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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 334 DE 16 DE MARÇO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 334 |16 de março de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado segue em compasso de espera

Grande parte dos frigoríficos estão fora do mercado do boi gordo, principalmente os exportadores, que aguardam pelo fim do embargo chinês ainda neste mês de março/23.


Segundo apurou a Scot Consultoria, nas regiões paulistas, as indústrias que exportam estão com escalas programadas até o final de março e, por isso, seguem fora das compras de boiadas gordas. “Aparentemente, os frigoríficos de São Paulo reprogramaram as escalas de abate, diminuindo o rebanho abatido por dia”, observa a Scot. As indústrias que atendem ao mercado interno estão comprando na referência de preço vigente nos últimos dias, com a cotação do boi gordo estável desde 24 de fevereiro, acrescenta a consultoria. Com isso, no mercado paulista, o boi gordo segue negociado em R$ 277/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 260/@ e R$ 270/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot. Não há ofertas de compra para o “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade). Na avaliação da S&P Global Commodity Insights, na quarta-feira (15/3), o mercado brasileiro do boi gordo deu continuidade nos movimentos contidos de negociações de boiada gorda. “A falta de suportes mais incisivos pressiona pecuaristas a limitar os lotes de animais ofertados, bem como reduz o apetite comprador das indústrias”, reforçam os analistas. Na manhã da quarta-feira, a S&P Global Commodity Insights verificou que preços da arroba do boi gordo permanecem acomodados nas principais praças pecuárias do País. Apesar das escalas curtas, diz a consultorias, muitos frigoríficos operam com cerca de 50% a 60% de sua capacidade, atuando apenas com operações pontuais e destinadas ao mercado interno. “Espera-se que as exportações sejam reestabelecidas com a visita da comitiva presidencial à China, agendada entre para 27 ou 28 de março”, afirmam os analistas da S&P Global. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 217/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista) GO-Goiânia: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca R$ 231/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 231/@ (prazo); PA-Marabá: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); TO- Araguaína: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 207/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 222/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 212/@ (à vista).

Portal DBO/Scot Consultoria/ S&P Global


Abate de bovinos volta a subir após dois anos, diz IBGE

Após dois anos seguidos de queda, o abate de bovinos no país voltou a subir e avançou 7,5% em 2022, frente a 2021, para 29,80 milhões de cabeças


A informação consta da Estatística da Produção Pecuária, divulgada na quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No quarto trimestre, o abate de bovinos aumentou 7,7% frente a igual período de 2021, para 7,495 milhões de cabeças. Na comparação com o terceiro trimestre, houve recuo de 5,4%. A aquisição de peças de couro pelos curtumes subiu 5,4% frente ao 4º trimestre de 2021, e recuou 4,6% ante o trimestre anterior, com 7,62 milhões de peças. A Pesquisa Trimestral do Couro investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano.

VALOR ECONÔMICO


Frigoríficos brasileiros perdem até US$ 25 mi ao dia após suspensão de vendas à China

Os frigoríficos brasileiros de carne bovina estão perdendo entre 20 milhões e 25 milhões de dólares por dia útil depois que um embargo comercial interrompeu as vendas para a China, disse a consultoria de agronegócios Datagro Pecuária


A estimativa é baseada nos preços atuais de exportação da carne bovina, variando entre 4.800 e 5.000 dólares por tonelada, mostraram dados enviados à Reuters na quarta-feira. O Brasil suspendeu voluntariamente as vendas de carne bovina para a China em 23 de fevereiro após relatar um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, em conformidade com os protocolos sanitários. Uma investigação posterior considerou o caso "atípico", o que significa que o Brasil manteve seu status de risco insignificante para EEB e pode retomar as exportações para a China. A suspensão da proibição, no entanto, depende da aprovação formal de Pequim. O ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, viajará à China antes do presidente Lula, como forma de adiantar algumas discussões. Duas proibições semelhantes ao comércio de carne bovina envolvendo a China duraram 13 dias em 2019 e 103 dias em 2021, segundo a Datagro, forçando os frigoríficos brasileiros a abastecer clientes chineses a partir de suas outras fábricas sul-americanas. No ano passado, o Brasil exportou um total de 1,991 milhão de toneladas de carne bovina in natura, sendo que cerca de 62% foi para a China. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina da China, à frente dos concorrentes Argentina e Uruguai, respondendo por 40,5% de suas importações, segundo a Datagro Pecuária. Em uma base diária, o Brasil enviou cerca de 4.700 toneladas de carne bovina para a China em 2022, mostraram dados da Datagro.

REUTERS


SUÍNOS


Suínos: cotações com quedas no PR, SP e MG

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 138,00/R$ 143,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 10,40/kg/R$ 10,70/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (14), o preço ficou estável no Rio Grande do Sul, fixado em R$ 7,03/kg, e levíssimo aumento de 0,15% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,06/kg. Houve queda de 1,29% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,64/kg, retração de 1,13% no Paraná, caindo para R$ 6,97/kg, e de 0,80% em São Paulo, fechando em R$ 7,48/kg.

Cepea/Esalq


Abate de suínos avança

O abate de suínos avançou 5,9% no Brasil em 2022, para 56,15 milhões de cabeças


Segundo o IBGE, todos os meses de 2022 registraram variações positivas em relação ao ano anterior, e em maio houve a maior alta (+417,01 mil cabeças). No quarto trimestre de 2022, o abate de suínos somou 13,89 milhões de cabeças, com alta de 3,4% ante o mesmo trimestre de 2021 e queda de 4,0% frente ao trimestre anterior. Foi o melhor 4° trimestre da série histórica da pesquisa, iniciada em 1997

VALOR ECONÔMICO


Custo de produção de suínos nos três Estados da região Sul

O custo mostra queda em relação ao mesmo período do ano anterior


O levantamento do custo de produção de suínos realizado pela Embrapa a partir de novos coeficientes técnicos apresentou elevação mensal no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto no Paraná houve pequeno declínio. O custo mostra queda em relação ao mesmo período do ano anterior que, entretanto, não foram atualizados e, com isso, perdem efeito comparativo no decorrer de 2023. É certo, no entanto, que os suinocultores seguem amargando prejuízos, visto os preços recebidos na comercialização do suíno seguirem abaixo do custo de criação. No Rio Grande do Sul, para um custo de R$7,05/kg, o preço de comercialização atingiu R$5,47, sinalizando prejuízo superior a 22%; no Paraná o custo atingiu R$6,89 e a comercialização R$6,74, equivalendo a ônus de 2,2%; em Santa Catarina para um custo de criação de R$7,13, o preço de venda alcançou R$5,86, apontando prejuízos de 17,8%.

AGROLINK


FRANGOS


Mercado do frango em estabilidade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 6,65/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o preço ficou inalterado em R$ 4,92/kg, da mesma forma que Santa Catarina, valendo R$ 4,29/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (14), a ave congelada não mudou de preço, cotada em R$ 7,30/kg, enquanto a ave resfriada teve tímida alta de 0,14%, fechando em R$ 7,30/kg.

Cepea/Esalq


Abate de Aves tem queda

O abate de frangos no país totalizou 6,11 bilhões de aves em 2022, frente a 2021, o que significou 1,26 bilhão de aves a menos


Apesar da variação, o resultado é o segundo maior de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. No quarto trimestre de 2022, foram abatidas 1,56 bilhão de aves, o que significa aumento de 2,2% em relação ao quarto trimestre de 2021 e alta também de 2,2% na comparação com o 3º trimestre de 2022. Com isso, foi estabelecido novo recorde trimestral na série histórica da pesquisa, iniciada, em 1997.

VALOR ECONÔMICO


EMPRESAS


Moody's reduz nota de crédito da BRF, aponta “estratégias erráticas”

A agência de classificação de risco Moody's Investors Service reduziu a nota de crédito da BRF para Ba3, de Ba2, para refletir “as persistentes fraquezas” nas métricas de crédito da companhia, segundo comunicado divulgado pela agência na quarta-feira (15)


“A administração da empresa implementou estratégias erráticas nos últimos anos que não se traduziram em melhoria de desempenho”, disse a Moody's em comunicado. A perspectiva para as notas de crédito da companhia é estável, indicando que a agência não espera uma deterioração das métricas de crédito da BRF em 2023. A Moody's disse que a nova nota se baseia na fraqueza das atuais margens, alavancagem e cobertura de juros, como consequência de condições desafiadoras de mercado e custos de insumos mais altos. A agência disse que acredita que a nova administração da BRF escolhida pela Marfrig, acionista da companhia, irá recuperar as operações da BRF ao longo do tempo. Entretanto, a Moody's considera que há “desafios significativos” que poderão atrasar uma recuperação mais substancial do desempenho da BRF, incluindo a competição acirrada no mercado doméstico em um momento de consumo mais fraco no Brasil e o risco de gripe aviária. Esse risco poderia “afetar significativamente a capacidade da indústria avícola de manter a produção, ao mesmo tempo em que impacta os custos e a posição do Brasil no comércio internacional”, segundo a Moody's. A gripe aviária tem se espalhado pela América do Sul, mas o Brasil continua livre da doença. Apesar dos desafios, a Moody's citou forte perfil de negócios e liderança da BRF nos segmentos de alimentos processados no Brasil e nas exportações globais de carne de aves. A agência também considera que a empresa tem boa liquidez e confortável prazo para amortização da dívida. Essas vantagens são em parte mitigadas por baixa diversidade geográfica no que se refere às unidades produtivas, já que a maioria delas está no Brasil, além de uma forte concentração no segmento de aves que aumenta o risco de exposição aos preços de grãos. A BRF disse em comunicado, em referência à revisão da nota pela Moody's, que “continuará atuando de forma disciplinada para otimizar sua estrutura de capital, reduzindo o indicador de alavancagem e mantendo uma posição de liquidez saudável e equilibrada”.

CARNETEC


INTERNACIONAL


Granjas da China lutam contra novo surto de peste suína africana

Um aumento nas infecções deve reduzir a produção de suínos ainda este ano e pressionar os preços no país asiático. Onda inicial da doença, em 2018 e 2019, matou milhões de animais, provocando forte queda na produção chinesa de suínos


Um aumento nas infecções por peste suína africana na China deve reduzir a produção de suínos ainda este ano, disseram gerentes e analistas do setor nesta semana, pressionando os preços no maior consumidor mundial da carne à medida que a demanda se recupera. A doença atormenta a China há anos, com uma onda inicial em 2018 e 2019 matando milhões de porcos e levando a um declínio dramático na produção de carne que impactou os mercados globais. Desde então, as granjas chinesas melhoraram significativamente as práticas sanitárias para reduzir o impacto do vírus. Mas ele ainda circula constantemente, e com maior frequência no inverno geralmente. "Dados de empresas de teste de vírus da peste suína mostram que o número de detecções positivas explodiu após o feriado de Ano Novo. A ordem de grandeza em um único mês atingiu o nível de todo o ano de 2022", disseram analistas da Huachuang Securities em um relatório. "Achamos que a atual área de infecção por peste suína nas áreas de produção do norte pode estar chegando a 50%", acrescentaram. As províncias do norte, como Shandong e Hebei, estão entre os principais produtores de suínos. Um gerente sênior de um dos maiores produtores de suínos do país concordou com a estimativa. "Vemos muitas novas infecções em março. Sentimos que ainda não acabou, esse é o problema", disse o executivo, recusando-se a ser identificado devido à sensibilidade dos surtos de doenças na China. Os preços do suíno chinês giraram em torno de 15 iuanes (2,18 dólares) por quilo desde o final do ano passado, pressionados pela demanda fraca e pelo excesso de oferta. Porcos infectados enviados para abate também podem estar pesando no preço, disse Jim Long, executivo-chefe da empresa canadense de genética Genesus, que vende suínos reprodutores na China. "Continuamos acreditando que o baixo preço do suíno na China se deve ao fato de muitos porcos irem para o abate de qualquer peso devido à PSA", escreveu ele em um relatório esta semana. Os surtos de doenças, bem como as reduções anteriores do plantel, farão chegar menos suínos ao mercado quando a demanda melhorar no segundo semestre do ano, disse o relatório de Huachuang. Embora não seja tão grave quanto em 2019, a doença pode reduzir a produção em mais de 10%, disse Xiao Lin, analista da Huachuang, à Reuters. "É grave em algumas províncias, mas não em todo o país", disse Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank, que estimou que "cerca de 10%" da produção pode ser afetada.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná liderou produção nacional de frangos em 2022. abate de suínos também cresceu

Segundo dados da Estatística da Produção Agropecuária divulgados na quarta-feira (15/03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último ano, o Estado registrou aumento expressivo no abate de frangos, segmento em que é líder, além de ocupar a vice-liderança na produção de carne suína, leite e ovos e de ter ampliado a produção de couro


Com 2,04 bilhões de cabeças de frango abatidas em 2022, o Paraná responde por 33,5% de participação na produção nacional do segmento, bem acima do Rio Grande do Sul (13,4%) e Santa Catarina (13,1%), que ocupam a segunda e terceira posição na produção do País. Os dados do IBGE apontam um crescimento de 41,42 milhões de cabeças de frango em 2022 em relação ao ano anterior. Outro importante segmento que registrou evolução no Paraná foi o de carne suína, com 735,94 mil abates a mais em 2022, totalizando 11,5 milhões no ano. Com isso, o Estado ocupa a vice-liderança nacional, com 20,4% da produção brasileira, atrás apenas de Santa Catarina (28%). O desempenho paranaense ajudou o Brasil a registrar no último ano o melhor resultado para o 4º trimestre desde o início da série histórica, cuja análise começou a ser feita em 1997. Na produção de carne bovina, os produtores paranaenses registraram um crescimento anual de produção de 86,5 mil cabeças de boi, chegando a quase 1,3 bilhão de animais abatidos em 2022. O resultado mais significativo do ano foi registrado no 4º trimestre, com 335 mil abates, o melhor resultado dos últimos oito trimestres e o terceiro trimestre seguido de alta. Outro produto de origem bovina que contribuiu com o balanço positivo da produção do Paraná foi o couro, com um aumento 22,19 mil peças em 2022 na indústria dos curtumes paranaenses. No ano, foram produzidas 2,7 milhões de peças. O melhor resultado aconteceu no 4º trimestre, com 732,7 mil peças. O aumento de 11,74 milhões de dúzias de ovos de galinha produzidos em 2022 garantiu que o Paraná mantivesse a segunda posição no segmento, com 9,4% da produção do Brasil, cujo ranking é liderado por São Paulo (27%). Ao todo, os produtores paranaenses foram responsáveis pelo fornecimento de 381,6 milhões de dúzias do produto no último ano. Na produção de leite, o Paraná registrou uma queda de 84,98 milhões de litros, que acompanhou a tendência nacional em 2022 com números negativos em 19 estados, totalizando uma retração de 1,27 bilhão de litros em relação a 2021. Apesar disso, o Estado manteve a vice-liderança no segmento, com uma produção leiteira total de 3,4 bilhões de litros no último ano, o equivalente a 14,3% de todo o País, atrás apenas de Minas Gerais, que tem 24,5% de participação nacional.

Agência Estadual de Notícias


Paraná cria 6.369 vagas de emprego com carteira assinada em janeiro.

198 municípios do Paraná fecharam janeiro com saldo positivo de emprego

O Paraná abriu 6.369 novas vagas de emprego com carteira assinada em janeiro deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo do mês é resultado da diferença entre as 145.339 admissões e 138.970 demissões no período. No Brasil, o saldo foi de 83.297 postos de trabalho formais, sendo que 16 das 27 unidades da federação fecharam o mês com resultados positivos. O saldo de vagas no acumulado dos últimos 12 meses, entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023, é de 103.977 no Paraná, o melhor resultado da região Sul no período. Com isso, o estoque de empregos formais do estado é atualmente de 2.929.486 postos. O setor de serviços respondeu por sete em cada 10 vagas abertas em janeiro, com saldo de 4.427 novos empregos no período. A construção civil vem na sequência, com 3.502 vagas, seguido pela indústria (1.894) e agropecuária (624). O comércio teve saldo negativo no mês de -4.078 vagas. Dos 399 municípios paranaenses, 198 fecharam o mês com saldo positivo nas contratações. Em outros 16, o número de admissões e desligamento foi o mesmo, e em 185 cidades o saldo de empregos foi negativo em janeiro. O município que mais gerou empregos no primeiro mês do ano foi Londrina, no Norte do estado, com 842 novas vagas. Outros destaques foram para as cidades de Pinhais (776), Toledo (591), Cascavel (556), Curitiba (497), São José dos Pinhais (390), Foz do Iguaçu (310), Maringá (297), Pato Branco (287) e Palmas (264).

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista sobe ante o real em dia de aversão global ao risco

A forte aversão ao risco nos mercados globais, disparada por mais um banco em crise, desta vez o europeu Credit Suisse, fez o dólar fechar em alta firme ante o real na quarta-feira, com investidores em busca da segurança da moeda norte-americana


O medo de uma crise de crédito global, que pode jogar os países em uma recessão, se sobrepôs ao noticiário brasileiro na quarta-feira, embora os agentes sigam à espera da apresentação, por parte do governo, do novo arcabouço fiscal. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2944 reais na venda, em alta de 0,70%. Na B3, às 17:39 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,69%, a 5,3085 reais. “É tudo aversão ao risco. Além dos bancos norte-americanos, temos agora o Credit Suisse complicando o cenário”, comentou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel. Na última semana os bancos Silicon Valley Bank e Signature Bank dos EUA entraram em colapso, despertando preocupações com o setor em um cenário de juros elevados. A fuga a ativos de risco fazia o dólar subir também em relação às moedas de países emergentes na quarta-feira. “O dólar se valoriza no mercado internacional e o iene se valoriza em relação ao dólar”, destacou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. “É o ‘flight to quality’ (voo para a qualidade)”, completou. Os receios em torno do sistema bancário global colocaram em segundo plano o noticiário doméstico. Na quarta-feira, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que deve conversar na quinta-feira com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o arcabouço fiscal. Lula quer que o projeto seja definido antes de sua viagem à China, na semana que vem. Já o Banco Central informou durante a tarde que o Brasil registrou fluxo cambial positivo de 1,283 bilhão de dólares em março até o dia 10. Pela manhã, o BC vendeu 14.400 contratos de swap cambial tradicional, da oferta total de 16.000 contratos, para rolagem dos vencimentos de maio.

REUTERS


Ibovespa cai com exterior, mas expectativa sobre fiscal reduz perda

O Ibovespa recuou na quarta-feira, com o tombo das ações do Credit Suisse reavivando preocupações sobre o sistema bancário global, mas fechou distante da mínima do dia, em meio a uma redução de perdas em Wall Street e expectativas relacionadas ao novo arcabouço fiscal no Brasil


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,25%, a 102.675,45 pontos. O volume financeiro somou 52,4 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa. Os papéis do Credit Suisse, que vem tentando se recuperar de uma série de escândalos que minaram a confiança de investidores e clientes, afundaram 24%, renovando mínimas históricas, depois que seu maior investidor afirmou que não poderia fornecer ao banco suíço mais assistência financeira. Além da performance negativa das ações, o custo de garantir os títulos do banco contra a inadimplência disparou, com o CDS de cinco anos marcando novo recorde. Em Wall Street, o S&P 500 caiu 0,7%, com a turbulência envolvendo o Credit Suisse reavivando preocupações com uma eventual crise bancária, enquanto agentes financeiros ajustam suas apostas para a decisão de juros do banco central norte-americano na próxima semana. Na mínima, o índice recuou cerca de 2%. A perspectiva de que o Federal Reserve pudesse acelerar o ritmo de alta enfraqueceu nos últimos dias, e alguns até esperam a manutenção da taxa. Na visão de Thiago Calestine, economista e sócio da DOM Investimentos, a situação envolvendo o Credit Suisse é delicada, mas ele acredita que eventualmente o banco deve receber alguma ajuda ou alguma fusão pode ser trabalhada, dado o efeito custoso para a sociedade com a quebra de um banco desse porte. O mundo "não vai incorrer no erro que incorreu em 2008, deixando o Lehman Brothers quebrar", afirmou, referindo-se à falência de um dos maiores bancos norte-americanos em setembro de 2008, considerada o ápice da crise financeira que abalou os mercados. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que a nova proposta de arcabouço fiscal foi entregue no Palácio do Planalto. Depois, Lula afirmou que ainda não viu a proposta, mas deve conversar na quinta-feira sobre o tema com Haddad, e quer ter o projeto definido antes da viagem para a China na semana que vem.

REUTERS


Fluxo cambial no Brasil foi positivo em US$1,283 bi em março até dia 10, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 1,283 bilhão de dólares em março até o dia 10, favorecido pela entrada de moeda pela via comercial, após encerrar fevereiro com entradas líquidas de 4,774 bilhões de dólares, informou na quarta-feira o Banco Central


Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 1,183 bilhão de dólares em março até o dia 10. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de março até o dia 10 foi positivo em 2,466 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 10 de março, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 10,226 bilhões de dólares. O BC informou ainda que a posição cambial dos bancos no mercado à vista estava vendida em 15,875 bilhões de dólares no fim de fevereiro.

REUTERS


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