Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 2 | nº 43| 11 de janeiro de 2022
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: semana começa com preços estáveis para arroba
Com mercado interno ainda frouxo, os frigoríficos brasileiros seguem cautelosos nas compras de boiadas; macho padrão-China recebe ágio entre R$ 10 e R$ 15/@ frente ao valor do boi comum, informa a Scot Consultoria
Dados apurados pela Scot Consultoria mostram que os preços dos animais terminados nas regiões do interior de São Paulo ficaram estáveis na segunda-feira. Com isso, as cotações do boi, vaca e novilha gordos estão em R$ 338/@, R$ 310/@ e R$ 327/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot. O ágio para bovinos destinados à exportação (padrão-China, abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) gira entre R$ 10/@ a R$ 15/@. Na avaliação da IHS, ao longo desta semana, muitos frigoríficos devem tentar imprimir condições de preços mais baixos para o boi gordo, já que as indústrias seguem tendo dificuldade em repassar as novas altas da arroba ao consumidor final. Segundo a IHS, as regiões pecuárias do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste têm recebido bons volumes de chuvas nas últimas semanas, favorecendo as pastagens. Tal fato permite que muitos pecuaristas retenham animais nas propriedades, à espera de preços ainda mais altos. No atacado, as vendas de carne bovina seguem patinando, porém os preços dos cortes se mantêm acomodados. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 345/@ (prazo) vaca a R$ 317/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca a R$ 310/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 320/@ (à vista) vaca a R$ 298/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 325/@ (prazo) vaca R$ 315/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 333/@ (à vista) vaca a R$ 315/@ (à vista); PA-Paragominas: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 288/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 292/@ (prazo); MA- Açailândia: boi a R$ 296/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista).
PORTAL DBO
Boi ‘padrão China’ valoriza até R$ 10 no mercado interno
Os pecuaristas estão capitalizados e não mostram disposição em negociar a preços mais baixos, segundo analista
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana apresentando menor fluxo de negócios. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos indicam para uma posição mais confortável em suas escalas de abate. “De qualquer maneira, os negócios envolvendo animais padrão China ainda acontecem em patamar bastante alto, carregando ágio de R$ 5 a R$ 10 em relação a animais destinados ao mercado doméstico”, comenta. Os frigoríficos devem tentar realizar algumas negociações abaixo da referência média, diz Iglesias. “No entanto, os pecuaristas estão capitalizados e não mostram disposição em negociar a preços mais baixos. Com chuvas acima do normal no Centro-Norte é evidenciada boa capacidade de retenção neste momento”, avalia. Em São Paulo, no interior do estado, os preços ficaram em R$ 342@, contra R$ 340 da sexta-feira. No triângulo mineiro negócios em R$ 335, estáveis. Em Goiânia, cotação estável em R$ 325/@ a prazo. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo ficou posicionado em R$ 323/@ a prazo. Em Mato Grosso, a arroba foi indicada em R$ 314 a prazo. Mercado atacadista inicia a semana apresentando preços acomodados, a tendência de curto prazo ainda remete a pouco reação daqui até a virada de mês. Basicamente os preços assumiram um patamar muito proibitivo nas últimas semanas, além de todas as dificuldades macroeconômicas precisa ser citado a descapitalização do consumidor médio nessa época do ano, considerando a incidência de despesas tradicionais, a exemplo do IPTU, IPVA e compra de material escolar. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 25,70, por quilo. Quarto dianteiro segue precificado a R$ 15,90, por quilo. Ponta de agulha permanece no patamar de R$ 15,50.
AGÊNCIA SAFRAS
Exportação de carne bovina vai a 35,4 mil toneladas na primeira semana de janeiro
A Secretaria Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, informou que a exportação de carne bovina in natura alcançou 35,4 mil toneladas nos primeiros cinco dias úteis de janeiro/22
No mesmo mês do ano passado, o volume exportado atingiu 107,3 mil toneladas em 20 dias úteis. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a retomada da China às compras ainda deve demorar para fazer efeito sobre os embarques de carne bovina. “Nas próximas semanas, podemos ver embarques ainda mais aquecidos. Pelo fato de os frigoríficos estarem ávidos por animais padrão China, é seguro afirmar que novos contratos já foram fechados”, disse. A média diária ficou em 7,09 mil toneladas, avanço de 32,22% frente à média exportada no mês de janeiro do ano passado, com 5,3 mil toneladas. Os preços médios ficaram em US$ 5.053 por tonelada, alta de 12,03% frente aos valores de janeiro de 2021, com preços médios de US$ 4.510,8 mil por tonelada. O valor negociado para o produto foi de US$ 179,273 milhões. A média diária ficou em US$ 35,8 milhões, alta de 48,12%, em comparação com janeiro do ano passado, com US$ 24,2 milhões.
AGÊNCIA SAFRAS
SUÍNOS
Suínos: segunda-feira com baixas
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF cedeu 3,00%/4,55%, chegando a R$ 97,00/R$ 105,00, enquanto a carcaça especial baixou 1,81%/0,59%, custando R$ 8,15 o quilo/R$ 8,45 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (7), houve queda de 4,10% em São Paulo, atingindo R$ 5,85/kg, e recuo de 3,41% em Minas Gerais, alcançando R$ 5,94/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná, custando R$ 5,40/kg, R$ 5,54 no Rio Grande do Sul, e R$ 5,39/kg em Santa Catarina. Cepea/Esalq
Peste suína africana encontrada em javalis na Itália, diz governo regional
A peste suína africana, uma doença mortal dos suínos, foi encontrada em um javali na região italiana de Piemonte, disse o governo regional em um comunicado na sexta-feira
Testes confirmaram a doença em um javali morto em Ovada, localizado a cerca de 120 quilômetros a sudoeste de Milão, no norte da Itália, disse o comunicado. A descoberta na Itália pode ser um golpe para os produtores de carne do país, já que os governos frequentemente bloqueiam as importações de produtos suínos de países onde a doença foi encontrada como forma de prevenir a transmissão. A China e outros compradores de carne suína proibiram as importações de carne suína alemã em setembro de 2020, depois que o primeiro caso foi confirmado em animais selvagens na Alemanha. O governo regional de Piemonte pediu aos prefeitos da cidade que parassem de caçar após a descoberta. O javali pode transmitir o vírus a outros porcos. O governo também disse que está aumentando a vigilância sobre javalis e fazendas de suínos e aumentando as medidas de limpeza nas fazendas, tanto quanto possível.
"Tal como no caso da pandemia (COVID-19), a emergência da peste suína africana também deve ser abordada apelando à colaboração de todos", afirmou o deputado da saúde de Piemonte, Luigi Icardi, no comunicado. “O sistema de saúde do Piemonte está trabalhando junto com os operadores do setor para prevenir a circulação do vírus e proteger as fazendas de suínos”. Na China, o maior produtor mundial de carne suína, a peste suína africana destruiu metade do rebanho suíno em um ano após ser detectada lá em 2018. No ano passado, o Haiti e a República Dominicana confirmaram os primeiros surtos nas Américas em quase 40 anos.
REUTERS
Embarques de carne suína em janeiro preocupam pela redução no preço pago por tonelada
O ponto de atenção é a China com maior oferta de carne suína produzida localmente e renegociando os contratos com seus parceiros comerciais
Segundo Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura na primeira semana de janeiro (cinco dias úteis) mostram que a China dá sinais de afastamento do mercado. Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a China veio trabalhando ao longo de 2021 na recomposição dos plantéis suínos e “essa questão da queda do preço pago por tonelada é a sinalização de que tendo mais carne no seu próprio quintal, estará renegociando os contratos. E isso pode vir a impactar diretamente o mercado interno brasileiro. O primeiro semestre vai ser muito desafiador, mais, talvez até que o primeiro semestre do ano passado". A receita obtida no mês de janeiro, até aqui, US$ 43,1 milhões, representa 31,45% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 137,2 milhões. No volume, as 19.789 toneladas exportadas são 35,46% do total de janeiro do ano passado, com 55.798 toneladas. Na média diária, a receita foi de US$ 8.631, valor 25,81% maior do que janeiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 10,8%. Em toneladas por média diária, foram 3.957 toneladas, avanço de 41,86% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado a semana anterior, alta de 13,74%. No preço pago por tonelada, US$ 2.180 ele, é 11,32% inferior ao praticado em janeiro do ano passado. Frente a semana anterior, baixa de 2,5%.
AGÊNCIA SAFRAS
FRANGOS
Frango: mercado em queda na segunda-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado caiu 2,61%, valendo R$ 5,60/kg
Na cotação do animal vivo, o Paraná registrou R$ 5,09/kg, enquanto São Paulo e Santa Catarina ficaram sem referência de preço na segunda-feira (10). Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (7), a ave congelada teve queda de 1,14%, chegando a R$ 6,09/kg, enquanto a resfriada cedeu 1,29%, fechando em R$ 6,10/kg.
Cepea/Esalq
Em 5 dias úteis, exportações de frangos atingem 40% do faturamento e volume de todo janeiro/21
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura na primeira semana de janeiro (cinco dias úteis) alcançaram mais de 40% tanto em receita quanto em volume, em comparação com o total movimentado em janeiro de 2021.
Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, "o Brasil é livre de influenza aviária, enquanto Ásia e Europa estão lutando, com uma mortandade terrível de animais. Outro aspecto é que o Brasil é líder para o mercado halal, exporta mais de 100 países, além da questão cambial, que favorece a competitividade da proteína brasileira", disse. A receita obtida no mês de janeiro, US$ 190 milhões, representa 48,56% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 391, 4 milhões. No volume embarcado, as 113.739 toneladas são 42,3% do total exportado em janeiro do ano passado, com 268.688 toneladas. A receita por média diária, US$ 38.016 é 94,24% maior do que janeiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve avanço de 31,7%. Em toneladas por média diária, 22.747toneladas, elevação de 69,33% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Em relação à semana anterior, alta de 36,42%. No preço pago por tonelada, US$ 1.671, ele é 14,72% superior ao praticado em janeiro passado.
AGÊNCIA SAFRAS
Produção de carne de frango deve recuar 1,98% em 2022
Por outro lado, consultoria prevê uma alta de 2,2% nas exportações de carne de frango do Brasil para este ano
A produção de carne de frango no Brasil deverá recuar 1,98% em 2022 frente a este ano e atingir 14,404 milhões de toneladas, segundo previsões da Safras & Mercado, divulgadas na segunda-feira (10). No último ano, a produção ficou em 14,695 milhões de toneladas. Nas exportações de carne de frango do Brasil, a consultoria estima que possa haver um crescimento de 2,2% em 2022, alcançando 4,559 milhões de toneladas. Em 2021, os embarques ficaram em 4,461 milhões de toneladas. A disponibilidade interna de carne de frango também tende a ser menor em 2022, ficando em 9,845 milhões de toneladas. Em relação às 10,234 milhões de toneladas disponibilizadas no país em 2021, a queda esperada é de 3,8%. Os alojamentos de pintos de corte no Brasil devem atingir 6,853 bilhões de cabeças em 2022, volume 1,18% inferior ao registrado em 2021, de 6,935 bilhões de cabeças, segundo estimativa também divulgada pela Safras nesta segunda. Para janeiro deste ano é esperado um alojamento de 588,388 milhões de pintos de corte, volume inferior ao registrado no primeiro mês de 2021, de 590,579 milhões de cabeças.
AGÊNCIA SAFRAS
CARNES
Índice de preços global de carnes sobe 12,7% em 2021
O índice global de preços de carnes medido pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 12,7% em 2021 em relação a 2020, disse a FAO em comunicado na semana passada
“Entre as diferentes categorias, a carne ovina registrou a maior alta nos preços, seguida da bovina e da carne de aves, enquanto os preços de carne suína caíram marginalmente”, disse a FAO. No mês de dezembro, o índice de preços de carnes da FAO ficou praticamente estável ante novembro e 17,4% acima do registrado em dezembro de 2020. Os preços de carne de frango caíram em dezembro, na comparação com o mês anterior, impactados por um aumento na oferta global. Os preços de carne ovina também declinaram devido à maior oferta por parte da Oceania. Os preços de carne suína tiveram queda pelo sexto mês consecutivo, pressionados pelo declínio das importações chinesas parcialmente compensado pelo aumento nas vendas pré-Natal em grandes países produtores.
CARNETEC
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Ministra Tereza Cristina visita propriedades afetadas pela estiagem no RS, SC, PR e MS
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, visitará, nesta quarta-feira (12/01) e quinta-feira (13/01), propriedades afetadas pela estiagem nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e do Mato Grosso do Sul. No dia 12, a ministra percorrerá a região de Santo Ângelo (RS) e Chapecó (SC). No dia 13, serão visitadas propriedades em Cascavel (PR) e Ponta Porã (MS).
MAPA
Mapa apura perdas da safra no PR
Ao longo da semana, grupo de técnicos coleta dados em 12 municípios. No primeiro dia, reuniões foram em Guarapuava, Pitanga e Campo Mourão
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) começou na segunda-feira (10) uma rodada de levantamentos pelo Paraná das perdas causadas pela estiagem em todas as regiões do Estado. O trabalho se encerra na próxima sexta-feira. Neste primeiro dia, ocorreram reuniões nos municípios de Guarapuava, no Centro-Sul; Pitanga, no Centro-Sul; e Campo Mourão, no Noroeste. A presença da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, está programada para o encontro de quinta-feira (13), em Cascavel. Segunda-feira (10): Guarapuava, Pitanga e Campo Mourão; Terça-feira (11): Maringá, Umuarama e Palotina; Quarta-feira (12): Toledo, Medianeira e Missal; Quinta-feira (13): Cascavel e Pato Branco; Sexta-feira (14): Prudentópolis. O prejuízo à safra paranaense já é uma realidade, de acordo com projeções do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab). Relatório do dia 5 de janeiro aponta que somente na cultura da soja (principal fonte de renda da agricultura na primeira safra) a perda já está na ordem de 37%. Isso significa que a projeção inicial caiu de 21 milhões de toneladas para 13 milhões de toneladas. Caso se concretize essa previsão, a perda financeira deve passar dos R$ 21 bilhões. No milho verão, a previsão parcial de quebra nesse mesmo relatório é de 34%. Esse percentual representa redução das 4,2 milhões de toneladas prevista inicialmente para 2,7 milhões de toneladas. Assim, é provável que os produtores deixem de receber R$ 2 bilhões. Outras culturas, que também têm participação significativa na geração de renda ao campo paranaense, o feijão de primeira safra, que tem 100% da área plantada e 38% já colhida, a estimativa de colheita é de 107,6 mil toneladas, contra 275.795 toneladas projetadas inicialmente. Em valores, a perda deve superar R$ 429,2 milhões.
FAEP
Simepar: Onda de calor da América do Sul não será intensa no Paraná
Uma intensa onda de calor e de tempo seco será intensificada no centro-norte da Argentina e o Uruguai entre 10 e 18 de janeiro e deve ocasionar um período de temperaturas bastante elevadas para os países vizinhos, segundo previsões meteorológicas de institutos da América do Sul
Os reflexos também serão sentidos no Rio Grande do Sul e no Paraguai. Nessas regiões, devido à ausência de precipitação causada pelo tempo seco, o ambiente atmosférico será muito favorável para o forte aquecimento atmosférico, persistente por vários dias. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) informou que essa onda prevista para os próximos dias não será intensa no Estado. O Paraná continuará a registrar chuvas irregulares, justamente devido ao aquecimento atmosférico e disponibilidade de umidade no ar. Ao longo do domingo, a chuva foi significativa no Oeste e no Noroeste do Estado, com acumulados perto dos 20 mm em vários municípios (Altônia, Palotina e Assis Chateaubriand, por exemplo). No Paraná, segundo o Simepar, as regiões que serão mais afetadas pelo calor persistente serão os setores que na última semana já registraram temperaturas elevadas, como o Oeste, o Sudoeste, o Norte e o Noroeste. Na metade de janeiro, entre 14 e 18, as regiões Sul, Campos Gerais, Central e Leste (Curitiba e Litoral) também vão registrar temperaturas altas, típicas do verão, mas nada fora da normalidade. A notícia de tempo bom espanta o "frio de verão" que tomou conta de parte do Estado no final de semana. Segundo o Simepar, as temperaturas mínimas chegaram a 13,1° C em Palmas, 13,9° C em Guarapuava, 14,4° C em Inácio Martins, 14,6° C em General Carneiro e Cascavel e 16,1° C em Curitiba. Mesmo com o aumento da temperatura, a semana ainda deve ser chuvosa na região Leste, Norte e Noroeste.
Agência de Notícias do Paraná
Plataforma unifica serviços e permite abertura de empresas “em minutos” no Paraná
A partir da segunda-feira (10), é possível abrir uma empresa em minutos e de forma automática no Paraná por meio do Balcão Único da Junta Comercial. A novidade serve para as naturezas jurídicas de Empresário Individual e Limitada
Essa desburocratização acontece com a redução de etapas no processo pela eliminação do preenchimento do Documento Básico de Entrada (DBE) no site Redesim, sistema da Receita Federal. Agora, as respostas são automáticas entre os órgãos e todos os processos que seguirão o fluxo do Balcão Único no Paraná terão o formato “PRB”. Todos os serviços serão centralizados numa única plataforma. Desde o registro até o licenciamento de novas empresas pode ser feito através da Empresa Fácil (empresafacil.pr.gov.br).
GAZETA DO POVO
INTERNACIONAL
China e Filipinas suspendem importação de carne do Canadá após caso de 'vaca louca'
A China e as Filipinas suspenderam as importações de carne bovina canadense devido à detecção no Canadá em dezembro de uma vaca infectada com encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como "mal da vaca louca", disse um porta-voz do departamento de agricultura do Canadá na segunda-feira
As medidas seguem uma suspensão de importação pela Coreia do Sul no mês passado, depois que o Canadá relatou seu primeiro caso de EEB em seis anos. A China é o maior importador mundial de carne bovina e o terceiro maior mercado de exportação do Canadá, segundo a Canadian Cattlemen's Association (CCA). O país asiático tomou medidas semelhantes contra o Brasil depois da confirmação de casos de EEB, antes de retornar com as importações em dezembro, após uma interrupção de três meses. A EEB é uma doença fatal do sistema nervoso em bovinos. O Canadá, o oitavo maior exportador de carne bovina e de vitela, relatou o caso de EEB em dezembro em uma vaca de 8 anos e meio na província de Alberta. O caso mais recente do Canadá é atípico - o que significa que é uma forma de EEB que pode ocorrer naturalmente em gado mais velho - ao contrário da EEB clássica, causada pela alimentação de ração contaminada pelo animal. Os três países que suspenderam as importações canadenses estão buscando mais informações sobre o caso, disse Dennis Laycraft, Vice-Presidente Executivo da CCA. A interrupção não teve nenhum impacto perceptível nos preços canadenses, acrescentou ele.
REUTERS
Produção de carne dos EUA recua com disseminação da Ômicron em trabalhadores
O aumento de infecções por Covid-19 entre trabalhadores norte-americanos forçou frigoríficos a desacelerar a produção e o governo a substituir inspetores de abatedouros, disseram empresas e sindicalistas
A indústria de carnes é o mais recente setor a sofrer impacto do aumento nos casos da variante Ômicron –altamente contagiosa–, que também deixou companhias aéreas, hospitais e escolas encontrando dificuldades em manter funcionários. A Cargill Inc, uma das maiores produtoras de carne bovina dos EUA, operou algumas plantas com capacidade de abate reduzida na semana passada, disse o porta-voz Daniel Sullivan. A menor capacidade de abate reduz a oferta de carne bovina nos EUA em um momento de demanda crescente e significa que os produtores devem manter o gado por mais tempo nos confinamentos ou nas fazendas. Um período sustentado de menor produção pode aumentar ainda mais os altos preços da carne em um momento de temores de inflação. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) estimou que os processadores de carne bovina abateram 112 mil cabeças de gado na sexta-feira, uma queda de cerca de 6% em relação ao ano anterior e igualando os níveis de 3 de janeiro, os menores patamares desde outubro. O abate de suínos, enquanto isso, caiu cerca de 5% em relação ao ano passado na sexta-feira, disse o USDA. Os inspetores de frigoríficos do USDA estão cada vez mais testando positivo, disse Paula Schelling-Soldner, Presidente do Conselho Conjunto Nacional de Inspeção de Alimentos Locais, que representa cerca de 6.400 inspetores de carne e aves.
REUTERS
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em alta de 0,72%, a R$5,6723
O dólar começou a semana em alta frente ao real, na segunda-feira amplamente negativa no mundo para ativos considerados mais arriscados, diante de receios cada vez maiores sobre os potenciais impactos de altas de juros nos Estados Unidos neste ano
O dólar à vista fechou com valorização de 0,72%, a 5,6723 reais, devolvendo boa parte da queda de 0,85% da sexta-feira. Na B3, às 17:31 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,66%, a 5,7025 reais. O pregão foi novamente de combalido apetite por risco, o que afeta diretamente moedas do perfil do real, vistas como mais arriscadas e correlacionadas aos preços das commodities, os quais caíram na segunda. Os contratos futuros do minério de ferro de referência na China recuaram 2% nesta segunda-feira. O insumo é um dos mais relevantes na pauta de exportação brasileira. O rali das taxas dos títulos de dívida do governo norte-americano tomou novo fôlego nesta sessão e ajudou a dar impulso ao dólar globalmente, na medida em que ampliou os retornos de investimentos na renda fixa lastreada na moeda dos EUA. O mercado discute amplamente chances de mais de três elevações de juros nos Estados Unidos e também redução da carteira de ativos do banco central dos EUA --combinação que enxugaria a quantidade de dólares no sistema financeiro, colaborando para aumento do preço da moeda. "Mantemos viés positivo para o dólar", disseram profissionais do Citi em nota, citando potenciais reveses aos mercados emergentes decorrentes de aperto monetário nos EUA. Aqui, os porta-vozes destacaram que a eleição presidencial ainda não está "totalmente" no radar e que uma desaceleração mais expressiva do crescimento econômico na margem é um risco para a taxa de câmbio. Não bastassem temas internacionais, analistas têm afirmado que o real volta a mostrar fragilidade devido ao cenário para as contas públicas, cuja incerteza ganhou novos contornos com a pressão de servidores públicos por aumentos salariais.
REUTERS
Ibovespa acompanha queda no exterior com disparada dos Treasuries
O principal índice da bolsa brasileira cedeu na segunda-feira, em sessão negativa para as bolsas em Wall Street, dada o avanço dos rendimentos dos títulos do governo dos Estados Unidos com cenário de alta de juros nos próximos meses
Papéis de da Vale foram a principal contribuição negativa ao índice local, enquanto do outro lado a JBS ajudou a limitar as perdas. Ações dos setores de tecnologia e saúde também tiveram performance negativa. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,91%, a 101.781,20 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 21,1 bilhões de reais.
REUTERS
Economistas veêm maior aperto monetário e crescimento mais fraco em 2022, mostra Focus
O mercado passou a ver maior aperto monetário neste ano, ao mesmo tempo que reduziu pela terceira vez seguida a perspectiva para o crescimento da economia, mostrou a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira
O levantamento semanal mostrou que a taxa básica de juros Selic passou a ser calculada agora em 11,75% ao final deste ano, de 11,50% antes. Para 2023, a conta segue em 8,0%. Na última reunião do ano passado, o BC elevou a taxa básica de juros a 9,25%, e volta a se reunir nos dias 1 e 2 de fevereiro. Para o Produto Interno Bruto, os cerca de 100 economistas consultados continuaram vendo crescimento de 4,50% no ano passado, mas reduziram a perspectiva de expansão em 2022 a apenas 0,28% na mediana das projeções, contra taxa de 0,36% estimada antes. A conta para 2023 também caiu, em 0,1 ponto percentual, a 1,70%. Em relação à inflação, os especialistas passaram a calcular que o IPCA fechou 2021 a 9,99%, de 10,01% no levantamento anterior. A leitura da inflação de dezembro e do acumulado do ano passado será divulgada pelo IBGE nesta terça-feira. Apesar da quinta queda seguida na projeção de 2021, ela segue bem acima da meta oficial, que é de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para 2022, a expectativa de alta do IPCA permaneceu em 5,03%, mas, para 2023, caiu a 3,36%, de 3,41%. Para este ano, o centro do objetivo é de 3,5% e, para 2023, de 3,25%, sempre com margem de 1,5 ponto.
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