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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 335 DE 17 DE MARÇO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 335 |17 de março de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Indústrias que exportam aos chineses rearranjam escalas de abate

"Sem o principal comprador, o volume de carne a ser produzido pôde diminuir”, diz Jéssica Olivier, analista da Scot


Na quinta-feira, 16 de março, o mercado físico do boi gordo apresentou preços mais altos em parte das praças pecuárias brasileiras, efeito do encurtamento das escalas de abate, relataram os analistas da S&P Global. Porém, a dificuldade de “originar” (comprar) animais terminados travou ainda mais a liquidez no mercado do boi gordo, acrescentou a S&P Global. As escalas de abate dos frigoríficos brasileiros atendem, em média, 5 dias. “Embora grande parte das unidades frigoríficas optem por manter as operações em ritmo reduzido, a escassez de oferta de boiada gorda tem dado algum suporte ao movimento de alta nos preços”, reforçou a S&P Global. Maas segundo analistas da Scot Consultoria, na quinta-feira, a maior oferta de fêmeas para abate resultou em queda nos preços da categoria nas praças paulistas. As cotações da vaca e da novilha gordas recuaram R$ 3/@, para R$ 257/@ e R$ 267/@, respectivamente (valores brutos e a prazo). Pelos dados da Scot, o boi gordo paulista continua valendo R$ 277/@, no prazo, preço bruto. Segundo Jéssica Olivier, engenheira agrônoma e analista de mercado da Scot Consultoria, o marasmo na praça paulista perdura. “Desde 24 de fevereiro não há mudança na referência para o boi gordo”, disse. Enquanto disso, diz Jéssica, o “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses) desapareceu do mercado. “Sem China, não há ágio”, afirmou a analista. No entanto as quedas bruscas observadas em 2021 (quando a China também deixou de comprar carne brasileira) não ocorreram neste ano – pelo menos até o momento. “A capacidade em reter os bovinos dentro da fazenda, devido à boa produção da pastagem, deu ao pecuarista maior poder de barganha”, justificou. Tomando as praças paulistas como referência, as escalas de abate estão cheias para o restante do mês. “Com isso, as indústrias de São Paulo seguem fora das compras, à espera do fim do embargo, fato que depende apenas das autoridades chinesas”, ressalta ela. Os frigoríficos que atendem ao mercado interno estão com escalas relativamente confortáveis, para ao menos uma semana. “Assim, os negócios são pontuais e o ímpeto comprador está baixo”, enfatizou Jéssica. No atacado, a redução no ritmo de abates resultou em menor estoque de carne, levando a alguns reajustes positivos na última semana, afirmou Marina Mioto, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria. Em contrapartida, com a entrada da segunda quinzena de março (período de menor poder aquisitivo da população), o varejo apresentou comportamentos distintos nas praças monitoradas pela Scot. No atacado paulista de carne com osso, destaque para o dianteiro 1×1, que teve alta de 6,7% na comparação semanal (fechamento em 10/3), informou Marina. A cotação da carcaça de bovinos inteiros aumentou 4,9%, precificada a R$ 17,04/kg. Para a cotação da carcaça de bovinos castrados, houve incremento de 3,3%, negociada a R$ 18,59/kg. O atacado paulista de carne sem osso seguiu o mesmo ritmo e teve alta de 0,2% na média geral. A preferência foi pelos cortes de traseiro, com incremento de 0,4%, enquanto os cortes de dianteiro caíram 0,2%. Segundo Marina, em São Paulo, a média dos preços do mercado varejista seguiu a mesma toada da semana anterior e as cotações recuaram 1,3%, enquanto no Paraná, houve queda de 0,8%. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 268/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca a R$ 226/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca R$ 236/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (prazo); PA-Marabá: boi a R$ 233/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 205/@ (à vista).

Portal DBO/Scot Consultoria/ S&P Global


Boi/Cepea: Diferença de preços da arroba e da carne é a maior desde out/21

Os preços da arroba do boi gordo seguem enfraquecidos no mercado nacional, cenário que vem sendo verificado desde o final de fevereiro, quando os embarques de carne à China foram suspensos, seguindo protocolo estabelecido entre o Brasil e a China em casos de registros de “mal da vaca louca”


Já os preços da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo estão firmes. Assim, na parcial de março (até o dia 14), enquanto o Indicador do boi gordo CEPEA/B3 (mercado paulista) registra média de R$ 274,48/@, a carcaça casada é comercializada no atacado a R$ 284,85/@, ou seja, com vantagem de 10,37 Reais/@ para a proteína. Trata-se da maior diferença de preços entre o boi gordo e a carne desde outubro de 2021, quando justamente o setor pecuário nacional atravessava um cenário de suspensão de envios da proteína à China.

Cepea


SUÍNOS


Suínos: cotações do vivo em queda no PR e RS

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 138,00/R$ 143,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 0,96%/1,87%, custando R$ 10,30/kg/R$ 10,50/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (15), houve queda de 0,14% no Paraná, atingindo R$ 6,96/kg, e de 0,28% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 7,01/kg. Foi registrado alta de 0,13% em Minas Gerais, chegando em R$ 7,65/kg, avanço de 0,15% em Santa Catarina, valendo R$ 6,87/kg, e de 0,27% em São Paulo, fechando em R$ 7,50/kg. O mercado da suinocultura independente viu quedas nas principais praças que comercializam o animal nesta modalidade nesta quinta-feira (16). As lideranças do setor apontam mercado especulado, além de incertezas que causam a antecipação de vendas dos animais.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: quedas nas principais praças

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 02/03/2023 a 08/03/2023), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,47%, fechando a semana em R$ 6,90/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente estabilidade, podendo ser cotado a R$ 6,90/kg vivo", informou o Lapesui


Em São Paulo o mercado, que na semana passada rodou com valor de R$ 8,00/kg vivo, com acordo entre frigoríficos e suinocultores, na quinta-feira (16) não obteve consenso entre as partes, ficando sem referência de valor segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro houve recuo, saindo de R$ 7,70/kg vivo na semana passada para R$ 7,30/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve queda, saindo de R$ 7,35/kg vivo para R$ 7,15/kg vivo nesta semana.

AGROLINK


Suínos/Cepea: Poder de compra do suinocultor recua

A queda nas cotações do animal vivo nestes últimos dias vem reduzindo o poder de compra do suinocultor paulista frente aos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja


Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre os preços do animal vem do enfraquecimento da demanda pela indústria por novos lotes de suínos para abate. Diante disso, cálculos do Cepea mostram que, na terça-feira, 14, o suinocultor da região de Campinas (SP) conseguia adquirir 5,26 quilos de milho com a venda de um quilo de suíno, 0,7% a menos que na terça-feira anterior. Quanto ao farelo de soja, o suinocultor pode comprar 2,71 quilos do derivado com a venda de um quilo de suíno, retração de 0,8% em relação ao volume da terça anterior.

Cepea


FRANGOS


Estabilidade no frango continua

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado teve queda de 0,75%, custando R$ 6,60/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou inalterado em R$ 4,92/kg, da mesma forma que Santa Catarina, valendo R$ 4,29/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (15), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, ambos, R$ 7,30/kg. Cepea/Esalq


Uruguai detecta quarto caso de gripe aviária em cisnes de pescoço preto

Segundo monitoramento da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), as ocorrências da doença no país são apenas em aves silvestres


Segundo informações de um comunicado oficial do Governo do Uruguai, na quarta-feira ocorreu a detecção do quarto caso de influenza aviária no país na localidade de Estación Tapia, departamento de Canelones. Foram encontrados um total de 5 cisnes de pescoço preto mortos, de uma população total de 16 aves. Diante disso, o Ministério do Meio Ambiente coletou as amostras dos animais mortos na lagoa e a Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP), processou os testes e confirmou a presença de um novo foco de Gripe Aviária como a causa da morte dessas aves. Com a confirmação do diagnóstico, o Governo do Uruguai, por meio das autoridades sanitárias informou que o protocolo foi aplicado, e que com este novo foco, ficou claro que o vírus continua circulando pelo país.

OPAS


Argentina atinge 55 casos de gripe aviária em pouco mais de um mês após detectar primeiro caso

Exportações de produtos avícolas estão suspensas desde que foi reportado primeiro caso em granja comercial


O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina confirmou 5 novos casos positivos de influenza aviária (IA) H5 no final da tarde de quarta-feira (15) ao todo, de acordo com comunicado do governo argentino, agora são 55 detecções da doença até o momento em todo o país, desde o primeiro anúncio, em meados de fevereiro. Das mais de 300 notificações analisadas pelo Laboratório Senasa, até o momento são 55 casos confirmados, sendo 45 em aves de fundo de quintal, quatro em silvestres e seis em aves do setor comercial distribuídos da seguinte forma: 18 em Córdoba, 13 em Buenos Aires, 6 em Neuquén, 6 em Santa Fe, 4 em Río Negro, 2 em San Luís, 2 em Chaco, 1 em Jujuy, 1 em Santiago del Estero, 1 em Salta e 1 em La Pampa.

Senasa


Chile abate 40.000 aves em meio a surto de gripe aviária industrial

Cerca de 40.000 aves foram abatidas e enterradas no centro do Chile na quarta-feira depois que o país detectou seu primeiro caso de gripe aviária em um ambiente industrial


Carlos Orellana, Chefe de proteção pecuária da agência SAG agropecuária do Chile, disse que foi um "evento limitado" e as autoridades não detectaram mais casos na área circundante.

“É um evento muito limitado, nossa vigilância na região periférica continua dando resultados negativos”, disse Orellana durante entrevista coletiva em Santiago, acrescentando que as aves abatidas representam uma pequena fração dos 30 milhões de aves do país. "Esperamos que esta situação seja contida e que o Chile recupere sua condição de livre da gripe aviária de alta patogenicidade", acrescentou. O surto foi detectado na segunda-feira em uma fábrica da produtora de carne Agrosuper, em Rancagua, no centro do Chile, levando o governo a suspender as exportações de frango por um período de 28 dias. Casos de gripe aviária, principalmente em animais silvestres, foram detectados no Chile desde o final do ano passado. A Argentina confirmou seu primeiro caso em aves industriais no mês passado, fazendo com que suspendesse as exportações de produtos aviários. O Brasil, maior exportador mundial de frango, ainda permanece livre da gripe aviária, mas já investigou vários casos suspeitos. Autoridades de saúde sul-americanas criaram um comitê técnico regional no início deste mês para lidar com surtos de gripe aviária. Ximena Aguilera, ministra da saúde do Chile, disse que, embora o país tenha visto casos em mamíferos marinhos, não houve transmissão entre humanos, mas o ministério está acompanhando de perto trabalhadores e pessoas expostas à gripe aviária.

REUTERS


CARNES


Aumentou produção de carnes em 2022

Em 2022, foram abatidos 29,80 milhões de cabeças de bovinos


Em 2022, foram abatidos 29,80 milhões de cabeças de bovinos, com alta de 7,5% frente ao ano anterior, após dois anos de retração na atividade. Do volume abatido resultaram perto de 8 milhões de toneladas de carne bovina, cerca de 7% a mais que o produzido em 2021. Em 2022, foram abatidos 56,15 milhões de cabeças de suínos, representando um aumento de 5,9% (+3,10 milhões de cabeças) em relação a 2021 e um novo recorde para a pesquisa. A produção de carne suína ficou próxima dos 5,2 milhões de toneladas, aumentando 5,5% em relação ao ano anterior. Quanto ao abate de frangos, no acumulado de 2022, foram abatidas 6,11 bilhões de cabeças, registro de estabilidade (-1,26 milhão de cabeças) em relação ao ano de 2021. Mas o volume de carne de frango produzido aumentou mais de 2%, girando em torno dos 12,9 milhões de toneladas. Já a produção de ovos de galinha em 2022 foi de 4,06 bilhões de dúzias, um recorde na série histórica, com alta de 1,2% frente 2021, quando a produção também foi recorde. O aumento generalizado da inflação no setor de proteína animal contribuiu para o consumo interno de ovo, fonte mais acessível, em termos absolutos, em comparação às carnes. Outros fatores que afetam a cadeia produtiva observados desde 2020, como altos custos de produção e baixas margens para os produtores, persistiram ao longo de 2022.

SUISITE


EMPRESAS


Paraná realiza simultaneamente 16ª ExpoFrísia e 6º Digital Agro

Feiras são referência em inovação e novidades para o agronegócio; realizados pela cooperativa Frísia, eventos acontecem no município de Carambeí, nos Campos Gerais


Pela primeira vez, as feiras ExpoFrísia, voltada para o agronegócio, e Digital Agro, que reúne as principais tecnologias e nomes da agricultura 4.0, acontecerão de forma simultânea em Carambeí (PR). Os eventos são organizados pela Frísia Cooperativa Agroindustrial, com o apoio técnico da Fundação ABC, e se tornaram referência para uma produção agropecuária sustentável, inovadora e eficiente. Os eventos, um dos mais expressivos em tecnologia e inovação no agronegócio do Brasil, acontecerão entre os dias 27 e 29 de abril, no Parque de Exposições Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí. Os eventos contabilizarão mais de 50 expositores, com aproximadamente dez startups e mais de 20 horas de conteúdo. Serão duas áreas dentro da feira: a Arena ExpoFrísia e a Arena Digital Agro. Para a primeira, o público terá acesso ao melhor em genética, manejo e produtividade dos animais, ocorrendo as tradicionais exposições da raça holandesa, o Clube de Bezerras e a Copa dos Apresentadores. Já para o Digital Agro, as novidades que acompanham um campo mais digital, com troca de informações, internet das coisas, drones, sistemas de gestão, ESG e alimentos do futuro. Na feira, o público terá acesso a, entre outras atrações, dinâmicas de tecnologia, Arena de Pitch e Espaço para Startups. Em 2022, o Digital Agro aconteceu em Curitiba com o objetivo de mostrar para a sociedade urbana quais as novidades do campo e como o agro está se preparando para a constante demanda do consumidor. Agora, a feira retorna ao seu ecossistema de origem, onde estão presentes as mais eficientes e modernas propriedades rurais, com uma produção agropecuária sustentável e de alta rentabilidade.

FRÍSIA


Seara inaugura fábrica 4.0 no PR e lança nova linha de empanados

A Seara anunciou na quinta-feira (16) duas novidades de impacto: uma nova linha de empanados considerada o maior lançamento da história da marca e a inauguração de uma fábrica 4.0 para empanados, neste primeiro semestre, e salsichas, a partir do segundo semestre, em Rolândia (PR)


Feita com 100% peito de frango e muita crocância, a nova linha possui dez tipos de empanados e chega para ressignificar o mercado de alimentos, disse Tiago Toricelli, Marketing & PR na Seara Alimentos. Segundo ele, trata-se do maior e mais saboroso lançamento da história de uma marca que possui 66 anos de tradição e que comemora dez anos junto ao Grupo JBS. Segundo Gabriela Pontin, Diretora Executiva de Negócios de Alimentos Preparados da Seara, o lançamento da linha foi possibilitado pelo investimento de R$ 1 bilhão na nova fábrica de Rolândia, cidade onde a Seara já possui uma unidade de abate de frangos. A nova fábrica é a mais automatizada da Seara no Brasil e uma das mais modernas da JBS em todo mundo, contando com robôs em suas esteiras de produção e embalagem, tecnologias integradas à inteligência artificial e armazenamento de dados em nuvem. Provida com o que há de mais moderno em termos de tecnologia (fábrica 4.0) e 100% sustentável, a nova unidade é considerada uma mudança de rumo em termos de inovação para a Seara. São ao todo 54 mil m² de área construída e mais de 680 empregos gerados. A fábrica também nasce com protocolos de sustentabilidade, como coleta de águas pluviais, geração de energia solar no estacionamento e utilização de veículos elétricos. Todo o estacionamento da nova planta, por exemplo, possui painéis solares em sua cobertura. A fábrica 4.0 de Rolândia começou a ser construída em 2020 e acaba de ficar pronta. Há linhas de produção operando e equipes em treinamento neste momento. As outras três unidades da Seara que já fabricavam empanados continuam a produção para atender às outras marcas do portfólio (Seara DaGranja, Seara Turma da Mônica, etc). Em entrevista à CarneTec, Gabriela Pontin disse que a planta recém-inaugurada é flexível para atender tanto varejo quanto food service, mas não revelou os volumes de produção por serem dados estratégicos da empresa. O investimento da Seara de R$ 1 bilhão na nova planta em Rolândia faz parte de um planejamento estratégico anunciado em 2019 de R$ 8 bilhões, que segue em curso. Gabriela disse ao público presente no Janela que junto à nova unidade haverá um Centro de Tecnologia e Inovação. À CarneTec, a diretora executiva revelou que a inauguração desse centro tecnológico ocorrerá entre julho e agosto deste ano.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


PR já colheu metade da área de soja e milho

A soja teve acréscimo de mais 1 milhão de hectares colhidos, elevando de 30% para 48% o percentual retirado dos campos


A colheita da soja e do milho, dois dos principais produtos da safra de verão paranaense, está praticamente em 50% das respectivas áreas. No caso do feijão, já se conseguiu chegar em 97%. Apesar das chuvas, que ainda mantêm o volume de colheitas aquém das expectativas iniciais, houve avanço na última semana. A soja teve acréscimo de mais 1 milhão de hectares colhidos, elevando de 30% para 48% o percentual retirado dos campos. Em média, esse percentual deveria ser atingido na semana anterior. De acordo com os dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), caso a produtividade continue no patamar atual, espera-se uma safra recorde para o Estado, superando os 20,8 milhões de toneladas obtidos em 2020, e até mesmo a projeção de 20,9 milhões feita em fevereiro. A maior parte deverá ser transportada pelo Porto de Paranaguá, prioritariamente por modal rodoviário. Apesar do fluxo em meia pista em dois pontos da BR-277, no Litoral, o Porto de Paranaguá segue operando normalmente. Nas últimas 24 horas, foram recebidos 1.093 caminhões no pátio público de triagem. Ao longo desta semana, de segunda (13) a quarta (15), 3.778 veículos acessaram o local onde os transportadores aguardam para descarregar granéis sólidos vegetais para exportação (soja, milho e farelos) nos terminais portuários.

AGROLINK


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista cai mais de 1% após estresse global com bancos

O aumento da confiança de que instituições e países conseguirão evitar o espalhamento da crise bancária, após a turbulência que atingiu dois bancos norte-americanos e um suíço, abriu espaço na quinta-feira para os investidores voltarem a buscar ativos de maior risco, o que se traduziu na queda firme do dólar à vista ante o real no Brasil


Pela manhã, os mercados repercutiram a notícia de que o Credit Suisse pegará emprestado até 54 bilhões de dólares do banco central suíço. A ação foi vista como mais um sinal de que as instituições atuarão para evitar uma crise maior, após os bancos norte-americanos Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank sofrerem intervenção nos EUA. À tarde, surgiu a notícia de que grandes bancos norte-americanos estão negociando a injeção de capital no First Republic Bank, instituição financeira que vinha sendo monitorada com atenção pelo governo dos EUA. O montante do aporte será de 30 bilhões de dólares, disseram reguladores dos EUA. Com essas medidas, os investidores se sentiram seguros para buscar ativos de maior risco, como o real brasileiro. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2387 reais na venda, em baixa de 1,05%. Na B3, às 17:21 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,92%, a 5,2560 reais. "Depois dos últimos dias, que tiveram uma pressão maior com a possibilidade de desaceleração global mais forte, há uma reversão", comentou o economista da BlueLine Asset Management, Flavio Serrano. "Os atores envolvidos na crise bancária estão defendendo que têm instrumentos para combater a queda de liquidez global. Com isso, diminuiu um pouco a percepção de que o evento pode criar capilaridade para outras instituições e outros países", acrescentou. No período da tarde, conforme Felipe Novaes, Chefe da mesa de operações do C6 Bank, o dólar passou a recuar com mais força ante o real em função da possível solução para o banco norte-americano First Republic. “O dólar estava quase no zero a zero, mas essa notícia acelerou o movimento de queda”, pontuou.No Brasil, segue também a expectativa em torno da apresentação oficial do novo arcabouço fiscal, esperada para a próxima semana. Profissionais do mercado afirmam, no entanto, que as informações que têm saído na imprensa garantem certo otimismo. Na quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o anúncio do arcabouço deve ser feito antes de sua viagem à China. Lula embarca no dia 24 de março. Pela manhã, o BC vendeu 12.000 contratos de swap cambial tradicional, da oferta total de 16.000 contratos, para rolagem dos vencimentos de maio.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta com alívio externo, mas Fed segue no radar

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, encerrando uma sequência de cinco quedas, embalado pelo avanço de Wall Street, em meio a um certo alívio com a ajuda do banco central suíço ao Credit Suisse, embora a melhora siga frágil, principalmente com a decisão do Federal Reserve na próxima semana ainda em aberto


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,74 %, a 103.434,66 pontos, em sessão também marcada por operações visando o vencimento de opções sobre ações na B3 na sexta-feira. O volume financeiro somou 26,5 bilhões de reais. Na visão de Tiago Cunha, gestor de ações da Ace Capital, a performance do Ibovespa esteve bem ligada ao alívio no mercado depois que banco central da Suíça disponibilizou uma linha de crédito para o Credit Suisse, que afirmou que exercerá a opção de empréstimo de até 54 bilhões de dólares. "Esse alívio foi reforçado pelos comentários da presidente do BCE, Christine Lagarde que, após a decisão da autoridade monetária europeia de elevar a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, reforçou a disposição de apoiar as instituições financeiras caso o cenário de liquidez siga em deterioração." Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 1,76%. Na Europa, os papéis do Credit Suisse encerraram em alta de 19,15%. Cunha ponderou, entretanto, que investidores na bolsa brasileiras ainda aguardam a decisão de juros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do banco central norte-americano na próxima semana. Não há consenso para o desfecho da reunião do Federal Reserve nos dias 21 e 22 de março. Prevalece a aposta de um aumento de 0,25 ponto percentual, mas existem também expectativas de manutenção do intervalo atual de 4,5% a 4,75%. Em relação à regra fiscal, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na véspera que ainda não viu a proposta preparada pela equipe econômica, mas deve conversar sobre o tema com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e quer ter o projeto definido antes da sua viagem à China na próxima semana.

REUTERS


IGP-10 avança em março e taxa em 12 meses tem menor nível em 5 anos, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou avanço de 0,05% em março, em meio à queda nos preços ao produtor e desaceleração da alta ao consumidor, com o acumulado em 12 meses indo ao menor patamar em cinco anos


A leitura mensal do indicador divulgada na quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters, depois de variação positiva de 0,02% no mês anterior. Assim, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses alta de 1,12%, contra 2,26% em fevereiro, alcançando o menor patamar desde março de 2018 nessa base de comparação. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve recuo de 0,07% em março, depois de cair 0,14% no mês anterior. De acordo com André Braz, Coordenador dos índices de preços, a principal contribuição para a taxa negativa partiu dos Produtos Industriais (de 0,10% para -0,32%), sob influência de Produtos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (de -1,07% para -2,33%). Também se destacaram as quedas de Produtos Alimentícios (de -0,89% para -1,24%) e Produtos Químicos (-1,58% para -1,69%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, desacelerou a alta a 0,47% no mês, de 0,55% em janeiro, com recuo de 1,04% nos custos de Educação, Leitura e Recreação, após alta de 1,51% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,12% em março, contra alta de 0,33% em fevereiro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

REUTERS


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