top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 336 DE 20 DE MARÇO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 336 |20 de março de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Mercado do boi gordo com preços estáveis nas principais praças

Na sexta-feira (17/3), os preços do boi gordo paulista fecharam estáveis, em R$ 277/@, enquanto a vaca e a novilha gordas foram negociadas por R$ 257@ e R$ 267/@, respectivamente (valores brutos e a prazo), segundo a Scot Consultoria. Para o “boi-China”, não houve oferta de compra.


Em âmbito nacional, de acordo com apuração da S&P Global, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo seguiu esparso, mantendo a dinâmica observada durante toda a semana. Os poucos relatos de negócios envolvendo boiadas gordas foram efetuados a preços mais firmes. “Enquanto os frigoríficos aguardam uma sinalização positiva da China em relação ao embargo à carne bovina brasileira, os pecuaristas aproveitam as boas condições de pasto para reter os lotes terminados”, afirmaram os analistas da S&P Global. “Os fundamentos sugerem que a China deve retornar a negociar com o Brasil brevemente, já que os principais concorrentes possuem certas dificuldades para cobrir tamanha lacuna”, observaram os analistas da S&P Global. Segundo a consultoria, a previsão de importação chinesa de carne bovina em 2023 é de algo em torno de 3,6 milhões de toneladas em equivalente carcaça, o que representa um crescimento esperado de 2% em relação ao volume importado em 2022; desse montante, algo em torno de 40% devem ser originados no Brasil. “Problemas com abastecimento na Argentina e a oferta limitada de carne bovina no Uruguai e na Austrália podem ajudar na retomada das exportações brasileiras”, ressalta a da S&P Global. Em relação ao mercado pecuário nacional, o abate de bovinos neste primeiro trimestre de 2023 deverá ser marcado pelo crescimento no número de fêmeas levadas ao gancho. “Os preços baixos dos animais de reposição e as margens pressionadas na atividade de cria têm estimulado os produtores nos descartes da categoria como tentativa de manter o caixa”, afirmou a S&P Global. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 268/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 226/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 243/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 239/@ (à vista) vaca a R$ 215/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 243/@ (prazo); PA-Marabá: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 223/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 231/@ (à vista); vaca a R$ 205/@ (à vista).

Portal DBO/Scot Consltoria/ S&P Global


SUÍNOS


Mercado de suínos fecha com alta no PR, SC e RS

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 138,00/R$ 143,00, enquanto a carcaça especial teve queda de, pelo menos, 0,97%, custando R$ 10,20/kg/R$ 10,50/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (16), o preço ficou estável somente em São Paulo, fixado em R$7,50/kg, e recuo só em Minas Gerais, na ordem de 1,44%, atingindo R$ 7,54/kg. Houve alta de 0,29% no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, fechando, respectivamente, em R$ 6,98/kg, R$ 7,03/kg e R$ 6,89/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: preços recuam no PR na sexta-feira (17)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 0,45%, custando R$ 6,57/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço não mudou, valendo R$ 4,29/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 0,61%, baixando para R$ 4,89/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (16), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, ambos, R$ 7,30/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: valorização na primeira quinzena de março

As altas de preços da carne de frango registradas no início de março, ainda que tímidas, sustentaram a média da parcial do mês


Segundo dados levantados pelo Cepea, no atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro resfriado apresentou média de R$ 6,83/kg na primeira quinzena de março, elevação de 2,8% frente à do mês anterior. Quanto aos valores das proteínas concorrentes, carnes suína e bovina, estão enfraquecidos, cenário que vem reduzindo a competitividade da proteína avícola.

Cepea


GOVERNO


Lula visitará China com delegação de 240 empresários, 90 do agronegócio, diz Itamaraty


Sindicarne-PR participa da delegação com diretor e empresa associada


O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará a China no final do mês acompanhado de uma delegação de 240 empresários, incluindo 90 do setor do agronegócio, disse uma autoridade do Itamaraty na sexta-feira. O Secretário de Promoção Comercial, Investimentos e Agricultura, Daniel Fernandes, disse em coletiva de imprensa que todos os ministérios do governo estarão representados na visita de Lula, de 26 a 30 de março, a Pequim e Xangai. O Secretário de Ásia, Pacífico e Rússia do Itamaraty, Eduardo Saboia, disse que o Brasil espera diversificar sua relação comercial com a China, maior cliente das exportações brasileiras, principalmente soja e minério de ferro.

Reuters


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Mulheres representam 77% das contratações da indústria em janeiro

Resultado do mês é positivo, mas saldo das contratações ficou 69% abaixo do registrado em janeiro do ano passado


A indústria abriu 1.894 novos postos de trabalho formal em janeiro de 2023. O resultado é positivo, porque mostra que ainda estão sendo criadas oportunidades no setor. Mas o ritmo vem desacelerando desde o início de 2022. O saldo ficou 69% abaixo do que foi registrado no mesmo mês do ano passado, quando foram contratados 6.166 novos profissionais na área. Nos últimos 12 meses a atividade também reduziu em 74% a oferta de vagas. Os postos de trabalho neste período somam 10.094, enquanto no mesmo intervalo do ano anterior chegaram 41.612. No total, o Paraná criou 6.369 novos empregos em janeiro, sendo serviços a atividade com maior número de novas contratações, 4.427. A construção civil vem na sequência, com 3.502, seguida por indústria (1.894) e agropecuária (624). O destaque negativo é o comércio, que fechou 4.078 postos de trabalho no primeiro mês do ano, o que é caracterizado como um período de sazonalidade, ou seja, quando ocorrem as dispensas das vagas temporárias oferecidas no fim do ano. Para a analista da assessoria econômica e de crédito da Federação das Indústrias do Paraná, Mari Aparecida dos Santos, “o mercado está operando num patamar de normalidade, ou seja, já repôs as posições perdidas no período pandêmico. Agora, naturalmente, deve reduzir o ritmo de contratações”, explica. Em janeiro, as mulheres foram maioria, 77%, entre os novos empregados. Foram 1.461 oportunidades abertas para elas, contra 433 para eles (23%). Isso se deve em parte ao perfil das contratações no mês em algumas atividades da indústria. O setor alimentício foi o que mais contratou no mês, com 841 novas vagas abertas. Confecções e artigos do vestuário, reconhecido pela predominância de vagas ocupadas por mulheres frente aos homens, ficou em segundo (823), seguido por manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (267), fabricação de produtos de metal (252) e borracha e material plástico (198). O segmento que mais dispensou profissionais na indústria em janeiro foi o de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-516). Na sequência vem madeira (-427), metalurgia (-256), máquinas e equipamentos (-187) e minerais não-metálicos (-139). Outro fator que pode justificar a desaceleração na criação de empregos no Paraná é o resultado anual da produção industrial. De janeiro a dezembro de 2022, as perdas acumuladas ficaram em 4,2%, na comparação com o ano anterior. Apesar de um ritmo menor na criação de novos postos, o estoque de trabalhadores na indústria – que é a quantidade total de pessoas em atividade no setor – aumentou. Eram 729 mil em janeiro do ano passado e 740 mil agora.

FIEP


Portos do Paraná aumentaram exportações em 6% no 1ª bimestre

As exportações pelos portos do Paraná subiram 6% no primeiro bimestre de 2023. Foram exportadas 5.343.918 toneladas de carga, contra 5.040.889 toneladas no mesmo período do ano passado


Considerando apenas o último mês de fevereiro, o aumento registrado foi de 2%: 2.893.147 toneladas em 2023 e 2.832.258 de toneladas em 2022. O principal segmento de exportação é o dos granéis vegetais. A alta foi motivada pelo aumento das exportações de milho. Acompanhando a tendência nacional – o Brasil caminha para ser o principal exportador do produto –, as exportações do cereal pelo porto de Paranaguá subiram 243% no primeiro bimestre. Foram exportadas 1.397.325 toneladas e em 2022, apenas 406.889 toneladas. Considerando apenas fevereiro, foram exportadas 189.872 toneladas de milho em 2023, contra 192.422 toneladas em 2022. A demanda da China pelo milho brasileiro, o conflito entre Ucrânia e Rússia, estoque e preço são fatores que justificam essa alta. As exportações de óleo de soja registraram salto de 88% em fevereiro (174.292 toneladas x 102.323 toneladas) e 75% no acumulado de janeiro e fevereiro (305.079 toneladas x 192.279 toneladas). Em grão e em farelo de soja houve uma pequena queda nas exportações. O volume de chuva e o atraso na colheita impactaram a situação. Em fevereiro de 2022, foram 1.095.865 toneladas de soja em grãos e neste ano 453.595 toneladas. No bimestre, foram exportadas 1.810.712 toneladas em 2022 e 898.846 toneladas em 2023. Em farelo, foram exportadas 404.455 toneladas em 2023, contra 544.233 toneladas em 2022. No acumulado do bimestre, foram 807.812 toneladas carregadas neste ano, contra 889.398 toneladas no ano passado. As exportações de açúcar a granel, outro importante produto da balança comercial, registraram alta de 3,4% em fevereiro e 8,2% no bimestre. Apesar de ser exportado em menor volume, o trigo também registrou evolução nesse sentido de comércio.

GAZETA DO POVO


Porto de Paranaguá completa 88 anos e investe em obras de até R$ 3 bilhões para ampliar capacidade

Entre os investimentos para avançar como hub logístico da América do Sul está a nova moega ferroviária, orçada em R$ 592 milhões


O Porto de Paranaguá completou 88 anos na sexta-feira (17/03) e segue de olho no futuro para avançar como hub logístico da América do Sul. A empresa pública paranaense aposta em grandes obras, com o intuito de ampliar a capacidade de movimentação de cargas e atrair novos investimentos. Entre as obras em andamento está o Projeto Cais Leste - Moegão. As obras da nova moega ferroviária têm investimento de R$ 592 milhões e visam centralizar a descarga dos trens que chegam ao Porto de Paranaguá e ampliar a participação do modal ferroviário. A empresa pública Portos do Paraná se prepara ainda para levar a leilão em 2023 quatro áreas. A PAR09, de 26.576 metros quadrados, é destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais. Localizadas a leste, a PAR14 (49.841 metros quadrados) e a PAR15 (38.859 metros quadrados) são destinadas à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais. A PAR 03 - em fase de estudo -, de 38 mil metros quadrados, será destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, principalmente fertilizantes. Com novos arrendamentos, os investimentos privados já previstos pelo porto podem chegar a R$ 3 bilhões nos próximos anos. O Porto de Paranaguá registrou, em 2022, uma marca histórica, com a movimentação de 58,3 milhões de toneladas de cargas.

A celebração do aniversário do Porto de Paranaguá acontece em meio a desafios gerados por problemas na BR-277 - única estrada que comporta o tráfego de cargas pesadas até o terminal portuário. Por causa do escoamento da safra de grãos, entidades do setor têm alertado para o fato de que o tráfego na rodovia deve dobrar durante o período, entre março e maio. Assim, aproximadamente 54 mil caminhões devem transitar mensalmente pelo trecho a fim de transportar os grãos para o terminal portuário. Apesar das dificuldades para o tráfego de caminhões, o Porto de Paranaguá afirma que a movimentação tem sido normal nos terminais. Nas últimas 24 horas, foram recebidos 891 caminhões. Ao longo da semana passada, de segunda à quinta-feira, 4.669 veículos acessaram o local onde os transportadores aguardam para descarregar granéis sólidos vegetais para exportação.

GLOBO RURAL


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar avança frente ao real com medo de crise bancária

O dólar avançou frente ao real na sexta-feira, com investidores continuando a buscar segurança em meio a temores sobre uma crise bancária global


A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,63%, a 5,2715 reais na venda. No acumulado da semana, o dólar avançou 1,22%. Em uma crise que começou com o colapso do Silicon Valley Bank, com sede nos Estados Unidos, na última sexta-feira, os investidores perderam a confiança nos bancos regionais norte-americanos e no Credit Suisse, da Europa, mesmo após a intervenção de autoridades para sustentar o moral dos mercados. "Neste estágio, não está totalmente claro se as ações das autoridades foram suficientes para conter as preocupações bancárias... Com a volatilidade ainda muito alta, continuamos cautelosos", disse o Citi em relatório. O índice do dólar contra uma cesta de pares fortes caía 0,5% nesta tarde, mas o movimento estava ligado principalmente ao tombo dos rendimentos dos Treasuries (títulos do governo dos EUA) em meio ao estresse no setor bancário norte-americano, e não a uma melhora no apetite por risco internacional, disseram operadores. Segundo Diego Costa, chefe de Câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, "a volatilidade deve persistir até a Super Quarta da próxima semana, onde os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciarão suas decisões sobre juros". A maioria dos participantes do mercado precifica uma alta de taxa de 0,25 ponto percentual pelo Federal Reserve no dia 22 de março, mas uma minoria relevante (37%) não espera qualquer alteração nos juros norte-americanos no encontro de política monetária. No Brasil, a expectativa é de manutenção da Selic em 13,75%. Investidores seguem também na expectativa pela divulgação do novo arcabouço fiscal do Brasil, depois que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na sexta-feira com ministros da área econômica para discutir a proposta para as contas públicas. Lula recebeu a proposta preparada pela equipe econômica na quarta-feira, e afirmou que queria ter o projeto definido antes da viagem para a China mais tarde neste mês. "O novo conjunto de regras fiscais, incluindo controle do crescimento de gastos e objetivando a redução gradual do déficit, trará maior previsibilidade e redução da incerteza", avaliou a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitoria, em relatório.

REUTERS


Ibovespa cai mais de 1% com exterior

O Ibovespa fechou em queda de mais de 1% nesta sexta-feira, contaminado pelo viés negativo no exterior, em meio a preocupações persistentes com o sistema bancário na Europa e Estados Unidos, a poucos dias da decisão de política monetária do banco central norte-americano


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,4%, a 101.981,53 pontos, contabilizando uma perda de 1,58% na semana. O volume financeiro no dia somou34,2 bilhões de reais, em pregão marcado pelo vencimento de opções sobre ações. "Tem um movimento de aversão a risco global, que de alguma maneira se reflete por aqui", afirmou Leandro De Checchi, analista de investimentos da Clear. Ele avalia que novidades relacionadas ao novo arcabouço fiscal do Brasil na próxima semana podem trazer alguma melhoria ao mercado doméstico, embora não enxergue um cenário muito favorável, pelo menos no curto prazo, para ativos de risco. De Checchi ressaltou que a próxima semana conta com uma agenda bastante relevante, com decisão de juros nos EUA e no Brasil, além de indicadores econômicos, que podem trazer novas sinalizações sobre o rumo da economia. "Promete (ser uma semana de) bastante volatilidade."

Reuters


Governo reduz projeção de alta do PIB em 2023 e vê inflação maior

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda reduziu na sexta-feira a projeção oficial para o desempenho da atividade econômica neste ano, passando a prever um crescimento de 1,61%, contra previsão de 2,10% feita em novembro pela gestão anterior da pasta, no governo passado


A Secretaria também apresentou projeção para o Produto Interno Bruto em 2024, uma estimativa de alta de 2,34%, contra previsão anterior de 2,50%. Para 2025, o dado ficou em 2,76%, contra 2,50% antes. “Dados econômicos divulgados desde a última edição evidenciaram que a desaceleração da economia como consequência do atual quadro monetário e fiscal tende a ser mais forte do que a inicialmente prevista”, informou a Secretaria em seu relatório macrofiscal. Membros do governo, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, têm colocado na conta do Banco Central a responsabilidade pela desaceleração da atividade, com críticas ao nível elevado dos juros no país. Para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a previsão da equipe econômica subiu sua estimativa para 5,31% em 2023, contra 4,60% da projeção feita em novembro. Para 2024, o patamar foi estimado em 3,52% - estava em 3,00% na estimativa anterior. Para 2025, ficou em 3,02%, contra 3,00% antes. Na revisão das projeções, a estimativa para o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que é usado como referência para a correção do salário mínimo e outras despesas do governo, ficou em 5,16% para este ano, contra 4,9% antes. Para 2024, a estimativa ficou em 3,30%, contra previsão de 3,00% em novembro.

Reuters


PIB-Agro/CEPEA: Após recordes em 2020 e 2021, PIB do agro cai 4,22% em 2022

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), caiu 4,22% em 2022


Segundo pesquisadores do Cepea, o principal fundamento para o cenário de baixa em 2022 é a forte alta dos custos com insumos no setor, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias, que tem corroído o PIB ao longo das cadeias. Considerando-se os desempenhos da economia brasileira e do agronegócio, a participação do setor no total alcançou 24,8% em 2022, abaixo dos 26,6% registrados em 2021. Enquanto o PIB do ramo agrícola recuou expressivos 6,39%, o do pecuário avançou 2,11%. Pesquisadores do Cepea indicam que o resultado negativo do PIB do ramo agrícola esteve atrelado à forte alta dos custos com insumos para a produção agrícola dentro da porteira, como fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros. Esse aumento dos custos superou em grande medida o crescimento do faturamento: considerando-se a média ponderada das diversas culturas acompanhadas, houve elevação real de 6,44% do faturamento e crescimento real de 37,4% dos custos com insumos. Ademais, o PIB agrícola também foi pressionado pela redução da produção em culturas importantes, especialmente soja, que detém peso expressivo no PIB. Quanto ao ramo pecuário, o crescimento do PIB em 2022 esteve atrelado aos avanços nos segmentos primário e de agrosserviços. No segmento primário, a alta decorreu de algum aumento do valor bruto da produção (produção maior, haja vista os menores preços frente a 2021), somado à redução dos custos com insumos; neste último caso, em relação ao patamar expressivamente elevado alcançado em 2021.

Cepea


Taxa de desemprego no Brasil tem alta e vai a 8,4% no trimestre até janeiro

O Brasil iniciou 2023 com aumento da taxa de desemprego no trimestre até janeiro pela primeira vez em um ano, em meio a um esgotamento da recuperação diante da reabertura econômica após a pandemia de Covid-19 e dos efeitos do aperto monetário


A taxa de 8,4% divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra aumento em relação aos 8,3% vistos no trimestre imediatamente anterior, de agosto a outubro. É o primeiro avanço desde o trimestre encerrado em janeiro de 2022 e também representa alta ante a taxa de 7,9% registrada no quarto trimestre de 2022, até dezembro. Ainda assim, é a mais baixa para o período de novembro a janeiro desde 2015 e fica bem abaixo dos 11,2% vistos no mesmo período do ano passado. Resultados econômicos positivos e a reabertura após a pandemia deram fôlego ao mercado de trabalho no ano passado, apresentando inclusive aumento da formalidade. No entanto, os efeitos defasados do aperto da política monetária --a taxa básica Selic saiu do menor nível histórico de 2% e está atualmente em 13,75%-- e a desaceleração econômica global tendem a pesar sobre o cenário.

Reuters


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122


1 visualização0 comentário

Comments


bottom of page