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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 27 DE 10 DE DEZEMBRO DE 2021

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 1 | nº 27| 10 de dezembro de 2021



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: cotações já não apresentam a mesma firmeza de semanas atrás

Na quinta-feira, 9 de dezembro, o volume de negócios no mercado brasileiro do boi gordo seguiu em ritmo lento, cadenciado pela apertada oferta de animais terminados e, sobretudo, pelo afastamento de grande parte das unidades de abate das compras


Nas praças paulistas, os preços dos animais terminados ficaram estáveis na quinta-feira, em comparação ao dia anterior, segundo dados apurados pela Scot Consultoria. O boi gordo é negociado por R$ 317/@, enquanto que a vaca e a novilha prontas para abater valem R$ 298/@ e R$ 308/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Durante a semana, as cotações do boi gordo recuaram R$ 2/@, considerando a média das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria. Destaque para as praças de Belo Horizonte (MG) e Campo Grande (MS), onde as referências do macho terminado recuaram R$ 9,50/@ e R$ 8/@, respectivamente, desde o início desta semana. Para o curto prazo, dizem os analistas da Scot, a expectativa é de preços frouxos para o boi gordo e demais categorias prontas para abate. As indústrias frigoríficas manifestam grande preocupação em relação ao comportamento do consumo doméstico de carne bovina, que até agora não apresentou a típica pujança de final de ano. Paralelamente, as vendas externas de carne vermelha continuam em ritmo mais fraco, principalmente se comparadas aos resultados de embarques efetivados nos meses anteriores. Muitos frigoríficos garantem que as programações contendo os lotes de animais gordos já negociados no mercado (porém, ainda não embarcados aos frigoríficos) já são suficientes para atender os compromissos de demanda para esta época de fim de ano. Os poucos negócios efetivados envolvem pequenos carregamentos, que, para o momento, servem para fechar algumas lacunas nas escalas de abate das indústrias, afirmam os analistas da IHS. Novos ajustes negativos nos preços da arroba foram observados entre algumas regiões do Brasil na quinta-feira. No Centro-Oeste, indústrias localizadas no Mato Grosso do Sul fecharam os abates até o dia 21 de dezembro e, dessa maneira, saíram das compras. Grande parte dos lotes adquiridos foram negociados a R$ 320/@ (valor bruto), mas agora as indústrias do MS passam a sinalizar valores em torno de R$ 310/@ ou até abaixo disso, acrescenta a consultoria. Nas praças do Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro, o mercado do boi gordo também registra baixa liquidez e pequenos negócios a valores inferiores aos do começo da semana. No Norte do País, o dia também foi de ajustes tímidos nos preços da arroba. Boa parte das unidades de abate saíram das compras e, como a oferta é escassa, as baixas na arroba são pontuais. Há apenas uma semana, os contratos futuros do boi gordo com vencimento em dez/21 e jan/22 estavam, respectivamente, em R$ 332/@ e R$ 335/@, e agora estão em R$ 306,50/@ e R$ 312/@. No mercado atacadista, os preços dos principais cortes tiveram variações mistas nesta quinta-feira. Enquanto os cortes de traseiro subiram, os cortes de dianteiro, ponta de agulha e carcaça (boi ou vaca casada) recuaram. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 286/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 307/@ (prazo) vaca R$ 296/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 287/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 307/@ (prazo) vaca a R$ 298/@ (prazo); SP-Noroeste: boi a R$ 317/@ (prazo) vaca a R$ 302/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 324/@ (à vista) vaca a R$ 306/@ (à vista); TO-Araguaína: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 276/@ (prazo).

PORTAL DBO


Cepea: bezerro registra queda em SP e elevação no PR

No Paraná, o garrote de 18 meses e com 8,5@ registrou um ganho de 1,65% e ficou cotado em R$ 3.080,00 por cabeça, ante a semana anterior que estava ao redor de R$ 3.030,00 por cabeça.

No fechamento do indicador Cepea da última quarta-feira (08), a cotação bezerro em São Paulo registrou ligeira queda de 1,00% no comparativo diário e está cotado em R$ 2.835,00 por cabeça, sendo que na sessão da terça-feira estava cotado em R$ 2.863,50 por cabeça. Já o indicador para o Bezerro Esalq/B3 no Mato Grosso do Sul encerrou a sessão da quarta-feira (08) com valorização de 0,49% e está custando R$ 2.869,75 por cabeça. Segundo as informações da Scot Consultoria, o preço do bezerro de 12 meses com 7@ em São Paulo segue estável e cotado em R$ 2.620,00 por cabeça se comparado ao dia anterior. Na região de Goiás, o preço do macho mestiço de 12 meses com 7@ também seguiu com estabilidade em torno de R$ 2.630,00 por cabeça, frente ao comparativo diário. No Mato Grosso do Sul, a cotação do bezerro mestiço de 12 meses e com 7@ permaneceu precificado em R$ 2.600,00 por cabeça. Já no Mato Grosso, o valor do animal de 12 meses de 7@ está sendo negociado em R$ 2.750,00 por cabeça e segue com estabilidade. Das 15 praças acompanhadas pela Scot Consultoria, nove regiões registraram altas nos preços do garrote de 18 meses com 8,5@ frente ao observados no dia 01 de dezembro. No Mato Grosso, o garrote foi negociado a R$ 2.950,00 por cabeça e teve um incremento de 5,36%, frente a semana anterior que estava cotado em R$ 2.800,00 por cabeça. Em Minas Gerais, o animal teve uma alta de 3,08% e passou de R$ 3.250,00 por cabeça para R$ 3.350,00 por cabeça. No Pará, o animal teve uma valorização de 2,80% no comparativo semanal e passou de R$ 2.500,00 por cabeça para 2.570,00 por cabeça. Já em Rondônia, o garrote está sendo comercializado em torno de R$ 2.950,00 e teve uma alta de 2,79%, se comparado a semana passada, em que estava precificado em R$ 2.870,00 por cabeça. No Tocantins, o garrote teve uma valorização de 5,36% no comparativo semanal, em que estava cotado em R$ 2.610,00 por cabeça e agora está em torno de R$ 2.750,00 por cabeça. No Acre, os preços do garrote de 18 meses tiveram um ganho de 7,14% e está cotado ao redor de R$ 2.250,00 por cabeça, mas na semana passada está próximo de R$ 2.100,00 por cabeça. No Rio Grande do Sul, a referência do garrote de 18 meses com 8,5@ registrou uma queda de 11,11% no comparativo semanal. Os preços do animal passaram de R$ 3.420,00 por cabeça e, agora estão sendo negociados em R$ 3.040,00 por cabeça.

CEPEA


EUA se tornam o maior destino da carne brasileira

Brasil embarcou 17,29 mil toneladas de carne bovina ao país norte-americano


Com as exportações brasileiras de carne bovina à China ainda suspensas, outros destinos da proteína nacional vêm ganhando destaque, como os Estados Unidos. Segundo dados da Secex compilados pelo Cepea, em novembro, o Brasil embarcou 17,29 mil toneladas de carne bovina ao país norte-americano, um recorde, que, inclusive, colocou o país como o maior destino da proteína nacional no mês. De acordo com os dados do boletim informativo do Cepea, o volume escoado aos Estados Unidos em novembro correspondeu por 17,27% das vendas totais brasileiras. Como comparação, em novembro de 2020, foram exportadas pelo Brasil apenas 5,6 mil toneladas aos Estados Unidos, ou seja, forte aumento de 208% em um ano.

CEPEA


SUÍNOS


Suínos: mercado registra mais quedas na quinta-feira

Na quinta-feira o mercado de suínos registrou recuos no mercado independente. De acordo com análise do Cepea/Esalq, os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair neste início de dezembro, depois da leve reação das vendas tanto do suíno vivo quanto da carne no fim de novembro. No mercado independente de suínos, a oferta de animais para abate acabou ficando acima da demanda por novos lotes, devido à baixa liquidez da carne nos mercados doméstico e internacional


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 125,00/R$ 135,00, enquanto a carcaça especial cedeu, pelo menos, 1,02%, custando R$ 9,70/R$ 10,20 o quilo. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (8), houve baixa de 0,40% em São Paulo, atingindo R$ 7,38/kg, e alta de 0,33% no Paraná, alcançando R$ 6,12/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, valendo R$ 7,47/kg, no Rio Grande do Sul, com valor de R$ 6,19/kg, e em Santa Catarina, fechando em R$ 6,32/kg. Apesar de o mês de dezembro ser considerado pela suinocultura como um excelente período para vendas e bons preços, os valores do suíno vivo recuaram devido ao excesso de oferta.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: com excesso de oferta, preços não se sustentam

Situação é preocupante, e não há horizonte para melhora, uma vez que as datas comemorativas de final de ano já estão muito próximas


Em São Paulo, na quinta-feira (9), a Bolsa de Suínos resultou em preços mais baixos, saindo de R$ 8,00/kg vivo para R$ 7,20/kg vivo, conforme informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). O Presidente da entidade, Valdomiro Ferreira, explica que a queda foi motivada pela oferta maior de produto no mercado, e que a próxima semana, que seria a melhor em termos de venda, e isso deve escoar um pouco a oferta, mas vai depender da posição do consumidor. "Em função da proximidade do Natal, não deve haver tempo para dar maiores reajustes aos preços dos animais. Nos últimos 30 anos na suinocultura paulista nunca aconteceu de termos prejuízo nos 12 meses do ano", disse Ferreira. No mercado mineiro, o preço caiu de R$ 7,50/kg para R$ 6,80/kg vivo, de acordo com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Santa Catarina, que negocia os animais no mercado independente às quintas-feiras, também registrou retração, saindo de $ 7,10/kg para R$ 6,57/kg. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, explica que "há muita oferta das grandes indústrias que estão jogando até no mercado independente suínos à revelia, e também jogando carcaça em frigoríficos menores, que ao invés de comprarem o suíno vivo do independente, compram a carcaça". No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 02/12/2021 a 08/12/2021), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 5,63%, fechando a semana em R$ 6,54. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,56", informou o Lapesui. O mercado gaúcho, que negocia os animais no mercado independente às sextas-feiras, registrou estabilidade em R$ 6,84/kg vivo na última sexta-feira (3). O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdeci Folador, afirma que o volume de vendas está dentro da normalidade, mas os preços não mudam, e o produtor acaba ficando no prejuízo devido aos altos custos de produção.

AGROLINK


Importação de carne suína pela China deve aumentar em 2022, mas BR deve olhar para outros mercados, diz Itaú BBA

Mercado interno deve ter desafios para sustentar os preços no início do ano, com abates em alta e baixa demanda sazonal


Apesar da perspectiva do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) de que as importações de carne suína por parte da China devam aumentar 250 mil toneladas em 2022, crescimento de 5,6% em relação a este ano, atingindo 4,75 milhões de toneladas, análise do Itaú BBA afirma que o Brasil deve aproveitar oportunidades com outros parceiros comerciais. O banco ressalta que o desequilíbrio na oferta de carne suína no gigante asiático em 2020 e 2021, gerado pelos vários casos de Peste Suína Africana, já não é tão evidente agora, e registros mostram que o total importado pelos chineses desde maio vem se mostrando menor em relação ao mesmo mês do ano anterior. A ampliação de vendas de carne suína do Brasil para outros destinos é considerada como "muito positiva" caso a China desacelere as compras. "O enfrentamento da PSA principalmente na Ásia e na Europa tem aberto oportunidades para a exportação brasileira ao Vietnã, Filipinas e Rússia, além de bons crescimentos para o Chile, Argentina, Uruguai e até para o Japão e os EUA. O novo caso detectado de PSA na Alemanha em criação comercial deve dificultar as negociações para a retomada do mercado chinês", afirma. No mercado interno, o Itaú BBA explica que até o encerramento de 2021 o andamento do mercado de suínos no Brasil, não deve sofrer grandes alterações, com o mercado interno comprador ajudando no escoamento da produção. Entretanto, após a virada, a demanda interna normalmente esfria e, com os abates em ritmo elevado, o desafio será maior para a sustentação dos preços.

Itaú BBA


FRANGOS


Frango: quinta-feira de preços estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,47%, valendo R$ 6,42/kg

Na cotação do animal vivo, o preço subiu 1,35% em Santa Catarina, valendo R$ 3,75/kg, e no Paraná ficou estável, custando R$ 5,77/kg. São Paulo ficou sem referência de preço nesta quinta-feira. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (8), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram com valores estáveis, custando, respectivamente, R$ 6,69/kg e R$ 6,70/kg.

Cepea/Esalq


Mercado do frango para 2022 deve ser favorável diz Itaú BBA

Haverá acomodação dos custos de produção e sustentação dos preços da ave para o próximo ano


Segundo análise feita do Itaú BBA a respeito do mercado do frango para dezembro e perspectivas para 2022, o setor deve ter um cenário que favorece porque o horizonte é de acomodação de custos de produção e de suporte aos preços da ave devido a questões macroeconômicas. O banco informa que mesmo com a virada para o próximo ano, quando o início é tradicionalmente mais fraco em vendas, ainda é possível que as margens de lucro para o setor continuem positivas devido ao suporte dado ao preço da ave pela recuperação do valor do dianteiro bovino. As questões macroeconômicas, como a descapitalização da população, que deve continuar sendo um desafio em 2022, deve favorecer a procura pela proteína avícola, que costuma ter o valor por quilo mais em conta. Somado a isso, de acordo com o banco, a acomodação dos custos de produção deve evitar maiores pressões sobre as margens do setor avícola. O Itaú BBA diz que as perspectivas para as exportações da carne de frango também se mostram favoráveis para 2022. Conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a importação mundial da proteína deve aumentar em 2,5% comparado com 2021, chegando a 10,8 milhões de toneladas, enquanto a China deve alcançar importações de 900 mil toneladas, 2,9% acima do estimado para 2021. Sobre os Emirados Árabes, ele deve ampliar as aquisições na ordem de 7,2%. "Apesar das incertezas recentes associadas à nova cepa da Covid-19, a possível recuperação do petróleo também favorece a carne de frango nos países árabes", informa a análise do banco. Levando em conta um aumento de ao menos 5% na produção de carne de frango neste ano e mesmo com as exportações também devendo fechar o ano ao redor de 10% acima de 2020, haverá expansão do consumo doméstico e um novo recorde de consumo em termos per capita.

Itaú BBA


EMPRESAS


BRF brasileira pretende operar fábrica própria de alimentos na China

A processadora de alimentos brasileira BRF SA (BRFS3.SA) planeja começar a produzir carne na China como parte de um plano de crescimento agressivo que pode mais do que dobrar as vendas líquidas anuais até 2030, disseram executivos durante apresentação da empresa na quarta-feira.

REUTERS


INTERNACIONAL


Tyson Foods anuncia 12 novas fábricas e investimento de US$ 1,3 bi em automação

Empresa americana projeta crescimento no consumo global de carnes nos próximos anos


A gigante americana de carnes Tyson Foods anunciou ontem que vai abrir 12 novas fábricas nos próximos dois anos, aumentando em quase 600 mil toneladas a sua capacidade de processamento de carnes. A empresa espera que o consumo global de carnes de frango, bovina e suína cresça 43 milhões de toneladas na próxima década. A companhia informou, ainda, que pretender investir US$ 1,3 bilhão nos próximos três anos na automação de suas unidades. A Tyson espera que seu novo "programa de produtividade" gere US$ 1 bilhão em economia recorrente até o ano fiscal de 2024.

Dow Jones Newswires


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Com foco na distribuição de energia, Copel vai investir R$ 2,1 bilhões em 2022

A Copel anunciou que vai investir R$ 2,067 bilhões na geração, transmissão e distribuição de energia em 2022. O valor está no plano de investimentos da companhia, que foi aprovado na quarta-feira (8) pelo Conselho de Administração da empresa e privilegia a área de distribuição de energia, que afeta diretamente o consumidor final


Ao todo, R$ 1,6 bilhão - 77% do total - serão usados para ampliar e modernizar a rede de distribuição da companhia, que atende 393 dos 399 municípios do estado do Paraná. Os recursos vão garantir a continuidade dos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente. O primeiro substitui a rede rural existente por uma mais moderna, trifaseada, com cabos protegidos e capacidade de comunicação remota. Em 2021, o programa cobriu a substituição de 6 mil quilômetros de redes, 25% do total. O segundo consiste na automatização da rede, com a instalação de medidores digitais em casas e empresas - e já chegou a 151 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste. O montante também será usado para modernizar e expandir a rede de fornecimento de energia do estado, com novas subestações, linhas e redes. A geração de energia terá investimento de R$ 237,3 milhões. O grosso dos recursos, R$ 156,4 milhões, será destinado às obras do complexo eólico Jandaíra, no Rio Grande do Norte, iniciadas em janeiro de 2021. O complexo deve começar a gerar energia em julho de 2022. A transmissão, por sua vez, receberá aporte de R$ 87,5 milhões - dos quais R$ 73,6 milhões serão usados para a realização de melhorias e reforços. Outros investimentos envolvem a modernização do Centro de Operações da Geração, obras em subestações e linhas de transmissão, aportes em empresas de que a companhia participa, e ações de comercialização e serviços.

GAZETA DO POVO


Setor de máquinas e equipamentos puxa crescimento da produção industrial do PR em 2021

Alta acumulada no segmento chega a 63% e pode estar ligada ao desempenho da atividade no campo


A produção industrial paranaense acumula alta de 11,2% este ano, segundo dados de janeiro a outubro, divulgados na quinta-feira (9/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o terceiro melhor do país – superado apenas por Santa Catarina e Minas Gerais – e foi puxado especialmente pelo setor de máquinas e equipamentos, que no mesmo período registrou 63,6% de crescimento. “Este desempenho deve estar relacionado à demanda da atividade no campo”, sinaliza o economista da Federação das indústrias do Paraná (Fiep), Marcelo Alves. Na sequência destacam-se o automotivo (36,3%), madeira (29,2%), produtos de metal (24,3%) e minerais não-metálicos (15,7%). Das 13 atividades acompanhadas pelo IBGE, duas caíram. Alimentos (-6,5%) e celulose e papel (-1%). Os números do estado são favoráveis, mas mostram que o ritmo de crescimento vem caindo desde maio, quando chegou a 20%, o maior patamar do ano. Em setembro, o índice foi de 13,4%. Nos últimos 12 meses o estado tem elevação de 12% na produção e, na comparação com setembro, 0,6%. Os resultados do Paraná superam com folga o desempenho nacional. No Brasil, a produção da indústria fechou em queda de 0,6% na avaliação contra setembro e, tanto no ano quanto na análise dos últimos 12 meses, a alta é bem menor, 5,7%. O que preocupa mais tanto na avaliação nacional quanto na do Paraná são as quedas expressivas com relação a outubro de 2020. A produção industrial do país encolheu 7,8% e a do Paraná 4,9% nesta comparação. “O que pode explicar este movimento é o resultado do último trimestre do ano passado, quando a indústria estava em plena recuperação das perdas geradas pelo baque da pandemia da Covid 19”, argumenta. “A base de comparação é alta, ou seja, mesmo com um bom desempenho agora, o resultado não é suficientemente forte para superar a retomada acelerada daquele período”, argumenta Alves. Segundo o economista Thiago Quadros, os dados da produção industrial do Paraná ainda são bastante positivos e superam com folga muitos estados industrializados e o resultado nacional. “Porém, vemos que o maior crescimento econômico de 2021 ocorreu no primeiro semestre. Agora o momento é de desaceleração, justificado principalmente pelas questões de conjuntura macroeconômica e pelo cenário de incertezas com relação ao controle da pandemia no Brasil”, conclui.

FIEP


Indústrias se preparam para cumprir novas regras de destinação de resíduos

Com nova regulamentação estadual em vigor, adequação é necessária para garantir as licenças de operação


Desde junho deste ano, o Paraná tem uma legislação em vigor para destinação final de resíduos sólidos. A Lei Estadual 20.607 estabelece novas diretrizes e estratégias para a operacionalização e fiscalização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). Agora, as empresas devem comprovar ações de logística reversa para a obtenção de licença de operação e suas renovações. O tema foi centro das discussões do 4° Seminário Paranaense de Logística Reversa, promovido em 07/12 no Campus da Indústria do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba. Desde 2010, a Lei Federal n° 12.305/2010 já impõe ao setor produtivo arcar com as responsabilidades pelos resíduos pós-consumo. No Paraná, o Edital de Chamamento nº 01/2012 estabeleceu a criação de planos setoriais de logística reversa, com vistas a estabelecer as primeiras regulamentações estaduais sobre logística reversa. Agora, as novas diretrizes, intensificam o controle com mais rigor na fiscalização. Todo o setor produtivo precisa se adequar, mas a indústria, por estar sujeita ao licenciamento ambiental de suas atividades, é mais impactada pelas novas regras. Nove setores de produtos e embalagens estão sujeitos ao processo de logística reversa: agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, lubrificantes e embalagens, lâmpadas, produtos eletroeletrônicos, medicamentos, produtos saneantes desinfetantes e embalagens de papel, papelão, plástico, vidro e metal. Além de apresentar um planejamento adequado, as indústrias precisam comprovar os resultados das medidas adotadas para terem as licenças renovadas pelo órgão estadual. O Presidente do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), Rommel Barion avalia que as indústrias devem se preparar agora para este novo momento. “Daqui em diante a conscientização será cada vez maior porque as empresas precisam apresentar um plano de logística reversa. E a parceria com o consumidor final é essencial para aumentar o engajamento de toda a sociedade”, informa. Ele acrescenta ainda que o prazo final para as empresas se cadastrarem na plataforma virtual Contabilizando Resíduos, ferramenta de gestão criada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), termina em 31 de dezembro. “As indústrias precisam atualizar no sistema o seu plano com metas de recolhimento de resíduos para os próximos anos. O InPAR pode colaborar nesse processo, ajudando as empresas a desenvolver esse planejamento”, completa. “O objetivo maior é eliminar os lixões e disseminar na população a cultura do descarte adequado de resíduos, contribuindo com a preservação do meio ambiente”, conclui.

FIEP


ECONOMIA/INDICADORES


Com exterior negativo e cenário local incerto dólar sobe 0,7%

No câmbio, a valorização do dólar no exterior também foi sentida por aqui, com a moeda fechando em alta de 0,70%, a R$ 5,5738


Após duas sessões de baixa firme, o dólar à vista avançou no pregão da quinta, flertando novamente com o patamar de 5,60, em meio a uma onda global de fortalecimento da moeda americana, diante da perspectiva de antecipação da alta dos juros americanos, a depender dos dados da inflação dos EUA que serão divulgados amanhã. Não bastassem os ventos externos desfavoráveis, o real sofreu também com temores de que o governo pise ainda mais no acelerador dos gastos em 2022. Essa conjunção de fatores negativos, aliada a demanda de importadores por divisa estrangeira e ajustes técnicos de tesourarias, acabou se sobrepondo ao efeito que a alta da taxa Selic, e a perspectiva de um aperto monetário ainda mais pronunciado poderiam ter sobre a formação da taxa de câmbio. Apesar do avanço hoje, o dólar ainda acumula desvalorização de 1,87% nesta semana, depois de ter subido 1,50% na semana passada. No exterior, o índice DXY - termômetro do desempenho do dólar frente a seis divisas fortes - operou em alta firme da linha dos 96,200 pontos, sobretudo por conta dos ganhos da moeda americana frente ao euro. O economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima, atribui a fraqueza do real na quinta-feira, sobretudo, a uma onda global de aversão ao risco. Ele chama a atenção para as incertezas com a evolução da ômicron, dado o aumento de casos na Europa, e para a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vai mudar sua postura. "Tudo isso gera essa pressão internacional sobre as moedas emergentes, com o dólar 'bull' (em tendência de alta) no mundo", diz.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Ibovespa fecha em queda com tom mais duro do BC e exterior

Índice fechou o dia em queda expressiva, devolvendo boa parte dos ganhos semanais e voltando à faixa dos 106 mil pontos


Após cinco pregões seguidos de ganhos, o Ibovespa não resistiu ao comunicado mais duro do que o esperado do Comitê de Política Monetária (Copom), no dia anterior, e ao exterior menos inclinado à tomada de risco hoje. Assim, o índice fechou o dia em queda expressiva, devolvendo boa parte dos ganhos semanais e voltando à faixa dos 106 mil pontos. O Ibovespa foi negociado em queda durante toda a quinta-feira e encerrou o pregão em baixa de 1,67%, aos 106.291,24 pontos, próximo da mínima intradiária de 105.890 pontos. O volume negociado dentro do índice hoje foi de R$ 18,29 bilhões, frente uma média diária de cerca de R$ 24 bilhões em 2021. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,72%, o Dow Jones terminou estável e o Nasdaq encerrou a sessão com perdas de 1,71%. Na Europa, o Stoxx 600 terminou o dia em leve baixa de 0,08%. Por aqui, o Banco Central elevou ontem as taxas básicas de juros da economia em 1,5 ponto percentual e indicou um novo ajuste de mesma magnitude na reunião de fevereiro. A sinalização de que o Copom também quer ver a ancoragem das expectativas de inflação deu força à leitura de que os juros podem ficar em níveis altos por mais tempo. O maior comprometimento da autoridade monetária com a inflação, em detrimento da atividade econômica, teve efeito negativo nos papéis ligados à economia doméstica no pregão. Companhias de varejo eletrônico aprofundaram as perdas expressivas do ano, diante da perspectiva de que os juros mais altos devem pressionar ainda mais a atividade econômica. Apesar da queda nas taxas longas de juros, os papéis sensíveis às variações no mercado de renda fixa, que normalmente se beneficiam do movimento, também encerraram o pregão em baixa. "Em termos bem diretos, o anúncio não foi bom para a bolsa. O BC claramente sinalizou juros maiores, e, consequentemente, crescimento menor, para garantir a inflação na meta", afirma o gestor de renda variável da Infinity Asset, Fernando Siqueira. Segundo ele, a bolsa depende de crescimento econômico, que afeta o lucro das empresas, e de juros baixos, que ajudam o valuation das ações. O gestor de renda variável da Galapagos Capital, Ubirajara Silva, acredita que, mesmo após os ganhos dos últimos dias observados nas empresas listadas na bolsa, a tendência do mercado acionário brasileiro ainda é de queda. "Durante uma tendência de queda, sempre temos pequenos alívios. Encaro o movimento dos últimos dias como um alívio e não como uma recuperação. Até podemos ter um rali de Natal, mas não acho que isso representaria uma mudança de tendência", afirma. O gestor aponta que o cenário para o Brasil ainda é bastante complicado no ano que vem, diante da fraqueza da atividade econômica, inflação elevada e da corrida eleitoral.

VALOR ECONÔMICO


Senado aprova prorrogação de desoneração da folha de pagamento

O Senado aprovou na quinta-feira projeto que prorroga até dezembro de 2023 a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores, medida encarada por parlamentares como essencial para a manutenção de empregos em meio às tentativas de retomada da atividade econômica


O projeto aprovado nesta tarde pelos senadores, que segue à sanção presidencial, considera que há espaço fiscal suficiente para a prorrogação das desonerações, citando como argumento a promulgação parcial na véspera da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, com expectativa de abrir uma margem de pelo menos 60 bilhões de reais. "Quanto ao mérito da proposição, entendemos que após o aumento da vacinação contra a Covid-19 e consequente redução de média de novos casos, o reaquecimento da economia impõe estímulos fiscais e a prorrogação (ou manutenção) dos já existentes. Assim, ressaltamos que a desoneração proposta neste projeto já consta historicamente em nosso ordenamento e, com a aprovação desta Casa, continuará a atender os mesmos setores", disse o relator da proposta, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), no parecer. "Faz-se mister lembrar que ainda vivemos altos índices de desemprego, a subocupação e desalento. Neste sentido, a não prorrogação da desoneração da folha criaria óbices para a retomada de empregos, ao aumentar os custos de contratação de mão de obra em vários setores que, atualmente, podem optar pelo recolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, ao invés da incidência da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento", acrescentou o senador. O relator rejeitou emendas de colegas que pretendiam incluir outros setores no projeto. Caso fosse alterado, o texto precisaria ser devolvido à Câmara, às vésperas do recesso parlamentar, oficialmente previsto para 22 de dezembro. Vital do Rêgo se comprometeu a discutir um novo projeto para acolher outros segmentos econômicos.

REUTERS


IBGE: Instituto eleva para 278 milhões de toneladas a safra de 2022

A expectativa para safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas de 2022 é de 278 milhões de toneladas, conforme o segundo prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira (09/12) pelo IBGE


Isso representa um novo recorde na série histórica iniciada em 1975, com aumento de 10,0% em relação à safra de 2020 e de 2,7% em relação ao prognóstico anterior, que estava em 270,7 milhões de toneladas. “Esse aumento em relação ao primeiro prognóstico se deu em função da entrada de informações de campo da nova safra, havendo substituição de parte das projeções. Também houve aumento devido ao clima, que tem ajudado as lavouras no campo”, explica Carlos Barradas, Gerente da Pesquisa. A previsão é de supersafra para soja e milho, que devem alcançar, respectivamente, 138,8 milhões e 109,4 milhões de toneladas. Para a soja, o aumento previsto em relação a 2021 é de 3,4% e para o milho, de 24,2%. “Isso é uma recuperação na produção do milho. Em 2021, tivemos muitos problemas climáticos, principalmente na segunda safra. Como as chuvas demoraram, o plantio e a colheita da soja atrasaram, estreitando a janela de plantio da segunda safra do milho. Além disso, o clima seco prejudicou a produção”, conta Barradas. No total, em 2021, foram 15 milhões de toneladas de milho a menos em relação a 2020, uma queda de 14,6%. “Para ano que vem, a safra está começando no tempo certo, e isso vai favorecer a janela de plantio do milho 2ª safra. Além disso, o milho 1ª safra e a soja, que já foram plantados, estão sendo beneficiados pelo clima deste final de 2021, que está chuvoso”, complementa Barradas. A pesquisa também divulgou a estimativa de novembro para a safra de 2021, que alcançou 252,8 milhões de toneladas, 0,5% menor que a obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas), um declínio de 1,4 milhão de toneladas. Para a safra de 2021, os destaques positivos foram a soja, com 134,3 milhões de toneladas, um aumento de 10,5% em relação a 2020 e o trigo, com 7,8 milhões de toneladas e 26% de aumento frente ao ano anterior, além do destaque negativo do milho, que caiu 14,6% com uma produção de 88,1 milhões de toneladas. Segundo o levantamento, Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,3%, seguido pelo Rio Grande do Sul (14,9%), Paraná (13,1%), Goiás (10,0%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 79,8% do total nacional.

Agência IBGE de Notícias


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