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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 235 DE 17 DE OUTUBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 235 |17 de outubro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Paradeira na maioria das praças pecuárias

A referência para boi gordo direcionado ao mercado doméstico segue em R$ 285/@ em SP, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 267/@ e R$ 277/@, respectivamente, informou a Scot Consultoria


Na sexta-feira, 14 de outubro, o mercado brasileiro do boi gordo seguiu com baixo volume de negócios, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. “Com escalas de abate bem posicionadas, prevaleceu a morosidade das operações, resultando em um quadro de preços majoritariamente estáveis, com raras exceções”, relata a IHS Markit. Segundo a Scot Consultoria, ao longo desta semana, os preços dos bovinos destinados ao abate não sofreram alteração nas praças do interior de São Paulo. Com isso, diz a Scot, a referência para boi gordo “comum” (direcionado ao mercado doméstico) segue em R$ 285/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 267/@ e R$ 277/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O boi-China é vendido por R$ 290/@, preço bruto e a prazo, acrescenta a Scot. De acordo com apuração da IHS, no mercado de São Paulo, grande parte das indústrias frigoríficas segue fora das compras de boiada gorda. Especialmente na sexta-feira, alguns frigoríficos paulistas sinalizaram valores abaixo das máximas. “No Estado de São Paulo, há unidades de abate com escalas prontas para mais de 10 dias”, relata a IHS. Nas demais regiões, a baixa liquidez também contribuiu para acomodação dos preços da arroba, reforçou a consultoria. Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo voltaram a ser pressionadas, na esteira da morosidade de negócios no mercado físico. No mercado atacadista paulista, os preços dos principais cortes bovinos encerraram a semana estáveis. O volume de negócios tem avançado dentro das expectativas do setor, sem formação de excedentes. “Apesar das recentes altas nos preços das principais carnes concorrentes (frango e suíno), boa parte das indústrias optaram em não sinalizar ajustes para não prejudicar o escoamento”, observa a IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 294/@ (prazo) vaca a R$ 268/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 268/@ (prazo) vaca a R$ 253/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 250/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 243/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 246/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 258/@ (à vista) vaca a R$ 243/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 261/@ (prazo) vaca R$ 250/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 288/@ (à vista) vaca a R$ 261/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 256/@ (prazo) vaca a R$ 251/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 2561/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 263/@ (prazo) vaca a R$ 256/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 261/@ (à vista) vaca a R$ 251/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 251/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 241/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Mercado de suínos em alta com carcaça especial chegando a R$ 140,00 em SP

De acordo com análise do Cepea/Esalq, os preços do suíno vivo e da carne têm registrado forte alta neste início de outubro. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta controlada de animais em peso ideal para abate e o aumento da procura de frigoríficos por novos lotes, devido à maior demanda doméstica, têm impulsionado os valores


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF aumentou 3,85%/3,70%, chegando em R$ 135,00/R$ 140,00, enquanto a carcaça especial aumentou 2,04%/0,98%, atingindo R$ 10,00/kg/R$ 10,30/kg. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (13), o preço ficou estável somente em São Paulo, valendo R$ 6,86/kg. Houve alta de 0,31% em Santa Catarina, chegando a R$ 6,41/kg, avanço de 0,30% no Rio Grande do Sul, atingindo R$ 6,58/kg, ampliação de 0,15% no Paraná, custando R$ 6,60/kg, e de 0,14% em Minas Gerais, fechando em R$ 7,27/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango: alterações positivas nas cotações

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,50/kg, enquanto o frango no atacado teve aumento de 0,65%, chegando em R$ 7,70/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, o valor ficou estável em R$ 5,23/kg, da mesma forma que Santa Catarina, valendo R$ 4,20/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (13), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado registraram alta de 0,12%, valendo, respectivamente, R$ 8,07/kg e R$ 8,11/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Oferta da carne aumenta; preços recuam

As cotações da carne de frango recuaram nos últimos dias


Segundo colaboradores do Cepea, a oferta da proteína cresceu no mercado interno, e, para evitar aumento de estoques, agentes vêm adotando como estratégia a redução de preços, também com o objetivo de elevar a movimentação no mercado avícola. A baixa liquidez no mercado da carne acabou pressionando as cotações do frango vivo, já que frigoríficos passaram a controlar seus estoques da proteína e, consequentemente, a demandar menos lotes do animal.

Cepea


CARNES


Brasil deve registrar exportações recordes de carnes em 2023, diz USDA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) espera que o Brasil registre exportações recordes de carnes em 2023, segundo relatório divulgado na semana passada. O USDA estima altas de 4% nos volumes de exportações de carne de frango, 1% nos de carne bovina e 3% nos de carne suína brasileira em 2023


O Brasil continuará sendo o principal exportador de carnes de frango e bovina do mundo, e o quarto maior exportador de carne suína. As exportações brasileiras de carne de frango são estimadas em 4,8 milhões de toneladas em 2023, as de carne bovina em 2,97 milhões de toneladas e as de carne suína, a 1,33 milhão de toneladas. Os surtos de casos de influenza aviária na América do Norte e Europa, o aumento nos custos de energia na Europa e as interrupções na produção da Ucrânia diminuíram as exportações e a competitividade dos preços das carnes de frango produzidas por concorrentes do Brasil. “Esses eventos permitem ao Brasil beneficiar-se da firme demanda global, enquanto consumidores buscam proteínas animais de menor preço em um cenário de inflação dos preços de alimentos”, disse o USDA. “Além disso, o Brasil embarca uma grande variedade de produtos (incluindo aves inteiras e cortes de carne de peito) para atender a uma gama mais ampla de mercados.” O USDA espera forte demanda por produtos halal no Oriente Médio em 2023, segmento no qual o Brasil é um importante fornecedor de produtos. No segmento de carne bovina, o Brasil deverá responder por 25% das exportações globais em 2023, tendo a China como principal cliente. A China deverá reduzir as compras do produto com o aumento na produção local, mas o Brasil continua em vantagem frente aos competidores na América do Sul: Argentina e Uruguai. Esses dois países deverão ter uma oferta apertada de animais para abate, limitando a disponibilidade de carnes para exportação, segundo o USDA. “Além disso, o Brasil exporta apenas carne bovina desossada congelada para a China a preços mais competitivos que os da Nova Zelândia e Austrália, fazendo dos embarques brasileiros mais atrativos em um cenário de desaceleração econômica”, disse o USDA. Os embarques brasileiros de carne bovina para o Oriente Médio e o Sudeste Asiático também devem aumentar, enquanto as exportações indianas tendem a ficar estáveis. Com 10% da fatia global de carne suína, o Brasil deverá registrar robustas exportações do produto para a América do Sul e Sudeste Asiático, incluindo Filipinas, onde casos de peste suína africana reduzem a produção. “A China continuará a ser o principal destino do Brasil, mas as importações totais de carne suína da China devem cair devido ao aumento na oferta doméstica”, disse o USDA.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Intensiva em mão de obra, indústria de alimentos eleva taxa de emprego no Paraná

O setor de alimentos é o que mais gera emprego no Paraná na área industrial. Intensivas em mão de obra, as indústrias do setor alimentício têm contribuído para manter as taxas de desocupação abaixo da média paranaense e nacional. É o caso das regiões Oeste, Centro-Sul e Noroeste paranaenses


Dados do IBGE do segundo trimestre de 2022 mostram que, enquanto o desemprego, na média do Paraná, foi de 6,1% e no Brasil de 9%, nas regiões paranaenses do Oeste ficou em 4,9%, no Noroeste em 4,6% e no Centro-Sul em 3,6%. “São regiões onde as agroindústrias voltadas à produção de alimentos são muito fortes”, observa Júlio Suzuki, diretor do Centro de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ipardes).

Ele destaca a indústria de carnes e lácteos. “O processamento de carnes, especialmente suínos e frangos, e os laticínios são muito representativos e são segmentos que demandam muita mão de obra”, analisa. O pesquisador observa que o destaque para a indústria de alimentos no Paraná se deve à vocação natural do Estado. “Está relacionado diretamente à atividade agrícola, somos vocacionados para isso. Produzimos a matéria-prima aqui, o que justifica ter um parque industrial para a transformação desses produtos”, diz. Dados do Ministério do Trabalho, de 2020, mostram que a indústria de alimentos respondeu por 211.746 empregos dos 638.675 gerados por toda a indústria de transformação do Paraná, ou seja, cerca de um terço. Parte importante das indústrias alimentícias do Estado são cooperativas, que aliam a produção da matéria-prima com a industrialização. Um exemplo é a Cooperativa Frimesa, de Medianeira, no oeste paranaense. Uma das maiores do setor de suínos e lácteos, a cooperativa contratou 900 novos colaboradores desde o ano passado. “Foram 700 para o novo turno de produção implantado no sábado e 200 para iniciar a composição do quadro de colaboradores da nova unidade que será inaugurada em dezembro, em Assis Chateubriand”, informa Elisa Fredo, gerente de gestão de pessoas. Segundo ela, a nova unidade vai demandar mais 1.600 trabalhadores - todos vivem na região. A cooperativa emprega um total de 9.611 colaboradores. Outra cooperativa do Oeste com indústria de alimentos forte e grande empregadora de mão de obra é a Copacol. Com sede em Cafelândia, a cooperativa mantém duas unidades de produção de peixes e duas de aves. “Em 2021, contratamos 7.510 pessoas e, esse ano, de janeiro até agora mais 5.907 colaboradores”, informa Júlio Cézar de Melo, supervisor de gestão de pessoas da Copacol. No total, a cooperativa emprega 16 mil trabalhadores.

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar vai a R$5,3234 e tem forte ganho semanal com temores sobre inflação E FED

O dólar fechou em forte alta nesta sexta-feira, acima de 5,30 reais, e acumulou ganho na semana, com os mercados internacionais voltando a mostrar preocupação com a persistência da inflação nos Estados Unidos e seu impacto sobre a já agressiva trajetória de aperto monetário do Federal Reserve, o banco central do país


A moeda norte-americana à vista ganhou 0,97% no dia, a 5,3234 reais na venda, renovando sua cotação de encerramento mais alta desde o último dia 30 (5,3941 reais), pregão que antecedeu o primeiro turno das eleições presidenciais domésticas. Na semana, o dólar acumulou alta de 2,10% frente ao real. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,26%, a 5,3460 reais. Dados da véspera mostraram que o índice de preços ao consumidor dos EUA subiu mais do que o esperado no mês passado --a princípio uma notícia ruim para ativos arriscados. No entanto, os principais ativos de risco do fecharam a quinta-feira com viés amplamente positivo, num movimento que muitos especialistas definiram como confuso e contraintuitivo. A leitura de inflação "determina que o Fed precisar apertar mais a taxa de juros, ser mais 'hawkish' (agressivo no combate à inflação)", o que é, num geral, ruim para ativos arriscados. Colaboraram para a cautela de investidores uma série de comentários de autoridades do Fed na sexta-feira, que, no geral, reforçaram compromisso com a redução do ritmo de alta dos preços, e dados mostrando que as expectativas de inflação das famílias norte-americanas se deterioraram em outubro. "O ambiente internacional tem se tornado mais hostil para moedas arriscadas, na esteira de políticas monetárias mais restritivas nas economias avançadas combinadas com temores crescentes quanto a uma desaceleração mais intensa na economia mundial", disseram Ana Paula Vescovi, economista-chefe do Santander Brasil, e sua equipe em relatório da sexta-feira. No entanto, "o elevado patamar da taxa de juros doméstica e as visões construtivas do mercado acerca da política econômica futura têm ajudado a reduzir o prêmio de risco dos ativos brasileiros –e, em particular, a taxa cambial", avaliaram os economistas.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda sem trégua em temor com inflação nos EUA

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, após piora nas expectativas para a inflação nos Estados Unidos endossarem preocupações sobre os próximos passos do Federal Reserve e o risco de uma recessão na maior economia do mundo


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,02%, a 111.992,64 pontos, de acordo com dados preliminares, encerrando a semana com declínio acumulado de 3,77% - maior queda semanal em quatro meses. O volume financeiro no pregão desta sexta-feira somava 22,8 bilhões de reais.

REUTERS


Setor de serviços do Brasil cresce em agosto pelo 4º mês seguido

O setor de serviços brasileiro em agosto teve alta no volume de vendas pelo quarto mês seguido, informou na sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)


No mês, o volume de serviços registrou alta de 0,7% na comparação com julho. Nos quatro meses seguidos de ganhos, o avanço acumulado chegou a 3,3% e com isso o setor opera 10,1% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Também reduziu para 0,9% a distância em relação ao pico da série de histórica, alcançado em novembro de 2014. Na comparação com agosto do ano passado, houve alta de 8,0%. O IBGE destacou em agosto o desempenho da atividade de outros serviços, que cresceu 6,7% em agosto sob forte influência dos serviços financeiros auxiliares, que abarcam corretoras de títulos, consultoria de investimentos e gestão de bolsas de mercado de balcão organizado. Os outros dois resultados positivos entre as cinco atividades pesquisadas vieram de serviços de informação e comunicação, com alta de 0,6% e atingindo o ponto mais da série; e de serviços prestados às famílias, que cresceram 1,0% em agosto e chegaram ao sexto mês de taxa positiva. Apesar da série de ganhos, o setor de serviços prestados às famílias, o mais afetado pelas restrições contra a Covid-19, ainda está 4,8% abaixo do patamar pré-Covid. “Com o retorno das atividades presenciais, a queda das restrições e a diminuição do desemprego, ele vem reduzindo as perdas, mas ainda não chegou ao nível de fevereiro de 2020. Durante a pandemia, o setor chegou a ficar cerca de 67% abaixo do seu patamar recorde, atingido em maio de 2014”, explicou o analista da pesquisa, Luiz Almeida. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares mostraram estagnação, enquanto transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio recuaram 0,2%. O índice de atividades turísticas, por sua vez, cresceu 1,2% em agosto, segundo resultado positivo consecutivo e que levou o setor a operar 0,1% acima do patamar pré-pandemia.

REUTERS


Exportações do agro cresceram 38% em setembro, US$ 14 bi

Segundo o Ministério da Agricultura, foi um novo recorde para o mês. As vendas externas de carnes atingiram o recorde de US$ 2,43 bilhões, 9,8% acima de setembro de 2021, com elevação de % nos preços médios de exportação e queda de 1,3% na quantidade exportada


As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 13,97 bilhões em setembro, 38,4% mais que um ano antes e valor recorde para o mês, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura. O resultado se deve a aumentos tanto nos preços dos produtos exportados (17,2%, em média) quanto no volume de embarques (18,1%). O incremento do volume foi influenciado, principalmente, pelas vendas de milho, que chegaram a 6,8 milhões de toneladas, quase 4 milhões a mais que no mesmo mês de 2021. Soja Já a receita das exportações voltou a ser puxada pelo desempenho do complexo soja (grão, farelo e óleo), com US$ 3,95 bilhões, aumento de 24,2% em relação a setembro do ano passado. Segundo o Ministério da Agricultura, os preços elevados dos produtos do segmento foram o principal fator responsável pelo incremento. As vendas externas de carnes atingiram o recorde de US$ 2,43 bilhões, 9,8% acima de setembro de 2021, com elevação de % nos preços médios de exportação e queda de 1,3% na quantidade exportada. A carne bovina foi a única do grupo que apresentou aumento do volume embarcado — de 212 mil para 229 mil toneladas —, e ainda contou com uma alta de 2,6% no preço médio de venda. Com isso, as exportações chegaram a US$ 1,32 bilhão, elevação de 11,1%. Os embarques para a China aumentaram em US% 182 milhões e somaram quase US$ 868 milhões, cerca de 65,8% do valor total exportado do produto. Nenhum outro país ultrapassou a barreira de US$ 100 milhões em importações de carne bovina brasileira em setembro de 2022. As vendas externas de produtos florestais foram de US$ 1,5 bilhão, com recorde do valor de exportação de celulose — US$ 861,52 milhões, quase 70% a mais que em setembro do ano passado. E o complexo sucroalcooleiro embarcou US$ 1,48 bilhão, aumento de 52,4%. O açúcar dominou os embarques, com US$ 1,24 bilhão do valor exportado. A Ásia é o principal destino dos produtos do agronegócio brasileiro. Os países do continente asiático compraram US$ 6,39 bilhões em setembro de 2022 do Brasil. A China, maior parceiro econômico do país, ampliou em 13,1% as importações, para US$ 3,69 bilhões. O Ministério da Agricultura relatou que também houve incremento de 28% nas importações setoriais entre setembro de 2021 e o mês passado, para US$ 1,6 bilhão. Com isso, o superávit do agro cresceu 4%, para US$ 12,37 bilhões. Excluídas dessa conta, as importações de insumos agropecuários voltaram a aumentar. O Brasil adquiriu, por exemplo US$ 2,05 bilhões em fertilizantes em setembro. O valor foi 14,1% maior que o de setembro de 2021. O volume, todavia, teve uma redução de 22,6%. Janeiro a setembro De janeiro a setembro, as exportações do agro do país somaram US$ 122,07 bilhões, alta de 30,5% na comparação com igual intervalo de 2021. As importações aumentaram 14,6%, para US$ 12,89 bilhões, e o superávit foi 40% maior (US$ 109,18 bilhões).

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