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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 346 DE 03 DE ABRIL DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 346 |03 de abril de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preços estáveis para o boi em SP na sexta-feira

Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, na sexta-feira (31/3), os preços dos animais terminados ficaram estáveis nas praças de São Paulo, uma das principais referências no mercado do boi gordo.


“Com a volta dos embarques de carne para a China, os frigoríficos paulistas iniciaram a semana comprando intensamente, o que resultou no alongamento das escalas de abate”, afirmam os analistas da Scot. Com isso, muitas indústrias optaram por ficar fora das compras de boiada gorda na sexta-feira. A cotação do boi gordo paulista está em R$ 287/@, enquanto a vaca e a novilha são negociadas por R$ 257 e R$ 275 (preços brutos e a prazo). Para o “boi-China”, a oferta média nas praças de São Paulo está em R$ 300/@. Na região Sudoeste do Mato Grosso, o preço de todas as categorias de animais terminados subiu na sexta-feira, relatou a Scot. O boi gordo avançou R$ 3/@, a R$ 260/@, enquanto as cotações da vaca e da novilha gordas tiveram acréscimo diário de R$ 2/@ e R$ 5/@, respectivamente, ficando em R$ 242/@ e R$ 250/@ (preços brutos e a prazo). Nessa região, o “boi-China” está cotado, em média, em R$ 270/@. Na região de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, os preços dos animais acabados ficaram estáveis neste último dia da semana, relata a Scot. Assim, o boi está cotado em R$ 275/@, a vaca em R$ 255/@ e a novilha em R$ 260/@ (preços brutos e a prazo). Para o “boi-China”, estão ofertando R$ 280/@, acrescenta a Scot. Segundo a S&P Global Commodity Insights, as indústrias brasileiras exportadoras buscaram se adequar e operar com valores mais alinhados às máximas de preços durante o final de março, o que permitiu muitas das unidades estenderem suas programações de abate. Na visão da S&P Global, a oferta de lotes de animais padrão exportação é baixa, o que prejudica a liquidez, mesmo que se mantenha ativa a busca das indústrias por tal categoria. Além disso, a disparidade entre os preços da boiada destinada a atender o mercado externo e o chamado “boi comum” aumentou na última semana, depois do retorno chinês. Em algumas regiões do Sudeste e Centro-Oeste, o mercado já dá sinais de estabilidade, apurou a S&P Global. “Talvez, apenas algumas praças na região Norte do País ainda se nota fôlego para tímidos ajustes na arroba”, informou a consultoria. No atacado da carne bovina, depois dos ajustes de preço registrados na quinta-feira (30/3), o volume de negócios evolui dentro das expectativas para uma virada de mês, ou seja, de maneira mais consistente. Por outro lado, o período de Semana Santa e os baixos preços das carnes concorrentes ainda devem limitar a dinâmica das vendas da proteína bovina no mercado doméstico, acredita a S&P Global. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP- Noroeste: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 259/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 240/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 256/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Consumo de carne bovina no Brasil cai ao menor nível em 18 anos

O consumo de carne bovina no Brasil caiu mais uma vez em 2022, pelo 4º ano consecutivo. No período, o consumo da proteína animal chegou a 24,2 quilos por habitante, o menor patamar desde 2004


Os dados são da Consultoria Agro do Itaú BBA. Os preços da carne bovina ao consumidor começaram a se elevar em 2020, o que fez muitos brasileiros tirarem a proteína do prato. O aumento da pobreza e a queda na renda durante a pandemia também impactaram a redução do consumo. O valor das carnes, em geral, subiu 18% em 2020, mas foi desacelerando alta em 2021 (+7%) e 2022 (+1,84%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até fevereiro deste ano, o preço da proteína acumula uma queda de 1,68%. Apesar do consumo menor, a produção dos frigoríficos voltou a crescer no ano passado. No total, 29,8 milhões de cabeças foram abatidas no Brasil, uma alta de 7,5% em relação a 2021. Foi o primeiro aumento na produção desde 2019. A alta foi puxada pela volta dos abates de fêmeas. Isso aumentou a oferta de gado aos frigoríficos e, consequentemente, a produção de carne.

Nos anos anteriores, os pecuaristas preferiram deixar as vacas vivas para que elas pudessem gerar bezerros, animais que estavam com preços elevados na ocasião. Em 2020 e 2021, 3,9 milhões de vacas e novilhas foram retidas, enquanto em 2022, 1,8 milhão foram abatidas. “Para 2023, vemos como provável um novo aumento da produção de carne em função da possível continuidade dos descartes de fêmeas (o bezerro segue pressionado), mas, por outro lado, enxergamos como positiva a demanda externa, sobretudo com a recente reabertura do mercado chinês e possibilidades de crescimento em outros destinos”, diz o Itaú. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão ligado ao Ministério da Agricultura, faz um levantamento semelhante ao do Itaú. Em um relatório publicado no ano passado, a entidade já havia previsto que o consumo de carne bovina cairia ao seu menor nível em 2022. A projeção do órgão era de que o ano fecharia com um consumo de 24,8 quilos por habitante, o menor nos últimos 26 anos. A maior proporção da série histórica foi registrada em 2006, quando havia uma disponibilidade de 42,8 kg de carne bovina por pessoa. Já nos últimos 10 anos, a maior taxa foi registrada em 2013 (38,3 kg).

Globo/G1


SUÍNOS


Mercado de suínos fecha o mês em estabilidade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 117,00/R$ 123,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (30), houve tímida queda de 0,15% em Minas Gerais, chegando em R$ 6,75/kg, e de 0,78% em Santa Catarina, custando R$ 6,32/kg. Os preços não mudaram no Paraná (R$ 6,44/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,67/kg), e São Paulo (R$ 6,76/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Cotações estáveis para o mercado do frango em SC

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve queda de 2,00%, chegando em R$ 4,90/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,33%, chegando em R$ 6,10/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o valor ficou inalterado em R$ 4,30/kg, enquanto no Paraná houve recuo de 0,20%, atingindo R$ 4,93/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (30), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 6,59/kg e R$ 6,60/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Valor da carne cai, mas alta na 1ª quinzena garante avanço da média mensal

As recentes desvalorizações da carne de frango não impediram o avanço da média mensal da proteína


Segundo colaboradores do Cepea, a leve melhora da demanda na primeira metade do mês garantiu a elevação dos preços médios de março. No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro congelado registra média de R$ 6,78/kg nesta parcial de março (até o dia 29), alta de 1,9% frente à de fevereiro. O produto resfriado, por sua vez, vem sendo comercializado na região paulista ao preço médio de R$ 6,75/kg em março, elevação de 1,7% frente ao do mês anterior. No mercado de cortes, o peito congelado foi o que mais se valorizou em março no atacado da Grande São Paulo, 6,4%, com o quilo do produto cotado, em média, a R$ 8,31 neste mês.

Cepea


Argentina retoma exportações de aves semanas após episódio de gripe aviária

Em cumprimento as exigências internacionais, as negociações sanitárias continuam no país a fim de restabelecer as exportações de genética avícola aos integrantes do Mercosul e ao México. Em 2022, a Argentina exportou 227 mil toneladas de produtos avícolas comestíveis

A Argentina retomou os embarques de aves que estavam interrompidos, desde o final de fevereiro, devido à detecção de um caso de gripe aviária na província de Rio Negro, no sul do país, onde foi confirmada a perda de 200 mil frangos. A informação é do Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (Senasa), órgão regulador de segurança sanitária argentina. O país totalizou 70 casos da doença. Na última sexta-feira (31), o Senasa também divulgou que as amostras analisadas em 31 de março pelo Laboratório Nacional deram negativas. Desde a identificação do primeiro caso, mais de 390 notificações foram examinadas. Após se reunir com autoridades sanitárias da Organização Mundial do Comércio em Genebra, o órgão declarou em nota que o Uruguai aprovou novos certificados de exportação para os produtos avícolas da Argentina. Também foram fechados acordos para retomar os embarques de carne de frango in natura - provenientes de áreas livres de doenças - para a Rússia, Arábia Saudita, Hong Kong, Japão e alguns países africanos. Em cumprimento as exigências internacionais, as negociações sanitárias continuam no país a fim de restabelecer as exportações de genética avícola aos integrantes do Mercosul e ao México. Em 2022, a Argentina exportou 227 mil toneladas de produtos avícolas comestíveis, conforme dados da Secretaria de Agricultura.

REUTERS


EMPRESAS


Minerva sobe em ranking de boas práticas na cadeia de produção

Companhia foi reconhecida como líder de engajamento de fornecedores e agora integra o nível de liderança de sua indústria


Maior exportadora de carne bovina da América do Sul, a Minerva conquistou nota "A-" no Rating de Engajamento de Fornecedores (SER, na sigla em inglês), ranking do Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que mede o impacto ambiental de empresas e governos em todo o mundo. Por meio do questionário de mudanças climáticas, o SER avalia o desempenho das empresas nos temas de governança, metas, emissões de escopo 3 (que considera as atividades de fornecedores e prestadores de serviços das companhias) e engajamento da cadeia de valor. Com a melhoria no desempenho, a Minerva foi reconhecida como líder de engajamento de fornecedores e passou a integrar o grupo que atingiu o nível de liderança em seus respectivos setores de atividade (36% do total de participantes do levantamento). Além disso, a nota da companhia é superior à média regional da América do Sul e do setor de processamento de alimentos e bebidas. “Ao longo dos anos, temos investido em iniciativas e no engajamento de toda a cadeia de fornecimento para a adoção das melhores práticas. Esse esforço contínuo tem nos permitido alcançar cada vez mais posições de destaque”, disse, em nota, Tamara Lopes, gerente executiva de sustentabilidade da Minerva. O CDP avalia o desempenho das empresas em relação às boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) com notas que vão de “A”, para as mais bem-avaliadas, a “F”, para as de pior desempenho. Conforme já noticiou o Valor, no ano passado, das 15 mil empresas que estiveram sob avaliação do CDP, apenas 330 alcançaram a nota máxima.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Com saldo de 11.681 vagas, Paraná é o 30 do país na empregabilidade de mulheres

O Estado encerrou o mês de fevereiro com 13,87% mais vagas que Santa Catarina no recorte de gênero (10.258 mulheres), e 18,13% a mais que o Rio Grande do Sul, com 9.888 contratações formais no mesmo período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.


Com um saldo positivo de 11.681 vagas de trabalho ocupadas por mulheres em fevereiro deste ano, o Paraná manteve a liderança no ranking de contratações de mulheres entre os estados do Sul. Em âmbito nacional, o Paraná se manteve em 3º lugar, ficando atrás somente do estado de São Paulo, com um saldo de 39.226 mulheres empregadas em fevereiro, e Minas Gerais, com 13.826 empregos ocupados por elas. No geral (homens e mulheres), o Paraná terminou o mês com um saldo positivo de 24.081 empregos com carteira assinada. O resultado (diferença de 162.139 contratações e 138.058 demissões) faz do Estado o terceiro do Brasil. No recorte segmentado, o saldo de emprego entre mulheres foi maior na classe de 18 a 24 anos, com 4.626 contratações formais. As que possuem idade entre 30 e 39 anos conquistaram 2.139 encaixes no mercado formal de trabalho. O setor que mais empregou mulheres em fevereiro deste ano foi o de serviços, com um saldo de 3.864 colocações. Em seguida estiveram serviços em nível técnico (2.930), serviços administrativos (2.498), profissionais de ciências e artes (2.397), bens industriais (1.105)) e agropecuária (171).

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista cai pela sexta sessão

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0698 reais na venda, em queda de 0,55%. Nas últimas seis sessões, a moeda norte-americana acumulou baixa de 4,16%


A Ptax da sexta-feira --que servirá como referência para a liquidação dos contratos futuros no início de abril-- foi cotada a 5,0804 reais na venda. Na B3, às 17:28 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,34%, a 5,0805 reais. Passado o período de definição da Ptax, o dólar ficou mais livre para flutuar, mantendo-se com a tendência dos últimos dias. Por trás do sinal negativo ainda estava a percepção de que o Brasil, com uma Selic (a taxa básica de juros) a 13,75% ao ano, segue atrativo para investimentos, considerando que a expectativa é de juros não tão elevados nos Estados Unidos. “O carry trade está legal, a bolsa em dólar ainda está descontada, isso tudo favorece a baixa do dólar”, comentou Machado. Em operações de carry trade, agentes tomam empréstimos em países com taxas de juros baixas e aplicam os recursos em praças mais rentáveis, como o Brasil. O dólar também cedeu ante o real na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana sustentava ganhos ante uma cesta de moedas. Às 17:28 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,36%, a 102,600. Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de maio.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda e confirma segundo mês de baixa

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros após cinco altas seguidas


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,77%, a 101.882,2 pontos, após subir 5,9% nas cinco sessões anteriores. Na semana, ainda mostrou um desempenho positivo de 3,09%, mas no mês registrou queda de 2,91% --o segundo seguido no vermelho. No ano, perde 7,16%. O volume financeiro na sexta-feira somou 26,3 bilhões de reais. A proposta para o novo arcabouço inclui uma trava para impedir que os gastos cresçam mais do que a arrecadação, mas contará também com um limite mínimo para a evolução das despesas e metas flexíveis para o resultado primário. Também prevê resultado primário zero em 2024 e superávits em 2025 e 2026. "Nossa avaliação é que as metas de resultado primário demandam aumento de receitas para serem atingidas", afirmou o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, chefiado por Fernando Honorato Barbosa, em relatório enviado a clientes na sexta-feira. "De toda forma, o arcabouço reduz o risco de uma trajetória não convergente da dívida pública nos próximos anos e pode contribuir para uma maior harmonização entre a política fiscal e a política monetária", acrescentou. Para o economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, a regra de limite do crescimento das despesas em 70% do avanço da receita teoricamente é uma medida positiva, mas o arcabouço é permissivo em relação ao aumento de gastos e abre espaço para que o governo amplie gradativamente a arrecadação. "É um fato que vemos com grande preocupação", afirmou em nota. "Inicialmente, parece um plano um tanto otimista e ousado, principalmente se considerarmos a deterioração do cenário macroeconômico atual", acrescentou. Março termina com dados da B3 mostrando saída de estrangeiros da bolsa paulista. Até o dia 28, o saldo estava negativo em 2,566 bilhões de reais. Em fevereiro as vendas também superaram as compras.

REUTERS


Dívida pública bruta fica em 73% do PIB em fevereiro, diz BC

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 73% em fevereiro, de 72,5% no mês anterior, informou o Banco Central na sexta-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 26,453 bilhões de reais. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo negativo de 30 bilhões de reais.

REUTERS


Desemprego cresce a 8,6% no trimestre até fevereiro

A taxa de desocupação chegou a 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, um aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) na comparação com os três meses anteriores. Esse é o menor resultado para o período desde 2015 (7,5%)


O número de desocupados cresceu 5,5% e chegou a 9,2 milhões de pessoas, o que representa um acréscimo de 483 mil pessoas à procura por trabalho. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na sexta-feira (31/03) pelo IBGE. “No trimestre encerrado em fevereiro, esse aumento da desocupação ocorreu após seis trimestres de quedas significativas seguidas, que foram muito influenciadas pela recuperação do trabalho no pós-pandemia. Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho. Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022”, explica a Coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. A queda do número de ocupados foi de 1,6%, com retração de 1,6 milhão de pessoas no mercado de trabalho frente ao trimestre anterior. Com isso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegou a 56,4%, queda de 1,0 p.p. na mesma comparação. Entre as categorias que mais perderam postos de trabalho no período estão o empregado sem carteira no setor público (-14,6% ou menos 457 mil), o empregado sem carteira assinada no setor privado (-2,6% ou menos 349 mil pessoas) e o trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8% ou menos 330 mil). O número de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável após seis trimestres consecutivos de crescimento significativo. Ainda na comparação com o trimestre anterior, houve redução de 206 mil pessoas na categoria dos empregadores, que agora soma 4,1 milhões de pessoas. Já o número de trabalhadores domésticos ficou estável e é estimado em 5,8 milhões. A taxa de informalidade também ficou estável no trimestre (38,9%). No mesmo período, não houve crescimento de ocupação em nenhum dos setores analisados pela pesquisa.

Agência Brasil


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