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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 427 DE 31 DE JULHO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 427 |31 de julho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Menor oferta de boiadas gordas não anulou pressão de baixa sobre a arroba

Macho terminado destinado ao mercado interno recuou R$ 5/@ ao longo da semana em SP, enquanto o “boi-China” teve queda de R$ 10/@, relatou o analista Felipe Fabbri, da Scot Consultoria


Segundo o analista, sem grande apetite para compras, as unidades que atendem ao mercado doméstico puderam diminuir o preço ofertado na compra do gado mesmo diante de um quadro de menor oferta de animais terminados (período de entressafra). No mercado externo, com menor remuneração e a moeda norte-americana recuando abaixo de R$ 4,80 ao longo de julho, as margens ficaram mais pressionadas, o que fez as indústrias tirarem o pé das compras de boiadas gordas. No acumulado das três semanas de julho/23, os embarques de carne bovina in natura registraram queda de 1,5% no um volume diário (7,8 mil toneladas/dia), na comparação com o resultado médio de julho de 2022, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na mesma base anual de comparação, o preço pago pela carne bovina teve baixa de 27,4%, ficando em US$ 4,75 mil/toneladas. Com isso, o faturamento diário recuou 28,5%, para US$ 37,3 milhões, na parcial de julho/23, ante o resultado diário de julho do ano passado. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na sexta-feira (28/7), houve uma pressão sobre os preços, com ofertas abaixo da referência. No entanto, no mercado paulista, o boi gordo fechou a semana com estabilidade, em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha gordas foram negociadas por R$ 207/@ e R$ 225/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” está valendo R$ 240/@ (preço bruto e a prazo) em São Paulo, ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. Segundo a S&P Global Commodity Insights, a sexta-feira foi marcada por baixíssima liquidez de negócios, mas com preços acomodados na maioria das praças brasileiras. Na avaliação da S&P Global, o menor ritmo do escoamento de carne bovina ao exterior também motivou a retração na compra de gado gordo. “Um dado importante divulgado neste mês pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foi o ajuste positivo (de 500 mil toneladas) em sua estimativa para produção mundial de carne bovina em 2023, passando para 59,57 milhões de toneladas”, apontou a S&P Global. Segundo o órgão americano, a oferta global da carne bovina ainda deverá crescer minimamente em 2023 frente ao ano passado, puxada pela maior produção no Brasil (+3%), Argentina (+1%) e Austrália (+10%), importantes exportadores globais da proteína. Em contrapartida, nos EUA e na União Europeia, a produção de carne bovina deverá cair 4% e 2%, respectivamente, de acordo com o USDA. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 232/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 234/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 185/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca R$ 202/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 255/@ (à vista) vaca a R$ 228/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 194/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo) RO-Cacoal: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 297/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


SUÍNOS


Preços estáveis no mercado de suínos

De acordo com análise do Cepea/Esalq, os preços do suíno vivo estão em queda no mercado doméstico. Segundo levantamento do órgão, esse movimento é resultado da oferta elevada e das fracas vendas da carne


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 116,00/R$ 120,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,90/kg/R$ 9,30/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (27), houve recuo de 0,66% no Paraná, chegando a R$ 6,02/kg, e tímida alta de 0,15% em São Paulo, valendo R$ 6,56/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,46/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,92/kg), e em Santa Catarina (R$ 5,76/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Brasil tem 74 focos de gripe aviária, nenhum em ave comercial

O Brasil tinha 74 focos de influenza aviária de alta patogenicidade confirmados até a noite de domingo (30) após três novos casos em aves silvestres divulgados no fim de semana em Guaratuba (PR), Joinville (SC) e Penha (SC), segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)


O país continua livre de casos em aves comerciais, do setor produtivo. Entre os casos confirmados, 72 são em aves silvestres e dois em aves domésticas. Seis investigações com coletas de amostras estavam em andamento. O Mapa já realizou 1.617 investigações no país, das quais 370 com coleta de amostras. O estado com o maior número de focos é o Espírito Santo (28 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência), seguido de Rio de Janeiro (15 em aves silvestres), São Paulo (10), Paraná (08), Santa Catarina (06 em aves silvestres e 01 em ave de subsistência), Bahia (04) e Rio Grande do Sul (01). Ao menos nove estados brasileiros já decretaram emergência sanitária para evitar a doença ou intensificar o combate: Espírito Santo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Tocantins, Sergipe, Rio Grande do Sul, Paraná e Piauí, segundo levantamento da CarneTec.

CARNETEC


Alta das cotações para o frango em SP

Preços mistos marcam o final da sexta-feira (28) para o mercado do frango. Segundo análise do Cepea/Esalq, os preços da carne de frango registraram recuos neste mês. Ao longo de julho, a grande quantidade dessa proteína disponível no mercado interno e a baixa demanda têm pressionado os valores


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve aumento de 2,22%, chegando a R$ 4,60/kg, enquanto o frango no atacado teve alta de 1,50%, valendo R$ 5,40/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,19/kg, e no Paraná, houve queda de 1,13%, valendo R$ 4,36/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (27), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado subiram 0,34%, valendo, ambos, R$ 5,89/kg.

Cepea/Esalq


Gripe aviária: Japão concorda com solicitação brasileira para regionalização de protocolo por município

Ministro Carlos Fávaro realizou tratativa com autoridades japonesas que definirão os requisitos para retomada das exportações


Em missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Japão, o Ministro Carlos Fávaro se reuniu com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem Estar, Katsunobu Katō, nesta sexta-feira (28), em Tóquio, para tratar especialmente sobre o protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) para as exportações de produto para o país. O Brasil segue sendo um dos únicos do mundo a manter o status de livre da IAAP em granjas comerciais conforme o protocolo da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). No entanto, após a detecção de focos em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo e Santa Catarina, o Japão decidiu suspender temporariamente as importações dos produtos oriundos destes estados, conforme prevê o protocolo japonês. "Nesta missão fizemos as tratativas diplomáticas e técnico-sanitárias e estabelecemos, então, um ajuste no protocolo para que essa restrição passe a ser em âmbito municipal”, destacou o Ministro Carlos Fávaro. No caso de Santa Catarina, que é o segundo maior exportador de frango do país, o foco em ave de subsistência foi detectado no município de Maracajá, próximo ao litoral e, de acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, já foi encerrado. No entanto, ele explica que, segundo o protocolo japonês, é necessário aguardar um prazo de 28 dias para enviar o relatório para a análise da autoridade sanitária japonesa a fim de que se possa retomar a exportação. “O que esperamos é que com essa sinalização do governo japonês em concordar com fazer a zonificação e, possamos fazer isso antes desses 28 dias, aí a restrição passaria a ser aplicada somente a Maracajá, liberando as demais localidades de Santa Catarina”, detalhou Goulart. O secretário ainda ressalta que todas as informações técnicas, por parte do Brasil, já foram encaminhadas para análise do governo japonês.

MAPA


Coreia do Sul aceitou regionalização da gripe aviária no Brasil, afirma Fávaro

Ministro da Agricultura disse ainda que o país asiático fará auditoria em plantas de suínos e bovinos sobre área livre de aftosa sem vacinação


Após a passagem da comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pela Coreia do Sul, o ministro Carlos Fávaro anunciou, por meio de suas redes sociais, que o país asiático deve aceitar a medida de regionalização em relação à gripe aviária no Brasil. Além disso, uma equipe do governo coreano deverá fazer uma visita e auditorias em plantas de abate de suínos e bovinos em novembro. “O reconhecimento do governo da Coreia para a regionalização da gripe aviária, caso aconteça em criatórios comerciais, é um grande avanço, e permite tranquilidade para continuarmos fornecendo à Coreia do Sul com muita fluidez”. Sobre a auditoria, a vinda de uma comitiva da Coreia do Sul pode permitir a abertura de mercado de carne bovina, que ainda não é exportada pelo Brasil ao país asiático, e ampliar o de carne suína, já que, por enquanto, apenas Santa Catarina comercializa a proteína para os coreanos. “Outro assunto importante que buscávamos há anos era uma auditoria da Coreia do Sul na nossa produção de suínos e bovinos livre de febre aftosa sem vacinação. Com isso vai poder abrir o mercado do Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia, Acre e outros estados brasileiros. Esse evento acontecerá em novembro, já confirmado pelo governo da Coreia do Sul”, afirmou. MAPA


Frango/Cepea: Carne de frango ganha competitividade frente às concorrentes

Os preços da carne de frango estão recuando neste mês, de acordo com dados do Cepea. Ao longo de julho, a grande quantidade dessa proteína disponível no mercado interno e a baixa demanda têm pressionado os valores


Nesse cenário e junto às variações nas cotações das proteínas concorrentes (leve baixa para a carne bovina e forte alta para a suína), a proteína avícola vem ganhando competitividade na parcial deste mês frente ao anterior.

Cepea


CARNES


CONAB: Produção de carnes no Brasil pode bater recorde em 2023

País deve produzir quase 30 milhões de toneladas de proteínas animais e exportar outras 9 milhões. Pela primeira vez na história, oferta de carne suína no Brasil deve atingir 5,3 milhões de toneladas


A produção das principais carnes consumidas no Brasil (bovina, frango e suína) pode atingir um volume recorde de 29,6 milhões de toneladas neste ano, e que representa um crescimento de 3,3% em relação ao total produzido em 2022, segundo dados divulgados na sexta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para as exportações, a estatal prevê uma alta de 5,5% neste ano, totalizando 9 milhões de toneladas de carnes. Em relatório, a companhia diz que o aumento na oferta de carnes no Brasil será puxado pelos suínos. Em 2023, a expectativa é que a produção da proteína chegue a 5,3 milhões de toneladas, alta de 2,7% se comparado com o ano passado, e também o maior volume já produzido no país. A maior quantidade de carne suína deve impulsionar as exportações, que devem crescer 10,1%, para 1,2 milhão de toneladas, e que, segundo a Conab, não devem impactar a disponibilidade interna do produto, cuja projeção de incremento é de 0,6%, atingindo 4,12 milhões de toneladas. “As vendas externas [de carne suína] têm crescido, ao mesmo tempo em que há uma redução na dependência do mercado chinês, o que demonstra que o Brasil tem conquistado novos mercados. Se em 2020 mais de 50% da carne suína exportada teve a China como destino, neste ano, considerando o primeiro semestre, esse percentual caiu para 37%”, ressalta, em nota, o gerente de fibras e alimentos básicos da Conab, Gabriel Rabello. Segundo a estatal, Hong Kong, Filipinas, Chile e Cingapura têm aumentado o percentual de participação entre os principais compradores da carne suína brasileira. “As aberturas dos mercados do México e do Canadá para a carne suína brasileira permitem novas oportunidades para os exportadores brasileiros”, reforça. Sobre a produção de carne bovina, a Conab espera um incremento de 4,5% na oferta neste ano, com pouco mais de 9 milhões de toneladas. A companhia lembra que o aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado. As exportações estão projetadas em 2,9 milhões de toneladas, redução de 3,3% se comparado com o volume do ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023. Já a disponibilidade do produto no mercado doméstico deve subir 8,6%, chegando a 6,23 milhões de toneladas. Para a carne de aves, a estimativa é de uma produção de 15,2 milhões de toneladas, a segunda maior da série histórica. A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira, segundo a estatal.

GLOBO RURAL


EMPRESAS


BRF avança em classificação ESG do índice global MSCI

A BRF progrediu em sua classificação no índice MSCI ESG (Morgan Stanley Capital International), evoluindo de BB para BBB, informou a companhia na sexta-feira (28). O ranking avalia a gestão de empresas para riscos e oportunidades ESG financeiramente relevantes


O resultado reforça o empenho da empresa com sua agenda de sustentabilidade e com a transparência junto aos seus stakeholders, disse a BRF em nota. "Essa evolução é reflexo de um trabalho consistente em diversas frentes de atuação, com destaque para a redução, em 2022, de 4,3% no consumo de água por tonelada produzida em comparação ao ano-base (2020), e a redução de 15% de acidentes com afastamento na indústria em relação a 2021", disse a empresa. Ainda no ano passado, 95% dos fornecedores da companhia tiveram instalações certificadas pelo programa de segurança alimentar Global Food Safety Initiative. Além disso, a eficiência da Política de Denúncias ao Canal de Transparência da BRF e os avanços do monitoramento socioambiental dos seus fornecedores de grãos provenientes da Amazônia e Cerrado também contribuíram positivamente na avaliação do indicador. Atualmente, a empresa conta com 100% de rastreabilidade dos fornecedores diretos e 75% dos indiretos desses biomas. “O MSCI é um relevante balizador de tomada de decisão dos investidores, e o avanço da nossa classificação no ranking é resultado do trabalho efetivo da companhia para estar cada vez mais alinhada aos desafios da agenda ESG”, disse Raquel Ogando, diretora de Reputação e Sustentabilidade da BRF, na nota. Desde 2014, os índices ESG do MSCI somam mais de US$ 180 bilhões em ativos e mais de 1.700 clientes em todo o mundo, incluindo os principais fundos de pensão, gestores de ativos, consultores, conselheiros, bancos e seguradoras.

CARNETEC


GOVERNO


Fundo árabe Salic vai entrar em programa para recuperação de pastagens no Brasil

Expectativa é converter até 40 milhões de hectares e dobrar a área brasileira de produção de alimentos sem desmatamento. Outras empresas do setor privado da Arábia Saudita também devem ingressar na iniciativa de recuperação de pastagens


A Companhia Saudita de Investimento Agrícola e Pecuário (Salic, na sigla em inglês), um fundo soberano da Arábia Saudita, confirmou no domingo (30/7) o interesse em participar de um projeto desenvolvido pelo Ministério da Agricultura brasileiro, que prevê a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens no país sul-americano. O anúncio foi feito pela pasta, após encontro do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, com o CEO em exercício da Salic, Mohammed bin Mansour Al-Mousa, em Riad, na Arábia Saudita, no primeiro dia de uma missão do governo federal ao país árabe. Fávaro também se reuniu com o ministro árabe de Meio Ambiente, Água e Agricultura, Abdulrahman Abdulmohsen A. AlFadley. Durante o encontro, os ministros ressaltaram os aspectos de complementaridade entre Brasil e Arábia Saudita para a formação de um grupo de trabalho visando a estruturação e implementação de parceria conjunta no setor agropecuário e de insumos agrícolas. Segundo o comunicado da pasta brasileira, o ministro saudita informou que irá atuar no sentido de pavimentar o caminho para que, além do Salic, outras empresas do setor privado do país ingressem na iniciativa de recuperação de pastagens. A expectativa do governo brasileiro é que o programa praticamente dobre a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, contribuindo para a segurança alimentar do planeta e o controle das mudanças climáticas, com a redução da emissão de carbono. Além de integrar o grupo de trabalho governamental acordado com o ministério árabe para estruturação da parceria no programa de recuperação de pastagens, o Salic irá criar e coordenar um segundo grupo para dar continuidade às tratativas no âmbito privado, identificando empresas sauditas interessadas na proposta. "Outras parcerias podem ser firmadas no comércio de grãos e insumos agrícolas, inseridas na recuperação de pastagens de baixa produtividade", acrescentou o ministério brasileiro.

GLOBO RURAL


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


CAGED: Paraná é o quarto do país na geração de empregos no 10 semestre

O Paraná foi o quarto no País que mais gerou empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2023. Foram 70.927 novas vagas abertas no Estado nos primeiros seis meses do ano, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego

No cenário nacional, ficou atrás apenas de São Paulo (276.800), Minas Gerais (144.298) e Rio de Janeiro (74.387), que são estados mais populosos. O desempenho no semestre é resultado da diferença entre 927.654 admissões e 856.727 desligamentos no período. O Estado teve saldo positivo ao longo de todos os meses do ano: foram 6.922 vagas abertas em janeiro, 24.367 em fevereiro, 13.576 em março, 10.357 em abril, 7.806 em maio e 7.899 em junho.

Quase seis em cada dez novos empregos no Estado no primeiro semestre foram gerados pelo setor de serviços, que teve um saldo de 40.791 novas vagas no período. Mas todos os setores tiveram um bom desempenho nos primeiros seis meses do ano. A indústria vem na sequência, com 12.280 postos, seguida pela construção (10.781), comércio (3.958) e agropecuária (3.117). Em junho, o setor de serviços respondeu por 4.843 vagas, 61% do total do mês. É seguido pela indústria (1.362), construção (1.035) e comércio 754. A agropecuária foi o único segmento com saldo negativo no período, de -95. Entre os 399 municípios paranaenses, 311 tiveram saldo positivo na geração de empregos no semestre, o que equivale a 78% do total. Em quatro o número de demissões e contratações foi o mesmo e nos outros 84 o saldo foi negativo. A abertura de vagas entre janeiro e junho foi liderada por Curitiba, com 9.767 postos de trabalho. Também se destacaram as cidades de Londrina (4.580), Maringá (4.143), São José dos Pinhais (3.885), Cascavel (3.318), Pinhais (2.504), Toledo (2.310), Ponta Grossa (2.265), Colombo (1.783) e Foz do Iguaçu (1.320). Em junho, o saldo de empregos foi positivo em 249 municípios, 62% do total. Em 13 cidades, houve a mesma quantidade de pessoas contratadas e demitidas. E nas outras 137, o saldo foi negativo. Curitiba mantém a liderança na criação de vagas no mês, com 1.054 novos empregos formais. É seguida por São José dos Pinhais (849), Londrina (580), Maringá (552), Cascavel (338), Ponta Grossa (307), Alto Paraná (303), Assis Chateaubriand (300), Colombo (284) e Telêmaco Borba (202).

Agência Estadual de Notícias


Secretaria de Agricultura do Paraná divulga nova estimativa da safra 2022/23

A safra 2022/2023 deve gerar 46,7 milhões de toneladas de grãos no Paraná em uma área de 10,8 milhões de hectares. As informações são da Previsão Subjetiva de Safras, divulgada pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab)


Se as expectativas forem confirmadas, representam um aumento de 37% no volume e redução de 1% na área plantada comparativamente ao ciclo 2021/2022, que encerrou com 34,1 milhões de toneladas. “Apesar de alguns desafios pontuais, o estado deve ter uma boa safra”, analisa o chefe do Deral, Marcelo Garrido. A produção de soja está confirmada em 22,4 milhões de toneladas em uma área de 5,8 milhões de hectares. O volume é 80% superior ao produzido na safra 2021/2022, quando os agricultores paranaenses colheram 12,4 milhões de toneladas. A segunda safra de milho está estimada em quase 14 milhões de toneladas, volume 5% superior ao ciclo passado, apesar da redução de 12% na área, que passou de 2,7 milhões de hectares em 21/22 para 2,4 milhões na safra atual. Estima-se um volume de 496 mil toneladas de feijão na segunda safra, 13% inferior ao ciclo 21/22. Já a área caiu de 342,9 mil hectares na temporada 21/22 para 288,6 mil hectares na atual. As expectativas são positivas para os cereais de inverno, com crescimento de 30% na produção de trigo, somando 4,6 milhões de toneladas. O cereal também tem um incremento de área de 13% comparativamente ao ciclo anterior, de 1,2 milhão de hectares na safra anterior para 1,4 milhão de hectares. De maneira geral, os preços das commodities reagiram na última semana. No caso do trigo e do milho, o aumento se deve ao ataque da Rússia aos portos ucranianos, já que os dois países são grandes produtores e a Rússia o principal exportador. No caso da soja, a alta foi influenciada pela redução da expectativa de produção nos Estados Unidos, vice-líder da produção mundial. A segunda safra de milho ocupa uma área de 2,4 milhões de hectares no Paraná, 12% inferior à área plantada no ciclo 21/22. A colheita evoluiu lentamente nesta semana e chegou a 11% da área. Esse percentual disponibiliza 1,6 milhão de um volume esperado de 14 milhões de toneladas. A colheita tem encerramento previsto para setembro. Cerca de 30% das lavouras restantes ainda estão em fase de enchimento de grãos e as demais maturando, sem grande exposição a riscos climáticos. De acordo com o agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho, as produtividades inicialmente obtidas oscilaram bastante. Em parte das lavouras, houve desempenho abaixo do esperado, em função da cigarrinha e dos períodos de estiagem, especialmente no Sudoeste. “Porém, outras lavouras surpreenderam positivamente, especialmente no Oeste do Estado”, explica. A definição da safra deverá acontecer a partir da intensificação dos trabalhos na região Norte. O Paraná atingiu um recorde na produção de soja neste ano. Foram 22,4 milhões de toneladas, 80% a mais do que as 12,4 milhões de toneladas obtidas na safra passada, prejudicada pelo clima. A área foi 2% maior, com 5,8 milhões de hectares, contra 5,7 milhões no ciclo 21/22. Aproximadamente 58% do volume está comercializado, índice abaixo da média para o período.

SEAB-PR/DERAL


ECONOMIA/INDICADORES


Taxa de desemprego do Brasil cai a 8% no 2º tri, abaixo do esperado

O Brasil encerrou o segundo trimestre com uma taxa de desemprego de 8,0%, abaixo do esperado e a mais fraca para o período em quase dez anos, em meio tanto ao forte recuo no número de empregados como aumento nos ocupados.

O dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgado na sexta-feira ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de uma taxa de 8,2%. No primeiro trimestre, a taxa havia ficado em 8,8%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e o resultado ainda mostrou forte baixa diante dos 9,3% vistos no mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, o número de desempregados caiu 8,3% em relação aos três primeiros meses do ano, totalizando 8,647 milhões de pessoas, o que representa ainda recuo de 14,2% em relação ao mesmo período de 2022. Já o total de ocupados aumentou 1,1% de abril a junho, chegando a 98,910 milhões, uma alta de 0,7% sobre o segundo trimestre do ano passado, ainda que o movimento tenha sido marcado pela informalidade. "O segundo trimestre registrou recuo da taxa de desocupação, após crescimento no primeiro trimestre do ano. Esse movimento aponta para recuperação de padrão sazonal desse indicador", disse a Coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy. "Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano", completou ela. Enquanto o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou praticamente estável no período, com uma alta de 0,2% para 36,773 milhões, os que não tinham carteira aumentaram 2,4%, somando 13,109 milhões. A taxa de informalidade chegou a 39,2% no segundo trimestre segundo o IBGE, ante uma taxa de 39,0% no primeiro trimestre e de 40,0% no mesmo período de 2022. “O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, explicou Beringuy. O contingente de pessoas desalentadas diminuiu, ficando em 3,672 milhões no segundo trimestre, uma redução de 5,1% ante os três primeiros meses do ano. No período, o rendimento real habitual foi de 2.921 reais, estável frente ao trimestre anterior, mas uma expansão de 6,2% em relação ao segundo trimestre de 2022.

REUTERS


Dólar cai ante real com exterior e movimento dos juros futuros

O dólar à vista fechou a sexta-feira em queda ante o real, acumulando baixa firme na semana, com as cotações reagindo ao cenário externo, onde a moeda norte-americana também cedia, e a ajustes de posições no mercado de Depósitos Interfinanceiros (DIs), com investidores à espera do Copom na próxima semana


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,7315 reais na venda, com baixa de 0,58%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 1,01%. Na B3, às 17:20 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,30%, a 4,7315 reais. O dólar à vista cedeu ante o real durante toda a sessão. De acordo com Eduardo Moutinho, analista de mercado da Ebury, após as decisões mais recentes de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central Europeu, os mercados passaram a se focar em um cenário de maior aceleração da economia global e desaceleração da inflação. Na última quarta-feira, Powell afirmou que a equipe do Fed não prevê mais uma recessão nos EUA. Nesta sexta-feira, novos dados de inflação divulgados nos EUA reforçaram a leitura de que a inflação está desacelerando. O Departamento de Comércio informou que a inflação medida pelo índice PCE subiu 0,2% no mês passado, após avanço de 0,1% em maio. Nos 12 meses até junho, o índice avançou 3,0%, taxa mais fraca nessa base de comparação desde março de 2021 e após aumento de 3,8% em maio. No Brasil, a alta das taxas dos contratos futuros de juros na ponta curta, com investidores reduzindo a probabilidade, implícita na curva, de corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica Selic na próxima semana, contribuiu para a queda do dólar ante o real.

REUTERS


Ibovespa fecha quase estável em dia de queda de Vale e avanço em NY

No setor de proteínas, BRF ON BRFS3.SA subiu 7,11%, a 9,19 reais, tendo acelerado à tarde após autoridades brasileiras e japonesas acordarem que a suspensão da exportação de frango e ovos ao país asiático ficará limitada apenas aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária


O Ibovespa fechou próximo à estabilidade na sexta-feira, após ter oscilado durante a sessão entre leves perdas e ganhos, diante de uma forte queda de Vale e de outras empresas de mineração e siderurgia, enquanto alta de bancos e Petrobras e um cenário externo favorável serviram de contraponto. O Ibovespa fechou com alta de 0,16%, a 120.187,11 pontos. Na mínima, o índice caiu a 119.706,26 pontos e, na máxima, subiu a 120.660,21 pontos. O volume financeiro da sessão somou 19,1 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou variação negativa de 0,03%. O índice teve alta nos primeiros três dias, indo às máximas desde agosto de 2021, mas sofreu forte correção na véspera, pressionado por Petrobras e Vale. Em Nova York, os principais índices acionários tiveram forte alta na sexta-feira, após dado de inflação nos Estados Unidos em linha com o esperado ter reforçado expectativas que o banco central norte-americano não cortará os juros em setembro, na sua próxima reunião. Um avanço generalizado de ações de fabricantes de chips, depois de resultado da Intel, também deu suporte a Wall Street. O S&P 500.SPX subiu 1%. Na próxima semana, o foco do mercado brasileiro deve ser na decisão de política monetária do Banco Central (BC), com investidores ainda divergindo entre as possibilidades de um corte de 0,25 ponto percentual ou de 0,50 ponto na Selic, enquanto o Congresso Nacional volta de recesso, e Bradesco e Petrobras estão entre os destaques da agenda de balanços.

REUTERS


Agência de classificação de risco DBRS Morningstar eleva nota do Brasil a BB

A agência de classificação de risco DBRS Morningstar elevou na sexta-feira a nota de crédito de longo prazo do Brasil para BB, contra BB (low) anteriormente, tornando-se a segunda instituição de rating a melhorar a avaliação do país na semana


Em relatório, a DBRS disse que essa melhora "reflete principalmente a diminuição dos riscos negativos para as perspectivas fiscais", citando medidas do governo para aumentar as receitas e o avanço do arcabouço fiscal no Congresso. A agência, que acredita que o novo marco para as contas públicas será aprovado em agosto, disse que, mesmo que as metas de resultado primário almejadas no arcabouço não sejam atendidas de início, "o novo quadro sinaliza que os resultados fiscais continuarão a melhorar durante o governo Lula". No relatório, a DBRS avaliou uma série de reformas aprovadas ou avançadas ao longo deste e do último governos como positivas para a nota de crédito do Brasil, e acrescentou que "a credibilidade de perseguir as metas de inflação do Banco Central foi fortalecida com base em mudanças institucionais e um histórico sólido". Mas, "apesar desses desenvolvimentos positivos, o Brasil continua a enfrentar desafios de crédito significativos", alertou a agência. "Em particular, a alta dívida pública, um grande déficit fiscal e as perspectivas de crescimento modestas deixam a economia vulnerável a choques." A DBRS é a quarta maior agência de rating do mundo, atrás apenas de três instituições conhecidas no mercado financeiro como as "Big Three" (três grandes, em português): Standard & Poor's (S&P), Moody's Analytics e Fitch Ratings. Na quarta-feira, a Fitch já havia elevado a nota de crédito soberano do Brasil a "BB", contra "BB-" antes, com perspectiva estável, pouco mais de um mês depois que a S&P mudou sua perspectiva para o Brasil de "estável" para "positiva", deixando a nota intalterada em BB-. Ambas citaram desdobramentos fiscais positivos no país ao justificar as alterações.

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Dívida pública bruta do Brasil permanece em 73,6% do PIB em junho

A dívida bruta do Brasil ficou estável em junho, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário acima do esperado, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Banco Central


A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou junho em 73,6%, repetindo a mesma taxa do mês anterior, e pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 74,0%. Contribuíram para a estabilidade, segundo o BC, os juros nominais apropriados (aumento de 0,6 ponto percentual), o efeito da valorização cambial no mês (redução de 0,2 p.p.), os resgates líquidos de dívida (redução de 0,1 p.p.) e o efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.). Já a dívida líquida foi a 59,1% em junho, de 57,8% no mês anterior, contra expectativas de analistas de uma taxa de 58,5%. Em junho, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 48,899 bilhões de reais, pior que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 42,75 bilhões de reais. No mesmo mês de 2022, houve superávit de 14,395 bilhões de reais. O desempenho mostra que o governo central teve saldo negativo de 46,480 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram déficit primário de 927 milhões de reais e as estatais tiveram déficit de 1,492 bilhão de reais, mostraram os dados do Banco Central.

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IGP-M desacelera queda em julho com menor deflação ao produtor, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou sua queda a 0,72% em julho, após recuo de 1,93% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira, citando uma deflação menos intensa ao produtor


O resultado ficou praticamente em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, de recuo de 0,71%, e levou a taxa em 12 meses a uma queda de 7,72%, renovando um recorde de deflação da série histórica. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, caiu 1,05% em julho, ante queda de 2,73% no mês anterior. "O IPA continua registrando deflação em seus principais grupos, movimento que permanece influenciando o resultado do IGP. No entanto, a intensidade destes movimentos está arrefecendo, pois importantes matérias-primas brutas começaram a registrar variações positivas ou menos negativas, como o minério de ferro (de -2,21% para 2,96%), os suínos (de -7,03% para 3,46%) e o milho (de -14,85% para -4,95%)", explicou André Braz, coordenador dos índices de preços. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, passou a subir 0,11% neste mês, contra queda de 0,25% em junho. A maior contribuição para esse resultado partiu do grupo Transportes, que subiu 0,70%, abandonando queda anterior de 1,68%. Dentro desse segmento, o item gasolina avançou 3,65%, ante baixa de 3,00% no relatório anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, subiu 0,06% em julho, forte desaceleração contra a alta de 0,85% do mês passado. A inflação no Brasil tem mostrado sinais de arrefecimento, de acordo com dados recentes, o que elevou a perspectiva de que o Banco Central começará em agosto a cortar a taxa de juros Selic, atualmente em 13,75%.

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