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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 269 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 269 |06 de dezembro de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: segunda-feira registra baixo volume de negócios

Como é de praxe no primeiro dia da semana, a segunda-feira registrou uma fraca atuação de ambas as pontas do mercado (frigoríficos e pecuaristas), relatou a IHS Markit

A consultoria observou que, “apesar da contínua força por represamento nos preços, entre algumas regiões do País houve unidades de abate que tiveram que sinalizar ajustes positivos em suas indicações de compra de boiada gorda”. Este cenário foi observado na segunda-feira nas praças paulistas monitoradas pela IHS Markit. Em São Paulo, o preço da arroba do boi gordo subiu de R$ 286 para R$ 291, informou a consultoria. Quanto às cotações para a fêmea em São Paulo, apesar do preço estável, os reportes de alta procura para categoria destinada ao mercado interno registrou avanço por parte de algumas indústrias locais, informou a IHS. Nas demais regiões do País, os preços do boi gordo permaneceram estáveis na segunda-feira, refletindo num mercado que espera novidades ou consolidações de uma demanda mais consistente ao longo da semana, tanto no mercado doméstico quanto em relação às exportações de carne bovina. No mercado atacadista, a previsão de retomada mais ativa do consumo interno foi relativamente confirmada neste primeiro final de semana de dezembro com uma parcial recuperação das vendas na cadeia de distribuição, atacado e varejo. “Neste momento, as expectativas em relação ao consumo interno da carne seguem positivas para a semana em curso, devido sobretudo ao recebimento dos salários aos trabalhadores brasileiros”, reforçou a IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 266/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 248/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 230/@ (à vista) GO-Goiânia: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca R$ 261/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 249/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); PA- Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 271/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Preços estáveis para suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 130,00/R$ 135,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,90/kg/10,40/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (1º de dezembro, os preços ficaram estáveis, valendo R$ 7,26/kg em Minas Gerais, R$ 6,51/kg no Paraná, R$ 6,65/kg no Rio Grande do Sul, R$ 6,49/kg em Santa Catarina, e R$ 7,22/kg em São Paulo.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Santa Catarina reforça medidas de prevenção a Influenza Aviária

Após notificação de casos de Influenza Aviária Altamente Patogênica na América do Norte e em países como Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, Santa Catarina reforça as medidas de prevenção à doença. O estado é o segundo maior produtor e exportador de carne de aves do Brasil e possui um plantel de mais de 132,3 milhões de frangos

Na segunda-feira, 5, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mobilizaram a iniciativa privada para orientar os produtores rurais e evitar que a doença atinja os plantéis. “A Influenza Aviária traz muita preocupação para Santa Catarina e também para todo o país porque essa doença pode colocar em risco toda a nossa produção comercial de aves. Governo do Estado e iniciativa privada estão trabalhando em conjunto para reforçar a biosseguridade nas propriedades, o controle nos acessos e também os planos de contingência. Precisamos agora estabelecer uma comunicação clara e assertiva, não só com os produtores, mas com toda a sociedade catarinense porque precisamos evitar que o vírus circule em nosso país”, destaca o secretário da Agricultura, Ricardo Miotto. Entre as medidas estão uma série de áudios que serão compartilhados com agricultores, principalmente aqueles que possuem aves de subsistência, com orientações sobre o que é a Influenza Aviária, como preservar a saúde dos animais e o que fazer em caso de suspeita da doença. A grande preocupação é com as aves migratórias, que podem ser um vetor da doença. Por isso, a principal medida a ser tomada por todos aqueles que criam aves é evitar o contato com outros animais, especialmente aves silvestres ou de vida livre, além de restringir o acesso de visitantes aos aviários. Em caso de funcionários, eles devem utilizar roupas exclusivas para ingressar no aviário. E os veículos devem ser limpos e desinfetados antes da entrada e na saída dos estabelecimentos. A Influenza Aviária nunca foi detectada no Brasil, mas já há registros da doença em diversos países, inclusive na América do Sul. Nos Estados Unidos, mais de 50 milhões de aves já morreram e a Europa passa pelo maior surto de gripe aviária já registrado.

SECRETARIA DE AGRICULTURA - SC


Veterinários República Tcheca abatem 15.000 patos devido a surto de gripe aviária

A República Tcheca começou a abater mais de 15.000 patos de uma fazenda no sul do país devido a um surto de gripe aviária, informou a agência de notícias CTK nesta segunda-feira


A fazenda na cidade de Frahelz, a 130 km (80 milhas) de Praga, tinha originalmente 22.000 patos, dos quais 7.000 morreram na semana passada devido ao vírus altamente patogênico H5N1, disse a CTK. A Hungria relatou na semana passada um surto do mesmo vírus e uma fazenda foi forçada a matar 3.000 gansos.

REUTERS


INTERNACIONAL


Uruguai abate gado cada vez mais jovem

Segundo dados do Instituto Nacional da Carne (INAC), em 2022 serão abatidos 25% menos novilhos com 8 dentes e prevê-se um crescimento de novilhos de 2 para 4 dentes, aproximando-se das 700.000 cabeças


Isto significa que juntamente com a categoria dente de leite completaram 70% dos novilhos, segundo Jorge Acosta, Gestor de Informação do INAC, ao apresentar a reestruturação do abate anual de bovinos. No caso das novilhas, os níveis de abate são semelhantes aos de 2021, para os quais se estima ultrapassar as 320.000 cabeças, ao mesmo tempo que se observa uma queda na industrialização de animais adultos. A consolidação do abate de animais cada vez mais jovens também está ligada aos confinamentos. Ao final de 2022 haverá um aumento de 13% em relação ao ano anterior, mas fechará com um crescimento de 19% em novilhos e 13% a menos em novilhas. O INAC estimou que o abate de bovinos confinados ultrapassará as 350 mil cabeças, ou seja, cerca de 15% do total de animais abatidos. Em nível global, o abate de bovinos cairá entre 7% e 9% em relação a 2021, mas ficará acima de 2,4 milhões de cabeças. A industrialização no primeiro semestre do ano foi alta, com mais de 1,34 milhão de bovinos passando pelos frigoríficos e consequentemente acumulando mais de 56% do abate anual. O INAC destacou que estes números colocam 2022 acima da média dos últimos 20 anos (2,2 milhões). O setor de carnes voltará a bater um novo recorde no final de 2022. “Ao nível das exportações, elas ultrapassarão amplamente os US$ 3 bilhões em 2021 como resultado do aumento médio dos preços para venda no exterior”, disse Acosta. Isso representa um aumento de aproximadamente 10% em relação ao ano anterior, com um aumento menor na China (+4,85) que gerará receitas próximas a US$ 1,8 bilhão, valor que representa 56% das receitas totais e marca um aumento de US$ 200 milhões com o principal parceiro comercial do Uruguai. O Uruguai estará exportando 520.000 toneladas de peso carcaça, ou seja, cerca de 50.000 toneladas a menos que em 2021 (9%), com queda de volumes em todos os mercados, exceto nos Estados Unidos, onde houve uma recuperação de 9,5%, mas com um preço médio por tonelada superior ao que estaria fechando 2022 com uma média anual acumulada muito próxima de US$ 5.000 por tonelada. “A adesão do Uruguai ao Acordo Transpacífico (TTP) é uma grande notícia para todo o setor produtivo e certamente para a carne”, disse o presidente do Instituto Nacional de Carnes, Conrado Ferber. “Agora temos que esperar que esse pedido seja aprovado, mas temos que nos preparar e fazer todo o trabalho necessário para cumprir as exigências deste acordo, que não são de todo impossíveis”, afirmou o chefe. “O Uruguai exporta mais de 90% de sua carne para três mercados: China, União Europeia e Estados Unidos. Quando se olha para o mercado global, esse número não é de 90%, é de 50%. É claro que o Uruguai está super-representado em alguns lugares e sub-representado em outros”, explicou o Gerente de Conhecimento do INAC, Álvaro Pereira. Na mira hoje está o Vietnã e a Indonésia, dois mercados relevantes onde o Uruguai não está presente. Nestes países, os restaurantes são a primeira categoria de consumo de carne fora de casa, acima dos fast food e outros tipos de estabelecimentos, pelo que as oportunidades de agregação de valor são muito interessantes.

EL PAÍS DIGITAL


Argentina acerta últimos detalhes de biossegurança com México para exportação de carne bovina

No dia 11 de novembro, o México abriu o mercado à carne bovina argentina, autorizando a importação de 22 plantas


Os serviços de saúde da Argentina e do México acertaram os últimos detalhes do certificado sanitário que acompanhará as exportações de carne bovina ao país norte-americano, informou o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) em comunicado. No dia 11 de novembro, o México abriu o mercado à carne bovina argentina, autorizando a importação de 22 plantas. As negociações entre os dois países levaram mais de oito anos. “A etapa final para o início dos embarques era o acordo entre os dois serviços de saúde sobre os requisitos de sanidade animal do certificado sanitário que garantirá as exportações”, explicou o Senasa na nota.

Estadão Conteúdo


EMPRESAS


Coamo distribuirá R$ 220 mi em “sobras” antecipadas aos cooperados

A Coamo Agroindustrial, uma das maiores cooperativas do setor, anunciou nesta sexta-feira que fará a distribuição de 220 milhões de reais em lucros antecipados, chamados pela unidade de “sobras”, aos mais de 30 mil cooperados, segundo comunicado


O montante tem como base a movimentação de cada cooperado na entrega da produção agrícola e no abastecimento de insumos na cooperativa. Serão antecipados 0,80 real para a soja, 0,30 real para o milho, 0,30 real para o trigo e 1,80% para os insumos retirados até 20 de novembro. O pagamento será efetuado de forma simultânea em todas as unidades da Coamo nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O presidente do conselho de administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, disse em nota que “220 milhões de reais de antecipação é um valor bastante significativo e ainda tem o restante, que representa a maior parte das sobras, que será pago em fevereiro de 2023”.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná entrega certificados a empresas e companhias que cumprem papel ambiental

O Selo Clima reconhece as empresas que decidem, voluntariamente, medir, divulgar e reduzir a sua pegada de carbono para combater as mudanças climáticas. O Paraná registrou redução de 39 mil toneladas na emissão de CO2 em 2021


A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) entregou, na segunda-feira (5), 83 certificados a organizações, conglomerados empresariais e entidades públicas paranaenses como parte do programa Selo Clima Paraná. Nesta 8ª edição, ele teve recorde de participantes, o que demonstra que os conceitos da agenda verde estão cada vez mais presentes na sociedade. As organizações e conglomerados empresariais representam 236 unidades em 76 municípios paranaenses – algumas organizações receberam certificados por mais de uma sede. A rede ligada à agroindústria equivale a 111 unidades produtivas, entre cooperativas agroindústrias, frigoríficos, abatedouros, fábricas de rações e florestas comerciais. O Estado do Paraná registrou redução de 39 mil toneladas na emissão de CO2 em 2021, o equivalente a 13.500 mil hectares ou 13 mil campos de futebol, segundo estimativas da Sedest. O número representa uma queda de 44% em comparação com 2020. Segundo o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto, das 83 participantes, quatro auditaram e comprovaram a redução de 39 mil toneladas de CO2. "A iniciativa privada, o setor industrial e agropecuário de maneira geral, não é inimigo da conservação. Pelo contrário. Precisamos cada vez mais comprovar isso”, disse. A edição deste ano do Selo Clima Paraná teve alterações na sua metodologia. Ela foi desenvolvida com base nos seguintes compromissos: Agenda 2030 da ONU e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável; as campanhas Race to Zero e Race to Resilience; e a Declaração de Endimburgo; além da busca pelo fortalecimento da implementação de práticas associadas à ESG (ambiental, social e governança, na tradução do termo em inglês). Diante desse contexto, foram emitidos selos nas modalidades “mercado interno” e “mercado externo”, cada um com as categorias A, B, C e D. Para os participantes, o certificado garante visibilidade de boas práticas ligadas à sustentabilidade. Aos que exportam seus produtos ao mercado externo, o certificado paranaense é uma comprovação da redução dos Gases de Efeito Estufa (GEE), reconhecido internacionalmente.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe mais de 1% frente ao real com PEC da Transição e PMI dos EUA

A moeda norte-americana à vista avançou 1,35%, a 5,2844 reais na venda. Essa foi a maior valorização percentual diária desde 25 de novembro (+1,84%) e o patamar de encerramento mais alto desde terça-feira passada (5,2883)


"Toda essa articulação e a possibilidade de que seja uma PEC beirando os 200 bilhões de reais ou colocando muita coisa fora do teto além do Auxílio Brasil (futuro Bolsa Família) gera essa valorização do dólar", disse à Reuters Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital. Já no exterior, dados do setor de serviços dos Estados Unidos mais forte do que o esperado desencadeou piora generalizada no humor dos mercados globais, alimentando a disparada do dólar frente ao real. O Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) informou na segunda-feira que o PMI do setor de serviços norte-americano subiu bem mais do que o esperado em novembro, o que pode reforçar temores de que o Federal Reserve seguirá agressivo no aperto da política monetária de forma a esfriar a economia e conter a inflação. Na esteira dos dados, o índice que compara o dólar a seis moedas fortes disparava 0,85% nesta tarde. De volta ao Brasil, investidores aguardavam a reunião do Comitê de Política Monetária do BC, que começará na terça-feira e se encerrará na quarta. Embora haja consenso no mercado de que a taxa Selic será mantida nos atuais 13,75%, investidores ficarão atentos a qualquer indicação do Copom sobre como as atuais incertezas fiscais podem afetar decisões de alta de juros. "O Copom deve reforçar sua postura cautelosa com o processo desinflacionária em curso, talvez aumentando o tom sobre a possibilidade de alta da taxa de juros", disse o Citi em relatório, embora tenha como cenário base a manutenção da Selic nesta semana. Apesar das incertezas de curto prazo, "o cenário básico para o real é bom", disse Izac, da Nexgen. "Estamos vivendo uma onda de valorização de commodities e temos uma taxa de juros real que está entre as melhores do mundo, então o cenário básico é de um real mais forte, cada vez mais perto dos 5 (por dólar)", avaliou o especialista.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com Wall St e juros nos EUA

O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, abaixo dos 110 mil pontos, com o Wall Street corroborando o rumo negativo após uma semana de ganhos no pregão brasileiro, enquanto agentes financeiros continuam na expectativa de um desfecho envolvendo a PEC da Transição


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,3%, a 109.349,37 pontos, de acordo com dados preliminares. O volume financeiro somava 19,6 bilhões de reais, tendo diminuído o ritmo à tarde com a partida da seleção brasileira na Copa do Mundo. No ano, a média diária é de 29,95 bilhões de reais. Em novembro, foi de 35,35 bilhões.

REUTERS


Setor de serviços aponta menor crescimento em um ano e meio em novembro, mostra PMI

O setor de serviços do Brasil seguiu em expansão pelo 18° mês consecutivo em novembro, mas o crescimento desacelerou ao ritmo mais fraco dessa sequência de ganhos, enquanto a confiança dos empresários caiu ao menor patamar em mais de um ano, mostrou pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês)


O PMI de serviços brasileiro caiu a 51,6 no mês passado, contra leitura de 54,0 em outubro, informou a S&P Global na segunda-feira. O dado, com ajuste sazonal, seguiu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, mas a expansão foi a mais fraca em um ano e meio. Segundo a pesquisa, algumas empresas consultadas indicaram que a incerteza no mercado e a perda de clientes prejudicaram o crescimento. "Os provedores de serviços indicaram que a incerteza em relação às perspectivas das políticas públicas e da economia em geral prejudicou a demanda em novembro", avaliou a diretora associada de economia da S&P Markit, Pollyanna De Lima. Ela destacou que houve expansão de novos negócios, mas no ritmo mais lento desde maio de 2021. Já a confiança do setor nas perspectivas para os serviços recuou para seu nível mais baixo em 13 meses, com algumas empresas citando "maior incerteza devido a uma situação econômica e política desafiadora". Ainda assim, disse a S&P Global, os provedores de serviços estavam confiantes de que os níveis de atividade serão maiores dentro de um ano, devido a esforços de marketing, licitações, expectativas de juros mais baixos, inflação contida e reformas estruturais. Houve aumento da inflação de custos no Brasil em novembro, com os prestadores de serviços alegando pagar mais por itens como equipamentos, fertilizantes e alimentos diante da força do dólar no período. A moeda norte-americana fechou o mês passado em alta frente ao real, e chegou a operar acima de 5,40 reais em certos pontos de novembro. Apesar dos custos mais altos, houve desaceleração da alta dos preços cobrados para a prestação de serviços em relação a outubro. A manutenção do setor de serviços em território de expansão não conseguiu compensar a contração da indústria, de forma que a atividade do setor privado do Brasil encolheu em novembro. O PMI Composto do país caiu para 49,8 no mês passado, de 53,4 em outubro.

REUTERS


Mercado prevê redução menor da Selic em 2023 e dívida mais alta, mostra Focus

O mercado elevou sua expectativa para o patamar dos juros ao fim do próximo ano, antecipando uma redução menor da taxa Selic ao longo de 2023, ao mesmo tempo que previu um aumento maior da dívida pública, mostrou o relatório semanal Focus do Banco Central divulgado na segunda-feira


A projeção dos analistas para a Selic subiu para 11,75% ao final do próximo ano, de 11,50% previstos há uma semana. Para este ano, a projeção foi mantida em 13,75%, com a expectativa de que o Banco Central não mexerá na taxa em sua última reunião de política monetário do ano esta semana. A mediana das expectativas para a dívida líquida aumentou para 61,50% do Produto Interno Bruto (PIB) ao fim de 2023, de 61% antes. Para este ano, a projeção está em 57,70% do PIB. Os ajustes nas expectativas acontecem conforme o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem reiterado alertas para a importância da sustentabilidade fiscal em um momento em que o governo eleito negocia com o Congresso a aprovação de despesas de cerca de 200 bilhões de reais fora do limite de teto dos gastos para os próximos anos. A chamada PEC da Transição, que propõe a liberação, está prevista para ser votada no Senado nesta semana e tem concentrado as atenções do mercado. Os analistas consultados pelo BC também elevaram ligeiramente suas projeções para o crescimento do PIB neste ano e no próximo, prevendo agora 3,05% (2,81% antes) e 0,75% (0,70% antes), respectivamente. As expectativas para a inflação não sofreram ajustes relevantes.

REUTERS


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