top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 344 DE 30 DE MARÇO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 344 |30 de março de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo sobe no mercado paulista, aponta a Scot Consultoria

Compradores de SP abriram o dia elevando em R$ 10/@ o 'boi-China', negociado a R$ 300/@; animal 'comum' (destinado ao mercado interno) e novilha gorda também tiveram valorizações


As ofertas de compra, principalmente para o “boi-China” estão fluindo nas regiões pecuárias do Estado de São Paulo, relatou na quarta-feira (29/3) a Scot Consultoria. “Os compradores paulistas abriram o dia melhorando a oferta em R$ 10/@ para o animal com padrão exportação”, informou a Scot, acrescentado que a arroba é negociada por R$ 300/@. O movimento puxou os preços do boi e da novilha terminados destinados ao mercado interno, que subiram, respectivamente, R$ 2/@ e R$ 5/@ no mercado paulista, chegando a R$ 287/@ e R$ 275/@ (preços brutos e a prazo). A vaca gorda seguiu estável em São Paulo, em R$ 257, no prazo, em valor bruto. Segundo a S&P Global Commodity Insights, em âmbito nacional, o mercado do boi gordo segue em ritmo de cautela, com as indústrias cadenciando as compras, apesar de escalas de abate não registrarem avanços expressivos. “Nesta quarta-feira, o mercado físico do boi gordo registrou fluxo mediano de negócios, o que ainda permitiu variações positivas nos preços em algumas praças monitoradas”, relata a S&P Global. A associação entre oferta enxuta de animais com padrão de exportação e as escalas de abates curtas ainda tem possibilitado firmeza aos preços da arroba do gordo. Por outro lado, diz a S&P Global Commodity Insights, a cautela nas compras de gado por parte das indústrias limita um pouco o movimento atual de altas. As escalas dos frigoríficos permanecem com programações entre 5 e 7 dias na maioria das regiões pecuárias, acrescentou a consultoria. Segundo a S&P Global, há indústrias que já registram operações para a segunda semana de abril/23, com parte da programação atendida por lotes provindos de boiada própria e de confinamentos fechados com pecuaristas parceiros. Apesar do otimismo em relação ao mercado de exportação, o consumo doméstico de carne bovina que responde por 75% do mercado segue bastante lento e irregular. Os preços dos principais cortes bovinos negociados no atacado e cadeia de distribuição permanecem elevados, relatou a S&P Global. Na B3, os preços futuros do boi gordo seguem acomodados nos patamares abaixo de R$ 300/@. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 259/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 240/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 214/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Ministro do STF pede informações sobre 'autocontrole' agropecuário

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins (CNTA) moveu ação no STF para contestar a lei, sancionada em dezembro


O Ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou informações ao Congresso Nacional e à Presidência da República, no prazo de dez dias, sobre a Lei 14.515/2022, que instituiu os programas de autocontrole na fiscalização agropecuária. A lei está sob contestação no Supremo. Sancionada em dezembro do ano passado, lei foi questionada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins (CNTA) apresentou ao STF. Mendonça também decidiu adotar o rito abreviado para analisar a matéria. Após o envio das informações pelos poderes Legislativo e Executivo, o Ministro dará vistas para a manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) - serão cinco dias para cada. A ADI contesta o artigo 5º da lei, que trata do credenciamento de pessoas físicas e jurídicas para a realização de atividades de defesa agropecuária até então exercidas apenas por servidores públicos; a forma como o projeto tramitou no Senado Federal, sem a análise de comissões temáticas e com alteração do texto em Plenário, sem o devido retorno à Câmara dos Deputados; a prorrogação de contratos temporários de médicos veterinários acima do limite legal; e os riscos à saúde e à vulnerabilidade na relação trabalhista dos empregados das agroindústrias. O principal argumento da ação que está em análise no STF é que a legislação "transfere aos trabalhadores da indústria de alimentação agropecuária - subordinados aos agentes produtores mantenedores da relação de emprego - a responsabilidade de certificar a sanidade dos produtos de propriedade do empregador, com alto valor comercial atrelado, sem amparo da fiscalização ostensiva do Estado, em total desprezo à previsão constitucional".

VALOR ECONÔMICO


SUÍNOS


Mercado de suínos com queda generalizada nos preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 117,00/R$ 123,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,06%/2,97%, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (28), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, fixado em R$ 6,69/kg. Houve queda de 2,17% bem Minas Gerais, valendo R$ 6,75/kg, baixa de 1,08% no Paraná, atingindo R$ 6,44/kg, recuo de 0,47% em Santa Catarina, baixando para R$ 6,38/kg, e de 1,60% em São Paulo, fechando em R$ 6,76/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Em SP, frango congelado ou resfriado com baixa nos preços

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve aficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,80%, chegando a R$ 6,15/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou estável em R$ 4,92/kg, assim como em Santa Catarina, custando R$ 4,30/kg.

Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (28), houve recuo de 1,18% para a ave congelada, valendo R$ 6,69/kg, enquanto o frango resfriado baixou 1,07%, fechando em R$ 6,47/kg.

Cepea/Esalq


Polinésia Francesa autoriza importações de carne de frango brasileira

A Polinésia Francesa anunciou na semana passada a abertura de mercado para a carne de frango brasileira, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na quarta-feira (29)


A autorização é válida para todos os estabelecimentos frigoríficos brasileiros que embarcam carne de frango para a União Europeia. As vendas deverão ser voltadas para o mercado de food service do país da Oceania, principalmente para a rede hoteleira, segundo o Presidente da ABPA, Ricardo Santin. “O mercado franco-polinésio tem um bom potencial para produtos de maior valor agregado já tradicionalmente consumidos pelo mercado europeu como peito de frango”, disse Santin em comunicado. “Nosso foco será o mercado B2B, conhecido pelos elevados níveis de exigência, o que reforça o reconhecimento dos players internacionais pela qualidade e elevados controles sanitários estabelecidos pelos exportadores brasileiros.”

CARNETEC


EMPRESAS


Frimesa: início dos abates em Assis Chateaubriand

A unidade começou a operação oficial de abate de suínos em 27 de março. A programação ocorre em escala com previsão 1200 animais/dia até o final da semana. Em abril, a expectativa é atingir a média de 2377. A nova indústria possui uma capacidade total de 15 mil suínos/dia até 2028

Segundo o Presidente-Executivo da Frimesa, Elias José Zydek, os abates no frigorífico são consequência de uma programação estruturada há mais de dois anos. No campo, através das cooperativas filiadas e seus cooperados que iniciaram os investimentos, começam a entregar os animais. “Este é o momento em que os investimentos realizados na cadeia produtiva e na indústria se concretizam”, expõe. Os animais abatidos na UFA serão das cooperativas filiadas à Frimesa, mas preferencialmente da Primato, C.Vale e Copacol, devido a localização ser mais próxima a planta. As cooperativas se estruturaram para esta primeira etapa que compreende todo o ano de 2023. O objetivo é atingir até dezembro a meta de 7500 animais/dia processados, 50% da capacidade total. “Em abril também iniciaremos a operação no setor de cortes, e em maio o processamento industrial com a produção de linguiças frescais e defumados. Enquanto isso não acontece, as carcaças atendem o mercado ou são processadas na Unidade de Medianeira” afirma o Superintendente de Divisão Industrial, Vitor Frosi. Desde o dia 06 de março, a equipe do Serviço de Inspeção Federal e a Qualidade da Frimesa monitoram o funcionamento da unidade. Para qualificação técnica da mão de obra, 150 pessoas passaram por um período de treinamento nas áreas de abate e cortes da Unidade de Medianeira, os quais são multiplicadores de conhecimento. Hoje, 614 colaboradores estão contratados para as atividades iniciais e, até o final do ano, 4 mil pessoas devem integrar a operação. A Unidade de Assis foi pensada para cumprir com pilares sustentáveis nos cenários econômicos, ambientais e sociais. A estrutura conta com sistema para reaproveitamento de águas e eficiência energética. Para o processamento da carne suína, a Frimesa buscou soluções para promover o bem-estar e diminuição do estresse animal, e será primeira Planta de suínos do Brasil a utilizar biometano na flambagem dos suínos. Os colaboradores terão redução do esforço físico, conforto térmico e acústico. Para o Presidente Zydek, o Brasil vem ampliando suas exportações e a Frimesa se destaca com o maior frigorífico da América Latina, concluído em um momento oportuno. “Podemos ampliar o mercado externo e também o mercado interno de carne suína”, celebra.

Imprensa Frimesa


GOVERNO


Ministro Carlos Fávaro comemora resultados da visita oficial à China

A comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encerrou na quarta-feira (29/03) sua missão oficial na China, com a participação no “Seminário Econômico Brasil-China” que contou com a presença de autoridades governamentais e empresários dos dois países.


A primeira conquista da viagem, que iniciou no dia 22 de março, foi o anúncio do governo chinês de levantar o embargo às importações de carne bovina brasileira, que estavam suspensas desde fevereiro. O embargo foi suspenso pela China após 29 dias de negociação, com o cumprimento de todos os protocolos por parte do Brasil. “Essa rapidez, não precarizando em hipótese alguma a qualidade e a segurança necessária para a relação comercial, mostra a relação afetuosa e profícua entre os dois países. A última vez que aconteceu um caso desses, foram mais de 100 dias para o embargo ser levantado”, disse o Ministro. Fávaro também comemorou a habilitação de quatro novas plantas brasileiras para exportar para a China, o que não ocorria desde 2019, além da retomada de duas plantas frigoríficas que estavam suspensas. “Temos hoje mais de 50 plantas frigoríficas cadastradas para serem avaliadas pelo governo chinês. As oportunidades estão postas na mesa e tenho certeza de que teremos mais produtos comercializados com a China”. Também houve avanços na negociação de outros produtos como algodão, milho, uva fresca, noz pecan, sorgo e gergelim. Durante a visita na China, a delegação do Mapa recebeu uma carta da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) reconhecendo a qualidade, a segurança e a credibilidade do sistema de defesa brasileiro. “Para nós foi um motivo de grande orgulho e fortalecimento da nossa parceria”, disse Fávaro, ressaltando que a carta será entregue ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outra pauta da agenda do mapa na China foi a sustentabilidade. O Ministro lembrou que o Brasil tem grande potencial de crescimento da produção sustentável, mas ainda faltam investimentos nesta área. Segundo ele, o BNDES está formatando uma linha de crédito com taxas de juros equacionadas para aumentar a produção sustentável no Brasil. Ao comemorar o cenário favorável para a ampliação das relações comerciais, Fávaro chamou a atenção dos empresários brasileiros em relação às taxas de juros praticadas no Brasil. “A taxa de juros no Brasil está proibitiva. Temos inflação e gastos públicos controlados, estamos trabalhando por um novo marco fiscal e uma reforma tributária, portanto os juros básicos da economia a 13,75% são proibitivos para aumentar as nossas oportunidades. É frustrante abrir tantas oportunidades aqui na China e os empresários brasileiros não conseguirem pegar investimentos com juros dessa forma”.

Mapa


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Com 24 mil vagas, Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos em fevereiro

O País encerrou o mês com saldo de 241.785 vagas – o Paraná representou quase 10% do total. O resultado faz o terceiro do Brasil, com um crescimento de mais de 250% em relação ao saldo de janeiro, quando houve a abertura de 6.792 vagas de trabalho formal


O Paraná terminou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 24.081 empregos com carteira assinada, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira (29) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado (diferença de 162.139 contratações e 138.058 demissões). Em nível nacional, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, estados mais populosos, que tiveram um saldo de 65.356 e 29.983 vagas, respectivamente. A terceira posição é melhor do que a de fevereiro de 2022, mês em que o Paraná foi o quarto do Brasil em número total de vagas abertas. O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas abertas em fevereiro, com 16.997. Depois, estão a indústria (2.543), comércio (2.141), agricultura (1.222, puxada pela safra de soja) e construção (1.178), com números positivos em todos os segmentos. Dos 399 municípios paranaenses, 304 tiveram saldo positivo, o que equivale a 76% de todas as localidades. Na outra ponta, 84 municípios demitiram mais do que contrataram, enquanto 11 cidades permaneceram no mesmo patamar de empregados formais que possuíam em janeiro. Nos dados por município, o principal destaque é para Curitiba, com um saldo de 7.292 vagas em fevereiro. Londrina, na região Norte, registrou 1.721 novos empregos, enquanto Maringá, no Noroeste, teve um saldo positivo de 1.099. Na região Oeste, os municípios que tiveram mais contratações foram Toledo (829) e Cascavel (745). A Região Metropolitana de Curitiba também ajudou a puxar os bons números estaduais, especialmente em São José dos Pinhais (608), Pinhais (511), Colombo (439), Campo Largo (327) e Araucária (226). Completam a lista de maiores saldos as cidades de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com 619 vagas, Francisco Beltrão, no Sudoeste, com 476, e Apucarana, no Vale do Ivaí, com 419. No bimestre, o Estado também ocupa a terceira colocação no Caged, com saldo 30.873 de 2023, quesito que também é liderado por São Paulo (83.597), seguido por Santa Catarina (36.206). Em 2022, o Paraná foi o quinto maior gerador de empregos formais do País, com pouco mais 118 mil vagas com carteira assinada no acumulado dos 12 meses.

Agência Estadual de Notícias


Governo do estado disponibiliza R$ 12,7 milhões para o seguro rural em 2023

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), conta com um programa de subvenção econômica ao prêmio do seguro. As operações de 2023 já iniciaram e estão disponíveis R$ 12.765.527,61.


Os recursos atendem os produtores de abacaxi, algodão, alho, arroz, batata, café, cebola, cevada, feijão, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pera, pêssego, tangerina, uva, floresta cultivada, e trigo sequeiro; além de aquicultura e a pecuária. A Subvenção Estadual ao Prêmio de Seguro Rural é limitada ao percentual máximo de 20% do prêmio total. Pode ser de até R$ 4,4 mil por CPF/CNPJ, por cultura ou espécie animal, e até R$ 8,8 mil por CPF/CNPJ por ano civil. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrados pela Fomento Paraná. Neste período, as principais atividades a serem atendidas no Paraná são as culturas de inverno, especialmente o trigo sequeiro e cevada, segundo o chefe do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab, Marcelo Garrido. No entanto, a fruticultura, as hortaliças e o feijão também terão demandas ao longo deste ano. De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o programa ajuda a dar estabilidade para a renda dos produtores. Em 2022, dos R$ 11 milhões disponibilizados pelo governo estadual, foram pagos R$ 8,8 milhões em subvenções, somando 3.199 apólices e cobrindo pouco mais de 169,8 mil hectares. Desde 2009, quando o programa foi criado, o Estado vem credenciando seguradoras interessadas em comercializar e celebrar contratos de seguro rural, em caráter privado, com produtores rurais interessados em receber a subvenção. Em 2023, já estão operando as seguradoras Allianz, Essor, New, Sombrero, Fairfax, Swiss Re, Sompo e Too Seguros, as quais já têm recursos aportados para atender lotes de propostas. Outras três seguradoras estão em fase de credenciamento e contratação.

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista cai pela quarta sessão consecutiva

O dólar fechou em baixa ante o real na quarta-feira pela quarta sessão consecutiva, com participantes do mercado aproveitando o clima ameno no exterior e o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos para vender a moeda norte-americana, enquanto aguardam a definição do novo arcabouço fiscal


Nos últimos dias, a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) não acelere a alta de juros, vem trazendo um viés de baixa para o dólar ante o real. Com juros elevados no Brasil e não tão altos nos EUA, o diferencial de taxas tem favorecido a entrada de investimentos estrangeiros. O dólar à vista fechou a quarta-feira cotado a 5,1355 reais na venda, em queda de 0,58%. Nas quatro últimas sessões, a moeda norte-americana acumulou baixa de 2,92%. Na B3, às 17:40 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,67%, a 5,1355 reais. O Diretor da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, citou a calmaria no exterior, em meio à percepção de que a crise bancária arrefeceu, e a Selic elevada no Brasil como fatores baixistas para o dólar nesta quarta-feira. “O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) foi 'hawkish' e isso é bom para o real subir”, comentou. O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros no Palácio do Alvorada durante a tarde para tratar do arcabouço, e a expectativa era que ele apresentaria a nova regra a lideranças do Congresso. No exterior, o dólar registrava leves ganhos ante uma cesta de moedas no fim da tarde. Às 17:40 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,17%, a 102,660. Pela manhã, o Banco Central vendeu 13.700 contratos, do total de 16.000 contratos de swap cambial tradicional, ofertados na rolagem dos vencimentos de maio.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com mercado à espera de regra fiscal

O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, com Vale e Petrobras entre os principais suportes, mesmo com indefinições envolvendo o teor e data de apresentação do novo arcabouço fiscal do país pelo governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,6%, a 101.792,52 pontos, no quarto pregão seguido de valorização. O volume financeiro somou 19,6 bilhões de reais, mais uma vez abaixo da média diária de 2023, de 25,3 bilhões de reais. As atenções continuaram voltadas para o noticiário relacionado ao novo arcabouço fiscal no país, com expectativas principalmente em torno de uma reunião do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o Presidente Lula. De acordo com o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Lula tem a intenção de enviar a nova regra ao Congresso Nacional o mais rápido possível, mas ainda não há data definida. Havia expectativa de que Haddad apresente o texto a deputados líderes de bancada ainda na quarta, se acreditando que será apresentado um bom arcabouço fiscal, capaz de ancorar as expectativas e gerar trajetórias sustentáveis para a dívida/PIB. Isso é fundamental para toda a agenda econômica que virá em seguida, a começar pela reforma tributária. Sem aprovar uma regra fiscal crível, o enfraquecimento da área econômica colocaria a perder, no nascedouro, todos os planos e medidas considerados até aqui. No exterior, Wall Street fechou com ganhos relevantes, o que acabou beneficiando a bolsa paulista, com perspectivas otimistas da Micron e de outras empresas atenuando algumas preocupações sobre a economia. O S&P 500 avançou 1,42% e o Nasdaq subiu 1,79%.

REUTERS


Brasil cria 241,8 mil vagas com carteira assinada em fevereiro, 31% a menos na comparação anual

No mesmo mês de 2022 foram criadas 353.294, na série com ajustes


O Brasil criou 241.785 vagas com carteira assinada em fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira, 29, pelo ministério do Trabalho e Emprego. O resultado decorreu de 1.949.844 admissões e de 1.708.059 demissões. No mesmo mês de 2022 foram criadas 353.294, na série com ajustes. Ou seja, a queda nesta comparação foi de 31%. Esse também foi o pior resultado, para meses de fevereiro, desde 2020 - quando foram abertos 217,26 mil empregos formais. No mesmo mês de 2021, foram abertos 397,68 mil empregos com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia. O resultado, porém, ficou maior do que a mediana positiva de 156,5 mil postos formais de trabalho, conforme pesquisa do Estadão/Broadcast, cujo intervalo ia de abertura líquida de 124,70 mil a 261,430 mil vagas. A abertura líquida de vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro foi puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 164.200 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 40.380 vagas. Na construção houve abertura de 22.246 vagas em fevereiro, enquanto houve um saldo positivo de 16.284 postos de trabalho na agropecuária. O comércio registrou o fechamento de 1.325 vagas no mês. No segundo mês do ano, nas 27 unidades da federação foram registrados resultados positivos no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 65.356 postos de trabalho. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ R$ R$ 1.978,12 em fevereiro. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 54,14 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 2,47%.

O ESTADO DE SÃO PAULO


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122


 
 
 

Comments


bottom of page