top of page
Buscar
  • prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 377 DE 19 DE MAIO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 377 |19 de maio de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Queda da arroba: ofertas em alta, escalas confortáveis e demanda interna fraca

Na região Noroeste do Paraná, a maior oferta de novilhas resultou em queda de R$2,00/@ na comparação diária. Segundo o médico veterinário Rodrigo Silva, analista de mercado da Scot Consultoria, na praça paulista, o “boi-China” vem sofrendo uma pressão mais forte em relação ao animal “comum” (sem prêmio-exportação, direcionado, em grande parte, ao mercado interno)


Tal fator explica o “sumiço” do ágio para o animal com padrão-exportação abatido pelas indústrias paulistas. Assim, informa Silva, os preços da arroba do boi destinado ao mercado interno e do destinado à exportação estão iguais, ou seja, ambas as categorias são negociadas hoje por R$ 260/@, valor bruto, no prazo (base SP). Segundo ele, o ano de 2023 iniciou com um ágio de R$ 5/@ ao “boi-China, que se manteve em alta até o início de fevereiro, atingindo uma diferença de R$ 15/@ sobre o boi “comum”. Rodrigo Silva relembra que, logo após o Carnaval, a exportação para o principal comprador da carne bovina brasileira (China) cessou, por conta do caso atípico de vaca louca no Pará. “Sem essas vendas, não fazia sentido manter o ágio”. Porém, continua ele, com o fim do embargo chinês e, no final de março, a premiação ao animal com padrão-exportação voltou. “Já na primeira semana de abril, voltamos aos R$ 15/@ no ágio paulista”, recorda ele. No entanto, após este ápice, ocorreu uma maior pressão de baixa para o “boi-China”, resultando no desaparecimento do ágio, ressalta Silva. “Devido à entrada da entressafra, o produtor não conseguiu segurar o gado no pasto e, com o aumento da oferta ao mercado, os frigoríficos conseguiram trabalhar na precificação e escalas de abate da melhor maneira para eles”, relata. Outro ponto importante a se atentar, observa o analista da Scot, é a atual queda do dólar (frente ao real), movimento que tornou a concorrência entre o boi interno e o “boi-China” mais parelha, pois as margens dos frigoríficos ficaram mais estreitas. Com as escalas de abate já programadas para todo o mês de maio, muitas indústrias brasileiras se ausentaram das compras de boiadas gordas na quinta-feira (18/5), resultando em estabilidade nas cotações da arroba na maioria das praças do País, informou a S&P Global Commodity Insights. Segundo a S&P Global, há uma elevada disponibilidade de fêmeas gordas nas praças do Pará, Tocantins e do Maranhão, registrando cotações abaixo dos R$ 200/@. Na avaliação da consultoria, considerando as principais praças pecuárias, o ritmo de baixas na arroba do boi gordo ainda deve persistir nesta segunda metade de maio. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 227/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 223/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca R$ 204/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 214/@ (prazo) vaca a R$ 199/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 207/@ (prazo) vaca a R$ 187/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 192/@ (à vista) MA-Açailândia: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Boi Cepea: Maior oferta de animais pressiona valor da arroba em 2023

No acumulado deste ano (de dezembro/22 até a parcial de maio/23), o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (estado de São Paulo) registra baixa de 6,34%, com a média atual (até o dia 16 de maio) a R$ 270,17


Trata-se da menor média mensal desde outubro de 2019, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IGP-DI). Segundo pesquisadores do Cepea, um fator de pressão sobre os valores da arroba em 2023 tem sido a recuperação da oferta de animais para abate, resultado de investimentos de pecuaristas em anos recentes. Dados preliminares do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados neste mês, evidenciam o crescimento na oferta neste ano. De acordo com o Instituto, de janeiro a março de 2023, foram abatidos no Brasil 7,31 milhões de animais, número 5,11% superior ao do mesmo período de 2022 e a maior quantidade para um primeiro trimestre desde 2019.

CEPEA


SUÍNOS


Preço do suíno carcaça especial registra queda em São Paulo

Os preços do Suíno Carcaça Especial tiveram leves oscilações na quinta-feira (18), em que apresentaram queda de 1,06%/1,01% e ficou cotado em R$ 9,50/R$ 9,80 por kg, conforme informou a Scot Consultoria


O valor do suíno CIF seguiu com estabilidade e ficou cotado em R$ 123,00/@ a R$ 128,00/@, segundo a Scot Consultoria. O preço do animal vivo em Minas Gerais registrou ganho de 0,14% e está cotado em R$ 6,96/kg, conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última quarta-feira (17). Já no estado de Paraná, os suínos tiveram valorização de 0,16%, cotados em R$ 6,32/kg. O preço do animal vivo no estado de São Paulo está próximo de R$ 6,77/kg, recuo de 0,44% frente ao comparativo diário. Em Santa Catarina, o animal vivo apresentou estabilidade e está em R$ 6,21/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno seguiu estável e está cotado em R$ 6,26/kg.

CEPEA/ESALQ


Suinocultura independente: Cotações estáveis em São Paulo e Santa Catarina

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 11/05/2023 a 17/05/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 0,73%, fechando a semana em R$ 6,32. “Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresenta alta, podendo ser cotado a R$ 6,44”, informou o Lapesui


Conforme divulgado pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado na semana sinalizou manutenção nos preços do suíno vivo. No estado, os preços do animal estão sendo negociados ao redor de R$ 135,00/@ condições de bolsa, na qual a associação informou que foram 16.000 suínos comercializados. Já no estado de Minas Gerais, o preço do suíno vivo está em torno de R$ 6,50/kg e o equilíbrio de mercado que já durava quase 60 dias foi rompido, conforme as informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Em Santa Catarina, os preços também seguiram com estabilidade e estão sendo negociados em R$ 6,45/kg. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, o mercado espera que os preços devem seguir com manutenção.

AGROLINK


Suínos Cepea: Poder de compra do suinocultor avança em maio

As altas nos preços do suíno vivo posto na indústria e as quedas consecutivas nos valores dos principais insumos utilizados na nutrição do animal (milho e farelo de soja) vêm elevando o poder de compra do suinocultor nesta parcial de maio


Segundo levantamento do Cepea, a sustentação dos valores do animal vivo vem do aumento da procura por carne suína no início deste mês, que motivou frigoríficos a demandarem novos lotes de animais para abate. No mercado de milho, segundo a Equipe Grãos/Cepea, o desenvolvimento das lavouras de segunda safra está satisfatório, e estimativas oficiais seguem apontando colheita recorde do cereal em 2022/23. Nesse cenário, vendedores estão mais flexíveis nos valores de negociação, enquanto compradores postergam as aquisições, à espera de desvalorizações mais intensas. Quanto ao farelo de soja, ainda conforme a Equipe Grãos/Cepea, uma parte dos suinocultores e avicultores consultados pelo Cepea indica estar abastecida para médio prazo, ao passo que outra parcela sinaliza ter feito contratos longos, sem necessidade de adquirir novos volumes.

CEPEA


FRANGOS


Frango vivo apresenta ganho de 11,90% em Santa Catarina

Em Santa Catarina, o valor da ave apresentou valorização de 11,90% cotada em R$ 4,89/kg, conforme informação da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina)


A referência do frango vivo no Paraná não teve alteração e está cotada em R$ 4,71/kg, enquanto em São Paulo a cotação do frango vivo está sem referência. O preço do frango no atacado paulista registrou baixa de 1,26% e ficou em R$ 6,27/kg, conforme apontou levantamento da Scot Consultoria. Já no caso da referência para a carne de frango na granja em São Paulo, a Consultoria informou que os valores permaneceram estáveis e estão precificados em R$ 5,10/kg. No último levantamento realizado pelo Cepea na quarta-feira (17), o preço do frango congelado registrou recuo de 2,21%, sendo cotado em R$ 6,63/kg. Já a cotação do frango resfriado apresentou queda de 1,47% e ele está sendo negociado em R$ 6,69/kg.

CEPEA/ESALQ


CARNES


Custos de produção de suínos e de frangos de corte caem mais de 6% em abril

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte diminuíram mais de 6% no mês de abril segundo os estudos da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa Suínos e Aves, disponível em embrapa.br/suinos-e-aves/cias


O ICPSuíno foi de -6,40% no mês de abril em relação a março, fechando em 367,10 pontos. Já o ICPFrango encerrou o mesmo período com uma variação de -6%, registrando 385,21 pontos. No caso do ICPSuíno, a maior influência foi a redução no item nutrição, com -7,62% de variação e um peso de 76,50% na composição do custo total. No ano, o ICPSuíno é de -20,52% e, nos últimos 12 meses, de -14,34%. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em abril chegou a R$ 6,42, uma queda de R$ 0,44 por quilo vivo em relação a março. Já o ICPFrango apresentou queda na maioria dos itens de composição dos custos, incluindo o grupo custo de capital (-7,98%), nutrição (-7,58%) e pintos de um dia (-2,72%). O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva em março foi de R$ 4,98, o que representa R$ 0,32 a menos que em comparação a março. No ano, o ICPFrango acumula -10,10% e, nos últimos 12 meses, uma variação de -10,81%.

Embrapa Suínos e Aves


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Com taxa de 5,4%, Paraná segue com um dos menores índices de desemprego do País

É o menor índice em oito anos para os primeiros três meses. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador paranaense está bem abaixo da média nacional, que ficou em 8,8%


O Paraná fechou o primeiro trimestre de 2023 com uma taxa de desocupação de 5,4%, mantendo-se entre os estados com o menor índice de desemprego do País, enquanto 16 outras unidades federativas registraram alta neste começo de ano. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador paranaense fica atrás apenas de Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%), Mato Grosso (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,8%) e igual ao Rio Grande do Sul (5,4%), além de estar abaixo da média nacional, que ficou em 8,8%. Esse índice é o menor em oito anos para os primeiros três meses – a última vez que tinha chegado a essa taxa no mesmo período foi no primeiro trimestre de 2015. Na comparação com janeiro a março do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 6,8%, houve redução de 1,4 ponto percentual. Em 2021 foi de 9,4% (resultado da pandemia); em 2020, de 8%; em 2019, de 9%; em 2018, de 9,7%; em 2017, de 10,4%; e em 2016, de 8,2%. Segundo o IBGE, a renda dos trabalhadores paranaenses também cresceu na comparação com o primeiro trimestre de 2022. O rendimento médio das pessoas ocupadas era de R$ 2.889,00 nos primeiros três meses do ano passado e passou para R$ 3.064,00 no mesmo período deste ano. Em relação ao trimestre anterior (5,1%, a menor taxa registrada pelo Paraná desde 2014), houve uma pequena diferença de 0,3 pontos percentuais. O índice é considerado estável pelo IBGE. Historicamente, esse aumento nos primeiros meses do ano reflete, por exemplo, o desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior e uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período. De acordo com a Pnad Contínua, o Estado tem 9,5 milhões de pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Destas, 6,1 milhões de pessoas compõem a força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Neste recorte, 5,7 milhões de pessoas estão inseridas no mercado de trabalho e 330 mil estão desocupadas. Entre a população que compõe a força de trabalho, 3,1 milhões de pessoas estão empregadas no setor privado, sendo que entre estas, 2,5 milhões com carteira assinada. Outras 633 mil pessoas trabalham no setor público e 1,8 milhão estão ocupadas informalmente. A pesquisa mostra, ainda, que o setor que concentra o maior número de funcionários é o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 1,08 milhão de empregados no primeiro trimestre. O Paraná também é o quarto estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 80,4%, atrás apenas de Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%). O Maranhão tem a menor (50,8%). A média é de 74,1%.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe ante real em sintonia com avanço da moeda norte-americana no exterior

O dólar à vista fechou em alta ante o real na quinta-feira, em sintonia com o exterior, onde a divisa manteve ganhos ante outras moedas de países emergentes, em meio às negociações entre o governo dos EUA e o Congresso para a expansão do teto da dívida do país


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9687 reais na venda, com alta de 0,69%. Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,63%, a 4,9810 reais. No início do dia, os mercados de moedas já repercutiam a expectativa por um acordo sobre a dívida nos EUA. Na quarta-feira, o presidente norte-americano, Joe Biden, e o principal republicano do Congresso, Kevin McCarthy, disseram que estavam determinados a chegar a um acordo e iniciariam negociações diretas sobre o limite de dívida de 31,4 trilhões de dólares. A leitura dos investidores foi de que a possibilidade de calote na dívida pelos EUA diminuiu ainda mais. Além disso, os dados da economia norte-americana elevaram a percepção de que o Federal Reserve manterá os juros elevados por mais tempo, o que favorece o dólar ante as demais divisas. O Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 22.000 na semana encerrada em 13 de maio, para 242.000 em dado com ajuste sazonal. A expectativa era de 254.000 pedidos. Outro dado indicou uma queda mais branda do que o esperado no índice de manufatura do Federal Reserve da Filadélfia, para -10,4 em maio, ante -31,3 em abril. Os mercados previam uma contração de -19,8. “A alta do dólar foi generalizada no exterior, principalmente por conta de dois fatores. Ainda gera apreensão a aprovação do teto da dívida, e os dados de hoje foram um balde de água fria para quem esperava um corte de juros pelo Fed no curto prazo”, resumiu o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo. Internamente, os investidores seguiram atentos às notícias sobre a tramitação do novo arcabouço fiscal no Congresso. Durante a tarde, o relator do novo arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), procurou rebater avaliações, publicadas pela imprensa, de que seu relatório abriria brecha para ampliar as despesas do governo em cerca de 80 bilhões de reais no próximo ano. Em nota distribuída à imprensa, Cajado explicou os cálculos utilizados e os ajustes técnicos feitos. Além disso, afirmou que seu substitutivo “não está acrescentando nenhum valor ao que foi proposto pelo governo”.

REUTERS


Ibovespa fecha acima de 110 mil pontos pela 1ª vez desde fevereiro

O Ibovespa reagiu na quinta-feira e fechou acima dos 110 mil pontos pela primeira vez desde o começo de fevereiro, com BRF disparando quase 12% e Petrobras e Vale afastando-se das mínimas do começo do pregão


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,65%, a 110.167,59 pontos, de acordo com dados preliminares. Na primeira etapa do dia, chegou a recuar a 108.864,44 pontos. No melhor momento, chegou a 110.205,74 pontos. O volume financeiro somava 23 bilhões de reais, em sessão também marcada por operações visando o vencimento de opções sobre ações na sexta-feira na B3.

REUTERS


Governo eleva a 1,9% projeção para o crescimento do PIB em 2023

O Ministério da Fazenda vai elevar sua projeção oficial para o crescimento do PIB este ano para 1,9%, de 1,6% estimado em março, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto à Reuters


A projeção para o crescimento da atividade em 2024 será mantida em 2,3%. A estimativa oficial para o Produto Interno Bruto tem impacto sobre a programação orçamentária do governo. A Fazenda deve divulgar, na segunda-feira, uma reprogramação das receitas e despesas do Orçamento de 2023.

REUTERS


IPPA/CEPEA: Preços ao produtor agropecuário seguem em queda em abril

Em abril, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/Cepea) caiu 4,8% frente a março, em termos nominais


Esse resultado reflete, essencialmente, o desempenho observado para o IPPA-Grãos (-10,2%), tendo em vista que os demais grupos de alimentos avançaram – IPPA-Pecuária (0,1%), IPPA-Hortifrutícolas (1,4%) e IPPA-Cana-Café (2,5%). Também de março para abril, o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, recuou 1%, indicando que os preços agropecuários recuaram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário externo, houve alta de 0,6% dos preços internacionais dos alimentos (FAO) e queda de 3,6% da taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen. No acumulado do ano, o IPPA/CEPEA registra retração de 9,3%, sendo essa variação bem superior à observada para o IPA-OG-DI Preços Industriais, que foi de 0,6%. Na mesma comparação, houve queda de 13,6% dos preços internacionais dos alimentos, e alta de 0,7% da taxa de câmbio nominal. Nesse sentido, nota-se que o comportamento do IPPA/CEPEA converge para aquele observado pelos preços internacionais dos alimentos, levando em consideração, ainda, as variações cambiais.

CEPEA


Desemprego sobe em 15 estados e no DF no primeiro trimestre de 2023, diz IBGE

Aumento da desocupação e a queda da ocupação, de forma simultânea, resultaram no crescimento da taxa de desocupação nas grandes regiões


A taxa de desemprego no Brasil subiu em 16 das 27 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)). Nos demais estados, a taxa ficou estável. Segundo o IBGE, o aumento da desocupação e a queda da ocupação, de forma simultânea, resultaram no crescimento da taxa de desocupação nas grandes regiões. Os estados com as maiores taxas de desocupação foram Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Na outra ponta estão Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%). “Após um ano de 2022 de recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia, em 2023, parece que o movimento sazonal de aumento da desocupação no começo do ano está voltando ao padrão da série histórica”, explica a analista da pesquisa Alessandra Brito. Nos recortes sociais, a taxa de desocupação foi de 7,2% para os homens e 10,8% para as mulheres. Já a divisão por cor ou raça tem resultados abaixo da média nacional (de 8,8%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%). A taxa de desocupação no primeiro trimestre móvel do ano ficou em 8,8%, como mostrou o IBGE no mês passado. Esse é o menor resultado para o trimestre desde 2015, quando fechou em 8%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre outubro e dezembro, o período traz aumento de 0,9 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 11,1%. Com isso, o número absoluto de desocupados teve alta de 10% contra o trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas. São 860 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 21,1%, ou 2,5 milhões de trabalhadores. Já o total de pessoas ocupadas teve um recuo de 1,6% contra o trimestre anterior, passando para 97,8 milhões de brasileiros. Deixaram o grupo cerca de 1,5 milhão. Na comparação anual, houve crescimento de 2,7%. “Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. De acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira assinada no setor privado manteve estabilidade no trimestre. Então, boa parte da queda na ocupação pode ser atribuída à redução dos trabalhadores sem carteira no setor público (-7%) e privado (-3,2%). Setores como outros serviços (-4,3%), administração pública (-2,4%), agricultura (-2,4%), construção (-2,9%) e comércio (-1,5%) tiveram quedas expressivas no total de seus trabalhadores sem carteira. Além disso, o total de trabalhadores por conta própria com CNPJ teve queda de 8,1% (o que representa menos 559 mil pessoas). Com isso, a taxa de informalidade voltou aos 39% da população ocupada, o que equivale a 38,1 milhões de trabalhadores informais no país. No trimestre anterior, a taxa era de 38,8%, mas estava em 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior. A Pnad Trimestral revela que as maiores taxas de informalidade ficaram com Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%). As menores, com Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%). Por outro lado, 74,1% dos empregados do setor privado do país tinham carteira de trabalho assinada no 1º trimestre de 2023. As regiões Nordeste (58,9%) e Norte (57,6 %) apresentaram as menores taxas. Já o estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada é Santa Catarina, com 88,2%. Em seguida, estão Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%). Entre os trabalhadores domésticos, apenas 26,1% tinham carteira de trabalho assinada no país, contra 25% no mesmo período do ano anterior.

G1/OGLOBO


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868


1 visualização0 comentário

Comments


bottom of page