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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 326 DE 06 DE MARÇO DE 2023

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 326 |06 de março de 2023


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado paralisado, à espera de novidades sobre o embargo chinês

Na sexta-feira, as cotações do boi, da vaca e da novilha fecharam estáveis no mercado de São Paulo, em R$ 277/@, R$ 260/@ e R$ 270/@, respectivamente, informou a Scot


Na quinta-feira, 2 de março, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) confirmou que se trata de um caso atípico de “vaca louca” ou seja: ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade que estava alojado em fazenda do Marabá, no Pará. “Agora as autoridades brasileiras estão realizando os trâmites legais para o desembargo da exportação da carne bovina para o mercado chinês”, relata a Scot Consultoria. Segundo a S&P Global, a primeira sexta-feira de março foi marcada pela baixa liquidez de negócios em função dos poucos volumes de compra e venda registrados. “Apesar das escalas de abate se mostrarem mais apertadas (há casos de operações com programação entre 2 e 3 dias), as indústrias frigoríficas se mantiveram ausente das aquisições de boiadas gordas”, ressaltou a consultoria. Há ainda um outro grupo de produtores que optaram em apenas ofertar lotes excedentes para gerar caixa e atender aos compromissos de início de mês (despesas com pessoal, operacional, impostos etc.), acrescentou a S&P Global. Segundo a consultoria, com o bloqueio dos embarques ao gigante asiático muitas unidades frigoríficas resolveram adiar os abates e até promover férias coletivas aos funcionários. Tal fator, afirma a S&P Global, trouxe um acentuado desarranjo na cadeia, desencadeando uma forte especulação baixista no mercado físico do boi gordo. A S&P Global observa que o panorama para esta semana será de cautela, com todos esperando a retomada das exportações à China. Na sexta-feira, as cotações do boi, da vaca e da novilha fecharam estáveis no mercado de São Paulo, segundo os dados apurados pela Scot. As ofertas de compra seguem em R$ 277/@ de boi, R$ 260/@ de vaca e R$ 270/@ de novilha (preços brutos e a prazo), informou a consultoria. Para o “boi China”, não houve ofertas de compra em São Paulo, acrescentou a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 258/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 221/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 216/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 234/@ (à vista) vaca a R$ 216/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca R$ 226/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (prazo); PA-Marabá: boi a R$ 219/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 247/@ (prazo) vaca a R$ 240/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 221/@ (prazo) vaca a R$ 206/@ (prazo); MA-Açailândia: boi a R$ 221/@ (à vista) vaca a R$ 216/@ (à vista).

PORTAL DBO


Quatro países vetam carne bovina do Brasil

O Ministério da Agricultura informou que as exportações de carne bovina brasileira estão suspensas temporariamente para quatro países em virtude da confirmação de um caso isolado do mal da “vaca louca” no Pará


Além da China, parceiro com o qual o Brasil mantém protocolo sanitário que exige a suspensão voluntária das vendas a partir da notificação da doença, Tailândia, Irã e Jordânia também deixaram de importar a proteína nacional. De acordo com informações do Agrostat do Ministério da Agricultura, a Jordânia importou 11,5 mil toneladas de carne bovina do Brasil no ano passado, em negócios que renderam US$ 55,3 milhões para os exportadores brasileiros. Para a Tailândia, os frigoríficos nacionais venderam 6,1 mil toneladas da proteína, com receita de US$ 17,1 milhões. No caso do Irã, as vendas brasileiras foram de 1,3 mil toneladas, que geraram US$ 5,4 milhões. Na quinta-feira, a Rússia impôs restrições às compras de carne bovina produzida no Pará. Segundo o Ministério da Agricultura, apenas uma planta frigorífica do Estado está habilitada no Serviço de Inspeção Federal (SIF) para exportar aos russos e que pode ser afetada pela decisão. A Rússia suspendeu as compras de produtos bovinos do Pará, como carne com osso, sangue, miudezas e gado vivo. No caso da carne desossada, ainda será permitida a importação, mas com restrições. As exigências dos russos são de que os animais tenham menos de 30 meses de idade no momento do abate. Além disso, os produtos exportados também deverão ser acompanhados de atestado veterinário e anexo com a garantia de que cumprem os requisitos estabelecidos pelas autoridades russas. João Otávio Figueiredo, líder de pesquisa da Datagro Pecuária, afirma que a Rússia já foi um comprador importante da carne brasileira – o país respondeu por mais de 30% das vendas do Brasil ao exterior em 2017 -, mas não é mais. “O consumo interno caiu nos últimos anos”, diz. Hyberville Neto, da HN Agro, vê a decisão russa de restringir as compras de carne bovina do Estado como o “mal menor”, mas diz que é preciso reforçar aos consumidores que casos atípicos não significam um problema no Estado. “Senão parece que tem um problema ali”. A decisão russa foi tomada uma semana após a China embargar as exportações brasileiras como um todo devido à EEB. Nesse intervalo, o preço da arroba do boi gordo recuou 3,4% em São Paulo, para R$ 277, de acordo com a Scot Consultoria.

Valor Econômico


Custo do sabão sobe e indústria reclama do uso de sebo bovino no biocombustível

Associação do setor diz que matéria-prima foi redirecionada para combustíveis e distorceu preço


A Abisa, associação que representa a indústria de sabão, lançou um comunicado para manifestar preocupação com o aumento do preço do produto e alertar que novas pressões de custo podem surgir em meio ao debate dos biocombustíveis. Segundo a entidade, a atual discussão sobre o aumento do biodiesel na mistura do diesel precisa levar em conta os reflexos sobre a indústria do sabão, cujo preço pesa na cesta básica e pode prejudicar a população de baixa renda, maior segmento de consumo do sabão em barra. A preocupação da indústria saboeira se refere ao biodiesel a base de sebo bovino. A entidade afirma que o uso de sebo bovino como matéria-prima do biodiesel nos últimos anos impactou a oferta e preço do sebo destinado ao sabão. "Enquanto o setor saboeiro expandiu 8,9% de 2019 para 2020, a oferta de sua matéria-prima principal foi redirecionada para o setor de biocombustíveis, fator que gerou distorção do volume e dos preços do sebo bovino no mercado", afirma a Abisa. Levantamento da entidade aponta que, nos últimos anos, com o aumento do consumo pelo setor de biocombustível, o preço do sebo bovino passou de R$ 2,65 em 2019 para R$ 7,72 em 2022 na média anual. "O óleo de soja é mais eficaz como matéria-prima para a produção do biodiesel. Dessa forma, a utilização de sebo bovino para a produção de biocombustível deve ser reanalisada pelo setor e pelos órgãos reguladores", diz a Abisa no comunicado.

FOLHA DE SP


SUÍNOS


Suínos: quedas leves ou estabilidade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 141,00/R$ 146,00, enquanto a carcaça especial cedeu, pelo menos, 0,94%, valendo R$ 10,50/kg/R$ 11,00/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (2) Houve recuo de 0,14% no Paraná, atingindo R$ 7,30/kg, e de 1,10% em Santa Catarina, chegando em R$ 7,19/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 8,35/kg), Rio Grande do Sul (R$ 7,05/kg), e São Paulo (R$ 7,71/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Mercado do frango com preços estáveis na sexta-feira (3)

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 6,60/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,30/kg, enquanto no Paraná, houve leve queda de 0,40%, cotado em R$ 4,92/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (2), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,15/kg e R$ 7,26/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Demanda se aquece, e valores reagem em fevereiro

Os preços da carne de frango reagiram em fevereiro na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea, interrompendo, portanto, o movimento de queda que vinha sendo registrado desde outubro de 2022


De acordo com o Cepea, essa reação esteve atrelada sobretudo ao aquecimento da demanda de produtos avícolas, registrada a partir da primeira quinzena de fevereiro. Além disso, o bom ritmo das exportações enxugou a disponibilidade de carne no mercado doméstico, reforçando o movimento de recuperação dos preços.

Cepea


INTERNACIONAL


Preços mundiais de alimentos caem pelo 11º mês consecutivo em fevereiro, diz FAO

O índice de preços mundiais de alimentos da agência das Nações Unidas caiu em fevereiro pelo 11º mês consecutivo, agora com uma baixa de 19% em relação ao recorde atingido em março passado, após a invasão da Ucrânia pela Rússia

O índice de preços da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais negociadas globalmente, teve média de 129,8 pontos no mês passado, contra 130,6 em janeiro, informou a agência na sexta-feira. Essa foi a leitura mais baixa desde setembro de 2021. Segundo a atualização mensal, o declínio no índice refletiu preços mais baixos para óleos vegetais e laticínios, que mais do que compensaram um aumento acentuado nos preços do açúcar. Em fevereiro, o índice de preços de cereais da FAO caiu 0,1% em relação ao mês anterior, com um aumento marginal nos preços do trigo mais do que compensado pelos preços mais baixos do arroz. Os óleos vegetais recuaram 3,2% e os lácteos 2,7%, enquanto o açúcar subiu 6,9%, para uma máxima de seis anos, devido principalmente a uma revisão para baixo da produção na Índia. Em relatório separado sobre oferta e demanda de cereais, a FAO emitiu uma primeira previsão preliminar para a produção global de trigo em 2023, enxergando um declínio anual para 784 milhões de toneladas, embora a safra ainda seja a segunda maior já registrada. A FAO elevou sua previsão para a produção mundial de cereais em 2022 em 9 milhões de toneladas, para 2,77 bilhões de toneladas, embora o volume ainda represente queda de 1,3% em relação ao ano anterior.

O relatório disse que a maior parte da revisão para cima está relacionada ao arroz, com uma perspectiva melhor para a produção na Índia.

REUTERS


Uruguai: Exportação de carnes caiu 21% em fevereiro

As exportações de carne bovina do Uruguai caíram 21% em fevereiro, em relação aos níveis exportados no mesmo mês de 2022, e somaram 196 milhões de dólares ante os 247 milhões de dólares registrados um ano atrás, segundo dados do Uruguai XXI


O motivo foi novamente a queda nas exportações para a China, que teve forte impacto na retração, segundo a Blasina y Asociados. Nesse sentido, os embarques para o país asiático tiveram uma queda de 36% em relação ao ano anterior, e a receita desses negócios passou de 147 milhões de dólares em fevereiro de 2022 para 94 milhões de dólares no mês passado. Apesar da queda, a carne bovina representou 21% do total exportado pelo Uruguai em fevereiro, embora há um ano representasse 30% dos embarques ao exterior.

Ámbito


Gripe Aviária: Peru já registra morte de 3.487 leões-marinhos e de 63.000 aves

Sernanp segue com plano de vigilância e monitoramento em áreas naturais protegidas


Especialistas do Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas do Estado (Sernanp) do Peru, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, registraram a morte de 3.487 leões-marinhos (Otaria flavescens) em sete áreas naturais protegidas do litoral, o que representa 3,29% de pouco mais de 105 mil (Imarpe, 2020) dessa espécie que habita todo o país. Da mesma forma, foi relatada a morte de 5 focas (Artocephalus australis), o que representa 0,06% das 8 mil focas (Imarpe, 2021) registradas nas áreas naturais protegidas do Peru. Este relatório inclui uma sólida base de informações de novembro de 2022, que cobre principalmente o impacto nas reservas nacionais de Paracas (Ica); Sistema de Ilhas, Ilhotas e Pontas Guaneras (Lambayeque, La Libertad, Áncash, Lima, Ica, Arequipa e Moquegua) e Illescas (Piura). Desde o início da emergência da gripe aviária H5N1, declarada no final de novembro de 2022, pelo menos 63.000 aves mortas foram detectadas em oito áreas naturais protegidas, sendo as espécies mais afetadas atobás, pelicanos e guanayes. Este vírus está afetando países como Bolívia, Uruguai e Argentina, e recentemente houve relatos de mortes de animais com sintomas semelhantes aos encontrados no Peru e diagnosticados com gripe aviária, no norte do Chile. A Sernanp reforçou a vigilância e ativou seus sistemas de alerta em todas as áreas marinho-costeiras da costa peruana, desde que foram detectados casos positivos de Influenza Aviária Altamente Patogênica (HPAI) em aves silvestres no hemisfério norte, concentrando esforços nas áreas de reprodução de lobos marinhos. nos últimos dias.

Sernanp


Argentina chega a 30 casos de gripe aviária, sendo 2 deles em aviários

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina confirmou mais 4 casos positivos de influenza aviária (IA) H5, 1 em aves de criação (segundo caso no país, o primeiro foi detectado em Río Negro) e 1 em quintal na província de Buenos Aires e 2 no quintal da província de Córdoba, totalizando 30 detecções da doença até o momento em todo o país. A atualização dos casos foi feita no final da noite de quinta-feira (2)


Das 13 amostras analisadas na quinta-feira pelo Laboratório Nacional do Senasa, 4 tiveram diagnóstico positivo de AI H5, 1 em aviário em um estabelecimento na cidade portenha de General Alvear e 1 em um quintal em Las Flores. Enquanto os 2 restantes em aves de quintal correspondem às cidades cordobesas de Laboulaye e Colonia El Árbol. Após a confirmação dos casos, agentes dos centros regionais Buenos Aires Norte e Córdoba del Senasa realizarão as ações sanitárias correspondentes nas propriedades afetadas. Por sua vez, o Senasa está trabalhando em ações sanitárias e de varrimento em todas as regiões onde foram feitas as constatações. Desta forma, das cerca de 200 notificações analisadas pelo Laboratório Senasa, até o momento, há 30 casos confirmados: aves silvestres (3), quintal (25) e setor comercial (2) assim distribuídos: 15 em Córdoba, 7 em Buenos Aires, 2 em Río Negro, 2 em Santa Fe, 1 em Jujuy, 1 em Neuquén, 1 em San Luis e 1 em Salta.

Senasa


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


G7 pede ao governo federal celeridade na concessão de rodovias no PR

Ofício foi encaminhado na sexta-feira (3) ao presidente Lula e ao ministro dos Transportes, Renan Filho


O G7, grupo composto pelas sete entidades do setor produtivo do Estado do Paraná, encaminhou ofício ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e ao Ministro dos Transportes, Renan Filho, na sexta-feira (3), solicitando celeridade nas tratativas que visam as concessões de rodovias e introdução de novos contratos de pedágio no Estado do Paraná. O G7 explica no ofício que com o término das concessões do pedágio ocorrido no final de 2021, e desativação de 27 praças de pedágio no chamado Anel de Integração, as rodovias começaram a se deteriorar em virtude do alto fluxo de veículos e ausência de manutenção, prejudicando o setor produtivo e a sociedade civil. Em sua justificativa, o G7 explica ao Ministro Renan Filho que desde o ano de 2020 foram realizadas 20 audiências públicas sobre o pedágio em todo o Estado pela Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa, com a participação da sociedade civil, entidades e o setor produtivo, que chegaram a um consenso sobre o melhor modelo de pedágio a ser adotado. "Como o transporte rodoviário é o mais utilizado em nosso Estado e com a previsão de uma safra neste primeiro semestre de 2023, o setor produtivo necessita de rodovias bem conservadas para que suas atividades não sejam prejudicadas”, afirma Fernando Moraes, Presidente da Faciap e Coordenador do G7. O G7 é composto pelas entidades: Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap); Fecomércio, Faep, Fiep, ACP, Fetranspar e Fecoopar.

Folha de londrina


PRC 200: cooperativas discutem alternativas de financiamentos para viabilizar planos de expansão

O Brasil deve colher 310,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023. Segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), este volume representa um incremento de 38,8 milhões de toneladas em relação à safra anterior. No Paraná, mais de 60% de tudo o que é colhido no campo tem um destino certo: as cooperativas agropecuárias.


“É muita responsabilidade, tanto de investimento quanto de fluxo de caixa”, avalia o Presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Para dar conta dessa missão, somente em 2022, as cooperativas investiram cerca de R$ 6 bilhões, principalmente, na ampliação e modernização de suas estruturas, agroindústrias, armazéns etc. Mas uma questão desafia esses planos: onde e como conseguir os recursos necessários para continuar crescendo e investindo? A busca por fontes alternativas de captação de recursos foi pauta da reunião de quarta-feira (01/03), entre o Sistema Ocepar e as cooperativas agropecuárias que representa. “O PRC200, que é como chamamos o planejamento estratégico conjunto das cooperativas, tem um projeto específico para tratar da questão econômica e financeira das cooperativas. Este assunto é uma de nossas prioridades porque precisamos nos articular para atender as demandas por recursos para investimentos”, comentou Ricken, ao abrir a reunião. O encontro, o 11º desde que o Projeto 2 foi iniciado, focou em duas questões: alternativas de financiamento de longo prazo e estruturação de operações das cooperativas por meio de uma securitizadora própria. Também participaram do encontro o Diretor da Ocepar e Coordenador Nacional do ramo agropecuário, Luis Roberto Baggio, o Superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, o Coordenador do Projeto 2, Devair Mem, coordenadores e analistas das gerências técnica e de cooperativismo. Como convidados, participaram da reunião representantes do Rabobank, grupo bancário e de serviços financeiros sediado na Holanda, e o consultor Ademiro Vian, que auxilia no desenvolvimento de um estudo de viabilidade de constituição de uma securitizadora para o sistema cooperativista do Paraná. “Essa aproximação com o Rabobank é importante, tendo em vista que se trata de um tradicional apoiador do agronegócio. A intenção é analisar em quê e como o Rabobank pode nos ajudar. Sobre a securitização, a principal questão é pensar numa ação conjunta. Ações isoladas são válidas, porém, temos que ter cuidado com a pulverização”, disse Ricken. “Precisamos nos posicionar de maneira estratégica. Vamos pensar num modelo que seja adequado para o tamanho do cooperativismo”, completou Baggio, que também é presidente da Cooperativa Bom Jesus e da Sicredi Integração.

OCEPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em leve baixa com exterior

O dólar à vista fechou a sexta-feira em queda ante o real no Brasil, em mais um dia em que as cotações foram influenciadas de forma decisiva pelo exterior, onde a moeda norte-americana recuava ante divisas de países emergentes


Até o início da tarde, o dólar chegou a se manter em alta ante o real, com o mercado demonstrando certo desconforto com as novas críticas feitas pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condução da política monetária de juros altos do Banco Central. O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,2007 reais, em baixa de 0,07%. Na semana, a moeda norte-americana fechou com leve alta de 0,04%. Na B3, às 17:24 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,19%, a 5,2290 reais. Na quinta-feira, Lula voltou a criticar o Banco Central pelo nível da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 13,75% ao ano, e alertou que o Brasil pode passar por uma crise de crédito “logo, logo”. Durante a tarde, com a liquidez já reduzida em função da proximidade do fim de semana, a moeda norte-americana se reaproximou da estabilidade e passou a registrar leves perdas. “Estamos bem ligados ao exterior”, afirmou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, ao explicar a virada do dólar para o campo negativo durante a tarde. “As bolsas americanas ficaram mais fortes, e o dólar também recuou ante outras divisas de emergentes”, acrescentou. Às 17:24 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,42%, a 104,520. Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em operação para rolagem dos vencimentos de abril.

REUTERS


Ibovespa fechou em alta, mas tem perda semanal com foco em Petrobras

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, com o avanço de Petrobras fornecendo um suporte relevante, mas incapaz de reverter as perdas acumuladas na semana, que teve a petrolífera como protagonista


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,46%, a 103.802,86 pontos, mas acumulou na semana uma perda de 1,89%, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro na sexta-feira somava 19,9 bilhões de reais.

REUTERS


Preços ao produtor voltam a subir em janeiro após 5 quedas consecutivas, diz IBGE

Os preços ao produtor no Brasil começaram 2023 em alta, interrompendo uma sequência de cinco quedas consecutivas, com retomada da pressão nas indústrias extrativas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira


O Índice de Preços ao Produtor (IPP) avançou 0,29% em janeiro, ganhando fôlego ante queda de 1,26% em dezembro. A taxa marcou o menor resultado positivo desde setembro de 2021 (+0,25%), informou o IBGE, mas ainda assim interrompeu uma série de quedas que havia começado em agosto passado. Nos 12 meses até janeiro, o índice acumulou alta de 2,24%. Em janeiro de 2022, essa taxa havia ficado em 1,20%. "Há uma clara diferença entre as indústrias extrativas e as de transformação. Enquanto as de transformação continuaram com tendência de queda, as extrativas reverteram sete meses consecutivos de redução e tiveram a maior alta dentre todos os setores pesquisados", explicou Murilo Alvim, analista do IPP. As indústrias extrativas avançaram 9,62% em janeiro em relação a dezembro de 2022, no primeiro resultado positivo desde maio de 2022 (+12,55%) e representando impacto de 0,42 ponto percentual no índice geral. "O minério de ferro foi o principal responsável por essa alta. A cotação do produto no mercado internacional foi afetada pela expectativa de um aumento na demanda, em consequência de uma possível recuperação econômica da China", disse Alvim. A segunda maior influência no resultado de janeiro, com impacto de -0,18 ponto percentual, foi a queda de 1,50% nos preços do setor de refino de petróleo e biocombustíveis, numa expressiva desaceleração em relação ao declínio de 5,48% de dezembro. Em terceiro e quarto lugar no ranking de influência ficaram os segmentos de bebidas (0,12 ponto) e alimentos (0,12 ponto). Em janeiro os setores avançaram, respectivamente, 5,30% e 0,48%, de queda de 1,06% e alta de 0,28% em dezembro. Entre as grandes categorias econômicas, os bens de capital recuaram 0,07% em janeiro, enquanto os bens intermediários subiram 0,35% e os bens de consumo avançaram 0,28%, informou o IBGE.

REUTERS


Setor de serviços do Brasil tem 1ª contração desde maio de 2021, mostra PMI

O setor de serviços do Brasil caiu em território de contração pela primeira vez em quase dois anos em fevereiro, com redução da demanda e aceleração nas taxas de inflação, mostrou uma pesquisa privada na sexta-feira


O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da S&P Global para os serviços brasileiros caiu a uma leitura de 49,8 em fevereiro, ante 50,7 em janeiro, ficando abaixo da marca de 50 que separa expansão de contração pela primeira vez desde maio de 2021. "Depois de ver as taxas de crescimento esfriarem a cada mês desde as eleições presidenciais, o setor de serviços do Brasil entrou em contração em fevereiro", disse Pollyanna de Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence. "Os participantes da pesquisa observaram uma maior relutância entre os clientes em solicitar seus serviços devido à incerteza futura", acrescentou ela. De fato, os novos negócios solicitados às empresas de serviços diminuíram em fevereiro, encerrando uma sequência de expansão de 21 meses, mostraram os dados do PMI. Ao mesmo tempo, houve uma terceira queda consecutiva nas encomendas internacionais feitas a prestadores de serviços brasileiros, enquanto os empregadores diminuíram o número de funcionários. Segundo a S&P Global, houve novo aumento dos preços de insumos em fevereiro, com empresas de serviços relatando custos mais altos de alimentos, combustíveis, mão de obra e serviços públicos e da taxa de juros. "A depreciação do real e o restabelecimento do ICMS também elevaram o peso dos custos", explicou Lima. "Apesar da fraca demanda por serviços, as empresas repassaram uma parcela considerável de suas despesas para os clientes. Os custos de insumos e os preços cobrados pela produção aumentaram às taxas mais fortes em três e sete meses, respectivamente." Por outro lado, o Índice de Atividade Futura, que mede a confiança empresarial no setor de serviços, subiu para seu maior nível em quatro meses, saindo do menor patamar em um ano e meio atingido em janeiro. Com contração tanto na atividade de serviços quando no setor industrial do Brasil, o PMI Composto do país caiu para 49,7 em fevereiro, de 49,9 no mês anterior, continuando abaixo da marca de 50,0 que separa contração de crescimento.

REUTERS


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