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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 425 DE 27 DE JULHO DE 2023

  • prcarne
  • 27 de jul. de 2023
  • 13 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 425 |27 de julho de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Em SP, todas as categorias de bovinos tiveram recuo de preço

A pressão baixista nos preços do boi gordo tomou conta das praças brasileiras, motivada pelas escalas de abate confortáveis e a dificuldade no escoamento dos cortes de carne bovina no mercado doméstico, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário


Em São Paulo, por conta das escalas de abate alongadas, todas as categorias de bovinos para abate tiveram queda na quarta-feira, 26 de julho, relatou a Scot Consultoria. O boi gordo, vaca e a novilha gordas registraram recuo diário de R$ 5,00/@, atingindo R$ 235/@, R$ 207/@ e R$ 225/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo apuração da Scot. Por sua vez o “boi-China” está valendo R$ 240/@, no prazo, preço bruto, agora com um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”. No atacado, de acordo com apuração da Agrifatto, as vendas de carne bovina apresentam baixa fluidez e há ofertas de produtos remanescentes ainda da semana passada, com os atacadistas bem abastecidos até o dia 28/07 (próxima sexta-feira). O preço da carcaça casada segue estável, na casa dos R$ 15/kg, mas sem viés de novas baixa ao longo da semana, observa a Agrifatto. Em âmbito nacional, segundo levantamento da S&P Global Commodity Insights, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo seguiu esparso na quarta-feira. “Boa parte das unidades de abate continua atuando de forma cadenciada nas compras de gado gordo, alegando dificuldade no escoamento da produção de carne”, ressaltou a consultoria. Mesmo com escalas de abate apertadas, os frigoríficos sinalizam valores (para o boi gordo) bem abaixo das máximas vigentes. Segundo a S&P Global, na quarta-feira, as indústrias frigoríficas trabalharam para liquidar os estoques de carne bovina, que seguem cheios. Analistas da S&P Global dizem que, neste ano, cresceu no Brasil a ocorrência de fluxos de carne bovina (carcaça ou cortes) entre os Estados, uma estratégia que visa desovar excedentes onde as condições de preço estão mais interessantes. “No Rio Grande do Sul, por exemplo, há relatos de carne bovina vindo até do Pará, gerando desarranjos regionais”, relatou a S&P Global. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 212/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 238/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 185/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 207/@ (à vista) vaca a R$ 190/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 228/@ prazo) vaca R$ 202/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 255/@ (à vista) vaca a R$ 228/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 204/@ (prazo) vaca a R$ 182/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 194/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 200/@ (à vista) vaca a R$ 180/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 297/@ (à vista) vaca a R$ 187/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


SUÍNOS


Quedas nas cotações para o mercado de suínos

Novas quedas foram registradas para o mercado de suínos na quarta-feira (26). De acordo com análise do Cepea/Esalq, a proteína vinha registrando valorizações sutis desde o encerramento de junho, ganhando força no início do mês, quando tradicionalmente a demanda se aquece


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 116,00/R$ 120,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,10%/1,05%, custando R$ 9,00/kg/R$ 9,40/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (25), o preço não mudou apenas no Rio Grande do Sul, fixado em R$ 5,92/kg. Houve recuo de 1,97% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,46/kg, retração de 1,15% no Paraná, atingindo R$ 6,04/kg, baixa de 6,04% em Santa Catarina, alcançando R$ 5,76/kg, e de 1,65% em São Paulo, fechando em R$ 6,55/kg.

Cepea/Esalq


Rebanho de fêmeas suínas da China cresce quase 1% em junho, diz Ministério da Agricultura

O rebanho de porcas da China aumentou 0,9% do final de maio ao final de junho, mostraram dados do Ministério da Agricultura na quarta-feira, em um aumento surpreendente no rebanho de matrizes, apesar de meses de perdas para os produtores no mundo maior produtor de carne suína.


A China tinha 42,96 milhões de porcas no final do segundo trimestre, mostraram dados divulgados pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais, ante 42,58 milhões no final de maio e 0,45% a mais do que no ano anterior. O aumento em junho foi o primeiro aumento mensal no rebanho este ano, segundo dados do site do ministério. Os suinocultores da China têm perdido dinheiro na maior parte deste ano até agora, devido ao excesso de produção e à fraca demanda por carne, e os analistas esperam uma redução no rebanho reprodutor. No total, o país tinha 435,17 milhões de suínos no final do segundo trimestre, um aumento de 1,1% em relação ao ano anterior, mostraram os dados.

REUTERS


FRANGOS


Cotações estáveis para o mercado do frango no PR e SC

Segundo análise do Cepea/Esalq, o movimento de baixa liquidez, sobretudo na segunda quinzena do mês – período em que a demanda pela carne avícola tipicamente diminui – e de oferta elevada tem pressionado os valores pagos pelo animal vivo


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve baixa de 3,77%, valendo R$ 5,10/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,19/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,41/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (25), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado subiram 0,52%, valendo, ambos, R$ 5,81/kg.

Cepea/Esalq


Defesa Agropecuária de SP confirma novo caso de gripe aviária em pássaro silvestre

Estado contabiliza 12 ocorrências da doença até o momento, no país são 69


A Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo confirmou na tarde da quarta-feira (26/7) um novo caso de gripe aviária de alta patogenicidade no município de Santos. A ave infectada é um animal silvestre, da espécie Trinta-réis-real. Segundo o órgão, o Estado contabiliza 12 casos da doença, todos em aves silvestres. Já a atualização diária do Ministério da Agricultura confirma dez ocorrências em São Paulo. Em comunicado, a Defesa Agropecuária reforçou que o consumo de aves e ovos não transmite a doença e pede para que a população siga as orientações do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sintomas clínicos. Segundo dados do Ministério da Agricultura, atualizados na quarta, o país tem 69 casos de gripe aviária. Apesar disso, não há registro de casos em plantéis comerciais, por isso o Brasil mantém o status de livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

GLOBO RURAL


Governo cria centro de emergência para acompanhar gripe aviária

Objetivo é acompanhar, propor e coordenar ações ambientais para mitigar os efeitos da emergência zoossanitária


O Ministério do Meio Ambiente anunciou a criação de um Centro de Operação de Emergência (COE) de controle da gripe aviária no país. O objetivo é acompanhar, propor e coordenar ações ambientais para mitigar os efeitos da emergência zoossanitária declarada devido aos registros da doença em aves silvestres. O Ministério da Agricultura também já havia instalado um centro de operações há dois meses. As ações para controle do vírus envolvem ainda outras áreas, como o Ministério da Saúde. São 69 focos de gripe aviária registrados no Brasil até agora, nenhum em criação comercial, o que não altera o status do país de zona livre da doença. No Ministério do Meio Ambiente, o COE vai ser formado por representantes da Secretaria Nacional de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais, sendo um representante do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais, do Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O COE deverá funcionar por 180 dias, podendo ter a vigência prorrogada pelo mesmo período.

GLOBO RURAL


INTERNACIONAL


Suprimentos de carne em declínio nos EUA

Os suprimentos de carne vermelha em frigoríficos caíram mês a mês e ano a ano no final de junho, enquanto os suprimentos de aves aumentaram, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os estoques de carne vermelha congelada totalizaram 927,8 milhões de libras em 30 de junho, queda de 14% em base anual e 6% em relação ao final de maio, disse à agência


A oferta de carne bovina caiu 20% ano a ano, para 411,9 milhões de libras, queda de 20% em relação ao mesmo ponto em 2022 e 3% mês a mês. A oferta de carne suína caiu para 490,2 milhões de libras, 9% a menos que no ano passado e 8% mensalmente, disse o governo. A oferta de aves congeladas em 30 de junho, por sua vez, aumentou 10% em relação ao ano anterior e 5% em relação ao final de maio. Os estoques de frango aumentaram 11% em relação ao ano anterior e 3% mensalmente, enquanto os suprimentos de peru aumentaram 6% em relação a junho de 2022 e 9% em relação a 30 de maio, informou o USDA em seu relatório.

AGROLINK


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Copel lança oferta de privatização, mas aponta risco de cancelamento associado ao TCU

Precificação das ações da companhia na operação foi marcada para o dia 8 de agosto


A Copel lançou na quarta-feira (26) a oferta pública de ações que levará à sua privatização a partir da diluição da participação do estado do Paraná em seu capital, mas alertou que há risco de cancelamento devido a uma decisão pendente do TCU (Tribunal de Contas da União). A oferta da companhia elétrica envolve a venda de 229.886.000 ações na tranche primária, e de 319.285.000 ações detidas pelo governo paranaense.A companhia estimou que o "follow on" pode movimentar até R$ 4,96 bilhões, considerando a colocação de um lote suplementar de 15% do total de ações, e com base no preço de R$ 7,85 de sua ação no fechamento do dia 24 de julho. A precificação das ações da Copel na operação foi marcada para o dia 8 de agosto. No entanto, a empresa destacou que o processo de "bookbuilding" não será concluído sem que haja aval do TCU sobre o bônus de outorga a ser pago pela Copel para renovação de concessões de três usinas hidrelétricas. "Caso o TCU, ao concluir a análise [...], se manifeste no sentido de não aprovar os termos definidos na portaria interministerial, inclusive no sentido de determinar alteração relevante nos valores do bônus de outorga, a oferta não será concluída", diz o prospecto preliminar. O processo sobre o bônus de outorga das hidrelétricas, calculado pelo governo federal em R$ 3,72 bilhões, começou a ser apreciado pelo plenário do TCU no início de julho, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo. O ministro disse que poderia trazer o caso novamente ao plenário antes do prazo regimental de 30 dias, que encerra no início de agosto. Por ora, o processo não entrou na pauta de julgamento do TCU da quarta-feira. Apesar do risco apontado no prospecto, uma fonte próxima à companhia considerou que o caso no TCU não é complexo, uma vez que se trata apenas da aprovação de um cálculo feito com base em premissas já utilizadas em renovações precedentes. Mesmo que a análise do TCU não seja sobre a oferta de privatização em si, ela é considerada importante para a operação, uma vez que a companhia busca levantar recursos na emissão primária para fazer frente a esse pagamento bilionário. A renovação de concessões hidrelétricas, que corre em paralelo à privatização, envolve três usinas: Salto Caxias, Segredo e Foz do Areia, que somam 4.176 megawatts (MW) de capacidade instalada, mais da metade do parque gerador da elétrica paranaense. A companhia vem correndo para concluir esse processo até o fim deste ano, quando expira o prazo para que ela prossiga com a renovação de Foz do Areia, seu maior ativo de geração. Se a Copel continuasse estatal, teria que renovar a concessão de sua principal hidrelétrica sob regras menos favoráveis, possivelmente tendo que vender o controle do ativo. A desestatização da Copel foi inspirada nos moldes da operação da Eletrobras, privatizada em junho do ano passado, em uma oferta que movimentou mais de R$ 30 bilhões, com a transformação da empresa em uma "corporation", sem controle definido, e diluição da fatia da União no capital. A reformulação do estatuto da Copel para a privatização inclui mecanismos colocados também para a Eletrobras, como a limitação a 10% do poder de voto de acionista ou grupo de acionistas —algo que desagradou ao BNDESPar, acionista relevante da Copel, detendo cerca de 24% do capital. A privatização da Copel, que tem gerado forte oposição entre parlamentares locais, principalmente do PT, é uma das últimas do setor elétrico brasileiro. Entre as grandes empresas do setor, restam como estatais a mineira Cemig e a catarinense Celesc.

FOLHA DE SP


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em queda após Fed e Fitch, no menor patamar em 15 meses

Moeda americana voltou a renovar seu menor patamar desde 20 de abril de 2022, caindo 0,46%, a R$ 4,7276


O dólar à vista encerrou a sessão da quarta-feira (26) em queda, em dia de decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed) e também com a elevação do rating do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch. Com isso, a moeda americana voltou a renovar seu menor patamar desde 20 de abril de 2022, caindo 0,46%, a R$ 4,7276, depois de ter encostado na mínima de R$ 4,7225. No fim da sessão de hoje, as moedas da América Latina mais uma vez estavam entre as 10 divisas com melhor desempenho frente ao dólar, da relação das 33 mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Assim, perto das 17h10, o dólar recuava 0,65% ante o peso mexicano, 0,64% ante o peso colombiano e 0,51% contra o peso chileno. No mesmo horário, o dólar futuro para agosto aqui no Brasil exibia queda de 0,50%, a R$ 4,7310. Apesar da decisão de juros nos EUA hoje, a liquidez seguiu mais baixa, com o giro dos contratos futuros para agosto no horário acima perto de 209 mil, enquanto a média das últimas 30 sessões foi de algo em torno de 246 mil contratos. A sessão de hoje começou marcada pela elevação pela Fitch do rating do Brasil de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável. Segundo a agência de classificação de risco, a elevação do rating reflete o desempenho macroeconômico e fiscal acima do esperado. Há pouco mais de um mês, em 14 de junho, o S&P havia elevado a perspectiva do rating do Brasil. Na data, o dólar registrou uma queda consistente de 1,15%, em meio ao viés mais construtivo para o país. Em meio a esse movimento, o risco-país do Brasil caiu para o menor patamar em pelo menos 12 meses segundo indicam dados compilados pelo S&P Global.

VALOR ECONÔMICO


Ibovespa fecha em alta após decisão do Fed

O Ibovespa fechou em leve alta na quarta-feira, tendo deixado um recuo marginal após os comentários do Federal Reserve (Fed) e de seu chair, em dia que também teve elevação de nota de crédito do Brasil pela Fitch


O banco central norte-americano elevou ontem à tarde os juros em 0,25 ponto percentual, o que já era esperado, deixando a porta aberta para outra alta. O chair do Fed, Jerome Powell, disse que as decisões serão tomadas reunião a reunião de acordo com os dados econômicos. Eletrobras e Suzano foram as principais contribuições positivas ao índice, enquanto Vale e Petrobras ficaram na ponta oposta. O Ibovespa teve alta de 0,45%, a 122.559,68 pontos, segundo dados preliminares, renovando o maior nível de fechamento em quase dois anos. Na mínima, o índice caiu a 121.370,43 pontos e, na máxima, subiu a 122.746,72 pontos. O volume financeiro somava 19,1 bilhões de reais.

REUTERS


Fitch melhora classificação de risco soberano do Brasil e eleva rating de ‘BB-’ para ‘BB’

Agência de classificação de risco diz que houve melhora no desempenho macroeconômico e fiscal do País acima do esperado


A agência de classificação de risco Fitch anunciou ontem, 26, que elevou o rating soberano do Brasil, de BB- a BB, com perspectiva estável. A mudança coloca o País dois degraus abaixo do cobiçado grau de investimento, perdido em 2015. O Ministro da Fazenda Fernando Haddad comemorou a revisão da nota, mas disse que, pelo tamanho do Brasil, não “tem cabimento o País não ter grau de investimento”. Segundo a Fitch, a mudança decidida agora reflete “um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado”, em meio a “choques sucessivos em anos recentes”, com políticas proativas e reformas que têm apoiado isso. A agência cita também a expectativa de que o novo governo trabalhará por mais melhorias na economia, com reformas importantes para lidar com “desafios econômicos e fiscais”. O movimento da Fitch foi iniciado há pouco mais de um mês, quando a Standard & Poor’s revisou as notas do Brasil, de perspectiva estável para positiva, o que não ocorria desde 2019. Agora falta uma movimentação da Moody’s, a terceira agência mais importante nesse quesito. O rating é uma nota que qualifica o grau de risco de um emissor de título. Quem tem grau de investimento está na lista dos bons pagadores, ou seja, representa menos risco para os investidores. Apesar da melhora, a nota do Brasil ainda indica nível especulativo. Na Fitch, o selo de bom pagador é conquistado quando uma nação alcança a nota BBB-, duas notas acima da conquistada pelo Brasil hoje.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Setor de máquinas e equipamentos tem nova queda em junho, diz Abimaq

A indústria de máquinas e equipamentos registrou nova queda na receita líquida total em junho frente a um ano antes, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pela associação do setor, Abimaq


A receita líquida total da indústria recuou 10,3% ante junho de 2022, a 24,85 bilhões de reais, enquanto o consumo aparente de máquinas e equipamentos caiu 8% na mesma base de comparação, informou a entidade. Em maio, a receita líquida do setor já tinha registrado queda de 15,6% na comparação ano a ano. Segundo a Abimaq, a receita líquida de vendas teve alta moderada de 0,5% em junho na base sequencial, puxada pelo crescimento das vendas no mercado doméstico. "De forma geral, a gente vê ainda um quadro negativo em relação ao ano passado, mas na ponta, uma sinalização de melhora dos números, que é o que esperamos ao longo do ano", disse a diretora-executiva de Economia, Estatística e Competitividade da Abimaq, Cristina Zanella, sobre a variação positiva mês a mês. Ela reforçou que a entidade revisou suas projeções e agora espera queda de 3,4% no ano. No semestre, a receita total do setor acumula declínio de 8,9%. "Existe também alguns indicadores que reafirmam nossa previsão de melhora", disse o diretor-executivo de Assuntos Jurídicos e de Financiamentos da Abimaq, Hiroyuki Sato, citando a valorização da Bolsa brasileira, do real e a expectativa de queda de juros e de aprovação da reforma tributária no Senado. "Tudo isso nos leva a crer que o segundo semestre desse ano será melhor que o primeiro." As importações nacionais subiram 19,4% em junho contra mesmo período no ano anterior, enquanto as exportações tiveram leve alta de 1%. Frente a maio, contudo, tanto a exportação (-21,3%) quanto importação (-12,8%) do setor recuaram. Zanella também disse que a entidade tem olhado a medida do governo federal de liberar às companhias o uso do instrumento de depreciação acelerada já em 2024 com "bons olhos". A medida permite que empresas deduzam de imediato da base de cálculo de tributos os investimentos em máquinas e equipamentos, com potencial impacto fiscal de 3 bilhões a 15 bilhões de reais. "A gente acha que vai trazer resultados positivos para a indústria de máquinas... primeiro porque vai abrir renovação de investimentos para os setores que poderão ser beneficiados pela medida, e eles seriam multiplicadores de melhor atividade nos demais segmentos da economia."

REUTERS


Brasil tem fluxo cambial positivo de US$3,040 bi em julho até dia 21, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 3,040 bilhões de dólares em julho até o dia 21, em movimento puxado tanto pela via comercial quanto pela financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central. O período corresponde às três primeiras semanas de julho


Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de 882 milhões de dólares em julho até o dia 21. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de julho até o dia 21 foi positivo em 2,158 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 21 de julho, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 18,056 bilhões de dólares. Na semana passada, de 17 a 21 de julho, o fluxo cambial total foi negativo em 836 milhões de dólares.

REUTERS


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