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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 242 DE 26 DE OUTUBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 242 |26 de outubro de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo passa a valer R$ 275/@ em São Paulo, contaminado pelo “efeito-China”

Os preços pagos pela tonelada de carne brasileira comprada pelos chineses reduziram em média 13% frente ao primeiro trimestre deste ano, calcula a IHS Markit


Com os preços da tonelada da carne bovina destinada ao mercado chinês em queda, as indústrias frigoríficas de São Paulo estão ofertando menos R$ 2/@ para o boi gordo direcionado ao mercado interno e menos R$ 3/@ para fêmeas gordas, informou na terça-feira, 25 de outubro, a Scot Consultoria. O macho terminado está cotado em R$ 275/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda vale R$ 262/@ (preços brutos e a prazo). A novilha gorda segue negociada por R$ 269/@ nas praças de São Paulo, e o bovino destinado ao mercado da China está cotado em R$ 285/@ (preço bruto e a prazo), acrescenta a Scot. Segundo observa a IHS Markit, a pressão de baixa ainda assombra o mercado, porém muitos pecuaristas seguram as suas ofertas, sem ceder ao movimento de queda imposto pelos frigoríficos. “A cautela paira sobre o mercado, tanto na ponta compradora quanto na vendedora”, afirma a IHS. A consultoria observa que, neste momento, os importadores chineses estão reduzindo os preços da carne bovina brasileira, o que colocou a indústria exportadora do País em posição de alerta. “Os preços pagos pela tonelada de carne brasileira comprada pelos chineses reduziram em média 13% frente ao primeiro trimestre deste ano”, calcula a IHS. Pelo levantamento da IHS, na terça-feira o destaque ficou para o Mato Grosso, onde os preços do boi gordo e da vaca gorda caíram em todas as principais praças do Estado, refletindo a posição de cautela das indústrias locais. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 289/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 266/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 233/@ (prazo); MT-B. Garças:

boi a R$ 242/@ (prazo) vaca a R$ 232/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 246/@ (à vista) vaca a R$ 236/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 248/@ (à vista) vaca a R$ 238/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 262/@ (prazo) vaca R$ 248/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 2561/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 251/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 243/@ (à vista) vaca a R$ 233/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 259/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Carcaça suína especial tem queda no estado de São Paulo

Levantamento da Scot Consultoria informou que o valor da carcaça especial registrou desvalorização de 1,92%/0,93% e está cotado a R$ 10,20/R$ 10,60 o quilo, enquanto arroba do suíno CIF está cotada a R$ 141,00/@ a R$145,00/@, e não houve alteração


Conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última segunda-feira (24), o preço do animal vivo em Minas Gerais está próximo de R $ 7,55/kg e seguiu estável o comparativo diário. Em Santa Catarina, o valor do suíno também apresentou estabilidade e está precificado a R $ 6,57/kg. Em São Paulo, o animal vivo apresentou estabilidade e está ao redor de R $ 7,58/kg. No Paraná, o valor do animal apresentou uma desvalorização de 0,43% e está cotado em R $ 6,91/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno apresentou ganho de 1,95% e cotado em torno de R $ 6,79/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Cotação do frango no atacado paulista tem queda de 1,09%

A Scot Consultoria apontou queda de 1,09% para o frango no atacado paulista que está precificado em R$ 7,27/kg, enquanto que a referência para a carne de frango na granja em São Paulo permaneceu estável e está precificada ao redor de R$ 5,50/kg


No último levantamento realizado pelo Cepea na segunda-feira (24), o preço do frango congelado seguiu com estabilidade e foi cotado em R$ 8,00/kg. Já a cotação do frango resfriado permaneceu estável e está sendo negociado em R$ 8,00/kg. O preço do frango vivo em Santa Catarina segue estável e está cotado em 4,20/kg. A referência do frango vivo no Paraná não teve alteração e está cotado ao redor de R $5,19/kg, enquanto em São Paulo a cotação do frango vivo está sem referência.

Cepea/Esalq


Bulgária abaterá 19 mil galinhas para conter surto de gripe aviária

A Bulgária começará a abater cerca de 19.000 galinhas poedeiras em uma fazenda industrial no sul do país nesta segunda-feira após a detecção de uma cepa altamente infecciosa de gripe aviária, disseram as autoridades regionais de segurança alimentar


Este é o terceiro surto na fazenda na vila de Krivo Pole, perto da cidade de Haskovo, nos últimos três anos, disse a repórteres o chefe da agência regional de segurança alimentar.

O risco da doença para os seres humanos é considerado baixo, mas surtos anteriores entre aves de criação resultaram em extensos programas de abate para conter a propagação. A Holanda e a França também sofreram um ressurgimento de casos da forma altamente letal da gripe aviária.

REUTERS


EMPRESAS


LAR investe R$ 15 milhões em projeto de reúso de água

Aporte será em unidade de aves da cooperativa paranaense em Rolândia


A paranaense LAR Cooperativa investiu R$ 15 milhões em um projeto de reuso de água em sua unidade industrial de aves em Rolândia, no norte do Estado. Em comunicado, a LAR diz que após várias etapas de filtragem e tratamento, a água que seria descartada após ser utilizada na indústria agora se torna apta para o consumo humano e pode também ser reutilizada no complexo industrial. “O novo sistema já está em operação ampliando o volume disponível de água, uma vez que o sistema de reuso reaproveita 50% do volume utilizado e reduz o mesmo volume no lançamento para os rios”, afirma a gerente industrial da avicultura da cooperativa, Lérida Fantin de Vargas, em nota. Em setembro, a LAR completou dois anos de atuação na região norte do Paraná, após a aquisição do complexo com indústria de aves, fábrica de rações e unidade de recepção de grãos em Rolândia, onde investiu R$ 48 milhões.

VALOR ECONÔMICO


As ações da BRF chegaram a desabar mais de 10% nesta terça-feira, com relatórios de analistas mais cautelosos com os resultados da companhia, bem como na expectativa sobre a atuação do novo comando da companhia de alimentos


Às 11:40, os papéis caíam 9,21%, a 12,52 reais, pior desempenho do Ibovespa, que cedia 0,39%. No pior momento, chegaram a 12,32 reais, mínima intradia desde junho. Na véspera a ação já havia recuado 7,7%. A equipe do JPMorgan cortou o preço-alvo da ação de 16,5 para 15 reais, esperando resultados fracos para o terceiro trimestre, vendo tendências fracas dos preços de alimentos processados no Brasil. "Nós acreditamos que os negócios no Brasil devem mostrar pouca melhora devido à recuperação econômica instável, mercado superabastecido e preços internos em queda", afirmaram em relatório a clientes. "Além disso, custos menores de milho não devem ser vistos neste trimestre, eventualmente apenas no final do quarto trimestre", avaliam. Ao mesmo tempo, calculam que a dinâmica fraca do Brasil não deve ser compensada pelas operações internacionais, uma vez que os melhores preços de exportação para a Ásia devem ser contrabalançados ​​pela normalização das margens no Halal, que estavam mais altas no segundo trimestre. O JPMorgan estima Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de 1,316 bilhão de reais no terceiro trimestre. Eles haviam atualizado recentemente a recomendação dos papéis para "neutra", citando que a relação risco/retorno parece interessante. "Mas a velocidade de recuperação do mercado doméstico é frustrante, levando-nos a adotar estimativas mais conservadoras para o quarto trimestre e para 2023", argumentaram. Para 2023, agora esperam Ebitda ajustado de 5,486 bilhões de reais, de 6,190 bilhões de reais anteriormente. Analistas do Citi, por sua vez, cortaram a recomendação de BRF para "neutra/alto risco", bem como o preço-alvo de 29 para 18 reais, preferindo aguardar uma recuperação de rentabilidade após a troca do comando. No final de agosto, a empresa anunciou que o presidente-executivo da companhia, Lorival Luz, renunciou ao cargo, e a sua substituição por Miguel Gularte, que atuava como CEO da Marfrig Global Foods. Para a equipe do Citi, a BRF deve trabalhar para restaurar a rentabilidade e reduzir o excesso de estoque. No mesmo relatório, o Citi elevou Marfrig para "compra", com preço-alvo passando de 26 para 17 reais. A ação subia 1,43%, a 11,35 reais, após avançar quase 5% mais cedo, a 11,74 reais. Eles observam que a Marfrig controla a BRF em nível de diretoria, mesmo com 33% de participação econômica.

REUTERS


MEIO AMBIENTE


BRF é Selo Ouro em emissões de gases de efeito estufa pelo 13º ano consecutivo

A BRF foi reconhecida pelo 13º ano consecutivo com o Selo Ouro pelo Programa Brasileiro GHG Protocol, ferramenta que visa estimular empresas brasileiras na tomada de decisão para a mitigação de seu impacto sobre o clima ambiental e a mensuração e gerenciamento de emissões de gases de efeito estufa, informou a companhia


O selo é concedido aos inventários completos de instituições que apresentam suas emissões verificadas por empresas especializadas, e reforça o compromisso e a transparência de medidas das companhias que contribuam com a neutralidade climática. “A renovação do Selo Ouro reforça o comprometimento com a nossa agenda ESG e com a transparência de nossas ações e compromissos globais de sustentabilidade, que impactam positivamente o meio ambiente, a cadeia produtiva e as comunidades onde estamos inseridos”, disse a diretora de Reputação e Sustentabilidade da BRF, Raquel Ogando, em nota. A companhia, que é uma das empresas fundadoras do Programa Brasileiro GHG Protocol, tem atuado para reduzir as emissões e estabeleceu o compromisso de ser net zero até 2040. Para isso, definiu um conjunto de iniciativas em quatro frentes prioritárias: compra sustentável de grãos; fomento à agricultura de baixo carbono; aumento do uso de energia renovável e incremento da eficiência operacional. Entre as ações de destaque em andamento, alguns exemplos são: a construção de parques de energia eólica e solar no Nordeste em parceria com AES Brasil e Pontoon, respectivamente; rastreabilidade de 100% dos grãos adquiridos dos biomas Amazônia e Cerrado até 2025; e a parceria com instituições financeiras para estimular produtores integrados na adesão por energia limpa.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná planta 600 mil ha de soja com trégua nas chuvas e deve cortar safra de trigo

O plantio de soja do Paraná, um dos maiores produtores brasileiros da oleaginosa, evoluiu bem na última semana, com produtores semeando cerca de 600 mil hectares graças a algumas aberturas de sol em meio ao tempo chuvoso, avaliou na terça-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do Estado


O total plantado passou de 33%, na semana passada, para 44% da projeção de área na safra 2022/23, de acordo com dados do Deral. Ainda assim, o índice mostra atraso na comparação com a mesma época do ano passado, quando produtores já tinham semeado 60% das plantações previstas. "A soja teve um avanço significativo no plantio, devido a vários dias de tempo firme na semana passada. Foram plantados mais de 600 mil hectares na última semana. O milho evolui mais lentamente, pois a área é menor e o produtor dá preferência de plantio para a soja. Com a trégua das chuvas, foi possível o avanço no plantio e tratos culturais", disse o especialista Edmar Gervásio, do Deral. Segundo ele, apesar do atraso, as lavouras de milho e soja têm condições boas para a maioria das áreas, que se mantiveram praticamente estáveis quando comparado à semana anterior. Já a colheita de trigo avançou de 54% para 63% da área semeada no Estado. "A colheita evoluiu nove pontos, para uma colheita que estava atrasada, não é grande coisa... mas já é um alívio para quem estava com colheita a conta gotas", disse Carlos Hugo Godinho, especialista em trigo do Deral. Segundo ele, entre segunda e quarta-feira a colheita de trigo deverá ser favorecida pelo tempo mais seco, o que deve se refletir nos números do levantamento da próxima semana. "Mas temos problemas sérios problemas de qualidade, e as produtividades ainda não embalaram. Na quinta-feira, o relatório deve mostrar uma queda na produtividade, e mesmo essa produção deve ter qualidade abaixo do esperado", disse Godinho, citando o efeito de chuvas fortes anteriores. O Deral deverá atualizar os dados de produção na próxima quinta-feira. No levantamento mensal de setembro, a safra de soja 2022/23 do Paraná foi estimada em um recorde de 21,5 milhões de toneladas, praticamente estável ante previsão de agosto. O Estado deverá plantar sua maior área de soja em 2022/23, com crescimento de 1% ante a safra passada, para 5,73 milhões de hectares, estimou Deral. Com relação ao trigo, a safra foi estimada em setembro em 3,79 milhões de toneladas, o que seria um crescimento de 18% ante 2021, mas o especialista do Deral já adiantou mudanças nos números. O Estado também é um dos maiores produtores do cereal do Brasil.

REUTERS


Paraná vira 4º maior gerador de energia solar do país com marca de 1 gigawatt

Em aproximadamente um ano o Paraná dobrou a produção de energia elétrica e alcançou nessa semana a marca de 1 gigawatt (GW), segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar)


Com isso, o estado pulou em três meses da sexta para a quarta colocação no ranking nacional. A produção paranaense em telhados e pequenos terrenos fica atrás apenas de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. Segundo a Absolar, em dez anos o Paraná atraiu cerca de R$ 5, 5 bilhões em investimentos com a geração própria de energia fotovoltaica. Foram 30,2 mil empregos gerados e arrecadação de R$ 1,2 bilhão ao fisco estadual. Uma dessas maiores gerações de emprego ocorreu sexta-feira (21), em Cascavel, no Oeste, quando a empresa Sengi Solar inaugurou a maior indústria de painéis solares do Brasil, capaz de gerar 3,6 mil unidades por dia e que vai gerar 1,5 mil empregos diretos e indiretos. São mais de 87,8 mil conexões operacionais em 398 dos 399 municípios paranaenses. A produção de 1 GW atende hoje 117 mil consumidores, que além de gerar maior autonomia e confiabilidade no abastecimento elétrico também gera desconto na conta de luz. No Brasil, a energia solar produzida de forma independente é obrigatoriamente inserida no Sistema Interligado Nacional (SIN) para distribuição geral. O valor financeiro equivalente dessa transação é abatido na conta da empresa geradora pela respectiva companhia energética que abastece o estado, no caso do Paraná, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). A coordenadora da Absolar no Paraná, Liciany Ribeiro, afirma que o avanço na produção da energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. Ajuda a diversificar as fontes de energia elétrica, e, dessa forma, reduz a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de bandeira vermelha na conta de luz. Quem pretende instalar sistemas de energia fotovoltaica precisa correr. Isso porque o Congresso já aprovou mudanças nas regras que regulamentam o setor, as quais serão adotadas em todo Brasil em 6 de janeiro de 2023. A Lei 14.300/2022 sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro desse ano implanta o Marco Legal da Geração Distribuída. Essa mudança institui na conta de luz os custos da distribuição da energia solar de quem a gera. Porém, quem instalou o sistema antes da sanção da lei ou quem solicitar parecer de acesso aos sistemas de geração até 6 de janeiro garante até 2045 a manutenção das regras em vigência atualmente.

GAZETA DO POVO


Ponte da Integração em Foz do Iguaçu tem 95,5% das obras concluídas

Neste mês, estão sendo realizados os acabamentos da ponte, como a concretagem das barreiras tipo New Jersey e das bases do futuro guarda-copo para travessia de pedestres pelas laterais da ponte. O investimento atualizado da Itaipu até o momento é de R$ 227 milhões


A Ponte da Integração em Foz do Iguaçu já atingiu 95,5% da obra executada, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). Neste mês, estão sendo realizados os acabamentos da ponte, como a concretagem das barreiras tipo New Jersey e das bases do futuro guarda-copo para travessia de pedestres pelas laterais da ponte. Em setembro, as equipes de trabalho finalizaram a montagem das aduelas no tabuleiro da ponte.

A ponte terá 760 metros de comprimento e um vão-livre de 470 metros, sendo o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de três metros e calçada de 1,7 metro nas laterais. O boletim também informa que 16,89% das obras na rodovia de acesso estão concluídas, com investimento de R$ 17 milhões até o momento. Neste mês, estão sendo implementadas as estacas raízes no novo viaduto da BR-277 e na nova aduana paraguaia, e foram concluídas as barreiras New Jersey no novo viaduto da BR-469. Também continuam avançando os serviços de terraplenagem nas duas aduanas, nas interseções do acesso à ponte Tancredo Neves e do acesso à BR-469, e na linha geral da rodovia, e também a implantação dos sistemas de drenagem na aduana paraguaia e ao longo da nova rodovia.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe ante real com tensão eleitoral, mas bom humor externo limita ganhos

O dólar avançou na terça-feira, em meio a cenário eleitoral doméstico tenso, mas fechou bem abaixo dos maiores patamares da sessão, pressionado por movimento de procura por risco no exterior


A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,37%, a 5,3206 reais na venda. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,36%, a 5,3260 reais. O afastamento do dólar ante os maiores níveis do pregão refletiu apetite por risco no mercado externo, disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora. O mercado externo se agarrava a esperanças de que o Federal Reserve desacelerará seu ritmo de aperto monetário no final deste ano, em meio a sinais de que o banco central norte-americano está tendo sucesso em sua tentativa de esfriar a economia e conter a inflação mais alta em décadas. Dados da terça-feira mostraram que os preços das moradias nos EUA recuaram em agosto numa base mensal, enquanto a confiança do consumidor norte-americano piorou em outubro. Forneceu impulso adicional a ativos arriscados nesta terça-feira a redução da turbulência política no Reino Unido, um dos maiores centros financeiros do mundo, depois que Rishi Sunak se tornou o novo primeiro-ministro e reconduziu Jeremy Hunt ao cargo de ministro das Finanças. Mas receios eleitorais domésticos impediram o dólar de fechar a sessão no vermelho frente ao real, e investidores alertavam para a perspectiva de muita volatilidade ao longo dos próximos dias. No domingo, o ataque do apoiador de Bolsonaro e ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra policiais federais já havia desencadeado uma onda de cautela no mercado local. A essas tensões, soma-se a preocupação sobre a agenda fiscal do próximo governo. Lula, que ainda tem vantagem sobre Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto, voltou a se manifestar contra o teto de gastos e também disse que não anunciará sua equipe econômica antes de ganhar o segundo turno da eleição presidencial. Tanto o petista quanto o atual presidente fizeram promessas de grandes gastos com programas sociais durante suas campanhas.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com eleição pesando em Petrobras; BRF desaba 11%

BRF ON desabou 11,24%, a 12,24 reais, mais uma vez na ponta de baixa do Ibovespa. Analistas do Citi, por sua vez, cortaram a recomendação de BRF para "neutra/alto risco", com preço-alvo de 18 reais, enquanto elevaram Marfrig para "compra", com preço-alvo de 17 reais. No setor de proteínas, MARFRIG ON avançou 0,45%, MINERVA ON perdeu 3,3% e JBS ON cedeu 0,42%


O Ibovespa voltou a fechar em queda na terça-feira, descolado de Wall Street, com as ações da BRF capitaneando as perdas com um tombo de mais de 11%, enquanto o cenário eleitoral continuou pressionando os papéis da Petrobras. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,2%, a 114.625,59 pontos. Ainda digerindo os potenciais efeitos do ataque do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra policiais federais no último domingo no desempenho de Bolsonaro na campanha, agentes também pesavam o risco de fraude eleitoral. Nesse contexto, papéis do chamado "kit Bolsonaro", como Petrobras e Banco do Brasil, continuaram sofrendo na bolsa, enquanto o "kit Lula", que embarca educação e varejo, subiram, com destaque para Magazine Luiza. Pesquisas divulgadas desde a véspera, contudo, ainda mostram um cenário bastante acirrado para o próximo dia 30. Na visão de Lucas Xavier, analista técnico da Warren, o Ibovespa seguiu corrigindo a alta forte que fez na semana passada (+7%), sofrendo com a volatilidade e o noticiário político na última semana antes das eleições. Ele acrescentou que, dado o desempenho do Ibovespa na última semana, a expectativa era de que o índice pudesse corrigir, embora não se esperasse uma queda de mais de 3% como ocorreu na segunda-feira. Para o analista, o Ibovespa agora está em ritmo de espera e suscetível à volatilidade devido ao calendário político e, também, da proximidade da temporada de resultados. No exterior, o norte-americano S&P 500 engatou a terceira alta seguida, com declínio nos rendimentos dos Treasuries, em meio a dados econômicos sugerindo que a política monetária agressiva do Federal Reserve tem surtido efeito.

REUTERS


CNI: Confiança cai em 23 de 29 setores industriais em outubro

Pesquisa da CNI mostra queda disseminada da confiança nas cinco regiões do Brasil e em todos os portes de indústria


O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – Resultados Setoriais caiu de forma disseminada na indústria na passagem de setembro para outubro de 2022. A confiança ficou menor em 23 de 29 setores pesquisados. A pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que as maiores quedas foram observadas nos setores Impressão e reprodução de gravações (-8,3 pontos), Produtos de borracha (-6,6 pontos) e Calçados e suas partes (-6,2 pontos). De acordo com a pesquisa, a queda reflete, em maior medida, expectativas menos positivas para os próximos seis meses e, em menor medida, uma avaliação menos positiva das condições atuais frente aos últimos seis meses. Nas regiões, os recuos mais elevados ocorrem nas regiões Centro-Oeste, que passou de 64 pontos para 60,8 pontos entre setembro e outubro. No mesmo período, o ICEI caiu de 61,9 pontos para 58,9 pontos no Sul, de 62 pontos para 60 pontos no Sudeste e 65,4 pontos para 62,7 pontos no Norte. A menor queda ocorreu no Nordeste, onde a confiança recuou de 62,9 pontos para 61,2 pontos. O ICEI varia de 0 a 100, com linha de corte em 50 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário. A confiança caiu em todos os portes de empresa do setor industrial, especialmente nas pequenas empresas (-3,2 pontos), seguidas das grandes (-2,2 pontos) e médias (-2,0 pontos). Apesar da queda, empresários de indústrias de todos os portes ainda demonstram confiança.

CNI


Prévia da inflação, IPCA-15 sobe 0,16% em outubro, diz IBGE

Os preços ao consumidor brasileiro voltaram a subir, de acordo com os dados de outubro do IPCA-15, acima do esperado e com o aumento nos preços de plano de saúde compensando redução nos custos de combustíveis.


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve no mês alta de 0,16%, depois de apresentar deflação por dois meses seguidos, mostraram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira. O índice, considerado prévia da inflação oficial, havia recuado 0,73% em agosto e 0,37% em setembro graças a medidas do governo e à queda nos preços de combustíveis. Mesmo com a retomada da alta, o IPCA-15 passou a acumular em 12 meses alta de 6,85%, abaixo dos 7,96% de setembro e patamar mais baixo desde abril de 2021. Apesar de permanecer abaixo de 7%, a leitura ainda está bem acima do teto da meta oficial para a inflação este ano, cujo centro é de 3,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA --já abandonada pelo Banco Central. As leituras de outubro foram mais fortes do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de avanço de 0,05% na base mensal e de 6,75% em 12 meses. No mês, o maior impacto entre as altas foi exercido pelo grupo de Saúde e cuidados pessoais, cujos preços subiram 0,80%, devido principalmente ao aumento de 1,44% nos preços dos planos de saúde, diante de reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Vestuário apresentou a maior alta entre os grupos, de 1,43%, enquanto Alimentação e bebidas deixou para trás o recuo de 0,47% de setembro e avançou 0,21% em outubro. Na outra ponta, os preços de combustíveis seguiram em queda, em meio ao recuo dos preços praticados pela Petrobras nas refinarias. Etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%) ajudaram a levar o grupo Transportes a registrar queda de 0,64% em outubro. No entanto, a deflação de Transportes perdeu força em relação a setembro, uma vez que as passagens aéreas dispararam 28,17%, exercendo o maior impacto positivo individual no IPCA-15 de outubro. Comunicação (-0,42%) e Artigos de residência (-0,35%) também registraram queda nos preços.

REUTERS


Confiança do consumidor no Brasil cai em outubro e interrompe 4 meses de altas, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros interrompeu sequência de quatro altas e recuou em outubro, uma vez que piorou a expectativa para os próximos meses, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na terça-feira


O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês recuo de 0,4 ponto, chegando a 88,6 pontos. Segundo a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt, o resultado aponta uma mudança de comportamento, com melhora das avaliações sobre o momento atual influenciada pelos consumidores de menor poder aquisitivo e uma revisão das expectativas para os próximos meses dos consumidores com maior poder aquisitivo. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,2 ponto e foi a 74,5 pontos, maior nível desde março de 2020, mas o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,5 ponto, indo a 98,7 pontos. "É possível que esse resultado esteja sendo influenciado pelo efeito das transferências de renda, redução da inflação pelo terceiro mês consecutivo e crescimento dos postos de trabalho", explicou Bittencourt. "Apesar do resultado mais favorável para as classes de renda mais baixa, o endividamento das famílias e as taxas de juros mais elevadas limitam uma recuperação mais robusta”, completou.

REUTERS


Arrecadação cresce menos em setembro

Receita diz que resultado não representa desaceleração. No mês passado, o indicador teve alta real de 4,07% em relação ao mesmo período de 2021, a menor expansão deste ano


O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, afirmou na terça-feira (25) que o desempenho da arrecadação federal em setembro não representa uma desaceleração. No mês passado, o indicador teve alta real de 4,07% em relação ao mesmo período de 2021. Foi o menor crescimento deste ano. “Não podemos considerar como desaceleração”, disse em entrevista coletiva concedida para comentar setembro, divulgados mais cedo pela Receita. “A oscilação do mês não altera a trajetória de crescimento.” Malaquias também destacou o crescimento da base de comparação como motivo para o fato de a alta do mês passado ter sido a menor deste ano. Segundo ele, é natural que, depois de meses de crescimento elevado, a expansão perca força em termos percentuais. De acordo com o chefe do centro de estudos, a arrecadação de setembro superou as expectativas da Receita e “não há desalinhamento” negativo entre o indicador verificado e o que estava projetado. Apesar do cenário positivo, o coordenador-geral de Modelos e Projeções Econômico-Fiscais da Secretaria de Política Econômica, Sérgio Gadelha, afirmou que, em setembro, pela primeira vez em mais de dois anos, a arrecadação federal convergiu para a expectativa de mercado. Nos 24 meses anteriores, o resultado tinha sido superior à projeção. Já o coordenador-geral de Previsão e Análise da Receita Federal, Marcelo Gomide, afirmou que a arrecadação atípica “não é o que explica crescimento” do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IPRJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em setembro. “O que aconteceu foi algo mais generalizado”, disse. Gomide também explicou que o crescimento de 188,73% das outras receitas administradas por outros órgãos foi causado por uma questão contábil, já que até o ano passado esses valores eram classificados como se fossem administrados pela própria RFB. Por fim, os números divulgados na terça-feira pela Receita mostram que os cortes nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do PIS/Cofins tiveram impactos negativos, respectivamente, de R$ 1,9 bilhão e R$ 3,75 bilhão na arrecadação federal em setembro.

VALOR ECONÔMICO


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