Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 405 |29 de junho de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Baixa liquidez limita avanço nos preços da arroba
Repetindo os dias anteriores, o fluxo de comercialização de boiada gorda no mercado físico brasileiro pouco evoluiu na quarta-feira, 28 de junho, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário
“Os movimentos de alta continuam pontuais em função da atuação comedida por parte da maioria das unidades frigoríficas”, relata a S&P Global Commodity Insights. Embora as escalas de abate das indústrias brasileiras não tenham avançado, a procura por animais terminados é ainda fraca em função da inconsistência das vendas de carne bovina no atacado/varejo. “Neste momento, a oferta de animais disponíveis nas escalas das indústrias atende às necessidades mais urgentes”, observa a S&P Global. Os poucos movimentos de alta da arroba do boi gordo ainda ocorrem em regiões onde a presença dos exportadores exerce maior influência na dinâmica de compra de animais terminados. Na quarta-feira, as correções positivas nos preços de boiadas gordas foram observadas nos estados do Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Bahia, informou a S&P Global. A exportação de carne bovina brasileira vem surpreendendo em volume, mas não em preço – as cotações médias da tonelada na parcial de junho/23 seguem abaixo dos valores registrados nos meses anteriores. Tal fator, diz a S&P Global, gera lentidão no mercado do boi gordo, mesmo entre as indústrias exportadoras. Em relação ao quadro de oferta de boiada nos meses restantes de 2023, o foco do mercado passa a ser direcionado à produção de animais terminados ao longo do segundo giro do confinamento, destaca a S&P Global. “A queda nos preços dos grãos, sobretudo do milho, associado à desvalorização da boiada magra no mercado de reposição, trouxe algum ânimo ao setor de confinamento”, relata a consultoria. Na quarta-feira, as cotações dos animais terminados ficaram estáveis nas praças paulistas, após as altas observadas na terça-feira (27/6), segundo apuração dos analistas da Scot Consultoria. “As ofertas de compra aumentaram e os relatos são de que o número de bovinos ofertados tem caído”, informou a Scot. O boi paulista direcionado ao mercado interno segue negociado em R$ 247/@, enquanto a vaca e a novilhas são vendidas por R$ 212/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) vale R$ 255/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo) – portanto, apresenta um ágio de R$ 8/@ sobre o animal gordo “comum”, acrescentou a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 258/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 239/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 212/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 210/@ (à vista) vaca a R$ 182/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 208/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 222/@ (prazo) vaca R$ 192/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 197/@ (prazo) vaca a R$ 179/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); TO- Araguaína: boi a R$ 199/@ (prazo) vaca a R$ 177/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 190/@ (à vista) vaca a R$ 175/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 195/@ (à vista) vaca a R$ 177/@ (à vista).
S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO
Censo projeta 7 milhões de bovinos confinados em 2023
Nesse ano, os cinco estados com maior volume de bovinos confinados são, respectivamente, Mato Grosso, com 1,428 animais (estável sobre 2022); São Paulo, com 1,281 milhão de animais
O Censo de Confinamento projeta um volume de 6,995 milhões de bovinos confinados esse ano, o que representa uma leve queda de 0,5% sobre os 7,028 milhões mapeados no ano passado. Porém, embora esse volume possa ser enxergado como estável do ano passado para esse, é importante reforçar que o sistema intensivo da pecuária de corte vem crescendo ao longo dos anos, chegando esse ano a um rebanho 47% superior ao número registrado em 2015, quando a empresa começou a realizar esse mapeamento e contabilizou 4,75 milhões de bovinos confinados. Nesse ano, os cinco estados com maior volume de bovinos confinados são, respectivamente, Mato Grosso, com 1,428 animais (estável sobre 2022); São Paulo, com 1,281 milhão de animais (alta de 4%); Goiás, com 1,093 milhão de animais (queda de 3%); Minas Gerais, com 816,98 mil animais (alta de 6%); e Mato Grosso do Sul, com 775,55 mil animais (queda de 6%).
AGROLINK
SUÍNOS
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 117,00/R$ 120,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 8,70/kg/R$ 9,00/kg
Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (27), houve alta de 1,41% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,47/kg, avanço de 1,40% no Paraná, atingindo R$ 5,81/kg, incremento de 3,33% no Rio Grande do Sul, avançando para R$ 5,89/kg, crescimento de 2,13% em Santa Catarina, avançando para R$ 5,75/kg, e de 0,80% em São Paulo, fechando em R$ 5,29/kg.
Cepea/Esalq
Consumo de carne suína atinge níveis recordes em 2023
Os números revelam que o consumo passou de 4,6% em 2021 para 7,6% em 2022, chegando a 9,1% neste ano
De acordo com uma pesquisa realizada pela Kantar, empresa especializada em dados, insights e consultoria, o consumo de carne suína teve um aumento significativo em 2023. Os números revelam que o consumo passou de 4,6% em 2021 para 7,6% em 2022, chegando a 9,1% neste ano. A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida em todo o mundo, e o Brasil se destaca como o quarto maior produtor e exportador global, ficando atrás apenas de países como a China, União Europeia e Estados Unidos. Essa alta da suinocultura é resultado do trabalho conjunto de diversos setores. A tecnologia desempenha um papel importante, permitindo melhorias na produção, eficiência e qualidade dos produtos. Com o uso de técnicas avançadas, os produtores têm obtido resultados cada vez mais satisfatórios, atendendo às demandas dos consumidores por carne suína de alta qualidade. A nutrição adequada dos suínos é fundamental para garantir a qualidade da carne e atender às demandas nutricionais dos consumidores. Os avanços na área de alimentação animal têm contribuído para o desenvolvimento de rações balanceadas, que promovem um crescimento saudável dos animais e melhoram a qualidade da carne suína. Além disso, o bem-estar animal tem se tornado uma preocupação crescente tanto por parte dos produtores quanto dos consumidores. Práticas que assegurem o conforto e a saúde dos suínos são cada vez mais valorizadas, o que influencia diretamente na qualidade do produto final. As questões ambientais também desempenham um papel essencial no crescimento da suinocultura. A indústria tem buscado práticas sustentáveis, como o manejo adequado dos dejetos e a redução do impacto ambiental.
CANAL RURAL
FRANGOS
Mercado do frango estável no PR e SC
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,50/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 0,57%, valendo R$ 5,20/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,37/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,53/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (27), a ave congelada teve leve aumento de 0,67%, chegando a R$ 5,98/kg, enquanto o frango resfriado baixou 1,48%, fechando em R$ 5,98/kg.
Cepea/Esalq
Japão suspende temporariamente importações de carne de aves do Espírito Santo por gripe aviária
Anúncio veio após detecção de caso de influenza aviária de alta patogenicidade em ave de subsistência em Serra, no Espírito Santo
O governo do Japão anunciou na quarta-feira (28) a suspensão temporária da importação de aves vivas, carne de aves, etc. do estado do Espírito Santo. A informação que partiu do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas japonês veio após a confirmação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ontem (27) sobre a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H1N5) em uma criação de subsistência no município da Serra, no estado do Espírito Santo. “A fim de tomar todas as medidas possíveis para evitar a propagação desta doença para o Japão, na quarta-feira, 28 de junho de 2023, a importação de aves vivas, carne de aves, etc. do estado do Espírito Santo foi temporariamente suspensa. O motivo da suspensão da importação de aves vivas e carne de aves do país ou região onde ocorreu o surto é evitar que as aves vivas criadas no Japão sejam infectadas com o vírus e para fins de sanidade alimentar”, indica a publicação. De acordo com a plataforma ComexStat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, entre janeiro a maio deste ano, o Japão foi responsável por 11% das importações de carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas saindo do Brasil, representando um faturamento para a avicultura brasileira na ordem de US$ 412 milhões, 20% a mais que o mesmo período do ano passado. O MAPA informou, por meio de ofício, que enviou questionamento às autoridades japonesas questionando a decisão. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) emitiu o seguinte comunicado: "A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lamenta a decisão do Japão pela suspensão temporária regionalizada de compras de carne de frango provenientes do Estado do Espírito Santo. A ABPA ressalta que a decisão tomada pelas autoridades japonesas não está em linha com as orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que indica suspensão de comércio apenas em casos registrados em produção comercial. Cabe lembrar que a avicultura industrial do Brasil segue sem qualquer registro da enfermidade. A suspensão se deu após ocorrência de foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência (fundo de quintal) no município de Serra (ES). Atualmente, o Japão não importa produtos do Espírito Santo. O estado representa 0,19% do total exportado pelo Brasil, conforme dados de 2022. De qualquer forma, independentemente ao fato registrado, a ABPA lembra que não há qualquer risco de transmissão da enfermidade por meio do consumo de produtos, informação que é respaldada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), OMSA e todos os órgãos internacionais de saúde humana e animal".
ABPA/MAPA
INTERNACIONAL
FAO estima que produção mundial de carne crescerá para 363,9 milhões de toneladas
A FAO divulgou seu relatório semestral sobre os mercados mundiais de alimentos, que estima que o valor global de alimentos aumentará para US$ 1,98 trilhão em 2023, um aumento de 1,5% em relação ao ano passado devido à escalada dos preços mundiais que reduzem a demanda dos países por alimentos
Quanto às carnes, a expectativa é chegar a 363,9 milhões de toneladas em 2023, o que significa um crescimento de 1,1% em relação às 362,6 milhões de toneladas de 2022. Esse aumento é impulsionado pelo anunciado aumento na produção do mercado mundial de carne de aves, devido ao aumento da demanda e seu apelo como carne “acessível”, disse a FAO. A produção mundial de carne ovina também deve aumentar na Ásia e na Oceania, de acordo com o relatório da FAO. Espera-se que a produção global de carne suína caia após uma queda na produção europeia em meio ao impacto da peste suína africana, margens de produção mais fracas e menor demanda doméstica. Já a produção mundial de carne bovina cairá levemente devido ao aumento do custo da alimentação, à falta de pasto e ao menor peso da carcaça em algumas das principais regiões produtoras. Quanto ao comércio mundial de carnes, ficaria em torno de 42 milhões de toneladas em 2023, mesmo nível dos números de 2022. O Brasil e a Austrália provavelmente atenderão grande parte do aumento da demanda devido à alta disponibilidade de suprimentos exportáveis, status livre de doenças e preços competitivos, disse a FAO. Desde que atingiu um recorde histórico em junho de 2022, a FAO disse: “Os preços internacionais da carne caíram no segundo semestre do ano passado, refletindo o aumento da disponibilidade exportável em alguns dos principais países”.
El País Digital
GOVERNO
Plano Safra da agricultura familiar será de R$ 77,7 bilhões
Serão destinados R$ 71,6 bilhões ao crédito rural para agricultura familiar, o Pronaf, para a safra 2023/2024, o volume é 34% superior ao anunciado na safra passada
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, anunciaram nesta quarta-feira (28) o retorno do Plano Safra da Agricultura Familiar. No total, somando o crédito rural a medidas como compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais, serão disponibilizados R$ 77,7 bilhões para a agricultura familiar. Uma das principais medidas do novo plano é a redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano para produtores de alimentos como arroz, feijão, mandioca, tomate, leite, ovos, entre outros. Segundo o governo, o objetivo é estimular a produção desses alimentos essenciais para as famílias brasileiras e contribuir para a segurança alimentar do país. As alíquotas do Proagro Mais terão uma queda de 50% para a produção de alimentos. Além disso, os agricultores familiares que optarem por uma produção sustentável de alimentos saudáveis, como orgânicos, produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, terão ainda mais incentivos, com juros de apenas 3% ao ano no custeio e 4% no investimento. Outra novidade importante é a ampliação do microcrédito produtivo, destinado aos agricultores familiares de baixa renda (Pronaf B). O enquadramento da renda familiar anual aumentará de R$ 23 mil para R$ 40 mil, e o limite de crédito passará de R$ 6 mil para R$ 10 mil. O rebate de adimplência para a região Norte também será aumentado de 25% para 40%. O fomento produtivo rural, que é um recurso não reembolsável destinado aos agricultores em situação de pobreza, terá um aumento de R$ 2,4 mil para R$ 4,6 mil por família. Essa ação é realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. No Plano Safra da Agricultura Familiar, também foi criada uma linha específica para as mulheres rurais, denominada Pronaf Mulher. Com um limite de financiamento de até R$ 25 mil por ano e taxa de juros de 4% ao ano, essa linha é direcionada às agricultoras com renda anual de até R$ 100 mil. Além disso, no caso do Pronaf B, o limite do financiamento dobrou, chegando a R$ 12 mil, com desconto de adimplência de 25% a 40%. As quilombolas e assentadas da reforma agrária também receberão um aumento no rebate (desconto) no Fomento Mulher, passando de 80% para 90%. O Plano Safra inclui ainda o retorno do Programa Mais Alimentos (PAA), que visa estimular a produção e aquisição de máquinas e implementos agrícolas específicos para a agricultura familiar. O programa tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares, aumentar a produtividade no campo e impulsionar a indústria nacional. Os juros na linha do Pronaf para máquinas e implementos agrícolas foram reduzidos de 6% para 5% ao ano. A coordenação do programa será realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em parceria com os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Dados do Plano Safra da agricultura familiar: TOTAL: R$ 77,7 bilhões para a safra 2023/2024. Pronaf: R$ 71,6 bilhões. Proagro Mais: 1,9 bilhões. Garantia Safra: R$ 960 milhões. PGPM-bio: R$ 50 milhões. Assistência Técnica e Extensão Rural: R$ 200 milhões. Compras públicas: R$ 3 bilhões (Programa de Aquisição de Alimentos (PAA/MDS), Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE/FNDE) e PAA Compra Institucional).
CANAL RURAL
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Ritmo de produção na indústria paranaense desacelera em 2023
A produção industrial paranaense de abril teve redução de 0,9% na comparação com o mesmo mês do no passado. Esta foi a segunda queda seguida do indicador, que teve alta apenas em fevereiro, quando cresceu 0,6%. A desaceleração da atividade na indústria nacional foi maior, ficou em -2,7%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na semana passada. No acumulado de janeiro a abril, a indústria estadual diminuiu seu ritmo em 0,4%, frente ao mesmo intervalo de 2022. E os dados nacionais já estão 1% abaixo do alcançado no ano passado. Entre as 15 regiões analisadas pelo IBGE, apenas Amazonas (11%), Minas Gerais (6,5%) e Rio de Janeiro (3,4%) estão crescendo este ano. O resultado também pode ser avaliado pelo desempenho das atividades industriais que estão com performance positiva desde o início do ano. Das 13 acompanhadas pelo IBGE no Paraná, cinco estão em alta até abril. É o caso do setor de petróleo (11,6%), moveleiro (11%), alimentício (7,4%), bebidas (1,7%) e produtos de metal (1,3%). Já entre as que estão com maior dificuldade este ano são madeira (-32%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-21%), produtos químicos (-15%), máquinas e equipamentos (-10%), minerais não-metálicos (-7%) e automotivo (-4%). Influenciada pelas expectativas de aumento das vendas em decorrência das festas juninas, a indústria de bebidas paranaense teve a maior taxa de crescimento na variação mensal frente a abril de 2023, cerca de 15%. Depois aparecem alimentos (11,4%), petróleo (11,3%) e móveis (2,9%) com aumento na produção. Segmento de máquinas, aparelhos e materiais elétricos registrou a maior redução (-29%), seguido por madeira (-27%), produtos químicos (-23%), celulose e papel (-19%) e máquinas e equipamentos (-13%), minerais não-metálicos (-10 %) e automotivo (-6 %). Os motivos para essa redução na produção industrial nacional e paranaense são a influência de fatores macroeconômicos na vida dos consumidores. “Com desemprego em patamares elevados e trabalhadores com renda mais baixa, o consumo tende a diminuir. Some-se a isso a taxa de juros elevada no Brasil, o que inibe a busca por crédito para financiar a aquisição de bens de maior valor”, justifica o analista de Assessoria Econômica e de Crédito da Fiep, Evânio Felippe. Embora o momento seja complicado, as projeções dos agentes financeiros para os indicadores econômicos, até o fim de 2023, animam os empresários. O PIB industrial deve crescer este ano e em 2024, respectivamente, em +0,60% e +1,04%. As expectativas de crédito, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, apontam alta em torno de 8% este ano e de 10% para o ano que vem. Outra boa notícia vem das vendas no varejo, com tendência de crescimento de 0,21% neste ano. A taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano, deve chegar, segundo as expectativas de mercado, cotada a 12,25% em dezembro e, a 10%, em 2024.
FIEP
Plano safra 2023/24 amplia volume de crédito, mas mantém juro
O Plano Safra 2023\2024, anunciado na terça-feira (27/06) pelo governo federal, ampliou em 27% o volume de recursos para o crédito de custeio, comercialização e investimento em comparação ao ano anterior. O valor total, destinado a médios e grandes produtores (empresariais), é de R$ 364,22 bilhões. Na safra passada, o volume foi de R$ 287,16 bilhões. Do total anunciado, R$ 272,12 bilhões são destinados à comercialização e custeio e R$ 92,10 bilhões a investimentos
“Apesar de mais crédito, o governo destinou um volume significativo a taxas de juros livres, o que encarece os custos de produção para os produtores que utilizarem os recursos”, destacou o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, que acompanhou o anúncio do Plano Safra 2023\2024, em Brasília. Do total anunciado, R$ 61,14 bilhões são do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), destinado a médios produtores, com juros de 8% ao ano. Dos R$ 303,08 bilhões destinados aos demais produtores e cooperativas, R$ 177,8 bilhões são a taxa livre. Alguns pontos positivos destacados são o aumento da exigibilidade de 25% para 30%; a ampliação do limite de renda bruta anual para o enquadramento ao Pronamp (de R$ 2,4 milhões para R$ 3 milhões) e a ampliação do limite de financiamento pelo Pronamp de R$ 430 mil para R$ 600 mil por beneficiário ao ano. O apoio à adoção de práticas sustentáveis, com possibilidade de redução das taxas de juros do custeio em até 1 ponto percentual, foi também aprovado pelo Sistema Ocepar. “A produção sustentável já é prática comum nas cooperativas agropecuárias paranaenses que poderão se beneficiar desse juro menor”, observa Flávio Turra, gerente de desenvolvimento técnico da organização. De acordo com a análise da Getec, entre os pontos de atenção destacam-se: Redução do montante de recursos destinados a programas voltados às cooperativas, como Prodecoop e Procap Agro (giro) na ordem de 14% e 53% respectivamente, quando comparado com o plano safra passado. Elevada participação dos recursos livres para atendimento a demais produtores e cooperativas, representando aproximadamente 59% do volume ofertado para esse setor. Manutenção das taxas de juros. Manutenção do limite de financiamento para o PCA (para financiamento de armazéns). A não referência ao montante de recurso para subvenção ao prêmio do seguro rural. O pleito da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) era de R$ 2,5 bi.
OCEPAR
Agricultura familiar tem mais crédito e juros menores para a produção de alimentos
Os pequenos agricultores terão R$ 71,6 bilhões em crédito rural para a safra 2023-2024, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O volume é 34% superior em comparação ao disponibilizado na safra passada. Somado com compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais, o montante chega a R$ 77,7 bilhões para a agricultura familiar. Além disso, as taxas de juros foram reduzidas em todas as linhas quando comparadas com o plano safra anterior
O anúncio foi feito na quarta-feira (28/06), pelo governo federal no lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar, retomado após quatro anos de interrupção. “Queremos que a produção de vocês [pequenos agricultores] aumente e melhore”, destacou o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Se tiver excesso de produção, a gente tem que bancar. Espero que a Conab possa cuidar do estoque regulador para que não falte alimento e que o preço não suba de forma exorbitante”, completou Lula. O aumento dos recursos disponíveis para a agricultura familiar foi avaliado positivamente pela Ocepar. "A agricultura familiar tem enorme importância, especialmente na região Sul. Entendemos que é muito positivo o aumento de recursos e a redução das taxas de juros”, destaca Flávio Turra, Gerente de desenvolvimento técnico da Organização. O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, citou a presença do Presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, representando a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na solenidade. Teixeira destacou a importância das cooperativas na produção de alimentos. “As cooperativas são muito importantes para o Brasil. A luta contra a fome é responsabilidade de todos. Por isso, estamos ampliando o Pronaf Agroindústria porque a agregação de valor e a geração de renda também são prioridades do Plano Safra”, frisou o Ministro. O limite de financiamento para cooperativas dentro do Pronaf Agroindústria passou de R$ 30 milhões para R$ 45 milhões, o que foi um ponto positivo destacado pela Ocepar. Além disso, a organização destaca o Pronaf Industrialização para a Agroindústria Familiar, cujo limite de financiamento para cooperativas singulares passou de R$ 15 milhões para R$ 30 milhões; e a ampliação no limite de financiamento para cooperativas centrais que passou de R$ 30 milhões para R$ 45 milhões. De acordo com dados da Ocepar, os recursos do Pronaf podem ser acessados por 15 das 62 cooperativas agropecuárias do Paraná. Além disso, mais de 60% dos cooperados dessas organizações estão aptas a acessar essa linha de crédito. Os juros para a agricultura familiar serão reduzidos de 5% para 4%, especificamente para a produção de alimentos, como arroz, feijão, mandioca, leite, ovos, legumes e frutas, entre outros. Os agricultores que optarem pela produção de alimentos saudáveis (orgânicos, produtos da biodiversidade, bioeconomia ou agroecologia) terão juros de 3% ao ano para custeio e 4% para investimento. Além disso, a produção de alimentos terá alíquota 50% menor no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária, voltado à agricultura familiar (Proagro Mais). Para a aquisição de máquinas e implementos, os juros foram reduzidos de 6% para 5% ao ano. Outra novidade é a ampliação do enquadramento para acesso ao microcrédito. O limite de renda familiar anual passa de R$ 23 mil para R$ 40 mil e o limite de crédito de R$ 6 mil para R$ 10 mil.
OCEPAR
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em alta de 1,09%, a R$4,8506 na venda
O dólar à vista fechou a quarta-feira com alta firme ante o real, sob influência do exterior e com parte dos investidores recompondo posições compradas na moeda norte-americana, em movimento de realização de lucros, na esteira da divulgação da ata do Copom no dia anterior
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8506 reais na venda, com alta de 1,09%. Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,77%, a 4,8525 reais. Na sessão de terça-feira, parte dos investidores que vinham mantendo posições vendidas em dólar (no sentido de baixa das cotações) no mercado futuro já se movimentou para realizar lucros recentes e recompor posições compradas (no sentido de alta das cotações). Por trás disso estava a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada na manhã de terça. O documento elevou a perspectiva de que o BC começará a cortar a taxa básica Selic, hoje em 13,75% ao ano, em agosto. Com juros mais baixos, o Brasil em tese torna-se um pouco menos atrativo aos investimentos externos. Este movimento abriu espaço para que a moeda norte-americana à vista encerrasse em alta de 0,68% na terça, mas na quarta-feira o movimento de desmontagem de posições vendidas continuou.
REUTERS
Ibovespa encerra em queda pela terceira sessão seguida e volta aos 116 mil pontos, pressionado por Vale
Índice sofreu com piora do humor externo, na medida em que os bancos centrais de países desenvolvidos mantêm discursos duros e a economia chinesa segue patinando
O Ibovespa firmou tendência de queda durante a tarde e recuou na quarta-feira, completando três sessões consecutivas de baixas. Sem gatilhos internos após valorização recente, o índice sofreu adicionalmente com uma piora do humor externo, na medida em que os bancos centrais de países desenvolvidos mantêm discursos duros e a economia chinesa segue patinando. "Tivemos um alinhamento de vetores positivos para a bolsa andar nas últimas semanas: avanço do arcabouço, dólar fraco, exterior construtivo, perspectiva de cortes de juros. Agora o mercado está embolsando. Além disso, o cenário nos EUA parece mais complicado, com as bolsas negociando em múltiplos elevados e o Fed mantendo discurso duro, e a China mostra dificuldades para continuar crescendo como o mundo se habituou. Faltam gatilhos no curto prazo", diz Leandro Petrokas, diretor de pesquisas da Quantzed. No fim do dia, o Ibovespa caiu 0,72%, aos 116.681 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 17,13 bilhões no Ibovespa e R$ 21,45 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,04%, aos 4.376 pontos, Dow Jones fechou em baixa de 0,22%, aos 33.852 pontos e Nasdaq registrou ganhos de 0,27%, aos 13.591 pontos. Por um lado, a indústria chinesa segue demonstrando fraqueza e os estímulos alardeados ainda não apareceram como o mercado esperava. O lucro industrial da China caiu 12,6% em relação ao ano anterior em maio, diminuindo em relação à queda de 18,2% registrada em abril, informou o Departamento Nacional de Estatísticas. No período de janeiro a maio, o lucro industrial do país asiático caiu 18,8%.
VALOR ECONÔMICO
Dívida pública federal tem queda de 0,31% em maio sobre mês anterior, diz Tesouro
A dívida pública federal caiu 0,31% em maio sobre abril, para 6,014 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira
No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 5,767 trilhões de reais, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 246,78 bilhões de reais. Conforme o Tesouro, do total da dívida pública federal no final de maio, 26,17% correspondiam a títulos prefixados, 29,76% a títulos vinculados a índices de preços, 39,74% a papeis com taxas flutuantes e 4,33% a papeis cambiais. Em maio, a queda de 0,31% deveu-se, conforme o Tesouro, “ao resgate líquido, no valor de 75,04 bilhões de reais, neutralizado, em parte, pela apropriação positiva de juros, no valor de 56,19 bilhões de reais. O órgão informou ainda que a reserva de liquidez da dívida pública -- uma espécie de "colchão" para o pagamento dos compromissos -- caiu 6,66% em termos nominais em maio, para 983,18 bilhões de reais. Na comparação com maio de 2022, a reserva de liquidez caiu 11,27%.
REUTERS
Brasil tem fluxo cambial positivo de US$48 mi em junho até dia 23, diz BC
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 48 milhões de dólares em junho até o dia 23, em movimento garantido pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de 460 milhões de dólares em junho até o dia 23. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de junho até o dia 23 foi negativo em 413 milhões de dólares. No acumulado do ano até 23 de junho, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 12,207 bilhões de dólares.
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Concessões de empréstimos no Brasil sobem 15,5% em maio, estoque de crédito avança 0,3%
As concessões de empréstimos no Brasil avançaram 15,5% em maio na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central na quarta-feira, com o estoque total de crédito avançando 0,3% no período, a 5,387 trilhões de reais
No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, subiram 14,7% em relação ao mês anterior. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve aumento de 23,3% no período. No mês, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,9%, contra 4,8% no mês anterior. Já as taxas bancárias médias avançaram em maio. Os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 45,4%, um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior. Nos recursos direcionados, também houve alta de 0,3 ponto no mês, a 12,4%. O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, subiu para 33,3 pontos percentuais nos recursos livres, contra 32,7 pontos no mês anterior.
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Confiança da indústria do Brasil sobe em junho com redução do pessimismo, diz FGV
A confiança da indústria do Brasil teve recuperação parcial em junho, informou na quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV), com redução no pessimismo dos empresários, mesmo diante da manutenção de um ambiente desafiador
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da FGV IBRE subiu 1,1 ponto neste mês, para 94,0 pontos, depois de em maio ter perdido 1,6 ponto. "O resultado de junho da sondagem mostra redução do pessimismo por parte dos empresários", disse em nota Stéfano Pacini, economista da FGV IBRE. "A melhora nos índices foi influenciada não apenas pela ligeira melhora da situação atual, mas também pelas perspectivas menos negativas em relação aos próximos meses." Em junho, o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a percepção sobre o momento presente do setor industrial, avançou 0,6 ponto, a 92,4 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE), indicador do sentimento em relação aos próximos meses, ganhou 1,6 ponto, para 95,6 pontos. No entanto, "o atual cenário desafiador para a indústria, com taxa de juros elevada e aumento do endividamento, ainda cria um ambiente de incerteza nos empresários em relação a um segundo semestre difícil, porém com alguma melhora na demanda", disse Pacini. A taxa Selic está atualmente em 13,75% ao ano, nível elevado que tende a esfriar a atividade econômica, mas o Banco Central sugeriu na ata de sua última reunião de política monetária que pode iniciar um ciclo de afrouxamento já em agosto.
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Em maio, juros médios dos bancos sobem para 45,4% ao ano
A taxa média de juros das concessões de crédito livre teve alta de 7,4 pontos percentuais (pp) nos últimos 12 meses e chegou a 45,4% ao ano em maio. No mês, o aumento foi de 0,7 pp, segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgadas na quarta-feira (28/06) pelo Banco Central (BC)
Nas novas contratações para empresas, a taxa média do crédito ficou em 23,8% ao ano, estável no mês e com alta de 1,9 pp em 12 meses. Nas contratações com as famílias, a taxa média de juros alcançou 59,9% ao ano, alta de 0,3 pp no mês e de 9,5 pp em 12 meses. No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado, que tem regras definidas pelo governo, é destinado basicamente aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito. No caso do crédito direcionado, a taxa para pessoas físicas ficou em 12,1% ao ano em maio, com alta de 0,6 pp em relação ao mês anterior e de 1,7 pp em 12 meses. Para empresas, a taxa caiu 0,9 pp no mês e teve aumento de 0,8 pp em 12 meses, indo para 13,4% ao ano. Assim, a taxa média no crédito direcionado chegou a 12,4% ao ano, aumento de 0,3 pp no mês e de 1,5 pp em 12 meses. O comportamento dos juros bancários médios ocorre em um momento em que a taxa básica de juros da economia, a Selic, está em seu maior nível desde janeiro de 2017, em 13,75% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Para pessoas físicas, o destaque do mês foi para o cartão de crédito, cujas taxas tiveram alta de 1,6 pp no mês e 29,6 pp em 12 meses, alcançando 106,2% ao ano. Rotativo - No crédito rotativo, que é aquele tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão e dura 30 dias, houve alta de 7,8 pp de abril para maio e aumento de 86,3 pp em 12 meses, indo para 455,1% ao ano. Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida. Nesse caso do cartão parcelado, os juros caíram 6,2 pp no mês e registraram alta de 21,6 pp em 12 meses, indo para 194,3% ao ano. Já no cheque especial houve redução de 2,8 pp no mês e alta de 2,8 pp em 12 meses, indo para 130,7% ao ano. A taxa do crédito consignado teve retração de 0,1 pp no mês e alta 1,7 pp em 12 meses (25,8% ao ano). No caso do crédito pessoal não consignado, os juros caíram 0,9 pp no mês de maio e apresentaram crescimento de 5,2 pp em 12 meses (86,7% ao ano). A manutenção dos juros em alta, resultado do aperto monetário, e a própria desaceleração da economia estão levando a uma desaceleração do crédito bancário, em especial para as famílias. No mês passado, as concessões de crédito caíram 0,5% para as pessoas físicas e tiveram incremento de 4,2% para empresas.
Agência Brasil
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