Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 338 |22 de março de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: atacado fragilizado e lentidão nos embarques travam negócios no País
Nas praças paulistas, as cotações do macho terminado avançam R$ 3/@ neste início de semana, atingindo R$ 280/@, no prazo, informa Scot Consultoria
Nas praças pecuárias paulistas, os compradores que atendem ao mercado interno têm encontrado resistência dos pecuaristas, que, desde o embargo chinês à carne bovina brasileira, reduziram as ofertas de boiadas gordas, apoiados pela boa condição das pastagens, informam os analistas da Scot Consultoria. Com isso, a pressão baixista imposta pelos frigoríficos de São Paulo perdeu força e a cotação do boi terminado destinado ao mercado interno, que trabalhava estável desde 24/2, subiu na terça-feira, 21 de março, apurou a consultoria com sede em Bebedouro (SP). Dessa maneira, os compradores abriram o dia ofertando R$ 3 a mais pelo boi gordo paulista, agora negociado por R$ 280 (no prazo, valor bruto). Por sua vez, os preços da vaca e da novilha terminadas continuaram estáveis no mercado de São Paulo, em R$ 257 e R$ 267/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Para o “boi-China”, não houve oferta de compra. “As indústrias exportadoras seguem remanejando escalas de abate e bem-posicionadas, ou em férias coletivas”, justifica a Scot Consultoria. Segundo apurou a S&P Global, repedindo o dia anterior, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo continua truncado. “As escalas de abate das unidades frigoríficas estão curtas, mas o número de plantas paralisadas e com menor apetite nas compras de gado limitam avanços mais consistentes nos preços da arroba”, esclarece a consultoria. Pelo lado de dentro das porteiras, os pecuaristas continuam segurando os animais no campo – graças às boas condições de pastagens –, à espera de preços melhores pelos lotes. Na avaliação da S&P Global, “as quedas acumuladas nos preços da arroba desde meados de fevereiro, quando houve o relato do caso atípico de ‘vaca louca’ no Pará, trouxe severos impactos as margens operacionais dos pecuaristas que, até então, seguiam animados com a recuperação dos preços da arroba naquele período”. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 273/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 268/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo) MT-Cuiabá: boi a R$ 243/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 240/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (prazo); PA-Marabá: boi a R$ 226/@ (prazo) vaca a R$ 223/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista).
Portal DBO/Scot Consultoria/ S&P Global
SUÍNOS
Quedas nas cotações do mercado de suínos
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve queda de 3,79%/42,92%, chegando a R$ 127,00/R$ 133,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,00%/0,96%, custando R$ 19,90/R$ 10,30 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (20), houve recuo de 1,47% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,36/kg, baixa de 2,30% no Paraná, valendo R$ 6,81/kg, retração de 0,72% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 6,91/kg, desvalorização de 1,16% em Santa Catarina, caindo para R$ 6,81/kg, e de 1,90% em São Paulo, fechando em R$ 7,24/kg.
Cepea/Esalq
FRANGOS
Frango: no atacado paulista nova queda
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 1,23%, custando R$ 6,42/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,29/kg, assim como no Paraná, fixado em R$ 4,89/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (20), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, ambos, R$ 7,30/kg.
Cepea/Esalq
Chile registra segundo caso de gripe aviária em granja industrial
“Queremos insistir na mensagem aos pequenos agricultores que possuem aves de que, por favor, tranquem-nas. Existem muitos vetores de contaminação, e os países andinos relataram a afetação da gripe aviária (IA, na sigla em espanhol), por isso devemos agir com a máxima diligência pela segurança alimentar e pela carne branca e ovos como proteínas saudáveis e seguras a um preço acessível”
Com estas palavras, o Ministro da Agricultura do Chile, Esteban Valenzuela, confirmou o segundo caso de influenza aviária em uma planta produtiva, desta vez na região de Maule. Esta constatação foi feita através de uma denúncia feita ao Serviço Agrícola e Pecuário (SAG) de Maule por um aumento da mortalidade no estabelecimento de cerca de 70 aves e outras 60 que apresentavam sintomas do vírus. O secretário de Estado explicou que se trata de uma instalação industrial de postura (produção de ovos para consumo) situada na comuna de Linares e que as aves foram abatidas, conforme indica o Plano de Contingência da doença. “Em uma escola secundária agrícola em Linares, detectou-se a existência de um foco na pequena e média indústria, basicamente no campus da própria formação dos alunos. Entre quatro mil e cinco mil aves que o SAG deve submeter aos devidos protocolos”, disse o Ministro Valenzuela durante o balanço feito na Sala de Situação da Gripe Aviária do SAG. Da mesma forma, o ministro Valenzuela explicou que o caso ocorrido na "região de O'Higgins não se repetiu, não houve novos casos nessa mesma área e podemos dizer que a influenza aviária foi erradicada dos plantéis do oeste parte de Rancagua com os dados que temos hoje”. Cabe destacar que o Chile mantém sua auto suspensão da certificação de exportação de todos os produtos avícolas nacionais, juntamente com a respectiva notificação a todos os parceiros comerciais e à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
SAG/CHILE
CARNES
Brasil tem recorde na produção de carne e participação externa aumenta
Três principais proteínas somaram 26 mi de toneladas em 2022; 28% foram para exterior
O Brasil produziu 26 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de frango no ano passado, 4% a mais do que em 2021. A participação do mercado externo na produção brasileira vem aumentando. No ano passado, 28% das carnes "in natura" foram para o mercado externo, acima dos 27% de 2021. Os dados de produção são do peso das carcaças obtidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); os de exportação, da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Essa participação maior no mercado externo ajudou na manutenção dos preços aquecidos no mercado interno. Embora tenha perdido força em alguns meses, o preço médio dos bovinos subiu 12% no ano passado, para R$ 317 por arroba, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O preço médio das exportações teve valorização de 16% por tonelada, em dólares. O frango, líder em volume enviado ao exterior, tem a maior fatia entre produção e exportações. No ano passado, 34% da produção foi para o mercado externo. Em média, os preços externos subiram 22% em 2022, segundo a Secex. Os internos tiveram valorização de 5,4%, aponta o Cepea. O setor de suínos, após a aceleração das vendas externas para os chineses nos anos de 2020 e 2021, devido à peste suína africana no país asiático, perdeu força no mercado da China em 2022. As exportações para os chineses tiveram redução de 14%. O Brasil conseguiu, no entanto, outros mercados asiáticos, como Filipinas e Tailândia. Com isso, as vendas externas de carne "in natura" de suínos ficaram estáveis. Os preços externos médios recuaram 2,6% no ano passado, segundo a Secex, enquanto os internos tiveram retração de 17%, mostra o Cepea. Essa queda ocorreu em um período de elevação de custos da produção e de oferta interna maior. No segundo semestre, no entanto, houve uma recuperação dos preços. Na pesquisa trimestral de abates de animais, divulgada no dia 15, o IBGE informa que o peso das carcaças, resultante do abate de 29,8 milhões de animais, atingiu 7,97 milhões de toneladas, 6,9% a mais do que no ano anterior. A produção de carne de frango subiu para 12,9 milhões de toneladas, com o abate de 6,1 bilhões de aves, e a de suíno foi a 5,17 milhões. Enquanto o frango teve evolução de 2% na produção interna, os suínos somaram 5,5% a mais.
FOLHA DE SP
EMPRESAS
Desajuste entre oferta e demanda de carne pressiona lucro da JBS, que cai 24,5%
Ganhos da companhia somaram ano com lucro líquido de R$ 15,5 bilhões no ano passado
Os desajustes entre oferta e demanda globais por carnes que ocorreram na retomada da atividade econômica após a pandemia apertaram os resultados da JBS ao longo de 2022, especialmente no quarto trimestre, com a mudança no ciclo da pecuária nos Estados Unidos. Como resultado, a companhia dos Batista encerrou o ano com lucro líquido de R$ 15,5 bilhões, montante 24,5% menor do que o registrado no excepcional ano de 2021. Apesar da queda, ainda foi um resultado bem melhor do que o dos anos de 2019 e 2020. Mesmo com uma demanda por carnes que patina em diversos mercados por causa do processo inflacionário global, a companhia não deixou de crescer. No ano, a receita líquida da JBS aumentou 6,9%, para R$ 374,9 bilhões, passando à frente da Petrobras. O que ficou mais evidente foi o aperto de margens: o lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 2022 retraiu 24,3% e ficou em R$ 34,6 bilhões. A margem Ebitda foi a menor em quatro anos, de 9,2%, com retração nas margens principalmente do negócio de bovinos nos Estados Unidos. O aperto geral foi maior no quarto trimestre, quando até o faturamento sofreu um recuo, a despeito das expectativas positivas que se esperavam com a demanda do período da Copa do Mundo e do Natal. A receita de outubro a dezembro caiu 4,5% na comparação anual, para R$ 93 bilhões, enquanto o lucro do período retraiu 63,7%, para R$ 2,3 bilhões, e o Ebitda ajustado cedeu 24,3%, a R$ 4,6 bilhões. Globalmente, os números demonstram que houve um aumento da oferta para atender o consumo do período da pandemia, e que agora está descasada, com uma demanda mais fraca. “Isso fez cair os preços e comprimir as margens. E ainda tem a pressão de custos que continua existindo”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, ao Valor. “Este cenário que vimos no 4° trimestre continua”, sinalizou. Com 49% de sua receita oriunda das vendas no mercado americano, a JBS sentiu mais fortemente a mudança do ciclo da pecuária no país, onde o abate de matrizes vem crescendo, sinalizando uma redução da oferta de animais. O Ebitda da operação de bovinos na América do Norte no ano caiu mais da metade em relação a 2021 (a R$ 10,7 bilhões), sendo que no 4° trimestre o Ebitda não passou de R$ 1 bilhão, despencando mais de 85%. No Brasil, a Seara ainda encerrou 2022 com resultados melhores, mas os últimos três meses do ano sentiram o peso da queda dos preços de frango para o mercado externo. Enquanto no ano o Ebitda da Seara cresceu 19,3%, para R$ 4,6 bilhões, no trimestre o Ebitda caiu 38%, a R$ 703,9 milhões. “O grande desafio do resultado da Seara foi nas exportações. Havia uma oferta grande nos mercados para onde a Seara exportava e teve queda de preços”, explicou o executivo.
VALOR ECONÔMICO
INTERNACIONAL
Rebanho bovino do Uruguai deve crescer em 2022/23
A queda drástica no abate e a expectativa de que o parto da última primavera foi bom mudam a evolução do rebanho bovino no atual exercício financeiro 2022/23
Após a queda em 2021/22, as projeções iniciais são de recuperação do rebanho que seria da ordem de 200 mil animais. Em 2021/22, graças ao recorde de mais de 2,7 milhões de animais abatidos, o rebanho caiu cerca de 373 mil cabeças, para 11,54 milhões. Em 2022/23, decorridos dois terços do ano agrícola, tudo indica que o abate cairá para cerca de 2,2 milhões de cabeças, uma queda impressionante de 500 mil cabeças entre um ano e outro.
Além disso, as expectativas são de um bom parto na primavera passada. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) mostram que, no ano passado foram de 80%, a maior desde que essa pesquisa foi realizada. Apesar do fato de que entre a gestação+ e o desmame este ano a redução pode ser um pouco maior do que o normal, em qualquer caso, os bezerros que serão contados no final do ano certamente serão mais de 2,8 milhões. Para além da expectativa de aumento da mortalidade em consequência da grande seca que assola o setor neste verão, em todo o caso estão reunidas as condições para que o rebanho bovino cresça para cerca de 11,7-11,8 milhões de cabeças, cerca de 200 mil a mais que no ano anterior ano. Mas é improvável que isso se torne uma tendência. Os partos da primavera de 2023 — os bezerros a serem contados em meados de 2024 — sofrerão uma diminuição considerável como consequência da seca. Não seria surpresa se os animais desmamados caíssem para cerca de 2,6 milhões de cabeças. Portanto, será muito difícil que a tendência de crescimento do rebanho seja sustentada, pois a princípio a expectativa é de que a demanda internacional melhore e, portanto, o abate não volte a cair.
EL País
Importações chinesas de carne bovina superam 428 mil toneladas no primeiro bimestre de 2023, informa Datagro
Resultado foi o maior da história tanto em volume quanto em valor transacionado para o mês de fevereiro, reafirmando o posicionamento da China como maior importador global de proteína bovina
Ao longo dos meses de janeiro e fevereiro do ano corrente, foram desembarcadas mais de 428,3 mil toneladas de carne bovina nos portos chineses, um aumento de 36,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (YoY). O valor transacionado nessa mega operação superou US$ 2,3 bilhões, registrando um crescimento de 15,9% ante o primeiro bimestre de 2022 (YoY). Em 2023, a reabertura econômica acelerada da China tem potencial para impulsionar ainda mais o consumo local, dado que os segmentos de comércio, turismo e similares estão entre os mais ligados ao consumo de carne bovina importada. No entanto, o efeito da recente suspensão das exportações brasileiras de proteína bovina à China deve reduzir o volume total importado nos próximos meses, dado que o Brasil representou em torno de 46% do total desembarcado nos portos chineses em 2023 e que há um atraso médio de 40-60 dias na contabilização dos resultados na alfândega chinesa. Esse período fora das compras pode limitar a tendência de estímulo ao consumo de carne importada vinda da reabertura econômica acelerada no curtíssimo prazo, mas também deve incentivar compras volumosas assim que normalizados os embarques.
BEEFPOINT
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Plantio de milho 2ª safra no Paraná atinge 77% da área e mantém atraso, diz Deral
O plantio de milho segunda safra atingiu 77% das áreas cultivadas no Paraná em 2022/23, avanço de 16 pontos percentuais no comparativo semanal, mas segue com a semeadura mais lenta ao menos desde 2016, mostraram dados do Departamento de Economia Rural (Deral) na terça-feira
A colheita da soja, por sua vez, chegou a 60% das áreas, com incremento semanal de 12 pontos e também atrasada na comparação com os últimos anos. No mesmo período do ciclo anterior, o plantio de milho "safrinha" estava quase encerrado no Paraná, com 94% das lavouras semeadas. Já a colheita da soja chegava a 75%. Em contrapartida, a qualidade das lavouras desta temporada aparece superior à registrada em 2021/22. Segundo o Deral, 99% das áreas de milho segunda safra são consideradas boas, versus 95% um ano antes. No caso da soja, as áreas em boas condições são 92%, contra 55% no comparativo anual. Sobre o milho verão, a colheita paranaense atingiu 54% das áreas, ante 43% na semana passada e 80% no mesmo período da temporada anterior.
REUTERS
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha perto da estabilidade com investidores à espera de BC e Fed
A moeda norte-americana fechou a terça-feira perto da estabilidade, com investidores à espera das decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2456 reais na venda, em leve alta de 0,05%. Na B3, às 17:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,10%, a 5,2580 reais. O fator mal recebido pelos mercados pela manhã foram as falas de Lula contra o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Na entrevista, Lula afirmou que manter a Selic (a taxa básica da economia) em 13,75% ao ano é uma “irresponsabilidade”. Além disso, disse que Campos Neto não se importa com a questão do emprego. Apesar das falas de Lula, o dólar pouco se afastou no nível de estabilidade. “O mercado fica no compasso de espera. A tendência até quarta-feira é mesmo o mercado ficar mais engessado”, afirmou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. Um operador afirmou à Reuters que, antes da entrevista de Lula, havia maior volume de negócios com a moeda norte-americana. Com a informação de que o arcabouço seria adiado, as negociações diminuíram, em mais um sinal de que os investidores decidiram esperar pela quarta-feira. No exterior, o ambiente mais favorável, após governos e instituições atuarem para evitar o espalhamento da crise bancária, fazia o dólar ceder ante uma cesta de moedas, ao mesmo tempo em que as bolsas de ações avançavam. Pela manhã, o BC venceu 6.600 dos 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de maio.
REUTERS
Ibovespa fecha no azul com apoio de NY
O Ibovespa fechou em alta marginal na terça-feira, com suporte de Wall Street diante da redução de temores de uma crise bancária global, enquanto, declarações do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a perspectiva de um anúncio do novo arcabouço fiscal apenas em abril pesaram negativamente.
O foco agora muda para as decisões de política monetária na próxima quarta-feira nos Estados Unidos e no Brasil. Bancos, acompanhando seus pares globais, e Petrobras foram as principais influências para a alta do índice. Vale e Eletrobras ficaram como destaques negativos. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa teve variação positiva de 0,11%, a 101.035,34 pontos. O volume financeiro somava 15,2 bilhões de reais, bem abaixo da média diária do ano até a véspera de 25,9 bilhões de reais.
REUTERS
IPPA/Cepea: Após cair por cinco meses seguidos, IPPA reage em fevereiro
Depois de recuar por cinco meses consecutivos, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) avançou 0,6%, em termos nominais, em fevereiro
Esse resultado se deve ao desempenho positivo do IPPA-Pecuária (4,6%), do IPPA-Cana-Café (3,6%) e do IPPA-Hortifrutícolas (0,3%). Na contramão, o IPPA-Grãos recuou na mesma comparação (-2,3%). Em fevereiro, observou-se que o IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, apresentou ligeira queda de 0,16%, indicando que, no período, os preços agropecuários caíram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, houve recuo de 0,6% dos preços internacionais dos alimentos, cujo índice é divulgado pela FAO, e de 0,6% da taxa de câmbio oficial (US$/R$), divulgada pelo Bacen. No acumulado do ano, o IPPA/CEPEA registra queda, de 6,3%, ao passo que o IPA-OG-DI Preços Industriais avança, 2%. Na mesma comparação, aos preços internacionais dos alimentos e o câmbio nominal caíram 5,9% e 3,4%, respectivamente. Nesse sentido, nota-se que o comportamento do IPPA/CEPEA converge para aquele observado pelos preços internacionais dos alimentos, levando em consideração, ainda, as variações cambiais.
Cepea
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