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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 271 DE 08 DE DEZEMBRO DE 2022

prcarne

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 271 |08 de dezembro de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: preços estáveis na maioria das praças pecuárias

Na quarta-feira, 7 de dezembro, o mercado físico do boi gordo foi marcado por preços majoritariamente estabilizados, apesar dos volumes de negócios sinalizarem boa liquidez em meio a uma ativa procura por gado, informou a IHS Markit


As regiões do Norte e Nordeste concentram ainda a maior parcela do gado disponível para abate, notadamente animais provindos de terminação a pasto. “Indústrias dessas duas regiões do País também atuam com escalas confortáveis, o que limita a intensidade das compras de animais, indicando que os frigoríficos já possuem volumes suficientes de carne bovina para atender o consumo sazonal de final de ano ou mesmo os compromissos com relação ao mercado externo”, relata a IHS. No Tocantins, as escalas de abate encontram-se com volumes minimamente confortáveis, atendendo entre uma semana até 15 dias, dependendo do frigorífico comprador. Já nas regiões Sudeste e Centro Oeste, a disponibilidade de boiada gorda é mais regulada, segundo a consultoria. “Indústrias paulistas continuam efetivando novos negócios com lotes de animais oriundos de Estados vizinhos”, informa a IHS. Em Minas Gerais, os preços reagiram novamente diante da oferta enxuta, sobretudo na região do Triângulo Mineiro. Por sua vez, em Goiás, as escalas de abate não registraram avanços, efeito da dificuldade de originação de maiores volumes de animais neste início de dezembro. Em Mato Grosso, a IHS Markit captou que, assim como na véspera, outras praças do Estado registraram incremento na demanda por vaca nesta quarta-feira, notadamente para produção direcionada ao mercado doméstico. Este fator represou os preços do boi gordo no Estado, porém trouxe repiques de altas para as cotações da arroba da vaca. No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos permaneceram estáveis na quarta-feira. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 266/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 248/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 236/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 230/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca R$ 261/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 249/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 271/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


IBGE: Cresce o abate de bovinos no 3° trimestre

O abate de bovinos aumentou 11,9%, o de suínos cresceu 5,0% e o de frangos subiu 0,9% neste terceiro trimestre de 2022, na comparação com o mesmo período do ano anterior


Foram abatidas 7,85 milhões de cabeças de bovinos neste terceiro trimestre. Agosto foi o mês de maior atividade, com 2,69 milhões de cabeças (5,8% acima do mês equivalente de 2021), enquanto setembro apresentou a menor atividade do trimestre, com 2,56 milhões de cabeças abatidas. “A variação positiva de 32,3% ante setembro do ano passado deve-se, em grande parte, ao embargo chinês à carne bovina brasileira vigente entre setembro e dezembro de 2021 por conta de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina”, comentou Viscardi. O abate gerou 2,13 milhões de toneladas de carcaças, aumentos de 11,6% em comparação com o mesmo período de 2021 e de 9,6% em relação à quantidade auferida no trimestre imediatamente anterior. A região Centro-Oeste apresentou a maior proporção de abate de bovinos no período, 36,9% do total, seguida pelas regiões Sudeste (22,7%), Norte (20,3%), Sul (11,6%) e Nordeste (8,5%). As exportações brasileiras de carne bovina in natura acumularam 573,46 mil toneladas, o que representa 34,9% do peso equivalente de carcaças produzido nesse intervalo. Esse montante é o melhor resultado para um trimestre, considerando a série histórica iniciada em 1997. Tal patamar representa aumento de 7,4% no volume exportado em comparação com o terceiro trimestre de 2021. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, houve acréscimo de 24,0% no volume exportado, acompanhado de um aumento de 18,6% do faturamento.

IBGE


SUÍNOS


Suínos: mercado estável na quarta

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 130,00/R$ 135,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,90/kg/10,40/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (6), houve leve alta apenas no Paraná, na ordem de 0,31%, chegando em R$ 6,51/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 7,26/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,65/kg), Santa Catarina (R$ 6,50/kg), e em São Paulo (R$ 7,18/kg).

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: maioria das cotações fecham estáveis

O mercado do frango terminou a quarta-feira (7) com cotações, na maioria estáveis, e leves altas para a ave no atacado paulista e frango vivo em Santa Catarina


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,40/kg, enquanto o frango no atacado teve leve aumento de 0,28%, atingindo R$ 7,12/kg. No caso do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná não houve alteração de preço, com a ave viva cotada em R$ 5,20/kg; Santa Catarina registrou tímido aumento de 0,48%, alcançando R$ 4,21/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (6), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 7,89/kg e R$ 7,95/kg.

Cepea/Esalq


Exportações de carne de frango mantém alta em novembro, diz ABPA

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 375,6 mil toneladas em novembro, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 12,2% o total embarcado no décimo primeiro mês de 2021, com 334,7 mil toneladas


Em receita, as vendas de carne de frango de novembro totalizaram US$ 781,3 milhões, número 29,1% maior que o realizado no mesmo período de 2021, com US$ 605,3 milhões. No acumulado do ano (janeiro a novembro), as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 4,436 milhões de toneladas, volume 5,6% maior que o embarcado nos onze primeiros meses de 2021, com 4,198 milhões de toneladas. A receita acumulada pelo setor no ano chegou a US$ 8,976 bilhões, número que supera em 29,3% os números registrados entre janeiro e novembro de 2021, com US$ 6,944 bilhões. “Apesar do desempenho positivo alcançado em outubro, eram esperados números ainda mais expressivos. Entretanto, os efeitos logísticos gerados pelos deslizamentos em rodovias do Paraná e as dificuldades climáticas para a entrada de navios nos Portos de Paranaguá e Itajaí impactaram o desempenho das exportações no mês. Com a normalização das atividades nos portos, o volume que não foi embarcado em novembro deverá refletir positivamente o desempenho das exportações em dezembro”, detalha o presidente da ABPA, Ricardo Santin. No levantamento por País, a China, maior importadora da carne de frango do Brasil, importou 40,3 mil toneladas em novembro (1,4% a mais que o embarcado no mesmo período de 2021). Outros destaques foram a África do Sul, com 27,8 mil toneladas (+21,9%), Arábia Saudita, com 24,6 mil toneladas (+28,9%) e União Europeia, com 18,1 mil toneladas (+17,6%). “Outros mercados da Europa, Ásia e Oriente Médio reforçaram suas compras do Brasil neste mês, dando indicativos de projeções positivas das exportações brasileiras de carne de frango para este ano. São receitas importantes frente ao atual custo de produção, que permanece elevado”, analisa o diretor de mercados, Luis Rua.

ABPA


Paraná reforça ações de prevenção da influenza aviária

O serviço veterinário federal e os serviços estaduais estão reforçando as orientações aos produtores e profissionais que atuam nas granjas. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta para a necessidade de redobrar a atenção às medidas de prevenção e biossegurança no Estado

Depois das notificações recentes de influenza aviária na Colômbia, Peru, Equador e Venezuela, o serviço veterinário federal e os serviços estaduais estão reforçando as orientações aos produtores e profissionais que atuam nas granjas. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta para a necessidade de redobrar a atenção às medidas de prevenção e biossegurança no Estado. Nesta semana (dias 6 e 7), a Agência está promovendo um treinamento teórico e prático para os fiscais, especificamente em sanidade avícola. “Essa atualização constante se faz necessária para preparação do nosso corpo técnico”, diz o diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins. No segundo semestre deste ano, a Adapar fez treinamento com todos os fiscais e assistentes de fiscalização da Gerência de Saúde Animal, atualizando-os sobre todos os programas sanitários. Em 2022 foram implantadas ações com novas orientações para a vigilância e para a notificação de suspeitas de influenza aviária e doença de Newcastle. “A notificação imediata de sinais de doença nas aves é importante para que o diagnóstico e as ações de contenção sejam rápidas e em caso de detecção do agente, que haja o menor prejuízo possível”, diz o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. Nos últimos meses, o Paraná, maior produtor de carne de frango do país, está em alerta máximo na prevenção da doença de alta patogenicidade. Medidas de biosseguridade ajudam a evitar que as aves entrem em contato com algo que possa transportar o vírus. Os produtores precisam atentar-se à desinfecção de veículos na entrada e saída da granja, restrição de acesso de pessoas alheias ao estabelecimento, impedir contato de aves de vida livre às aves da granja, uso de roupas exclusivas para manejo da granja e registros sanitários em dia. Sinais respiratórios, nervosos e digestivos, bem como mortalidade nas granjas, devem ser notificados junto à Adapar de forma imediata. Responsáveis técnicos e produtores precisam notificar obrigatoriamente por meio do sistema e-Sisbravet ou diretamente nas Ulsas da Adapar. A Agência também pede que a iniciativa privada faça sua parte, adotando as medidas de biosseguridade e biossegurança necessárias nas granjas, fortalecendo o trabalho conjunto.

Agência estadual de Notícias


CARNES


Suínos registram maior patamar da série e abate de frangos tem recorde para o 3º tri

Em relação aos suínos, foram registrados os melhores resultados do abate para os meses de julho, agosto e setembro (14,45 milhões de cabeças), propiciando o patamar trimestral mais elevado da série histórica desde que a pesquisa foi iniciada, em 1997


As exportações recordes registradas no período (288,55 mil toneladas) contribuíram para o escoamento da produção. O peso acumulado das carcaças suínas alcançou 1,33 milhão de toneladas no terceiro trimestre de 2022, representando aumentos de 4,3% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,8% na comparação com o segundo trimestre de 2022. O abate de 692,94 mil cabeças de suínos a mais neste terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 18 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa – tendo a região Sul respondido por 66,6% do abate nacional. Ainda neste terceiro trimestre, foram abatidas 1,55 bilhão de cabeças de frangos. Esse resultado representa o maior patamar para um terceiro trimestre da série histórica da pesquisa, com recordes para os meses de agosto e setembro. “Influenciadas pelos efeitos da guerra na Ucrânia e pela redução da oferta mundial devido à gripe aviária registrada em importantes exportadores do hemisfério Norte, as exportações alcançaram o segundo melhor terceiro trimestre da série”, destaca Viscardi. O peso acumulado das carcaças de frango foi de 3,75 milhões de toneladas neste trimestre. O resultado representou aumentos de 2,7% em relação ao mesmo período de 2021 e igualmente 2,7% na comparação com o segundo trimestre de 2022.

IBGE


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Com avicultura em destaque, Paraná já produziu 4,87 milhões de toneladas de carne neste ano

Maior produtor avícola do País, a carne de frango teve a maior participação na produção pecuária paranaense, com 3,8 milhões de toneladas processadas nos três primeiros trimestres do ano. Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada na quarta-feira (7) pelo IBGE.


Um dos maiores produtores de proteína animal do País, o Paraná produziu 4,87 milhões de toneladas de carne de frango, porco e boi nos três primeiros trimestres de 2022. A maior proporção é no segmento avícola, com quase 3,8 milhões de toneladas de carne de frango processadas entre janeiro e setembro, 4,3% a mais que no mesmo período do ano passado. Os dados constam da Estatística da Produção Pecuária, divulgada na quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado mantém a liderança nacional na avicultura, respondendo por um terço das aves abatidas no País, e é o segundo maior produtor suíno, atrás apenas de Santa Catarina. Está também entre os dez maiores criadores de gado de corte e é o segundo principal produtor brasileiro de leite e de ovos, conforme mostra a pesquisa. Foram abatidos, nos três primeiros trimestres do ano (janeiro a setembro), 1.577.923.706 frangos, o que representa o abate de mais de 4 mil aves por segundo em todo o Estado. Com isso, a produção paranaense chegou a 3,8 milhões de toneladas de carne no período. São 21 milhões de frangos a mais abatidos e 155 mil toneladas a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. No recorte trimestral, foram 1,27 milhão de toneladas entre janeiro e março, com o abate de 517.889.758 aves no período, 1,25 milhão de toneladas de abril a junho (521.059.969 cabeças) e 1,27 milhão de toneladas de julho a setembro (538.973.779 cabeças). No Brasil, o abate de frango chegou a 4.601.524.292 cabeças no período, com a produção de 11,1 milhões de toneladas. A suinocultura é outro setor em que o Paraná se destaca, com a produção de 831,4 mil toneladas de carne produzidas entre janeiro e setembro, e o abate de 8.710.301 animais no período. O Brasil produziu, nos três trimestres, 3,9 milhões de toneladas de carne suína, abatendo 42.219.325 de cabeças. O maior volume foi no terceiro trimestre, com a produção de 285,6 mil toneladas de carne de porco e o abate de 2.984.627 animais entre julho e setembro. É um pequeno avanço com relação ao segundo semestre do ano, quando foram produzidas 282,5 mil toneladas de carne e abatidas 2.933.807 cabeças. No primeiro trimestre, o Estado produziu 263,1 toneladas e abateu 2.791.867 porcos. Santa Catarina segue na liderança do setor, com a produção de 1,1 milhão de toneladas de carne, mas a tendência é que o Paraná amplie sua participação na suinocultura a partir de janeiro de 2023. Na próxima terça-feira (13), será inaugurado em Assis Chateaubriand, na região Oeste, o novo frigorífico da Frimesa, o maior da América Latina. A previsão da cooperativa é processar 3,7 mil suínos por dia nos dois primeiros anos de operação e até 15 mil cabeças diariamente quando estiver em pleno funcionamento. Com participação menos expressiva em relação às outras proteínas animais, o Estado processou 245,1 mil toneladas de carne bovina entre janeiro e setembro, com o abate de 961.185 cabeças no período. No Brasil, 22.205.468 cabeças de gado foram abatidas nos três primeiros trimestres, chegando à produção de 5,9 milhões de toneladas de carne. Foram 75,7 mil toneladas e 296.713 animais abatidos entre janeiro e março no Paraná; 85,5 mil toneladas de abril a junho (331.806 cabeças) e 84,9 mil toneladas (332.666 cabeças) entre julho e setembro.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Ponte da Integração Brasil-Paraguai será inaugurada na próxima segunda-feira, diz Itaipu Binacional

Pouco mais de três anos após o início das obras, a Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu (PR) e Presidente Franco (PY), será inaugurada oficialmente na próxima segunda-feira (12). Estão previstas as presenças dos presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez

O empreendimento é uma ação do governo federal, em parceria com o governo do Estado do Paraná e a Itaipu Binacional, que está investindo R$ 323 milhões no projeto, em valores atualizados. A empresa também financia as obras da Perimetral Leste, que estão em andamento e incluem construção de novas aduanas. A rodovia de 15 km vai conectar a nova ponte à BR-277. O valor de investimento da Itaipu é de R$ 336,6 milhões. Na quarta-feira (7), representantes do consórcio Construbase-Cidade-Paulitec, responsável pela obra da ponte, reuniram-se em Foz do Iguaçu com o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Anatalicio Risden Junior, e o diretor de Coordenação, Luiz Felipe Carbonell. O encontro foi solicitado pelo consórcio para agradecer a participação de Itaipu no projeto, como agente financiador, o que permitiu a conclusão dentro do cronograma previsto, sem atrasos significativos ou incidentes. Carbonell observou que a construção da Ponte da Integração coincidiu com o período mais crítico da pandemia de covid-19, que trouxe dificuldades adicionais aos trabalhos, especialmente no suprimento de materiais. Segundo ele, “a nova ponte terá relevância internacional e formará um novo eixo logístico para os dois países”. “Essa obra é particularmente especial porque tem um vão-livre que é o maior da América do Sul. Isso foi atingido sem interferir no leito do rio [Paraná], como uma premissa que a gente adotou. Conseguimos colocar as duas torres nas margens, não tem nada dentro do rio”, reforçou José Luis Torres Rossetti. A Ponte da Integração Brasil-Paraguai é do tipo estaiada, tem 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros. Conta com duas pistas de 3,6 metros de largura cada, acostamento de 3 metros e calçada de 1,7 metro nas laterais. No lado brasileiro, o mastro principal tem 190 metros, equivalente a um prédio de 63 andares. As obras começaram em agosto de 2019. Três anos depois, em agosto deste ano, as duas frentes de trabalho (do Brasil e do Paraguai) se encontraram sobre o leito do Rio Paraná. Foram utilizados no projeto aproximadamente 37 mil metros cúbicos de concreto e 3,5 mil toneladas de aço. No final de novembro, a ponte foi submetida a testes dinâmicos com caminhões-betoneira, carregados de água e brita e carga de até 162 toneladas. A iluminação funcional, com tecnologia em LED, também está instalada. Itaipu Binacional


Tráfego na BR-376 é liberado parcialmente, em pista simples, na tarde de quarta-feira

A Arteris Litoral Sul informou, em comunicado oficial na tarde da quarta-feira (7), que o trânsito na BR-376 no km 669 seria liberado parcialmente a partir das 17h30. O tráfego de veículos será feito em pista simples, e os veículos seguirão em comboio, de forma a garantir a segurança de quem trafega pelo local


As duas pistas da rodovia estavam bloqueadas desde segunda-feira passada (28), quando parte da encosta deslizou sobre o asfalto. A operação especial coordenada pela concessionária, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), será feita em um segmento de 800 metros de comprimento, com sinalização de orientação aos motoristas. A liberação do tráfego ocorre após avaliação técnica da concessionária sobre as condições de segurança no trecho. Trabalhos de limpeza, drenagem, recuperação de pavimento e sinalização no trecho foram realizados no local. A melhora do clima na quarta-feira permitiu a conclusão dos serviços. A concessionária informou que as demais faixas do trecho devem ser liberadas gradualmente, conforme o avanço das obras de contenção. As encostas do segmento também continuarão sendo monitoradas pela equipe técnica da concessionária. Além dos mortos e feridos, o deslizamento provocou prejuízos financeiros. Estimativa da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar) aponta uma perda de R$ 60 milhões por dia por conta de caminhões parados num primeiro momento e, depois, viagens mais longas pelos caminhos alternativos indicados.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai mais de 1% após ajuste na PEC da Transição e em linha com exterior

O dólar teve forte queda frente ao real na quarta-feira, depois que investidores mostraram algum alívio com a redução da expansão do teto de gastos prevista na PEC da Transição, em dia de decisão de política monetária do Copom e de fraqueza da moeda norte-americana no exterior


No mercado à vista, o dólar fechou em queda de 1,23%, a 5,2065 reais, patamar de encerramento mais baixo desde quinta-feira passada (5,1979). Em seu primeiro teste no Congresso, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva garantiu uma vitória ao ver aprovada na véspera, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a PEC da Transição prevendo uma expansão do teto de gastos em 145 bilhões de reais por dois anos para o pagamento do Bolsa Família no valor de 600 reais. O resultado só foi possível após o novo governo fazer uma concessão e reduzir em 30 bilhões de reais a previsão inicial de ampliar o teto de gastos em 175 bilhões de reais. Num geral, a percepção no mercado é de que tal desenho da PEC --que estava previsto para ser votado no plenário do Senado ainda nesta quarta-feira-- evitou um "pior dos cenários", o que ajudou a sustentar o real nesta sessão. A fraqueza da divisa norte-americana no exterior colaborou para a valorização do real. Nesta tarde, o índice que compara o dólar a seis pares fortes cedia 0,4%. Entre os fatores por trás dessa queda, alguns agentes do mercado citaram otimismo diante do relaxamento de restrições sanitárias na China, enquanto outros apontaram a possibilidade de que temores crescentes de recessão forcem o banco central dos Estados Unidos a frear seu ciclo de aperto monetário.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com declínio de commodites

O Ibovespa fechou em queda na quarta-feira, com Vale e Petrobras entre as maiores pressões de baixa, na esteira do declínio de preços de commodities como minério de ferro e petróleo


No setor de proteínas. A BRF ON fechou em alta de 4,14%, a 8,3 reais, em meio a ajustes, após atingir na véspera uma mínima de fechamento em vários anos. Apenas em dezembro, o papel acumula queda de quase 12%. No ano, desaba mais de 60%. No setor de proteínas, JBS ON subiu 3,27%, MARFRIG ON ganhou 1,51% e MINERVA ON valorizou-se 1,82%. Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 1,02%, a 109.068,55 pontos. O volume financeiro somou 23,8 bilhões de reais. Números piores do que as expectativas sobre o comércio exterior chinês em novembro, reflexo das políticas restritivas contra a Covid, pressionaram negativamente os mercados, apesar da perspectiva de flexibilização dessas medidas, com novos anúncios por Pequim nessa direção nesta sessão. Os dados reforçam os receios dos investidores sobre uma forte desaceleração econômica global, assim como preocupa os mercados a possibilidade de um aperto monetário mais prolongado nos Estados Unidos, dada a percepção de um desempenho mais forte da economia norte-americana. "O mercado está com mais medo de que as altas de juros do governo americano vão provocar uma recessão nos Estados Unidos. Esse risco tem sido percebido de forma mais forte pelo mercado nos últimos dias", afirmou Luiz Adriano Martinez, gestor na Kilima Asset. Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 0,19%, enquanto o Nasdaq caiu 0,51% e o Dow Jones registrou estabilidade. De acordo com Luciano Costa, economista-chefe e sócio da Monte Bravo Investimentos, o foco está voltado para a próxima semana. No dia 14, o Federal Reserve anuncia sua decisão para a taxa de juros nos EUA, acompanhada de um sumário com projeções para a economia norte-americana. "O Fed provavelmente vai diminuir o ritmo de aumento de juros para 0,50 ponto percentual. A discussão é quantas altas ele faz nas próximas reuniões no ano que vem", afirmou Costa. Ainda no radar esteve a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, tomada após o fechamento do mercado. A autoridade monetária decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano. "Importante ficar alerta sobre eventuais comentários a respeito da política fiscal e como isso pode afetar suas decisões", recomendou a equipe do Safra.

REUTERS


BC mantém Selic em 13,75% e diz que “acompanhará com especial atenção” política fiscal

O Banco Central decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano, pela terceira vez consecutiva, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, e ressaltou que vai acompanhar com atenção a política fiscal do país e seus efeitos


"O Comitê acompanhará com especial atenção os desenvolvimentos futuros da política fiscal e, em particular, seus efeitos nos preços de ativos e expectativas de inflação, com potenciais impactos sobre a dinâmica da inflação prospectiva", informou o comunicado da reunião do Copom, a primeira após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais. A manutenção da taxa, decidida de maneira unânime pela diretoria do BC, foi ao encontro da expectativa de analistas de mercado, de acordo com pesquisa Reuters, segundo a qual 31 dos 32 economistas consultados esperavam continuidade da taxa básica de juros no mesmo nível.

Com a decisão, o BC manteve a Selic a um patamar 11,75 pontos acima da mínima histórica de 2% ao ano, atingida em meio à pandemia de Covid-19 e que vigorou até março do ano passado. A taxa básica segue no nível mais alto desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

REUTERS


Exportações/agro/Cepea: Faturamento da parcial de 2022 já supera o de todo ano passado

Pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, realizadas com base em dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia), mostram que, de janeiro a setembro deste ano, o faturamento com as vendas externas do setor soma US$ 122 bilhões, 28% acima do registrado no mesmo período de 2021 e já superior ao de todo o ano passado, de US$ 120 bilhões


Segundo pesquisadores do Cepea, as economias mundiais iniciaram 2022 em forte recuperação, sobretudo devido ao arrefecimento da pandemia de coronavírus e à consequente reabertura dos mercados, o que manteve firme a demanda por produtos agropecuários. Do lado da oferta, a guerra na Ucrânia agravou um quadro que já vinha apertado por conta da pandemia, o que levou à redução das operações entre os países produtores, com consequentes desarranjos nas cadeias globais de suprimentos e elevação do frete marítimo. O resultado foi um cenário de preços em alta forte, sobretudo no primeiro semestre, o que garantiu ao agronegócio brasileiro sucessivos recordes em suas vendas externas. De acordo com o Cepea, os produtos do complexo da soja continuam liderando o desempenho do setor, pois a soja em grão e seus derivados representaram quase 43% do faturamento externo do agronegócio. Quanto aos destinos, o destaque segue sendo a China, representando 34% do faturamento externo do agronegócio. Com o recorde de faturamento em dólar em 2022 já garantido, pesquisadores do Cepea avaliam que as expectativas já se voltam para o próximo ano. Projeções indicam menor pressão de preços, que seguem em queda há oito meses, conforme indicador das Nações Unidas. O FMI estima que o crescimento mundial – após atingir 6% em 2021 e esperados 3,2% em 2022 – deve se desacelerar, para 2,7% em 2023. Trata-se de resultado do esforço da maioria dos países para conter o processo inflacionário mundial – que, entre 2021 e 2022, cresceu de 4,7% para 8,8% –, implicando maiores taxa de juros e certa contenção fiscal (após a expressiva expansão relacionada à pandemia). Pesquisadores do Cepea ainda ressaltam que, no Brasil, onde a elevação – forte – dos juros adiantou-se à maioria dos países, os reflexos sobre o câmbio doméstico poderão ser mais moderados, a depender das incertezas econômicas (principalmente fiscais) e institucionais reservadas para 2023. Caso um cenário otimista se confirme, a inflação e o custo de vida no Brasil poderão ser mantidos sob controle, enquanto a rentabilidade do agronegócio será em boa medida preservada, a despeito de uma desaceleração no crescimento econômico previsto a se reduzir de 2,8% em 2022 para 1% em 2023.

CEPEA


CNA projeta queda de 4,1% no PIB do agro em 2022 e crescimento lento em 2023

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil deverá crescer até 2,5% em 2023, em um ritmo mais lento do que o visto em 2021, mas em recuperação ante 2022, quando a quebra de safra de soja e a alta de custos pressionaram os resultados do setor, estimou na quarta-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)


Em balanço de final de ano, a entidade disse que o PIB do agro deverá cair 4,1% neste ano, depois de registrar recordes em 2020 e 2021, quando houve um avanço de 8,36%. A projeção de crescimento de 2023 incorpora a expectativa de maiores volumes de milho que poderão ser vendidos à China, agora que os chineses abriram o mercado ao cereal brasileiro, disse o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi. Mas ele ponderou também que o desempenho dependerá da confirmação de uma boa safra de grãos. "Pode mudar (a projeção)", disse Lucchi, ao ser questionado em conferência de imprensa sobre potenciais impactos do La Niña nas lavouras do Sul, que reduziram drasticamente a safra na temporada anterior. Ele estimou uma faixa de variação do PIB de zero a 2,5% em 2023, mas citou que há indicações de que, com o enfraquecimento do La Niña --que geralmente resulta em seca no Sul--, o impacto climático deve ser menor na safra atual do que foi na anterior. "A princípio seria menor (o impacto climático) do que no ano anterior, a produção vai crescer muito (segundo a estimativa). Se a produção tiver retração, não posso chegar nos 2,5%", disse o diretor técnico. A estimativa para a safra de grãos 2022/23 é de um aumento de 15,5% (ou 42 milhões de toneladas) em relação a 2021/22, atingindo 313 milhões de toneladas, segundo a CNA. Segundo o especialista da entidade, a projeção de PIB já considera maiores exportações de milho para a China, mas na avaliação da CNA esse crescimento não será tão grande, já que o gigante asiático é um dos maiores produtores do cereal, diferentemente da soja, um mercado fortemente dependente de importações para os chineses. Neste contexto, a confederação avalia que 2023 será um "ano de desafios", em que poderá haver uma margem de lucro menor, com redução de receita para o produtor rural e alta dos custos de produção na atividade, já que boa parte da safra está sendo plantada com insumos comprados com preços mais elevados. No comércio exterior, de janeiro a novembro deste ano, as exportações brasileiras de produtos agropecuários totalizam 148,3 bilhões de dólares, superando em 23,1% o total vendido em todo o ano de 2021, com o agro respondendo por 48% das vendas externas totais do Brasil.

REUTERS


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