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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 282 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2022

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 282 |23 de dezembro de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: recuos na arroba são apenas pontuais, abrangendo determinadas regiões

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas regiões do interior de SP, as escalas de abate estão fechadas para a 1ª quinzena de 2023, o que resultou em estabilidade para as referências da arroba de bovinos terminados


O boi gordo paulista segue valendo R$ 280/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 262/@ e R$ 272/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot. O “boi-China” está cotado em R$ 285/@ no mercado de São Paulo (preço bruto e a prazo). Na região Sul de Goiás, a consultoria IHS verificou que há indústrias que já avançam suas operações de abate para até 13 de janeiro/23. Diante de tal cenário, na praça de Rio Verde, a cotação do boi gordo recuou de R$ 278/@ para R$ 276/@ nesta quinta-feira, informa a IHS. No Norte do País, as condições são semelhantes, porém há um maior volume de indústrias que estão ausentes das operações nesta última semana de dezembro. “Já há relatos de unidades paradas para manutenção, que pretendem cessar oficialmente as atividades nesta sexta-feira (23/12), com retorno previsto para meados da primeira semana de janeiro”, diz a IHS. Na praça de Gurupi, em Tocantins, devido ao menor apetite de compra dos frigoríficos locais, o preço do boi gordo recuou de R$ 271/@ para R$ 261/@, destaca a IHS Markit. No mercado atacadista, o avanço nos preços do traseiro bovino ao longo desta semana deu sinais de que o consumo interno de carne bovina permanece ativo e a cadeia já se encontra preparada para a manutenção desta procura nestes últimos dias de 2022, relatam os analistas da IHS. Por sua vez, em relação aos cortes de dianteiro, o preço registrou ajuste negativo nesta quinta-feira, efeito do descompasso entre oferta e demanda, além da atual fragilidade nas cotações da carne de frango, produto que compete diretamente com a proteína vermelha. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 288/@ (prazo) vaca a R$ 269/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 248/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 234/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca R$ 263/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 249/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 221/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 258/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: preços em alta se sustentam

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 148,00/R$ 152,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 11,50/R$ 12,00 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (21), houve aumento de 0,29% no Paraná, chegando a R$ 6,99/kg, e de 0,13% em Minas Gerais, alcançando R$ 7,96/kg. Ficaram estáveis os preços no Rio Grande do Sul (R$ 6,92/kg), Santa Catarina (R$ 7,07/kg), e em São Paulo (R$ 7,92/kg). Na quinta-feira (22) as principais Bolsas de Suínos do mercado independente registraram aumento de preços, com alguns Estados chegando ao "empate" entre o preço de venda do animal e os custos de produção, devido à proximidade das festas de final de ano.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: final de ano aquece setor e preços sobem

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 15/12/2022 a 21/12/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,43%, fechando a semana em R$ 6,68/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 7,01/kg vivo", informa o Lapesui


No mercado mineiro, o valor subiu na quinta-feira, passando de R$ 8,00/kg vivo para R$ 8,20/kg vivo segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), com preço sugerido pela entidade. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, saindo de R$ 7,16/kg para R$ 7,36/kg vivo nesta semana. Em São Paulo, o preço passou de R$ 8,26/kg vivo para R$ 8,53/kg segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), com acordo entre suinocultores e frigoríficos, com negociação realizada na segunda-feira (19).

AGROLINK


Suínos/Cepea: Movimento de valorização eleva poder de compra

A procura aquecida por carne suína, sobretudo para atender à demanda de fim de ano, tem impulsionado os valores do animal vivo nesta segunda quinzena de dezembro


E pesquisadores do Cepea ressaltam que, dentre os principais insumos utilizados na atividade pecuária suinícola, as cotações do milho estão firmes, e as do farelo de soja registram avanços, mas de forma menos intensa que os registrados para a proteína. Nesse cenário, o poder de compra dos suinocultores paulistas e catarinenses frente a esses insumos tem aumentado.

Cepea


FRANGOS


Preços estáveis no mercado do frango

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, assim como o frango no atacado, cotado em R$ 6,98/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,21/kg, da mesma maneira que no Paraná, precificado em R$ 5,08/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (21), houve queda de 0,51% para o preço da ave congelada, alcançando R$ 7,78/kg, e de 0,89% para o frango resfriado, fechando em R$ 7,83/kg.

Cepea/Esalq


INTERNACIONAL


Situação da gripe aviária está piorando na França, diz ministério

A disseminação da gripe aviária se acelerou nas últimas semanas na França, o segundo maior produtor de aves da União Europeia, disse o Ministério da Agricultura na quarta-feira, aumentando a preocupação com a escassez


A França já havia detectado um aumento nos surtos de gripe aviária durante o verão, depois de ver sua pior onda da doença na temporada passada, que levou ao abate de cerca de 20 milhões de frangos, patos e perus e uma queda acentuada na produção de aves e foie gras. "A situação da saúde em relação à gripe aviária altamente patogênica (HPAI) na França se deteriorou desde agosto e piorou nas últimas semanas", disse o ministério da agricultura em seu site na quarta-feira. Até 20 de dezembro, 217 surtos de gripe aviária foram detectados em fazendas francesas, ante 100 em 2 de dezembro, e o número de casos também aumentou acentuadamente na vida selvagem, disse o ministério. O ministro francês da Agricultura, Marc Fesneau, viajou à região na quinta-feira para apresentar uma estratégia de vacinação para combater a doença. A França está testando vacinas em pássaros com patas palmadas, como patos e gansos. Ele espera convencer outros estados membros da UE a ter uma abordagem comum, já que os produtores de aves temem as restrições comerciais frequentemente impostas à carne de animais vacinados. A gripe aviária tem se espalhado globalmente, devastando bandos, com mais de 100 milhões de vítimas na Europa e nos Estados Unidos. Embora o vírus seja inofensivo em alimentos, sua disseminação é uma preocupação para governos e indústria avícola devido à devastação que pode causar aos rebanhos, à possibilidade de restrições comerciais e ao risco de transmissão humana. A França colocou o país em alerta "alto" para a gripe aviária no mês passado, forçando as granjas a manter as aves dentro de casa. Também impôs medidas especiais, incluindo abates preventivos em certas regiões para evitar a propagação da doença.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Grupo de trabalho prepara mudanças na concessão de rodovias

Representantes do setor produtivo e lideranças políticas vão definir alterações no modelo proposto para os novos pedágios do Paraná


Um grupo de trabalho com representantes do setor produtivo, Governo do Estado e Assembleia Legislativa do Paraná vai formatar propostas de mudanças no novo modelo de concessão de rodovias para garantir tarifas mais baixas de pedágio e compromisso de execução das obras. "A intenção é melhorar bem os editais que estão no Tribunal de Contas da União, definindo em consenso entre as lideranças paranaenses as alterações que serão discutidas com os novos integrantes do Governo Federal. Já existe esse entendimento com a equipe de transição", diz o deputado estadual Tercilio Turini, que participou, em Curitiba, de reunião na Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná. Ele explica que há preocupação em agilizar as mudanças no modelo de concessão para finalizar os editais e realizar os leilões dos lotes. As propostas consensuais do grupo técnico serão avaliadas em nova reunião no dia 15 de janeiro de 2023. "O Paraná precisa finalizar esse processo o quanto antes para acabar com a indefinição e começar a receber os investimentos nas rodovias. Essa união do setor produtivo, governo e forças políticas é muito boa, todos focados em evitar valores abusivos de pedágio como eram até novembro de 2021 e, ao mesmo tempo, retomar a programação de duplicações, viadutos, contornos e outras melhorias na infraestrutura rodoviária", afirma Tercilio Turini. Pela Assembleia, além de Turini participaram da reunião na Fiep os deputados Luiz Claudio Romanelli e Evandro Araújo, da Frente Parlamentar do Pedágio. O presidente Arilson Chiorato acompanhou remotamente e, como membro da equipe de transição, reforçou a disposição do governo federal em promover as alterações sugeridas pelas lideranças do Paraná. Técnicos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística representaram o Governo do Paraná. "O objetivo maior é não permitir que os paranaenses enfrentem novamente o pesadelo das tarifas de pedágio mais caras do Brasil. No modelo proposto atualmente, existe o risco. Por isso a necessidade de mudanças", destaca o deputado estadual Tercilio Turini. A indefinição em torno do novo modelo de pedágio já se arrasta há mais de um ano. Com o fim das antigas concessões, em novembro de 2021, representantes do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) começaram a traçar as linhas que regeriam os novos contratos pelos próximos 20 anos. O modelo, no entanto, foi rechaçado pela sociedade civil paranaense, que se mobilizou, por meio de suas entidades, e também pela Assembleia Legislativa. Por fim, o governo federal cedeu à pressão e retirou os termos mais polêmicos, apresentando um projeto considerado “meio-termo”, entre as partes. Porém, o texto final ainda gera questionamentos e a possibilidade de ser alterado ganhou força com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O principal temor é que as amarras contratuais do modelo anterior não sejam repetidas durante a vigência da nova concessão.

FOLHA DE LONDRINA


Fiep divulga resultados da 27ª Sondagem Industrial

Mesmo mais cautelosos com relação à economia, 80% dos empresários pretendem realizar novos investimentos em 2023. Para 67% dos industriais, as empresas apresentaram um desempenho positivo em 2022


Quando perguntados sobre a expectativa de desempenho da indústria para 2023, 41% dos industriais se mostraram otimistas ou muito otimistas e 44% expressaram expectativa neutra para 2023. O resultado dos industriais otimistas ou muito otimistas está ancorado principalmente na perspectiva de crescimento das vendas (87%), na possibilidade de entrada em novos mercados (69%) e no aumento da produtividade e competitividade (64%). Por outro lado, fatores como custos de produção (35%), infraestrutura logística (32%) e energia (30%) se apresentam como os principais entraves que podem interferir diretamente no desempenho dos negócios. No mesmo quesito, os respondentes que se mostram pessimistas e muito pessimistas para 2023 representam 14%. Eles sinalizaram que os fatores que justificam esse posicionamento são os custos totais de produção (88%), a dificuldade de explorar novos mercados (69%), as dificuldades com vendas (69%) e os investimentos (68%). Além disso, o alto custo de insumos e matérias-primas, a infraestrutura e energia também figuram como grandes preocupações que podem interferir na performance de suas empresas no próximo ano. Embora exista uma cautela, os empresários demonstram otimismo com a produtividade e a competitividade (10%), crédito (10%), energia (10%), PD&I (10%), e concorrência (10%). Os industriais paranaenses sinalizam otimismo um pouco menor em relação ao comportamento da economia em 2023, quando comparado a anos anteriores. Para 58% dos respondentes, a economia pode apresentar retração. A política nacional foi apontada como o principal fator para essa percepção. Além disso, o cenário econômico nacional e internacional também foi citado como responsável por esse resultado. Para 15% dos empresários respondentes, a economia do país apresentará crescimento ou forte crescimento. E outros 27% acreditam que a economia do país permanecerá estável. A boa notícia é que mesmo com intenções mais cautelosas para o ano que vem, 80% dos empresários que responderam à pesquisa confirmaram disposição em fazer novos investimentos em 2023. Em torno de 20% pretendem fazer mais ou muito mais do que foi realizado em 2022. Outros 29% devem manter o nível feito em 2022. Só 31% devem reduzir os valores. As prioridades de investimento são em melhoria de processos, produtos ou serviços (58%), redução de custos de produção (49%) e prospecção de novos mercados (44%). Além destas prioridades, modelos de negócio e comercialização, ampliação da capacidade produtiva e melhoria da qualidade também aparecem como principais intenções de investimento. Quanto à principal fonte de financiamento, 65% afirmaram que utilizarão recursos próprios, 18% pretendem recorrer a bancos de fomento e desenvolvimento e 9% indicaram que utilizarão recursos de bancos tradicionais. Para 67% dos industriais, as empresas apresentaram um desempenho bom ou muito bom em 2022. O principal fator que influenciou esse resultado foram as vendas, aumento da produtividade e competitividade, investimentos e aposta em novos mercados. Esses empresários também apontaram os custos totais de produção como o principal fator de influência negativa. Apenas 9% das empresas participantes da pesquisa afirmaram ter apresentado um desempenho ruim. Para esses, o que mais impactou no desempenho foram os custos elevados de produção, queda em vendas e insumos e matérias-primas mais caras ou escassas. Quatro temas, segundo eles, tiveram impacto relevante sobre o desempenho dos negócios em 2022. O mais relevante é a carga tributária, seguido pela conjuntura econômica nacional e internacional e corrupção.

FIEP


Deral divulga primeiras estimativas para a segunda safra 2022/2023

A Previsão Subjetiva da Safra (PSS) divulgada na quinta-feira (22) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, trouxe as primeiras estimativas de plantio para as culturas de segunda safra do ciclo 2022/2023


O milho terá uma área possivelmente 3% menor do que a do ciclo anterior, ocupando 2,64 milhões de hectares, enquanto 302,7 mil hectares devem ser destinados ao feijão, ocupando uma área 10% menor. Os valores ainda passarão por reavaliações dos técnicos nas próximas semanas. Segundo o Deral, os atrasos no plantio e no desenvolvimento da soja, devido às condições climáticas em setembro, outubro e novembro, são o principal motivo do recuo nas áreas da segunda safra, embora ainda não seja possível dimensionar esse impacto. “A expectativa de atraso na colheita da soja deixou os produtores de milho indecisos com relação à área de cultivo. Mas, em janeiro, deveremos ter um retrato mais preciso da situação. De maneira geral, a perspectiva para a safra é boa”, explica o chefe do Deral, Marcelo Garrido. O relatório traz também informações sobre o encerramento do plantio da soja da safra 2022/23. Deverão ser colhidas aproximadamente 21,4 milhões de toneladas do grão. Com isso, a produção total da primeira safra de grãos pode somar R$ 25,53 milhões de toneladas. O volume, se for confirmado, supera em 64% a safra 2021/2022. A condição da primeira safra é considerada boa, mas, ao longo do ciclo, as lavouras foram impactadas pelo excesso de chuvas, pelas baixas temperaturas - principalmente em outubro –, e também pela estiagem.

Em condições ideais de clima, a segunda safra de milho pode gerar 15,4 milhões de toneladas no Paraná, segundo o Deral. Esse volume, se confirmado, representa um aumento de 16% em relação ao colhido no ciclo 2021/2022. Na comparação com dezembro do ano passado, os preços pagos ao produtor pela saca de 60 kg tiveram um recuo de aproximadamente 7%, de R$ 80,00 para R$ 74,00. Apesar da redução de área, a produção estimada para a segunda safra de feijão 2022/2023 é de 599,3 mil toneladas, 7% superior à do ano passado e que, se confirmada, será recorde para a cultura. Quanto aos preços pagos ao produtor, o feijão do tipo cores teve um aumento de 60%, enquanto os preços do feijão preto subiram 10%. Com o encerramento do plantio da safra 2022/23, a estimativa do Deral é de que sejam colhidas aproximadamente 21,43 milhões de toneladas de soja em uma área de 5,7 milhões de hectares. O valor é levemente inferior ao divulgado no mês de novembro, pois alguns Núcleos Regionais fizeram reavaliações referentes às áreas plantadas. “Com um clima irregular em algumas regiões paranaenses e ainda com um período considerável pela frente, o comportamento climático das próximas semanas será determinante para a definição da safra”, explica Garrido. Neste momento, 90% das lavouras se encontram em boas condições e 9% em condições medianas. Cerca de 6% da produção está comercializada. A atualização de área e produção de trigo apresenta nova redução de safra, estimada neste mês em 3,38 milhões de toneladas. Esse volume é 15% inferior ao potencial que o Paraná tinha quando semeou a área de 1,19 milhão de hectares. Apesar de a perda ser relativamente pequena, há o agravante da baixa qualidade. Mesmo assim, em todas as regiões há lotes de qualidade superior, colhidos antes do período chuvoso se estender até novembro. “Além disso, todas as áreas semeadas no Norte do estado estavam colhidas antes de outubro, fazendo que essa região se destaque ante as demais em qualidade, apesar de ter as produtividades mais afetadas pela seca”, diz o agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho. Comparativamente ao mesmo período do ano passado, os preços pagos ao produtor de trigo registraram aumento de 7%. Em dezembro, a saca de 60 kg foi comercializada, em média, por R$ 94,00.

DERAL/SEAB-PR


ECONOMIA/INDICADORES


Congresso Nacional aprova Orçamento para 2023 e inclui Bolsa Família de R$ 600

A peça orçamentária contempla uma projeção de déficit primário de R$ 231,5 bilhões


O Congresso Nacional aprovou, na quinta-feira, o Orçamento da União para 2023. A peça orçamentária contempla uma projeção de déficit primário de R$ 231,5 bilhões. O aumento em relação à proposta encaminhada pelo Poder Executivo, de R$ 63,7 bilhões, se dá pela ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões. Também entrou na conta o espaço fiscal adicional de R$ 23 bilhões gerado pela exclusão desse teto de despesas com investimentos, que foram previstas com a aprovação ontem da PEC da Transição - formulada para que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), consiga cumprir com promessas assumidas na campanha. A emenda constitucional determinou, contudo, que essas despesas não serão consideradas para fins de verificação do cumprimento da meta. Entre os compromissos de Lula que agora ficam previstos no Orçamento está pagamento de R$ 600 do programa Bolsa Família, bem como um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos. O salário mínimo terá aumento real de 3%, ficando em R$ 1.320 em 2023. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), havia proposto um valor de R$ 1.302. A ampliação do teto também permitiu a recomposição e aumento dos recursos para as áreas mais importantes da administração pública. A Educação terá um orçamento de R$ 130,6 bilhões, ante R$ 119,8 bilhões previstos anteriormente. “O orçamento anterior era inexequível. Este é o orçamento possível”, alegou o relator-geral, senador Marcelo Castro. Na Saúde, o valor mínimo a ser aplicado era de R$ 149,9 bilhões. A PLOA 2023 atendia esse piso da saúde se computadas as parcelas das reservas de contingência destinadas ao atendimento de emendas de bancada estadual e de relator-geral. O novo relatório, por sua vez, prevê a aplicação de R$ 173,1 bilhões nessa área. O montante programado prevê acréscimo de despesa de R$ 24,1 bilhões. O projeto de lei foi elaborado com a observância do teto de gastos da União aplicável ao exercício financeiro de 2023, estabelecido em R$ 1,8 trilhão, ao se considerar a projeção do IPCA de 2022 de 7,2%. Contudo, um dos efeitos da EC 126/2022 foi a elevação do teto de gastos da União em R$ 145 bilhões, o que faz com que alcance R$ 1,95 trilhão”, apontou o relator. Em decorrência de recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucionais as emendas de relator, os R$ 19,4 bilhões antes previstos para esse dispositivo foram redistribuídos: R$ 9,5 bilhões para emendas individuais, na proporção dos valores aprovados até a apresentação do relatório-geral, e pouco mais de R$ 9,8 bilhões alocadas em RP2, identificador de recursos que farão parte da programação normal do governo federal. Castro previu ainda que R$ 3,2 bilhões serão utilizados para garantir que os servidores públicos federais recebam um reajuste salarial de 9%, assim como já seria concedido aos servidores do Judiciário.

VALOR ECONÔMICO


Dólar fecha em queda após Lula anunciar 16 novos ministros

Moeda norte-americana fechou a sessão da quinta-feira em queda de 0,33%, vendida a R$ 5,1857


O dólar fechou a sessão em queda na quinta-feira (22), repercutindo a promulgação da PEC que aumenta o teto dos gastos por um prazo menor, o anúncio dos futuros ministros do governo Lula e a divulgação de dados econômicos dos EUA. A moeda norte-americana recuou 0,33%, vendida a R$ 5,1857. Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,06%, cotado a R$ 5,2030. Com o resultado, passa a acumular alta de 0,03% no mês e queda de 6,67% no ano. O mercado ainda sofre influência da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta o teto de gastos e que foi promulgada pelo Congresso na quarta-feira — ela permite manter o valor do Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) em R$ 600 e reajustar o salário-mínimo acima da inflação. A principal mudança foi no prazo de vigência da PEC, que passará a ser de apenas um ano, em vez de dois anos. A alteração foi bem recebida pelos investidores, que seguem atentos a eventuais sinais sobre o quadro fiscal brasileiro. Também na quinta, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2023. O texto já havia passado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e, com a aprovação pelo plenário, segue para sanção presidencial. Além disso, na quinta, o presidente eleito Lula anunciou os nomes de ministros do futuro governo. Na equipe econômica, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adicionou quatro nomes de sua futura equipe. No exterior, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anualizada de 3,2% no terceiro trimestre, informou o Departamento de Comércio dos EUA, em sua terceira estimativa. A segunda estimativa dava conta de alta de 2,9%. Já a primeira estimativa mostrava crescimento de 2,6%. Já o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou menos do que o esperado na semana passada, apontando para um mercado de trabalho ainda apertado. Esses dados destacaram a força da economia dos Estados Unidos e agravaram as preocupações com o contínuo aperto da política monetária pelo Federal Reserve (BC dos EUA). "Os dados do PIB superaram muitas expectativas. Há preocupações de que a economia não está desistindo com muita facilidade e está travando uma luta que provavelmente exigirá que o Fed permaneça agressivo e mantenha a taxa de juros mais alta por mais tempo", disse à Reuters Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.

G1/O GLOBO


Ibovespa fecha estável com exterior negativo e nomeações de ministros

Os negócios ainda foram mediados por anúncio de nova leva de ministros pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. No setor de proteínas a MARFRIG ON teve alta de 6,74%, a 7,44 reais, sua quinta alta em seis sessões, enquanto JBS ON aumentou 3,21%, a 20,89 reais


O Ibovespa fechou praticamente estável na quinta-feira (22), após pregão volátil, diante de uma queda forte das ações em Nova York com novos dados econômicos que criaram temores de manutenção da política monetária agressiva pelo Federal Reserve. O Ibovespa fechou com variação positiva de 0,11%, a 107.551,52 pontos. O volume financeiro da sessão foi de 20,1 bilhões de reais, ante média diária em dezembro até a véspera de 30,1 bilhões. A principal notícia do dia foi a nomeação de mais de uma dezena de ministros por Lula, incluindo seu futuro vice, Geraldo Alckmin, para a pasta da Indústria e Comércio. O presidente eleito fez questão de dizer que irá "contemplar" aqueles que o ajudaram na campanha eleitoral e ainda não foram citados. Adriano Yamamoto, head comercial da corretora do C6 Bank, chamou atenção para a baixa liquidez do mercado na sessão, o que é comum no final de ano, e disse não acreditar que "as nomeações estejam fazendo muito preço". Segundo ele, após a indicação de Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda, a estratégia do governo já foi precificada pelos agentes financeiros. No Congresso, após a PEC da Transição ser aprovada na véspera, na quinta-feira foi o Orçamento de 2023 que teve aval dos parlamentares, no que foi a última sessão deliberativa do ano, à medida que deputados e senadores entram em recesso na sexta-feira. O exterior pressionou o cenário local, com queda de 1,4% do S&P 500, após dados econômicos fortes nos Estados Unidos elevarem temores de um aumento de juros pelo banco central norte-americano por mais tempo.

REUTERS


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