Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 3 | nº 285 |04 de janeiro de 2023
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: negócios seguem lentos
Segundo a consultoria IHS Markit, as indústrias brasileiras permanecem com escalas de abate que registram volumes para operação até 10 de janeiro, em média
“Com a oferta de bovinos terminados ajustada à demanda, os preços do boi gordo no Estado de São Paulo seguem estáveis”, disse a Scot Consultoria. O boi gordo paulista continua valendo R$ 280/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 267/@ e R$ 272/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot. O “boi-China”, está cotado em R$ 285/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo). De acordo com apuração a IHS Markit, considerando todas as principais praças pecuárias do País, o mercado físico do boi gordo permaneceu com lentidão na terça-feira (3/1), movimento típico para o começo de ano. “A manhã do segundo dia útil de 2023 deu continuidade ao ritmo moroso, mesma toada observada desde a semana que antecedeu o período de Natal”, informa a IHS, acrescentando que tal ritmo deve permanecer até pelo menos o final de janeiro. Neste sentido, continua a IHS, os preços da arroba devem permanecer represados até o retorno mais ativo por parte da cadeia de abate. Neste momento, ressalta a consultoria, há paralisações periódicas (para manutenções) e férias coletivas em muitas unidades espalhadas em todas as regiões do País. “Cabe ressaltar que pecuaristas também estão ausentes do mercado devido ao período de recesso”, esclarece a IHS. Porém, do ponto de vista do consumo, espera-se um arrefecimento gradual na demanda doméstica pela carne bovina, já que, tradicionalmente, o início do ano é marcado pelo pagamento excessivo de impostos, esvaziando os bolsos dos trabalhadores. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 269/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca R$ 261/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 246/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista).
PORTAL DBO
Carne bovina in natura: embarque recorde para dezembro
Foram exportadas 152,8 mil t do produto in natura em dez/22, alta de 20,5% sobre dez/21; 2022 encerrou com 1,996 milhão de t enviadas para fora do País
Em dezembro/22 foram exportadas 152,8 mil toneladas de carne bovina in natura, resultado 20,5% maior que o volume registrado em dezembro/21, de 126,8, segundo dados divulgados na terça-feira (3/1) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A média diária exportada no último mês do ano passado ficou em 6,9 mil toneladas, com elevação de 25,9% frente à média observado e dezembro de 2021, de 5,5 mil toneladas/dia. O preço médio da carne bovina em dezembro/22 ficou em US$ 4.950 mil por tonelada, com um incremento de 2,6% frente ao valor médio de dezembro de 2021. Segundo ressalta a Agrifatto, o último mês do ano registrou recorde histórico na quantidade da proteína bovina exportada para os meses de dezembro. Além disso, destaca a mesma consultoria, 2022 encerrou com 1,996 milhão de toneladas enviadas para fora do País, o maior volume de carne bovina in natura já registrado em um único ano, superando em 27,9% a quantidade total de 2021.
PORTAL DBO
SUÍNOS
Baixas no mercado de suínos
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF teve queda de 3,50%/2,72%, chegando em R$ 138,00/R$ 143,00, enquanto a carcaça especial teve altas entre 2,59%/2,73%, valendo R$ 11,30/R$ 10,70 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (2), houve baixa de 2,49% em Minas Gerais, atingindo R$ 7,82/kg, recuo de 0,56% no Paraná, alcançando R$ 7,13/kg, desvalorização de 0,57%, custando R$ 6,98/kg, retração de 0,42% em Santa Catarina, com preço de R$ 7,15/kg, e de 1,00% em São Paulo, fechando em R$ 7,95/kg.
Cepea/Esalq
FRANGOS
Frango continua com tendência de quedas
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto a ave no atacado recuou 2,26%, chegando em R$ 6,50/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná não houve mudança de preço, custando R$ 5,13/kg, enquanto em Santa Cataria, o recuo foi de 28,27%, baixando para R$ 3,02/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (2), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,61/kg e R$ 7,68/kg.
Cepea/Esalq
Panamá declara emergência sanitária com primeiro caso de gripe aviária
Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela já possuem casos ativos; México também conta com surtos da doença
O Panamá declarou no final de dezembro estado de emergência sanitária devido à detecção de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade, da cepa H5N1, identificada em um pelicano. As informações partem de um comunicado emitido pelo governo do país, e aponta para uma ave contaminada encontrada a 34 km de Taboga. O alerta vale por 90 dias, segundo a Direção Nacional de Sanidade Animal (Dinasa) do Ministério de Desenvolvimento Agropecuário (MIDA) do Panamá, para evitar que a doença chegue a granjas comerciais. Além disso, o documento detalha medidas de biosseguridade que devem ser adotadas, como, por exemplo, não manusear nem transportar aves mortas ou doentes, manter a atenção sobre aves de criação e silvestres e comunicar as autoridades em caso de suspeita da doença, entre outras. O Panamá é o sétimo país da América do Sul a registrar a doença de alta patogenicidade, após relatos no Chile, Colômbia, Equador, México, Peru e Venezuela.
DINASA
Fazenda na República Tcheca abaterá 220.000 frangos no maior surto de gripe aviária do país
As autoridades tchecas estão se preparando para destruir até 220.000 galinhas em uma granja no oeste do país depois que a gripe aviária foi descoberta na semana passada, no maior surto até agora
A gripe aviária foi relatada na sexta-feira passada na fazenda localizada a 150 km (90 milhas) a oeste de Praga, que pode abrigar até 750.000 frangos, após um aumento de mortes em um dos três pavilhões lá. A Administração Veterinária Estatal da República Tcheca (SVS) disse na terça-feira que, como as verificações revelaram a infecção apenas em um dos pavilhões, a maior parte do rebanho pode ser poupada. "Todo o plantel do galpão terá que ser abatido", disse Petr Majer, porta-voz da SVS.
REUTERS
GOVERNO
Ministro da Agricultura define mais nomes da equipe
Carlos Goulart deverá assumir a Secretaria de Defesa Agropecuária
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deverá definir mais alguns nomes que vão compor sua equipe. O secretário de Defesa Agropecuária será Carlos Goulart, segundo fontes ouvidas pelo Valor. Servidor do Ministério da Agricultura desde 2007 e atual diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Goulart é engenheiro agrônomo e mestre em Agricultura Tropical e Subtropical com ênfase em fitossanidade. Técnico, Goulart é um nome que agrada a entidades do setor privado de carnes e grãos. Foi nomeado adido agrícola na China e assumiria o cargo em breve. Ao permanecer no Brasil, vai comandar a principal e maior secretaria do Ministério da Agricultura, responsável pela sanidade e qualidade da produção e dos insumos utilizados no campo. Goulart está de férias e deve ter sido convidado oficialmente na terça-feira pelo ministro Carlos Fávaro. A diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Ana Lúcia Vianna, chegou a ser convidada para comandar a secretaria, mas continuará no cargo atual, também com o aval do setor privado, que elogia sua gestão. Fávaro ainda aguarda para definir quem comandará a Secretaria de Política Agrícola, que cuida de temas como o seguro rural e o Plano Safra. O deputado federal Neri Geller (PP-MT) será o secretário se a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ficar inteiramente na estrutura do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. O deputado Neri Geller, que poderá assumir a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Caso a gestão passe a ser compartilhada e seja criada a Agência de Informações Agropecuárias, Geller deve assumir a nova unidade e a secretaria será comandada por Wilson Vaz de Araújo, servidor que trabalha há anos na Pasta. Já foi secretário e adjunto. Atualmente é diretor de Política de Financiamento ao Setor e secretário-adjunto substituto. Geller, que é ex-ministro, também já foi secretário de Política Agrícola. Fávaro também deverá anunciar o nome de uma mulher, servidora de carreira do ministério, para a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo. Os novos nomes se somarão ao de Roberto Perosa, novo Secretário de Comércio e Relações Internacionais. Na segunda-feira, ele já participou de reuniões bilaterais com ministros estrangeiros na sede do Ministério da Agricultura. O diplomata Fernando Zelner, que atuou na gestão anterior, será seu secretário-adjunto.
VALOR ECONÔMICO
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Indústria paranaense mostra sinais de otimismo para 2023, mostra pesquisa da Fiep
Levantamento mostra que foco dos investimentos na indústria paranaense em 2023 será em melhorias de processos e redução de custos de produção
Quatro em cada 10 dos industriais paranaenses estão otimistas quanto ao desempenho da indústria no Paraná em 2023. O dado faz parte de uma pesquisa feita há 27 anos pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A mais recente Sondagem Industrial da Fiep, divulgada no fim de dezembro de 2022, também mostrou que apenas 14% dos industriais pesquisados mostram sinais de pessimismo quanto ao novo ano. Entre os otimistas e muito otimistas com o desempenho da indústria do Paraná em 2023, a Fiep identificou que a grande maioria dos industriais aposta no crescimento das vendas (87%). Entrar em novos mercados (69%) e aumentar a produtividade e competitividade (64%) são ações que também apareceram nas respostas dos pesquisados. Do outro lado da tabela da Fiep, há sinais de preocupação dos industriais paranaenses com os aumentos nos custos de produção (35%), da infraestrutura logística (32%) e de energia (30%), potenciais entraves nos negócios da indústria no Paraná. Os custos totais de produção aparecem como o principal entrave para o setor no Estado entre os industriais que se disseram pessimistas com o ano de 2023. Para 88% desse público, este deve ser o principal freio nas linhas de produção. Dificuldade em explorar novos mercados (69%), com as vendas (69%) e investimentos (68%) também apareceram nas respostas, assim como o alto custo de insumos e matérias-primas, gargalos na infraestrutura e acesso à energia com baixo custo. Marcelo Alves, economista da Fiep, reforça o impacto do cenário internacional na preocupação dos industriais paranaenses. “O resultado era esperado por conta das muitas mudanças no cenário geopolítico mundial, que aliadas às dificuldades da economia nacional e à instabilidade política do país, acabam influenciando a percepção do industrial paranaense sobre a economia e os negócios nos próximos meses”, avaliou. A pesquisa mostra que mesmo mais cautelosos, oito em cada 10 dos industriais paranaenses devem aumentar os investimentos no setor em 2023. Melhorias em processos, produtos e serviços estão no foco de 58% dos entrevistados, que também alocarão recursos na redução de custos de produção (49%) e na prospecção de novos mercados (44%).
GAZETA DO POVO
Deral: 79% do milho verão em boas condições no Paraná
Com o plantio já encerrado no estado, 21% das lavouras de milho verão avançaram para a fase de desenvolvimento vegetativo, 35% chegaram à floração, 40% estão em frutificação e 4% já chegaram à maturação
A publicação do Deral destaca que os primeiros 950 hectares de milho segunda safra foram semeados na região de Francisco Beltrão, o que representa 1% do total da região, mas é insuficiente para contabilizar avanço estadual. Olhando para as condições das lavouras, o Deral classifica 79% delas como em boas condições, 18% como médias e 3% como ruins. As lavouras classificadas como ruins se encontram nas regionais de Francisco Beltrão (30%), Toledo (20%), Pato Branco (15%), Cascavel (10%) e Laranjeiras do Sul (5%). Detalhando as regiões paranaenses, os técnicos do Deral destacam, que as lavouras de milho 1ª safra encontra-se com predomínio das áreas em floração e início de frutificação. “Os controles fitossanitários estão sendo realizados, como a aplicação de inseticidas no milho. As lavouras seguem em boas condições e as perspectivas são otimistas, podendo resultar em uma boa safra de grãos”. Nas regiões Oeste e Centro-Oeste, a distribuição irregular de chuvas e as altas temperaturas têm comprometido as condições das culturas de verão, mas a previsão de precipitação para os próximos dias deve ser favorável ao desenvolvimento das mesmas. “Os produtores seguem fazendo o manejo nas culturas. A maior parte das áreas de milho está em enchimento de grãos, quando a planta necessita de grande quantidade de água. Especialmente no Oeste e em áreas mais arenosas o potencial de produção não deve ser atingido”. As lavouras de milho apresentam bom desenvolvimento e pouca incidência de doenças e pragas até o momento na região Sul.
SEAB-PR/DERAL
Lavoura de soja do Paraná tem piora na condição ante dezembro, diz Deral
As lavouras de soja do Paraná seguem, em sua maioria, em boas condições, mas a avaliação da safra piorou ante dezembro, especialmente no oeste do Estado, mostraram dados do Departamento de Economia Rural (Deral) na terça-feira
Segundo o Deral, 80% das áreas estão em boas condições, versus 90% nessa situação no levantamento de 19 de dezembro. O órgão do governo apontou ainda 16% das áreas em condições medianas (ante 9% em dezembro) e 4% estão ruins, contra apenas 1% no levantamento anterior. “A expectativa ainda é de boa produção. Entretanto, o calor intenso da segunda quinzena de dezembro, especialmente na região oeste, pode impactar a produtividade”, afirmou o especialista do Deral Edmar Gervásio. O Deral ainda não registrou colheita de soja no Paraná, o que deve ser visto ao longo do mês. Nas últimas cinco safras, a média de área colhida em janeiro ficou em 5%. “O volume de colheita se concentra na segunda quinzena de fevereiro e o mês de março”, disse.
REUTERS
TCU reconhece erro no processo de venda das ações da Copel
Ao atender representação de deputados da oposição, equipe técnica do órgão federal apontou falhas no processo
Em resposta à representação proposta pelos deputados da oposição na Assembleia Legislativa, a equipe técnica especializada do TCU (Tribunal de Contas da União) reconheceu que há falhas no processo que transformou a Copel em companhia de capital disperso e sem acionista controlador, operação que na prática representa a privatização da estatal. A manifestação técnica foi emitida pela Secretaria de Controle Externo do Sistema Financeiro Nacional, do TCU. “Esse reconhecimento só corrobora com a posição da oposição, que ingressou com medidas jurídicas para barrar a venda da Copel, não só por entender que era uma decisão desastrosa do governo do Estado e prejudicial para a economia e para os paranaenses, mas por identificar que trâmites e etapas importantes foram ignorados”, comenta o líder da bancada, deputado Arilson Chiorato (PT). De acordo com o Arilson, os técnicos do TCU identificaram que o governo do Paraná não seguiu o rito formal necessário, e principalmente, não solicitou anuência da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) previamente para que fosse transferida, cedida ou, de qualquer forma, alienada, direta ou indiretamente, gratuita ou onerosamente, as ações que fazem parte do bloco de controle acionário. Esta exigência consta dos contratos de concessão firmados entre a União (representada pela Aneel) e a Copel, como exigem a Cláusula Décima Segunda do Contrato de Concessão para Geração nº 45/99, e a Cláusula Décima Terceira do Contrato de Concessão para Distribuição nº 46/99. O líder da oposição comenta que o documento aponta que, embora fosse uma obrigação contratual, a Copel Geração e Distribuição não introduziu no seu Estatuto Social, disposição no sentido de não transferir, ceder ou de qualquer forma alienar, direta ou indiretamente, gratuita ou onerosamente, as ações que fazem parte do bloco de controle sem a prévia concordância da Aneel. “Isso significa que a Copel omitiu procedimentos relevantes, desconsiderou uma autorização essencial da Aneel e isso impacta, obviamente, no valor das ações no mês de novembro de 2022 e nos meses seguintes já foram o mercado de ações foi comunicado, porém, o rito formal básico foi descumprido. Também impactará na continuidade do processo de privatização, pois os estudos e procedimentos foram malfeitos e atropelados, e qualquer alienação dependerá, em 2023, de autorização da Aneel, observa Arilson. Ainda, afirma que a Copel terá que fazer uma alteração estatutária, antes de qualquer procedimento, para constar a devida anuência da Aneel. Esta mora contratual, reconhecida na instrução técnica, pode levar às penalidades contratuais contra a companhia paranaense, inclusive prejuízos financeiros, que podem lesar nosso patrimônio paranaense, por desídia da Diretoria da Empresa e do Governo do Estado. O processo deverá retornar, em breve, para o ministro-relator, Jorge Oliveira, que havia consultado a área técnica especializada, como é procedimento no Tribunal.
FOLHA DE LONDRINA
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha em alta com exterior e investidor apreensivo com política fiscal
No exterior, a moeda americana também seguiu forte, ante as principais divisas, seja de países emergentes ou desenvolvidos
O dólar terminou a segunda sessão do ano em mais uma alta, em meio ao temor dos agentes financeiros com o caminho a ser percorrido pelo novo governo no cuidado das contas públicas. No exterior, a moeda americana também seguiu forte, ante as principais divisas, seja de países emergentes ou desenvolvidos, mas por aqui o dólar ganhou fôlego ao longo do dia, em meio a comentários de integrantes da equipe econômica, o que fez a moeda americana em alta. No fim das negociações, o dólar à vista fechou em alta de 1,75%, cotado a R$ 5,4520 - a maior cotação desde 22 de julho de 2022. Já o contrato para fevereiro da moeda americana operava perto das 17h15 com ganho de 1,60%, a R$ 5,4865. No exterior, o dólar avançava 0,48% ante o rand sul-africano e crescia 0,79% ante o forint da Hungria, recuando, no entanto, 0,38% ante o peso mexicano. Já o índice DXY, que mede o peso do dólar ante uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, operava com ganho de 0,97%, a 104,522 pontos.
VALOR ECONÔMICO
Ibovespa cai 2% e fecha abaixo de 105 mil pontos
O Ibovespa voltou a fechar em queda nesta terça-feira, abaixo dos 105 mil pontos, com bancos e Petrobras entre as maiores pressões negativas, em mais um dia marcado por receios com as políticas sinalizadas pelo novo governo
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,14%, a 104.104,21 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 24 bilhões de reais, reforçado pelo retorno de Wall Street. Na máxima, nos primeiros negócios, chegou a esboçar uma tentativa de melhora, registrando 106.683,69 pontos. Mas sem catalisadores para apoiar o movimento, voltou a cair, chegando a 103.852,27 pontos no pior momento. Na véspera, havia caído 3%.
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