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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 267 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 267 |02 de dezembro de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: virada de mês com preços firmes

Na quinta-feira (1/12) de virada de mês, o mercado físico do boi gordo registrou boa liquidez em algumas regiões do País, condição que gerou suporte aos preços da arroba, garantindo fluidez nas comercializações de animais terminados, informou a IHS Markit


Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, nas praças do interior de São Paulo, referência para as demais regiões pecuárias brasileiras, os compradores iniciaram a quinta-feira com preços estáveis para os animais terminados. A cotação para o boi gordo segue valendo R$ 280/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 260/@ e R$ 270/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. O bovino destinado ao mercado da China foi cotado em R$ 285/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo), informou a Scot. Segundo a IHS, a oferta de boiada gorda se mostra aparentemente mais enxuta, o que pode sinalizar uma tendência de preços minimamente firmes ao longo de dezembro/22. “Algumas plantas frigoríficas estão operando com escalas de abate mais curtas, inferiores a cinco dias”, reforça a IHS. “Em relação ao atacado, os preços dos cortes bovinos continuam estáveis e as vendas seguem em ritmo ainda relativamente devagar. O fator ‘consumo’ deve ser o ponto chave para atuar como um gatilho de avanços mais significativos nos preços da arroba no mercado físico do boi gordo”, ressaltou a IHS. Na quinta feira, informa a IHS, apesar de um ambiente de preços da arroba majoritariamente estáveis entre a maioria das praças pecuárias, ainda foi possível se observar alguns avanços pontuais. Nas praças de Rondônia, por exemplo, as escalas de abate possuem volumes médios para uma semana e os frigoríficos locais tiveram que elevar as suas indicações de compra para garantir boiada gorda nas linhas de abate. Com isso, informa a IHS, o preço do boi gordo na praça de Cacoal (RO) avançou de R$ 236/@ para R$ 241/@. Nas demais praças, destaque para firme procura por novilhas no interior paulista e nas praças do Paraná, onde há relatos de negócios a valores quase que alinhados ao valor do macho. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 266/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 248/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 231/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 249/@ (à vista) vaca a R$ 229/@ (à vista) MT-Colíder: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 230/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca R$ 261/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 249/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 253/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 271/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 271/@ (à vista) vaca a R$ 256/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 241/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista) MA-Açailândia: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


Exportação de Carne bovina in natura atinge 148,8 mil toneladas

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o volume exportado alcançou 148,8 mil toneladas em 20 dias úteis de novembro/22. No ano passado, o mês de novembro encerrou com 81,1 mil toneladas em 19 dias úteis, com os reflexos do embargo da China pelo produto brasileiro.


A média diária exportada ficou em 7,4 mil toneladas, alta de 74,2%, frente a novembro do ano anterior, com 4,2 mil toneladas. No comparativo mensal, a média diária exportada em outubro alcançou 9,9 mil toneladas, recuo de 25,25% frente aos dados de novembro. De acordo com o Analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o recuo no preço médio já ficou mais visível nos dados das exportações neste período. “No mês de novembro, não conseguimos atingir o valor de 1 bilhão de dólar e dificilmente vamos chegar neste patamar em dezembro”, comentou. O preço médio da carne bovina in natura exportada ficou em US$ 5.227 mil por tonelada em novembro, alta de 6,0% frente a novembro de 2021, com valor médio de US$ 4,931 mil por tonelada. O valor da exportação ficou em US $778 milhões, contra US $ 400 milhões no ano anterior. A média diária movimentada ficou em US$38,9 milhões, alta 84,6%, frente a novembro do ano passado, com US$21,070 milhões.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: mercado inicia dezembro estável

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 130,00/R$ 135,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,90/kg/10,40/kg


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (30), houve queda somente no Paraná, na ordem de 0,15%, chegando em R$ 6,51/kg. Houve alta de 0,15% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,49/kg, e de 0,14% em São Paulo, alcançando R$ 7,22/kg. Ficaram estáveis os valores em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, custando, respectivamente, R$ 7,26/kg e R$ 6,65/kg. A quinta-feira (1º de dezembro) foi de preços estáveis ou com pouquíssimas alterações nos preços para a suinocultura independente nas principais praças que comercializam os animais nesta modalidade. Para a próxima semana se espera melhora nos preços, com poder de compra melhor devido a entrada dos salários na conta dos trabalhadores e proximidade com as festividades de Natal e Ano Novo.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: dezembro inicia marcado pela estabilidade

No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 24/11/2022 a 30/11/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 0,91%, fechando a semana em R$ 6,42/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,56/kg vivo", informou o Lapesui


Em São Paulo, o preço se manteve estável pela quinta semana em R$ R$ 7,73/kg vivo, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), com acordo entre suinocultores e frigoríficos. "As vendas melhoraram, os mercados atacadista e varejista sinalizaram melhora na procura por suínos vivos esta semana. A expectativa é que, mantendo os preços hoje, com certeza para a próxima semana teremos melhores valores. Não pressionamos os frigoríficos por alta nos preços na Bolsa de hoje para que o mercado permaneça firme e que consigamos buscar o reajuste na semana que vem. Não há, por parte do varejo, uma sinalização de estoque, então eles vão entrar comprando. Aí prevalece a lei da oferta e da demanda", disse Valdomiro Ferreira, presidente da APCS. No mercado mineiro, o preço ficou estável pela sexta semana consecutiva em R$ 7,30/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal ficou teve leve alta, saindo de 6,70/kg vivo para R$ 6,71/kg nesta semana.

AGROLINK


Receita com exportações de carne suína em novembro aumenta mais de 37%

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura em novembro (20 dias úteis) foram superiores a novembro do ano passado, mas registraram leve recuo no comparativo com os números de outubro


A receita, US$ 158,4 milhões, representou elevação de 37,04% sobre o montante obtido em novembro de 2021, com US$ 158,4 milhões. No volume embarcado, as 84.881 toneladas são 20,9% maiores do que o total registrado em novembro do ano passado, com 70.218 toneladas. Na comparação com o mês anterior houve redução de 2,65% na receita. No volume, as 84.881 toneladas embarcadas em novembro representam queda de 5,85% sobre outubro, com 90.157 toneladas. Em receita por média diária, US$ 10.854, ela é 30,2% maior do que a de novembro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 12,8%. Em toneladas por média diária, 4.244 toneledas, houve crescimento de 14,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Em elação a semana anterior, baixa de 12,07%. No preço pago por tonelada, US$ 2.557, ele é 13,4% superior ao praticado em novembro passado. Frente ao valor da semana anterior, leve queda de 0,8%.

AGÊNCIA SAFRAS


Suínos/Cepea: Competividade de carne suína diminui

Enquanto os preços médios da carne suína registraram alta de outubro para novembro, os da proteína bovina apresentaram pequena elevação, e os do frango, queda


Diante disso, a competitividade da carne suína caiu em relação às duas concorrentes – destaca-se que, com o preço médio da proteína suína se distanciando do de frango e se aproximando da cotação da carne bovina, ocorre a perda de competitividade da carne suína. Agentes consultados pelo Cepea indicam aquecimento na demanda pela carne suína por parte dos atacadistas, cenário que elevou as cotações da proteína em novembro. Quanto à carne bovina, os preços operam na casa dos R$ 19/kg desde o encerramento de outubro. Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos demandantes já tem começado a montar estoques para as festas do final de ano, cenário que sustenta os valores dessa carne. Já no caso da carne de frango, o crescimento da oferta, sobretudo de filé e de peito, resultou em queda nos preços em novembro – muitos agentes se viram forçados a adotar a estratégia de reajustar negativamente os valores, visando elevar a liquidez e evitar o aumento de estoques.

Cepea


FRANGOS


Cotações para o mercado do frango estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,42%, custando R$ 7,05/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou estável em R$ 4,19/kg, da mesma maneira que no Paraná, fixado em R$ 5,19/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (30), a ave congelada teve alta de 0,64%, chegando a R$ 7,90/kg, enquanto o frango resfriado ficou estável em R$ 7,96/kg.

Cepea/Esalq


Exportações de carne de frango desaceleram em relação a outubro, mas ainda superam o mesmo mês do ano passado

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura em novembro (20 dias úteis) desaceleraram em relação a outubro, mas superaram em volume e receita os dados de novembro do ano passado


A receita, US$ 718 milhões, representou elevação de 31,2% sobre o montante obtido em novembro de 2021, que foi de US$ 547,2 milhões. No volume embarcado, 346.708 toneladas elas são 13,3% maiores do que o total registrado em novembro do ano passado, com 305.887 toneladas. Na comparação com mês anterior, queda de 4,4% em relação ao total registrado em outubro, com US$ 751,2 milhões. No volume, queda de 4,4% em comparação com outubro. A receita por média diária foi de US$ 35.901, valor 24,7% maior que o registrado novembro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve retração de 6,0%. Em toneladas por média diária, 17.335 toneladas, houve elevação de 7,7% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, baixa de 5,5%. No preço pago por tonelada, US$ 2.070, ele é 15,8% superior ao praticado em novembro do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,5%.

AGÊNCIA SAFRAS


Alerta de influenza aviária AH5N1 em Yucatán, no México

O Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Agroalimentar (Senasica) estabeleceu o controle sobre a movimentação de produtos avícolas das unidades de produção de Yucatán para evitar a propagação do vírus


Dez dias depois de detectar o surto de gripe aviária de alta patogenicidade (HPAI) AH5N1 em três unidades de produção avícola (UPA) nos municípios de Uman e Timucuy, em Yucatán, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do México informou que até agora não foram registrados mais casos, assim frangos e ovos que são produzidos e comercializados dentro e fora do estado sob controle oficial. Depois que a Comissão Estados Unidos-México para a Prevenção da Febre Aftosa e Outras Doenças de Animais Exóticos (CPA) do Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Agroalimentar (Senasica) verificou a presença de vírus, a entidade colocou medidas epidêmicas preventivas em andamento com o objetivo de conter a doença o mais rápido possível. Da mesma forma, o Senasica informou que o trabalho de rastreamento epidemiológico continua, para o qual 100% das granjas localizadas na zona perifocal de 10 quilômetros ao redor da descoberta são monitoradas semanalmente, sem que até agora se tenha encontrado evidências de circulação do vírus HPAI AH5N1. Além disso, para evitar a propagação do vírus, a DGSA ordenou a quarentena interna das UPAs de Yucatán, que, entre outras medidas, considera o controle da movimentação de produtos avícolas da região. A agência do Ministério da Agricultura sublinhou que este surto afetou um total de 312.756 aves provenientes de três unidades de produção de ovos para pratos e nenhuma para frango, o que não implica qualquer impacto no abastecimento destes produtos. Ele lembrou que Yucatan é o quinto maior produtor de ovos do país, com 107 mil toneladas por ano; o quarto maior produtor de frango, com 166 mil toneladas, e o maior produtor de perus do México, com 2,2 mil toneladas por ano.

Senasica


EMPRESAS


Até novembro, Castrolanda já faturou 16% mais que em todo o ano passado

Montante superou R$ 5,9 bilhões nos primeiros 11 meses do ano


A cooperativa Castrolanda, com sede em Castro (PR) e atuação no Paraná e em São Paulo, informou que registrou faturamento líquido de pouco mais de R$ 5,9 bilhões até novembro, 16% mais que o total do ano passado. Ontem, a cooperativa, que reúne pelo menos 1,1 mil cooperados, completou 71 anos. A Castrolanda reúne produtores de grãos, suínos, batata, rações, sementes, ovinos e leite. A operação conta com o apoio de 3,8 mil colaboradores. “O crescimento é reflexo de uma atuação fundamentada em valores, que permite que colaboradores, cooperados e todos os envolvidos na cadeia produtiva tenham suas demandas levadas à sério, garantido o direito de pautar decisões coletivas. O resultado deste processo é o crescimento econômico da Castrolanda”, afirmou o presidente da cooperativa, Willem Berend Bouwman, em nota.

VALOR ECONÔMICO


INTERNACIONAL


Argentina: Média do consumo de carne é a menor em 100 anos

O consumo de carne bovina na Argentina em 2021 atingiu a menor média desde 1920, com 47,8 quilos por habitante, segundo dados da Bolsa de Comércio de Rosário (BCR). A redução da ingestão deste alimento era de 64,9 quilos em 2000, mas com a piora na economia nos últimos anos o número foi caindo


A população passou a optar por tipos de carnes com preço menor. Se em 2000 65% das carnes mais consumidas no país vizinho era a carne de boi, hoje este número está em 44%. Enquanto isso, a carne de frango passou de 27% para 41% em 21 anos. E a carne suína de 8%, para 15%. – O consumo de carne caiu à medida que caía o poder de compra real da média salarial do país – diz o relatório da BCR.

Petrus News


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paranaguá vê retomada da chegada de centenas de caminhões após liberação parcial de via

O Porto de Paranaguá, um dos principais para exportação de commodities agrícolas do Brasil, informou nesta quinta-feira que registrou a chegada de centenas de caminhões com cargas em seu pátio de triagem, após a rodovia que havia sido atingida por um deslizamento no início da semana ter sido parcialmente liberada na tarde de quarta-feira


Após a liberação da descida em meia pista da BR-277, principal via de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina, o fluxo de veículos sentido Litoral paranaense foi retomado, destacou o porto. Nos dois sentidos da via, na altura do quilômetro 40, o tráfego voltou a fluir pela faixa da subida (sentido capital do Estado). Da 0h até as 23h59 de quarta-feira, 277 caminhões deram entrada no pátio do porto –o local é utilizado pelos veículos de carga que aguardam a chamada para a descarga dos granéis sólidos vegetais de exportação. Na quinta-feira, até as 8h30, 155 veículos que estavam no bloqueio chegaram ao pátio, segundo dados da Diretoria de Operações da Portos do Paraná. “Como o pátio tem vagas, devemos absorver esse represamento sem maiores problemas”, disse a Diretoria de Operações, em nota. Por volta das 9h, cerca de 148 caminhões estavam no local, que tem capacidade para mais de 900 veículos.

Na quinta-feira, cerca de 400 veículos já estavam agendados. Entre esses, estão incluídos os reagendamentos de quem estava parado.

REUTERS


Cooperativas do paraná celebram mais um ano de conquistas

O balanço do ano foi apresentado pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, no Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, na manhã desta quinta-feira (01/12), no Centro de Eventos Agrária, em Entre Rios, Distrito de Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná.


De acordo com o dirigente, a responsabilidade do cooperativismo cresce a cada ano, com mais pessoas aderindo a esse modelo diferenciado de negócios, por entenderem que as cooperativas são importantes para fornecer apoio às suas atividades individuais e promover o desenvolvimento. “Em 2022, o número de cooperados aumentou 14,62% no Paraná, passando de 2,7 milhões para 3,1 milhões de cooperados, ou seja, foram 400 mil pessoas aderindo às cooperativas paranaenses somente neste ano”, frisou. “Apesar dos momentos de adversidade que vivemos, as 225 cooperativas que integram o Sistema Ocepar encerram 2022 com crescimento de 22,24% no faturamento, onde já alcançamos R$ 180 bilhões, gerando 138.743 empregos diretos, exportando U$ 7,4 bilhões para centenas de países e recolhendo R$ 4,1 bilhões em impostos públicos”, acrescentou o presidente do Sistema Ocepar. Hoje, mais de 50% da população paranaense está ligada ao cooperativismo, direta ou indiretamente. “Mas, muito mais importante que os resultados econômicos, são as oportunidades que as cooperativas oferecem e que geram renda aos seus cooperados, renda que gera desenvolvimento social e que, por sua vez, proporciona momentos felizes às pessoas e suas famílias”, acrescentou. Em 2022, o setor foi responsável pela geração de 10 mil novos empregos, sendo muito comum a busca por trabalhadores a dezenas de quilômetros para atender à demanda. Ainda de acordo com ele, é difícil imaginar o Paraná sem as cooperativas agropecuárias, por exemplo, pois elas são as maiores empresas em mais de 130 municípios paranaenses. Ricken também ressaltou a importância dos demais ramos, como crédito, saúde, transporte, infraestrutura e trabalho, produção de bens e serviços, enfatizando que, no Paraná, as cooperativas, independente da área, estão atuando em intercooperação e formando alianças estratégicas, viabilizando grandes projetos, como a Maltaria Campos Gerais, que está sendo instalada em Ponta Grossa (PR), numa iniciativa conjunta da Cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e Frísia (Carambeí). O dirigente disse que o cooperativismo do Paraná também se distingue, desde a sua origem, por ser norteado pela ação contínua de planejamento estratégico, iniciado nos anos de 1970 e que hoje tem continuidade por meio do Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), cuja meta financeira é atingir R$ 200 bilhões de movimentação financeira por ano. “Se tudo correr bem, poderemos alcançar esse objetivo no próximo ano para, em seguida, iniciar um novo ciclo, talvez sonhando com R$ 300 ou R$ 400 bilhões por ano para o futuro próximo. Potencial existe para tanto”, frisou.

OCEPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar ficou estável com moderação da inflação nos EUA

O dólar fechou perto da estabilidade frente ao real na quinta-feira, com a fraqueza internacional da divisa norte-americana, após dados terem mostrado arrefecimento da inflação nos Estados Unidos


A moeda norte-americana à vista teve variação negativa de 0,03%, a 5,1979 reais na venda, renovando seu patamar de encerramento mais baixo desde o último dia 9 (5,1845), depois de já ter despencado quase 4% no acumulado dos três pregões anteriores. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,28%, a 5,2280 reais. Na manhã de ontem foram divulgados dados de inflação norte-americanos que reforçaram a perspectiva de um Federal Reserve mais brando na conduta da política monetária. O índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,3% em outubro, após avançar na mesma margem em setembro. Nos 12 meses até outubro, o PCE subiu 6,0%, após avanço de 6,3% em setembro, uma desaceleração que pode justificar aumentos menores dos juros pelo Fed a partir da reunião de dezembro. O chair do Fed, Jerome Powell, já havia sinalizado na véspera que o banco central norte-americano pode reduzir o tamanho de seus ajustes nos juros já neste mês. O dólar se enfraqueceu globalmente na esteira dessa indicação, com seu índice frente a uma cesta de moedas fortes caindo 0,8% na quinta-feira. Bruno Di Giacomo, diretor de investimentos da Nero Capital, vê uma tendência de longo prazo de baixa do dólar, em meio à possibilidade de que a taxa Selic volte a subir, o que elevaria o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos e tornaria a moeda brasileira mais atraente para investidores estrangeiros. Os juros futuros subiram em novembro em meio à percepção de risco fiscal elevado, com a curva de DIs chegando a precificar novos aumentos da Selic --atualmente em 13,75%-- em 2023.

REUTERS


Ibovespa começa dezembro em queda

O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, tendo ações de consumo entre as maiores quedas, com o reflexo das altas taxas de juros e do crescimento econômico ainda minando o primeiro pregão de dezembro

No setor de proteínas, a BRF ON perdeu 9,02%, a 8,57 reais, mais uma vez na ponta de baixa do Ibovespa, renovando uma mínima intradia desde 2006 a 8,56 reais. No setor, JBS ON caiu 2,18%, enquanto MARFRIG ON e MINERVA ON recuaram 6,97% e 4,88%, respectivamente. No PIB brasileiro, a expectativa é a de que ele continue desacelerando até o final do ano, com menor renda disponível e efeito defasado da alta da Selic. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,39%, a 110.925,60 pontos, de acordo com dados preliminares. A queda ocorre após duas altas seguidas, período em que acumulou alta de 3,4%. Estrategistas do BTG Pactual afirmaram estar mais cautelosos com as ações brasileiras, apesar de elas estarem reconhecidamente baratas. "A proposta agressiva de expansão fiscal do novo governo e as incertezas em torno do novo ministro da Fazenda assustaram os mercados", afirmaram Carlos Sequeira e equipe em relatório com as recomendações para o mês. Em razão disso, eles estão buscando teses menos relacionadas à economia brasileira, incluindo Vale no seu portfólio, dada a potencial reabertura da economia chinesa, assim como Equatorial, vista como defensiva. No exterior, permanece a expectativa de novas flexibilizações pela China nos seus protocolos contra Covid-19, assim como a perspectiva de que o Federal Reserve reduzirá o ritmo do aperto monetário nos Estados Unidos. Wall Street fechou sem uma direção única, com o S&P 500 em queda de 0,06%. A B3 também divulgou mais cedo na quinta-feira a primeira prévia da composição do Ibovespa que irá vigorar a partir de janeiro com a exclusão das ações da Positivo e nenhum papel novo.

REUTERS


PIB do Brasil desacelera no 3° tri e cresce 0,4%, abaixo do esperado

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,4% no terceiro trimestre deste ano sobre o trimestre imediatamente anterior, desacelerando ante o ritmo visto em abril-junho, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na quinta-feira


No segundo trimestre, a atividade econômica brasileira registrou expansão de 1% na margem, em dado revisado de um aumento de 1,2% informado antes. A expectativa em pesquisa da Reuters era de crescimento de 0,7% no terceiro trimestre de 2022 sobre os três meses anteriores. Em relação ao terceiro trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,6%, contra expectativa de alta de 3,7% nessa base de comparação. No terceiro trimestre, a variação positiva foi influenciada pelos resultados dos Serviços (1,1%) e da Indústria (0,8%), enquanto a Agropecuária recuou 0,9%.

REUTERS


Balança comercial brasileira tem superávit de US$6,7 bi em novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de 6,675 bilhões de dólares em novembro, contra um déficit de 1,110 bilhão de dólares no mesmo período do ano passado, informou o Ministério da Economia na quinta-feira, no melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1989


O número do mês passado é resultado de 28,164 bilhões de dólares em exportações --30,5% acima do observado em novembro de 2021-- e 21,489 bilhões de dólares em importações --queda de 5,5%. A dinâmica das exportações no mês foi explicada por uma alta de 8,0% nos preços dos produtos, na comparação com novembro de 2021, enquanto o volume vendido subiu 27,2%. No recorte por atividade econômica, houve avanço nas exportações de agropecuária (+60,8%), da indústria extrativa (+34,4%) e da indústria de transformação (+21,5%). No mês, o desempenho das importações foi explicado por uma alta de 7,6% nos preços dos produtos, enquanto houve queda de 4,9% no volume comprado --novembro de 2021 teve um dia útil a menos que o mesmo mês deste ano, o que impacta as comparações. No acumulado de janeiro a outubro, o comércio exterior brasileiro registrou um saldo positivo de 58,0 bilhões de dólares, patamar 0,7% menor do que o observado no mesmo período de 2021. O resultado do ano é fruto de 308,8 bilhões de dólares em exportações (+19,9%) e 250,8 bilhões de dólares em importações (+25,5%). Em outubro, o Ministério da Economia revisou a projeção para o resultado da balança comercial brasileira no encerramento de 2022, de 81,5 bilhões de dólares para 55,4 bilhões de dólares, diante de um recuo na expectativa para exportações e uma alta na estimativa das importações.

REUTERS


Receita com exportações do agro é recorde, mas importação de insumo dispara

Vendas de carnes atingem US$ 22 bilhões; importações de fertilizantes e de agrotóxicos vão a US$ 29 bi


Demanda e preços externos aquecidos vão dar à balança comercial do agronegócio um patamar de receitas não imaginado há um ano. Pelo menos quatro produtos já atingiram a marca de US$ 10 bilhões de receitas acumuladas de janeiro a novembro com as exportações. Outros dois se aproximam. As exportações do setor, que atingiram US$ 121 bilhões de janeiro a dezembro do ano passado, deverão superar os US$ 145 bilhões neste ano. As importações de insumos para o setor, no entanto, crescem a um ritmo ainda maior. A liderança nas exportações fica com a soja que, apesar da redução no volume colocado no mercado externo, já arrecadou US$ 45,6 bilhões apenas com as vendas externas de grãos até novembro. A demanda por farelo e por óleo também esteve aquecida neste ano. As carnes já atingem US$ 22,1 bilhões, com aumento de 32% em relação a igual período do ano passado. A venda externa de carne bovina rende US$ 10 bilhões no ano, e a de frango se aproxima desse valor. Neste setor, o Brasil também foi favorecido pela aceleração dos preços internacionais. Após um ano ruim para as exportações em 2021, o milho está sendo um dos destaques neste. O volume colocado no mercado externo já soma 38 milhões de toneladas, com aumento de 121%. Em 2021, devido à seca que afetou a safrinha, as exportações ficaram em apenas 20 milhões de toneladas. Neste ano, as receitas com o cereal até novembro superam US$ 10 bilhões e mostram evolução de 209% acima das de igual período de 2021. Açúcar e café também engrossam a lista de bons desempenhos. Frutas, no entanto, perdem espaço. Nos onze primeiros meses deste ano, as receitas recuaram para US$ 810 milhões, 19% abaixo das de igual período do ano passado, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Os gastos com as importações de insumos crescem muito, principalmente devido à alta dos preços externos. A compra de fertilizantes caiu 7% neste ano, mas os custos subiram 76%. O país importou 36 milhões de toneladas de adubo e gastou US$ 23,6 bilhões. Os gastos com produtos agroquímicos (inseticidas, herbicidas, fungicidas e acaricidas) aumentaram 63% em volume e 81% em gastos. Entraram no país 590 mil toneladas desses produtos, com gastos de US$ 5,8 bilhões. Com o aumento de área de plantio de soja previsto para 43,4 milhões de hectares na safra 2022/23, a Stonex refez a projeção de produção da oleaginosa para 155 milhões de toneladas. Na avaliação da consultoria, com uma safra tão grande, o país terá possibilidades de exportar 96 milhões de toneladas no período. Já a produção do cereal, estimada em 123,5 milhões de toneladas na safra 2021/22, poderá chegar a 130,3 milhões em 2022/23, segundo a consultoria. As exportações sobem para 45 milhões de toneladas neste ano e para 46 milhões no próximo.

FOLHA DE SP


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