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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 364 DE 02 DE MAIO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 364 |02 de maio de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Abril fechou com mercado enfraquecido

“Os poucos frigoríficos que manifestaram algum movimento de compra conseguiram efetivar aquisições de animais terminados sem maiores dificuldades”, observou a S&P Global


A última sexta-feira (28/4) de abril seguiu repercutindo os efeitos do descompasso entre oferta e demanda por animais terminados, o que levou as cotações do boi gordo aos patamares observados durante o embargo chinês aos embarques de carne bovina, entre fevereiro/23 e março/23. “Em um dia marcado por liquidez quase nula, em função da ausência de boa parte dos compradores de gado, as indústrias frigoríficas brasileiras buscaram adequar o ritmo dos abates diários, já que as programações já adentram a segunda-quinzena de maio”, relata a S&P Global Commodity Insights. Outro fator que contribui para um ambiente acelerado nas quedas dos preços dos animais terminados é a maior oferta de vacas ao abate, reflexo da reversão do ciclo pecuário – para a fase de baixa de preços. A S&P Global Commodity Insights captou que a participação de vacas nas escalas de abate de algumas indústrias – sobretudo as unidades que destinam a maior parte de sua produção ao mercado interno – é superior a 50%. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças paulistas, nesta sexta-feira, os compradores ativos reduziram em R$ 5/@ o valor pago pela novilha, agora cotada em R$ 257/@ (preço bruto e a prazo). As cotações do boi gordo e da vaca gorda ficaram estáveis nas regiões de São Paulo, em R$ 267/@ e R$ 247/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” segue em R$ 270/@ no mercado paulista, com ofertas de compra abaixo dessa referência, informou a Scot. A partir de agora, as atenções estão voltadas para maio. Embora o final de semana de Dia das Mães possa contribuir para uma elevação na demanda doméstica pela carne bovina, a sazonalidade do período não deve sustentar um avanço consistente no consumo doméstico, avaliam os analistas. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 273/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 219/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca R$ 222/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 234/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 209/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Boi gordo: milho e animal de reposição em queda podem favorecer confinador

Segundo o Cepea, apesar dos valores do boi gordo estarem enfraquecidos, as baixas nos custos de produção geram certa expectativa positiva para os pecuaristas


As desvalorizações do milho e do boi magro nos primeiros meses de 2023 vêm gerando certa expectativa positiva para os pecuaristas que realizam a terminação do animal para abate em confinamento. Conforme cálculos do Cepea realizados em parceria com a CNA, a alimentação (grãos, sobretudo) pode corresponder de 25% a 35% do Custo Operacional Efetivo (COE) da atividade pecuária, dependendo da região, ao passo que o animal de reposição pode representar entre 63% e 73% do custo. Por outro lado, os valores do boi gordo estão enfraquecidos, o que acaba gerando certa apreensão entre pecuaristas terminadores.

CEPEA/ESALQ


SUÍNOS


Suínos: quedas pontuais para o animal vivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,40/R$ 9,80 o quilo


Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (27), houve queda de 1,00% no Paraná, chegando a R$ 5,96/kg, e de 2,62% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,95/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,46/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,32/kg), e São Paulo (R$ 6,57/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango termina a sexta-feira estável em SC e com leve queda no PR

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,80/kg, enquanto o frango no atacado aumentou 0,78%, custando R$ 6,50/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina o valor ficou inalterado em R$ 4,90/kg, enquanto no Paraná, houve tímida queda de 0,21%, valendo R$ 4,83/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (27), a ave congelada ficou estável em R$ 6,59/kg, enquanto o frango resfriado valorizou 1,07%, fechando em R$ 6,61/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Poder de compra aumenta, mesmo com desvalorização do vivo

O poder de compra do avicultor vem avançando em abril frente ao mês anterior, apesar da desvalorização do frango vivo no mercado doméstico


De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário favorável ao produtor foi possível devido aos recuos mais expressivos nos valores dos principais insumos utilizados na atividade avícola (milho e farelo de soja). De acordo com levantamento do Cepea, a baixa nos preços do vivo está atrelada à menor procura por carne de frango por parte dos atacadistas e varejistas. Esse movimento acabou pressionando as cotações do animal, uma vez que os frigoríficos passaram a ter mais cautela com a elevação dos estoques dos produtos de origem avícola, levando-os a demandarem menos lotes de frango vivo. Para o milho, a desvalorização é reflexo da menor demanda, da melhora no ritmo da colheita da safra verão (que eleva a oferta em todas as regiões) e do desenvolvimento satisfatório da segunda safra. E para o farelo de soja, a queda das cotações também está associada à demanda enfraquecida, além do menor custo com a matéria-prima.

Cepea


CARNES


Preços das carnes de frango e suína fecham abril em queda, aponta Cepea

O preço da carcaça suína especial na Grande São Paulo caiu pelo segundo mês consecutivo em abril, refletindo fraco consumo doméstico, e a carne de frango recuou cerca de 8% no mês passado, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)


O preço da carcaça suína caiu 2,13% em abril, fechando na média de R$ 9,67 o quilo. A queda acumulada nos últimos dois meses (março e abril) é de 14,3%. A carne de frango congelada teve queda de 8,37% em abril, a R$ 6,46 o quilo, e a carne de frango resfriada recuou 7,94%, cotada a R$ 6,49, refletindo menor procura por parte dos atacadistas e varejistas. Segundo o Cepea, os frigoríficos passaram a ter mais cautela com a elevação dos estoques dos produtos de origem avícola. Para a carne bovina, o movimento de preços em abril foi de leve valorização. “Neste cenário, a competitividade da carne suína vem avançando frente às concorrentes”, disse o Cepea em nota.

CEPEA


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Atualização cadastral de rebanhos começou na segunda-feira no Paraná

A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda


A campanha de atualização dos rebanhos do Paraná de 2023 começou na segunda-feira (1º) e se estenderá até 30 de junho. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda. De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aqueles que não cumprirem a exigência ficarão impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos. A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho da seda). Também podem fazer presencialmente em uma das unidades locais da Adapar, sindicatos rurais ou escritório de atendimento de seu município (prefeituras). A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas. O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio deste link. Segundo dados da Gerência de Saúde Animal, existem 158 mil propriedades no Paraná e 192 mil explorações pecuárias, sendo que as principais espécies somam, aproximadamente, 8,6 milhões de bovinos, 6,3 milhões de suínos, 20 mil aviários, 240 mil equídeos, além de outros animais. O Paraná foi reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em 27 de maio do ano passado, como Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. Como compromisso do Estado, há a necessidade de cadastrar todos os animais uma vez por ano, durante os meses de maio e junho. Segundo o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, “isso possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita de doenças nos animais e nos dá informações mais exatas para o trabalho de vigilância”, afirmou. O diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, destacou que as ações do Paraná foram intensificadas neste ano em razão da ameaça da Influenza Aviária. Não há registros da doença no Paraná nem no Brasil, mas os dados precisos são ferramentas fundamentais para a atuação dos fiscais agropecuários. “Estamos em contato constante com Conselhos de Sanidade Agropecuária e com entidades representativas do setor, mas precisamos desse auxílio dos produtores para que nos forneçam os dados e juntos consigamos manter o status do Paraná”, disse.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar subiu na sexta-feira, mas fechou o mês abaixo de R$ 5

A moeda norte-americana avançou 0,15%, cotada a R$ 4,9874; em abril, acumulou queda de 1,61%


O dólar fechou a última sessão do mês em alta, na medida em que investidores digeriram dados de inflação dos Estados Unidos e monitoraram indicadores econômicos na agenda local. Ao final da sessão, a moeda norte-americana subiu 0,15%, cotada a R$ 4,9874. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,0184. Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,52%, cotada a R$ 4,9801. Mesmo com o resultado positivo, no entanto, a moeda não conseguiu superar os R$ 5 nem recuperar as perdas no mês. Assim, acumulou queda de 1,40% na semana e recuo de 1,61% no mês. Baixa de 5,51% no ano. Houve, na sexta-feira, dois indicadores importantes no Brasil. O primeiro foi a taxa de desemprego no país, que subiu para 8,8% no trimestre móvel terminado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor resultado para o trimestre desde 2015, quando fechou em 8%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre outubro e dezembro, o período traz aumento de 0,9 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 11,1%. Com isso, o número absoluto de desocupados teve alta de 10% contra o trimestre anterior, chegando a 9,4 milhões de pessoas. São 860 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 21,1%, ou 2,5 milhões de trabalhadores. Além disso, o Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou forte expansão de 3,32% em fevereiro, na comparação com janeiro. O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de "compensação" para comparar períodos diferentes. O indicador aponta melhora da economia, após estagnação registrada em janeiro. O crescimento do indicador em fevereiro foi o maior desde junho de 2020 - quando foi registrada uma alta de 4,86%. Com isso, foi a maior alta em 33 meses, segundo a série histórica do Banco Central.

G1/VALOR/O GLOBO


Ibovespa avança mais de 1% com impulso de NY e Petrobras

O Ibovespa avançou na sexta-feira, véspera de feriado prolongado, com ajuda do cenário externo, após dados econômicos nos Estados Unidos, e endosso local, em especial pela alta de Petrobras


O Ibovespa subiu 1,47%, a 104.431,63 pontos. O volume financeiro somou 25 bilhões de reais. O índice acumulou avanço marginal de 0,06% na semana, enquanto, no mês, subiu 2,5%. A bolsa não teve negociações na segunda-feira por causa do Dia do Trabalhador. O Ibovespa teve manhã volátil, tendo firmado ganhos apenas após a divulgação de dados positivos da economia norte-americana, em especial o indicador de tendência industrial PMI de Chicago de abril, que veio a 48,6, ainda representando contração, mas bem melhor que a estimativa do mercado de 43,5. O Fed se reúne na semana que vem e as expectativas majoritárias são de alta de 0,25 ponto percentual nos juros. Essas projeções foram mantidas após o núcleo do índice de inflação PCE, o preferido do banco central norte-americano para definição da política monetária, vir dentro do esperado na sexta-feira. Ajudado também por balanços, como de Intel e Exxon, os principais índices acionários subiram em Wall Street. O S&P 500 aumentou 0,83% na sessão. O humor mais positivo foi endossado por dados econômicos locais, à medida que a taxa de desemprego do primeiro trimestre veio abaixo do esperado por analistas e a atividade econômica do Brasil, em fevereiro, medida pelo IBC-Br teve a maior taxa de expansão em pouco mais de dois anos e meio. "A atividade econômica mostra resiliência", disse Leandro De Checci, analista de investimentos da XP, citando dado de aberturas de vagas formais de trabalho, também positivo, divulgado na véspera. O BC tem reunião de política monetária na semana e a expectativa majoritária é de manutenção da Selic em 13,75% ao ano.

REUTERS


IBC-Br tem alta de 3,32% em fevereiro, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 3,32% em fevereiro, segundo dados divulgados pelo BC na sexta-feira. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,76%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um crescimento de 3,08%, de acordo com números observados.

REUTERS


Dívida pública bruta fica estável em março

A dívida bruta do país se manteve estável em março como proporção do PIB, mesmo com um déficit nas contas do setor público no mês, mostraram dados do Banco Central na sexta-feira, que também apontaram uma disparada das despesas do governo com juros em 12 meses


Os juros do setor público chegaram a 65,3 bilhões de reais em março e passaram a representar 6,85% do PIB --693,6 bilhões de reais-- em 12 meses, ante 4,46% no mesmo período do ano passado. Isso marca o maior percentual sobre o PIB registrado na série do banco central desde junho de 2017. A escalada do peso dos juros não tem sido acompanhada de um aumento da relação dívida/PIB --que estava em 77,4% do PIB há um ano e fechou março em 73%, mesmo nível de fevereiro-- em parte por causa de resgates líquidos de títulos públicos no ano, com o Tesouro Nacional optando por reduzir as emissões em um período de incertezas, e principalmente pelo crescimento nominal do PIB, que ganha força com a inflação. O governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem consistentemente pedido uma redução nas taxas básicas de juros, mas o Banco Central segue cauteloso com a dinâmica inflacionária e mantém suas taxas de juros de referência no maior patamar em seis anos, de 13,75%, desde setembro. Em março, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 14,182 bilhões de reais, superior à expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 9,028 bilhões de reais. O governo central teve déficit de 9,712 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram saldo primário negativo de 4,625 bilhões de reais e as estatais tiveram superávit de 154 milhões de reais, mostraram os dados do BC. Já a dívida líquida foi a 57,2%, de 56,6% em fevereiro.

REUTERS


Brasil fecha 1º tri com aumento da taxa de desemprego

No entanto, mostra recuo ante os 11,1% no mesmo período do ano passado, e marca a leitura mais baixa para o período desde 2015 (8,0%)


O Brasil encerrou o primeiro trimestre com 9,4 milhões de pessoas sem emprego e taxa de desemprego de 8,8%, consolidando o movimento de perda de fôlego da recuperação do mercado de trabalho no pós-pandemia. A leitura da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou elevação ante a taxa de 7,9% registrada no quarto trimestre de 2022. O dado divulgado na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou ainda abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 9,0%. Analistas avaliam que a taxa de desemprego deve apresentar daqui pra frente uma lenta trajetória de elevação. Entre as razões estão, além do esgotamento da recuperação após a Covid-19, os impactos da política monetária restritiva e a desaceleração econômica global. No primeiro trimestre, o número de desempregados aumentou 10,0% em relação aos três meses anteriores e chegou a 9,432 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período de 2022, no entanto, houve queda de 21,1%. Já o total de ocupados caiu 1,6% em relação ao quarto trimestre, a 97,825 milhões, mas avançou 2,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. “Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia", explicou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. "Esse resultado do primeiro trimestre pode indicar que o mercado de trabalho está recuperando seus padrões de sazonalidade, após dois anos de movimentos atípicos”, completou. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado recuaram 0,5% no primeiro trimestre, enquanto os que não tinham carteira caíram 3,2%. O nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 56,1%, de 57,2% no trimestre anterior e 55,2% em igual trimestre do ano anterior. “A queda na ocupação reflete principalmente a redução dos trabalhadores sem carteira, seja no setor público ou no setor privado”, disse Beringuy. No período, a renda média real foi de 2.880 reais, de 2,861 reais no quarto trimestre.

REUTERS


Dívida pública bruta permanece em 73% do PIB em março, mostra BC

A dívida bruta do Brasil registrou manutenção em março, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário, de acordo com dados divulgados na sexta-feira pelo Banco Central

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou o mês passado em 73,0%, repetindo a mesma taxa do mês anterior. Já a dívida líquida foi a 57,2%, de 56,6% em fevereiro. Em março, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 14,182 bilhões de reais, mais do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 9,028 bilhões de reais. O desempenho mostra que o governo central teve déficit de 9,712 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram saldo primário negativo de 4,625 bilhões de reais e as estatais tiveram superávit de 154 milhões de reais, mostraram os dados do Banco Central.

REUTERS


Confiança de serviços tem recuperação em abril, mas deve se acomodar em nível baixo, diz FGV

A confiança do setor de serviços no Brasil teve recuperação em abril para o maior patamar em cinco meses, mas provavelmente se acomodará em nível baixo para padrões históricos devido à permanência de incertezas, disse na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV)


O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou pelo segundo mês consecutivo, em 0,7 ponto, para 92,4 pontos, maior nível desde novembro do ano passado (93,7 pontos). Colaborando para esse resultado, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,7 ponto em abril, para 94,8 pontos, pico desde novembro passado (96,9 pontos). O Índice de Expectativas, por sua vez, teve variação negativa de 0,2 ponto, para 90,2 pontos. "Depois de um período de desaceleração mais intensa, o ICS começa a dar sinais de recuperação ou de que pelo menos o pior momento pode ter passado", disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. No entanto, ele ressaltou que só foram recuperados 26% de toda perda que ocorreu a partir do último trimestre do ano passado, e, "para os próximos meses, o cenário parece estar mais relacionado a uma acomodação nesse patamar baixo do que uma aceleração dessa recuperação, isso porque os fatores macroeconômicos que contribuíram para desaceleração ainda permanecem presentes".

REUTERS


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