseguiu-se o encerramento do último dos 18 focos de IAAP em estabelecimentos comerciais registados no território. Da mesma forma, desde junho deste ano, não foram detectados novos surtos em aves, de acordo com a vigilância epidemiológica aplicada. Nesse sentido, o documento elaborado pela Direção Nacional de Sanidade Animal (DNSA) do Senasa descreve as medidas adotadas desde a confirmação do primeiro foco em fevereiro de 2023, as ações de abate e desinfecção e a vigilância epidemiológica realizadas, que respaldam o país livre status de acordo com o Artigo 10.4.6 do Código de Saúde Animal Terrestre da OMSA. Da mesma forma, o trabalho para o reconhecimento do zoneamento do HPAI com os países de destino da mercadoria continua ativo e priorizado, a fim de alcançar a máxima estabilidade para o comércio dos produtos de nosso país, levando em consideração a possibilidade de um novo surto.

Senasa


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Adapar recebe mais 60 veículos para fortalecer trabalho de vigilância sanitária

É o segundo lote de um total de 110 carros. As caminhonetes são destinadas aos 21 escritórios regionais da Adapar e vão fortalecer o trabalho de fiscalização do trânsito agropecuário e os outros serviços prestados pela agência, que é responsável por promover a sanidade animal e vegetal no Estado


A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) entregou na terça-feira (15) mais 60 novas caminhonetes para reforçar o trabalho de vigilância sanitária animal e vegetal em todo o Estado. Este é o segundo lote de veículos para renovação da frota, de um total de 110 adquiridos. Outros 50 veículos foram distribuídos em maio deste ano. No total, são R$ 16,1 milhões em investimentos, sendo R$ 15,5 milhões de recursos próprios da Adapar e R$ 597 mil de um convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária. As caminhonetes estão sendo destinadas aos 21 escritórios regionais da Adapar e vão fortalecer o trabalho de fiscalização do trânsito agropecuário e os outros serviços prestados pela agência, que é responsável por promover a sanidade animal e vegetal no Estado. “Nosso objetivo é renovar a frota de veículos nos próximos quatro anos e também modernizar toda a estrutura da agência”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins. “As caminhonetes, por exemplo, vão facilitar o atendimento aos produtores e agilizar nosso principal papel, que é a fiscalização, para fortalecer a vigilância e proteger o Estado contra a entrada de doenças vegetais e animais”. Os veículos são essenciais para que os profissionais da Adapar possam se deslocar com segurança até as propriedades onde ocorrem a produção, o armazenamento, a comercialização e o transporte dos produtos agropecuários. Também serão utilizados no transporte de equipamentos e insumos para controle de pragas e doenças, bem como materiais de coleta de amostras para análise laboratorial. Além disso, eles dão mais agilidade a uma das principais ações da agência, que é a fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal que entram no Estado, inclusive de animais vivos. Somente em 2022, os profissionais da Adapar realizaram mais de 140 mil ações de fiscalização volante nas rodovias e nos 30 Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário nas divisas estaduais

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista tem leve baixa em meio a preocupações com China e juros nos EUA

O mercado de câmbio no Brasil teve na quinta-feira mais uma sessão de cotações travadas, com o dólar oscilando em torno da estabilidade durante praticamente todo o dia, influenciado por preocupações no exterior sobre a economia chinesa e os juros norte-americanos


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9817 reais na venda, com baixa de 0,11%. Na B3, às 17:17 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,08%, a 4,9990 reais. Pela manhã, em um relatório sobre a implementação da política monetária chinesa no segundo trimestre, o Banco do Povo da China afirmou que "alavancará melhor as funções duplas das ferramentas agregadas e estruturais de política monetária e apoiará firmemente a recuperação e o desenvolvimento da economia real". A indicação do BC chinês de que pretende dar suporte à recuperação econômica do país surge após o país apresentar, nos últimos dias, uma série de dados considerados fracos, o que pressionou as moedas de países exportadores de commodities, como o real. Assim, o dólar cedia mais cedo ante praticamente todas as divisas fortes e de países exportadores de commodities e emergentes, em um movimento que levou a cotação à vista no Brasil à mínima de 4,9587 reais (-0,58%) às 10h41. A queda, no entanto, não se sustentou. Aos poucos o dólar à vista foi recuperando valor e se reaproximando da estabilidade ante o real, também em sintonia com o exterior. Por trás do movimento esteve mais uma vez os receios dos investidores em torno da política monetária do Federal Reserve, que na quarta-feira divulgou a ata de seu último encontro. O documento registrou que os dirigentes do Fed “permaneceram resolutos em seu compromisso de reduzir a inflação para a meta de... 2%”. No mercado, permanecia o receio de que o Fed promova novo aumento de juros ou mantenha as taxas em patamares elevados por mais tempo. “A tendência nos EUA talvez seja de mais aumento de juro. Então, o dólar tenta recuperar um pouco da força em função da ata de ontem (quarta-feira)”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, sobre a recuperação das cotações ainda durante a manhã. Operador ouvido pela Reuters pontuou que a moeda norte-americana estava “travada” porque os agentes aguardam indicações mais claras sobre o futuro da política monetária nos EUA e da atividade econômica na China, além dos desdobramentos da tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso brasileiro.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda pelo 13º pregão e amplia sequência negativa histórica

A queda em agosto alcança agora 5,7% e vem após o Ibovespa acumular alta de quase 20% em quatro meses até o final de julho, mês em que também flertou com os 123 mil pontos


O Ibovespa chegou a 13 pregões seguidos de queda na quinta-feira, pressionado pelo recuo de ações do setor financeiro, entre elas B3, que ofuscou a recuperação dos papéis da Vale, frustrando mais uma vez tentativa ensaiada no começo da sessão de quebrar a sequência negativa de agosto. Não há registro de uma série tão longa de quedas desde pelo menos o começo da década de 1980. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 0,53 %, a 114.982,3 pontos. O volume financeiro na quinta-feira, véspera de vencimento de opções sobre ações na B3, somou 27,3 bilhões de reais. Também segue a saída de estrangeiros da bolsa, com as vendas superando as compras em quase 7,4 bilhões de reais no mês até o dia 14. A piora no pregão brasileiro acompanhou o enfraquecimento de Wall Street, conforme agentes financeiros permanecem receosos sobre o risco de o Federal Reserve manter as taxas de juros elevadas por mais tempo. Em Nova York, o S&P 500 fechou com um decréscimo de 0,77%. Na visão do CEO da BGC Liquidez, Erminio Lucci, houve uma reprecificação de risco envolvendo a política monetária nos Estados Unidos, que está apoiando a alta principalmente na parte longa da curva de juros norte-americana, pesando em Wall Street e ajudando a atrapalhar uma recuperação do Ibovespa. Investidores têm ajustado suas expectativas em relação aos juros norte-americanos para embutir o risco de o Federal Reserve não reduzir a taxa no próximo ano tanto quanto o esperado anteriormente e parar de cortar em um nível mais alto. Lucci acrescenta que os últimos dados têm mostrado resiliência da economia dos EUA, enquanto sinalizações recentes do BC norte-americano mostram ausência de consenso sobre parar de subir os juros. "Existe uma discussão interna no Fed de que poderia haver mais aumentos de juros antes de uma pausa."

REUTERS


Queda do IGP-10 perde força em agosto com pressão de commodities, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou queda de 0,13% em agosto, depois de recuar 1,10% no mês anterior, com a deflação perdendo força diante da retomada da pressão dos preços de algumas commodities


A expectativa em pesquisa da Reuters para a leitura mensal do indicador divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) era de uma taxa negativa de 0,25%. Assim, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses queda de 7,37%, contra recuo recorde de 7,89% em julho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, caiu 0,20% em agosto, depois de recuo de 1,54% no mês anterior. “Assim como a soja (de -3,07% para 5,98%), commodity de maior peso no IPA, contribuiu para a redução da deflação registrada pelo IGP-10, outros produtos de peso relevante no índice ao produtor também o fizeram", disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços, citando bovinos (de -2,87% para 0,72%), milho em grão (de -9,49% para -0,67%) e café (de -10,99% para -7,43%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, teve no mês variação negativa de 0,01%, de avanço de 0,02% em julho, com destaque para o recuo de 0,72% nos preços de alimentos em agosto, após queda de 0,17% antes. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,17% em agosto, contra ganho de 0,01% em julho. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

REUTERS


Após cair por quatro meses, Ippa volta a subir em julho, diz Cepea

Em julho, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (Ippa/Cepea) avançou 1,2% frente a junho, em termos nominais, após quatro meses consecutivos em queda


Segundo pesquisadores do Cepea, este resultado se deve ao desempenho do Ippa-Grãos, que subiu 4,2%, já que todos os demais grupos de alimentos apresentaram recuos: IPPA-Pecuária (-0,6%), Ippa-Cana-Café (-3,0%) e Ippa-Hortifrutícolas (-2,1%). Quanto ao IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, recuou 0,5%, indicando que, de junho para julho, os preços agropecuários subiram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, houve alta de 1,2% dos preços internacionais dos alimentos (Índice da FAO) e queda de 1% da taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen.

Cepea


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