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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 211 DE 12 DE SETEMBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 211 |12 de setembro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: negócios em ritmo lento na primeira semana de setembro

Os preços da arroba apresentaram estabilidade na maioria das praças pecuárias; em SP, boi, vaca e novilha fecharam a semana valendo R$ 290, R$ 268 e R$ 282, respectivamente, informou a Scot


No Centro-Oeste, a chegada dos primeiros lotes oriundos do segundo giro de confinamento, embora ainda em volumes menores, reforçam a tendência de baixa nos preços da arroba, sobretudo no MS e MT. Ambos estados, observa a IHS, possuem volume significativo de plantas que operam com oferta garantida por meio de negociações de boi a termo, reduzindo a necessidade de os frigoríficos adentrarem no mercado spot de forma mais ativa. Dessa maneira, diz a IHS, abriu-se espaço para frigoríficos de menor porte atuarem, apesar da forma limitada e contida, efetivando negociações com preços abaixo dos referenciais vigentes. Por sua vez, no Sul e Sudeste do País, a oferta de boiadas gordas é mais enxuta, com escalas de abate que giram em torno de 5 a 7 dias, que, segundo a IHS, já começam a dar sinais de enxugamento. Segundo levantamento da Scot Consultoria, após o aumento no preço pago pela arroba no fechamento de quinta-feira (8/9), o mercado paulista apresentou, na sexta-feira, estabilidade para todas as categorias. A Scot informou que a arroba do boi, vaca e novilha fechou a semana valendo R$ 290, R$ 268 e R$ 282, respectivamente (preços brutos e a prazo). A referência do boi-China (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está em R$ 300/@, preço bruto e a prazo. A equipe de analistas da IHS Markit captou que alguns frigoríficos brasileiros, localizados principalmente nos Estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, já apresentam certa dificuldade em avançar as suas programações de abate, um reflexo do recuo nas ofertas de animais oriundos de contratados a termo, além da menor oferta de bovinos advindos de parcerias envolvendo grandes confinadores. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 265@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 267/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 267/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 266/@ (à vista) ; aca a R$ 252/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 263/@ (à vista) vaca a R$ 248/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca R$ 260/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 285/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 260/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista).

PORTAL DBO


USDA estima queda na importação chinesa de carne bovina em 2023

As importações de carne bovina pela China devem cair para 2,5 milhões de toneladas em 2023, impactadas pelo cenário econômico, incertezas no segmento de hotéis e restaurantes relacionadas às restrições por covid e apertada oferta global, segundo o Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA)


O aumento de mais de 37% nos preços de carne bovina importada pela China resultou em dificuldades para os importadores. Neste segundo semestre, alguns importadores poderão decidir vender o produto abaixo dos preços comprados para evitar custos de refrigeração e estoque, segundo o USDA. O Brasil, principal exportador de carne bovina para a China, com 38% do total importado pelo país asiático nos primeiros sete meses do ano, poderá ser impactado por esse cenário. A China mantém práticas de testagem, desinfecção e certificação adicionais para os produtos importados desde o início da pandemia que podem trazer desafios para os exportadores. Os chineses já suspenderam importações de carnes de unidades produtivas de vários países após essas inspeções. O USDA estima que o consumo de carne bovina da China caia 3% em 2023, mas continue acima dos níveis históricos, a 9,9 milhões de toneladas. “Entretanto, a carne bovina é considerada um produto de luxo pelos consumidores e o consumo deverá ser mais impactado pelas perspectivas econômicas do que pelo preço”, disse o USDA em relatório divulgado na quarta-feira (07). A carne bovina importada pela China é prioritariamente consumida no setor de hotéis e restaurantes, um segmento que ainda tende a ser impactado pelas restrições relacionadas à covid.

CARNETEC


SUÍNOS


Suínos vivo sobe 0,32% no Paraná e em Santa Catarina

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 127,00/R$ 133,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 10,00 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (8), houve alta de 0,32% tanto no Paraná quanto em Santa Catarina, custando, respectivamente, R$ 6,27/kg e R$ 6,30/kg. Os preços ficaram estáveis em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,36/kg), e São Paulo (R$7,12/kg).

Cepea/Esalq


Quilo do suíno vivo ao produtor independente no Rio Grande do Sul fica estável em R$6,70/kg

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou estabilidade no preço pago ao suinocultor independente pelo quilo do suíno vivo; a cotação foi de R$6,70 na sexta-feira (9). O levantamento é realizado pela Associação de Criadores de Suínos do RS – ACSURS.


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 89,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.550,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.300,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,22. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,40 (base suíno gordo) e R$ 5,50 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 17/08; Cooperativa Languiru R$ 5,40, vigente desde 26/08; Cooperativa Majestade R$ 5,40, vigente desde 17/08; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,40, vigente desde 1º/09; Alibem R$ 4,20 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,50 (leitão), vigentes desde 22/08; BRF R$ 5,20, vigente desde 10/08; Estrela Alimentos R$ 4,40 (base creche e terminação) e R$ 5,45 (leitão), vigentes desde 19/08; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,40 (base terminação) e R$ 5,50 (base suíno leitão), vigentes desde 17/08.

ACSURS


Oferta de suínos na China é suficiente, preços permanecem 'razoáveis', diz planejador estatal

O planejador estatal da China disse na sexta-feira que a oferta de suínos do país é suficiente, apesar de um recente aumento nos preços que alguns atribuíram ao declínio da produção


A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) disse em um comunicado em sua conta oficial do Wechat que se reuniu recentemente com os principais criadores e processadores de suínos para avaliar a oferta e a demanda atuais de carne suína. "Todas as partes acreditam que a atual capacidade de produção de suínos vivos é geralmente razoável e suficiente, e o número de porcas férteis continuou a aumentar", afirmou. A oferta de suínos vivos aumentará nos próximos meses antes do período de pico de demanda, mantendo o preço "dentro de uma faixa razoável", acrescentou. Os preços do suíno na China subiram cerca de 40% desde o início do ano para 22,5 yuans (US$ 3,25) por quilo na principal província produtora, Henan. Os preços crescentes do suíno estão elevando o preço da carne básica da China, em um momento em que o crescimento econômico está diminuindo. Grandes produtores e analistas dizem que a oferta diminuiu depois que os agricultores sofreram grandes perdas desde o verão passado, levando muitos a reduzir seus rebanhos reprodutores. A NDRC disse que as empresas culparam alguns meios de comunicação por exagerar os aumentos de preços. Ele disse que prestará muita atenção ao mercado e tomará medidas quando necessário para garantir que os preços dos suínos permaneçam razoáveis.

REUTERS


China vai reduzir importações de matrizes e carne suína em 2023

USDA prevê redução de importações da China para 5 mil cabeças de matrizes e 1,85 milhão de toneladas de carne suína

A China vai reduzir suas importações de matrizes suínas e carne suína em 2023, para 5 mil cabeças e 1,85 milhão de toneladas, respectivamente, de acordo com o escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pequim. Segundo o relatório, o movimento é explicado pela redução nos preços no mercado doméstico. "A sensibilidade ao preço pelo consumidor e a concorrência entre os produtores devem restringir os aumentos das cotações de ambos, apertando as margens do setor no país", disse o USDA. No próximo ano, a produção chinesa de suínos deverá alcançar a marca de 675 milhões de cabeças, mesmo com perdas na atividade ao longo de 2021 e no primeiro semestre de 2022, apontou o adido. "Grandes produtores permaneceram firmes (na atividade), mesmo com as perdas, devem cumprir as metas de produção em 2023 e manter a participação de mercado", acrescentou. A produção de carne suína está prevista em 52 milhões de toneladas no próximo ano. "Volume menor ante os níveis pré peste suína africana (PSA), mas em linha com a procura do consumidor e perspectivas econômicas otimistas", disse. Quanto às importações das matrizes, o USDA explicou que preços mais baixos, maiores custos de transportes, requisitos rigorosos de quarentena, testes de importação e restrições relacionadas à covid-19 devem pesar nas compras. A projeção do adido é a de que recuem 8% ante a estimativa para 2022. As compras de carne suína também devem recuar em 2023, refletindo a estabilização na produção doméstica e preços estacionados. "Importações devem ser restritas, já que os preços globais da carne suína são menos competitivos em comparação aos preços domésticos", acrescentou o relatório.

SUINOCULTURA INDUSTRIAL


FRANGOS


Frango no atacado em São Paulo fechou com alta de 3,31%

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,80/kg, enquanto o frango no atacado subiu 3,31%, custando R$ 7,80/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg; o Paraná, por sua vez, viu queda de 2,01%, atingindo R$ 5,36/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (8), a ave congelada ficou com preço inalterado, valendo R$ 8,10/kg, enquanto a resfriada teve leve alta de 0,12%, fechando em R$ 8,04/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Exportação volta a crescer; destacam-se Angola e Chile

Depois de caírem com força em julho, as exportações brasileiras de carne de frango voltaram a crescer em agosto


Pelo segundo mês consecutivo, o Japão seguiu na liderança como o maior destino da proteína nacional. Segundo dados da Secex, as exportações brasileiras de carne de frango somaram 437,9 mil toneladas em agosto, volume 8% superior ao registrado em julho e 15,3% acima do observado no mesmo período do ano passado. Os envios à Angola e ao Chile se destacaram: o volume praticamente dobrou de julho para agosto. No caso do país africano, as exportações passaram de 8,3 mil toneladas em julho para 16,5 mil toneladas em agosto.; para o chinelo, os envios passaram de 6,2 mil t para 12,3 mil t.

Cepea


Novo surto de gripe aviária em Ohio leva ao abate 3 milhões de frangos nos EUA

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, a doença obrigou o abate de 43 milhões de frangos e perus só neste ano no país


Uma granja avícola de Ohio, na região centro-oeste dos Estados Unidos, identificou um surto de gripe aviária, informaram, na quarta-feira, 7, autoridades agrícolas estaduais e federais. O caso confirmado no fim de semana em Defiance County afetou cerca de 3 milhões de frangos, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA. A granja de ovos já iniciou o processo de abate, disse o veterinário estadual Dennis Summers. Após uma pausa de vários meses, a doença que obrigou ao abate de 43 milhões de frangos e perus só neste ano nos Estados Unidos reapareceu na região mais cedo do que o esperado pelas autoridades, com casos em Indiana, Minnesota, Dakota do Norte e Wisconsin na última semana. Vários surtos também foram identificados na costa oeste dos Estados Unidos.O surto no início do ano levou ao aumento dos preços dos ovos e da carne, que se dissipou em junho, mas as autoridades alertaram na época que poderia haver uma reação no fim do ano.

Estadão Conteúdo


EMPRESAS


Com unidade no MS, Grupo Zanchetta passa a abater 1,3 mil bois/dia

O Grupo Zanchetta passará a abater 1,3 mil cabeças de boi/dia a partir deste mês de setembro. O total será alcançado com o início da operação da antiga planta frigorífica da Minerva Foods, em Batayporã (MS), desativada desde 2015 por conta de um incêndio


A planta frigorífica Sul Matogrossense recebeu investimentos por parte do Grupo Zanchetta e começa a operar abatendo entre 600 e 700 mil cabeças de boi/dia. O volume se soma aos 600 abates diários do Frigorífico Mondelli, instalado em Bauru e adquirido pelo Grupo Zanchetta em 2019. Segundo José Carlos Zanchetta, presidente do Grupo, a decisão de investir no processamento de carne bovina surgiu ante a necessidade de pausar um outro grande projeto do Grupo. Em 2019, a empresa anunciou o investimento de R$ 730 milhões em um grande complexo avícola em Conchal, no interior de SP. “Não tínhamos garantia de preço, nem de prazo, houve alterações absurdas e num curto espaço de tempo”, salientou. “Foi quando decidimos colocar o projeto em standby e, nesse interim, como a empresa continuava preparada para investimentos, nós adquirimos outras oportunidades e seguimos em frente”, completou. A decisão de suspender temporariamente as obras do novo complexo avícola de Conchal se deveu à necessidade de garantir a sustentabilidade do negócio. O empresário faz questão de frisar que em termos de investimentos, é preciso “ter cabeça na lua e pé no chão”.

Assessoria GRUPO ZANCHETTA


INTERNACIONAL


Chineses querem renegociar carne, diz AGRIFATTO

No pacote de preocupações com a China, a paridade do yuan com o dólar é sinal de alerta para os exportadores mundiais dependentes dessa economia


As importações ficam mais caras para o país com a moeda local desvalorizada. A Agrifatto, em informe para seus clientes na sexta (9), já registrou que houve pressão sobre os preços da carne bovina brasileira, em valores que serão consolidados quando a Secex relatar as vendas oficiais de setembro dos participantes, sendo Marfrig, JBS, Minerva e Frigol entre os principais. Os três primeiros, listados na B3, entram no radar dos investidores. Pequim luta para evitar a desvalorização da divisa via afrouxamento monetário. O mercado local fechou hoje em leve queda, mas ainda ralando próximo de 1 yuan para US$ 7. Embora se generalize para todos os produtos adquiridos dos fornecedores, as commodities agrícolas ainda têm o suporte das cotações de Chicago e Nova York. Os preços podem até sentir a falta de estímulo de alta que viria com demanda mais elástica dos chineses, que poderiam importar mais se o câmbio estivesse mais favorável – e isso explica, em parte, a redução de 24% das importações de soja em agosto -, mas há outros fatores em jogo. O caso das carnes é diferente, porque não existe bolsa de futuros regulando. A formação de preços praticamente é determinada entre comprador e vendedor. E o peso da China, ‘pesa’, ante a dependência absoluta desse destino para a proteína brasileira. “O mercado chinês forçou pressões baixistas sobre as cotações e conseguiu efetivar graças ao aceite dos exportadores brasileiros”, escreveu a consultoria. Apesar disso, há fôlego de alta para as exportações ao país asiático, que começa a se preparar para formar os grandes estoques para início de 2023. Em agosto, sozinha a China comprou 131,8 mil toneladas, de um total de 230,1 mil/t, injetando mais de 60% das receitas totais de US$ 1,36 bilhão.

Money Times


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Indústria: setor desacelera em julho

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na sexta-feira (09/09), que a indústria do Paraná manteve a tendência de desaceleração no ritmo de produção em julho, com queda de 1,4% na comparação com junho


É o mesmo cenário verificado nos últimos meses. Das 15 regiões avaliadas pelo IBGE, somente quatro cresceram, o que aponta para uma tendência nacional de redução no ritmo de produção no setor. Com este resultado, a indústria estadual registra déficit de 0,8% no acumulado de 2022, assim como a indústria nacional, que também encolheu 2% de janeiro a julho. Nessa avaliação, apenas Rio de Janeiro (3,3%) e Rio Grande do Sul (0,9%) cresceram entre os estados mais industrializados do país. No Paraná, ainda permanecem os efeitos negativos observados nos meses anteriores. “Por parte das empresas, a dificuldade é o desabastecimento e o alto custo de insumos e matérias-primas. Já pelo lado da demanda, a inflação alta e os juros elevados, que causam encarecimento do crédito, dificultam o poder de consumo das famílias, impactando nas cadeias produtivas”, avalia o economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Marcelo Alves. Na avaliação de julho de 2022 contra julho do ano passado, o resultado foi um pouco melhor. O Paraná apresentou crescimento de 0,10%, número acima da média nacional, que recuou 0,5%. Quatro dos quinze locais pesquisados apresentam taxas negativas. No estado, os setores que mais impactaram positivamente foram máquinas e equipamentos (54,4%), bebidas (33,4%), borracha e de material plástico (10,20%), celulose e papel (5,1%) e petróleo (1,7%). “O agronegócio contribuiu para o desempenho no segmento de máquinas e equipamentos. Decompondo os resultados, colheitadeiras e tratores foram os principais produtos vendidos pela indústria. Já chope e refrigerantes, movimentaram o setor de bebidas”, completa Alves. Das 13 atividades avaliadas pelo IBGE, oito ficaram negativas no período. Entre elas, automotivo (-18,7%), madeira (-17,8%), produtos químicos (-16%) e moveleiro (-7,8%). No ano, a performance dos segmentos não muda muito. Bebidas continua sendo a atividade industrial com maior crescimento acumulado de janeiro a julho (27,8%), seguida por máquinas e equipamentos (6,5%), celulose e papel (3,4%), petróleo (3,2%) e produtos químicos (0,3%). Já os setores moveleiro (-14,5%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,4%), madeira (-11,5%), automotivo (-5%) e alimentos (-2,1%) figuram entre o que encolheram em 2022. “Mesmo com os efeitos na economia, gerados por conta de medidas governamentais como a queda no preço dos combustíveis, a liberação de recursos do FGTS e antecipação de 13º salário de servidores aposentados, a inflação alta, a diminuição na renda das famílias – além dos juros elevados da economia – desestimulam o consumo e impactam na demanda das fábricas”, sustenta o economista. “Essas medidas não foram suficientes para alavancar as vendas no comércio e a demanda nas fábricas”. Segundo Alves, esse não é um resultado isolado. “É uma condição geral da economia do país que não está contribuindo para o crescimento no ritmo de produção das indústrias. Essa situação confirma que o setor vem desacelerando desde o segundo semestre do ano passado e ainda não conseguiu recuperar a consistência este ano”, conclui o economista.

Agência Fiep de Notícias


Cooperativas paranaenses em destaque no ranking das mil maiores empresas do país

A 22ª edição do anuário Valor 1000, divulgada pelo jornal Valor Econômico, traz 17 cooperativas paranaenses que se mantiveram em destaque entre as mil maiores empresas brasileiras, em relação à publicação do ano passado, com a maioria subindo posições


São elas: Coamo, C.Vale, Lar, Cocamar, Copacol, Agrária, Integrada, Castrolanda, Frísia, Coopavel, Frimesa, Coasul, Capal, Copagril, Coopertradição, Coagru e Primato. Quinze delas estão posicionadas entre as 500 maiores empresas brasileiras, de acordo com o ranking. Há cooperativas paranaenses bem classificadas também entre as 50 maiores empresas do Sul do país e, ainda, no setor do agronegócio, em que a Coamo sagrou-se campeã. O levantamento do Valor 1000 é feito em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAE). Nesta edição, foram analisadas 1.069 empresas, a partir de dados públicos ou fornecidos por elas mesmas. São números relativos aos balanços de 2021. Desta vez, o processo de avaliação ocorreu em duas etapas, a primeira contábil-financeira, que correspondeu a 70% da nota final. Ela contemplou a análise de seis quesitos, dos quais três tiveram maior peso: receita líquida (peso 3), margem Ebtida (peso 2,5) e rentabilidade do patrimônio (peso 1,5). Além disso, completaram a avaliação contábil e financeira, com peso 1 cada: crescimento médio anual da receita líquida nos últimos cinco anos; alavancagem financeira e cobertura de juros. A novidade deste ano foi que a segunda etapa envolveu as práticas de ESG (ambiental, social e de governança), equivalendo a 30% da nota final. Além do resultado geral, o anuário traz as campeãs em 26 setores e os destaques nas cinco regiões do país. Na lista das 50 maiores empresas do Sul do Brasil, estão presentes as paranaenses Coamo (6º lugar), C.Vale (8º), Lar (10º), Cocamar (17º), Copacol (24º), Agrária (29º), Integrada (30º), Castrolanda (34º), Frísia (41º), Coopavel (42º), Frimesa (47º) e Coasul (50º). No agronegócio, as cooperativas paranaenses estão listadas da seguinte forma na classificação final, que traz a pontuação obtida pelas 10 empresas com as maiores notas do setor: Coamo em 1º lugar; Lar em 2º; Agrária em 4º e Cocamar na 7ª posição. Em receita líquida, a Coamo está em 5º lugar; C. Vale em 6º; Lar em 7º e Cocamar em 9º. Em margem Ebtida, Agrária na 3ª colocação; Coamo 7ª e Lar 8ª. No critério rentabilidade, a Lar aparece em 8º; Capal em 9º e a Coamo em 10º. Em evolução da receita liquida, a Lar está em 4º lugar. Já em alavancagem financeira, Coamo está em 7º e Agrária em 8º. Na cobertura de juros, a Coamo está posicionada em 5º; a Capal em 6º; a Agrária em 7º; Frísia em 8º e Castrolanda em 10º.

OCEPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai, vai abaixo de R$5,15 e fecha semana no vermelho

O dólar fechou em queda de mais de 1% ante o real na sexta-feira, pressionado por melhora no apetite por risco internacional e alta nos preços de commodities importantes


A moeda norte-americana à vista caiu 1,16%, a 5,1462 reais, acumulando baixa de 0,78% em relação ao fechamento da última sexta-feira, com as perdas das últimas duas sessões (incluindo esta) e de segunda-feira compensando o salto de 1,67% visto na terça. A divisa norte-americana terminou este pregão no menor valor desde 30 de agosto (5,1120 reais) e teve a maior queda percentual diária desde 23 de agosto (-1,26%). Na B3, às 17:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,32%, a 5,1775 reais. Por trás desse movimento, "destaco a China", disse à Reuters Lucas Serra, analista da Toro Investimentos, citando desaceleração em dados de inflação da segunda maior economia do mundo, divulgados na noite de quinta (horário de Brasília). Com o arrefecimento nas pressões de preços, "foram abertas possibilidades para que a China injete mais dinheiro na economia para fomentar o crescimento", avaliou Serra. "Essa expectativa de maior crescimento chinês, em parte por esses estímulos, acaba favorecendo investimentos em ativos de risco", como moedas de países emergentes, cesta que inclui o real, acrescentou ele. Os preços de produtos como minério de ferro e petróleo dispararam na sexta-feira. Serra também atribuiu parte do apetite por risco internacional a "movimento corretivo" na esteira de falas mais duras de autoridades do banco central norte-americano, o Federal Reserve, que reforçou nesta semana seu compromisso com o combate à inflação, alimentando apostas em um terceiro aumento consecutivo de 0,75 ponto percentual nos juros pela instituição.

REUTERS


Ibovespa avança 2% e assegura alta na semana com apoio externo

O Ibovespa fechou em alta de mais de 2% na sexta-feira, garantindo desempenho positivo na semana, com Vale disparando 7,8% após o minério de ferro atingir máxima em duas semanas


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,17 %, a 112.300,41 pontos, acumulando na semana alta de 1,3%. Até a véspera, contabilizava uma perda de 0,86%. O volume financeiro no dia somou 24,4 bilhões de reais. Na visão do sócio e estrategista da Meta Asset Management, Alexandre Póvoa, a bolsa paulista refletiu o dia mais forte das commodities no mercado externo, bem como recuperação de ações ligadas à economia doméstica. Para o analista da Top Gain Sidney Lima, o Ibovespa também ganhou tração com dados de inflação na China, que validaram a visão no mercado de mais estímulos econômicos naquele país no curtíssimo prazo. Investidores também reagiram à queda de 0,36% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto, melhor resultado para o mês desde 1998 e quarto melhor para todos os meses da série do IBGE, iniciada em 1980. Ainda assim, o recuo foi um pouco menor do que o esperado, com aumento no índice de difusão do IPCA - para 65%, ante 63% em julho, na primeira alta desde abril, embora ainda abaixo dos índices ao redor de 75% vistos nos primeiros meses do ano.

REUTERS


IPCA tem segundo mês de queda em agosto e inflação em 12 meses é 8,73%

A inflação ao consumidor no Brasil teve o segundo mês de queda em agosto, ainda sob o impacto positivo do recuo dos preços dos combustíveis, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira


Com a nova queda do índice, menos intensa do que a registrada em julho, a inflação em 12 meses ficou abaixo de dois dígitos pela primeira vez em um ano. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,36% em agosto, melhor resultado para o mês desde 1998, quando houve deflação de 0,51%, e quarto melhor para todos os meses da série do IBGE, iniciada em 1980. A queda veio após a deflação de 0,68% registrada em julho. Em 12 meses, o IPCA ficou em 8,73%, ante uma alta de 10,07% do mês anterior. A principal contribuição para a deflação no mês veio mais uma vez do Grupo de Transportes, com queda de 3,37%, sob o impacto do recuo de 10,82% dos combustíveis. O grupo contribuiu para uma queda de 0,72 ponto percentual da inflação. O Grupo Comunicação, que tem peso menor sobre o índice geral, caiu 1,10% em agosto. O destaque de alta veio do Grupo Saúde e cuidados pessoais, com 1,31%, e uma contribuição de alta de 0,17 ponto percentual no índice geral. Já o Grupo Alimentação e Bebidas teve alta de 0,24%, após aumento de 1,30% no mês anterior.

REUTERS


BNDES barra pedidos de financiamento demais duas linhas do Plano Safra

Foram suspensos os protocolos de pedidos da linha de custeio do Pronaf da Faixa II e o Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Custeio

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) suspendeu o protocolo de pedidos de financiamentos de mais duas linhas de crédito rural do Plano Safra 2022/23 nesta semana. Os programas foram fechados por causa no “nível de comprometimento dos recursos disponíveis”. Desta vez, foram suspensas a linha de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) da Faixa II, com juros há um dia Agronegócios de 6% ao ano, e o Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Custeio, que atende produtores de grande porte. No fim de agosto, o BNDES suspendeu o protocolo para novos financiamentos em diversas linhas, como investimento empresarial, do Pronaf e do Pronamp, ABC+, Inovagro, PCA e Moderfrota. Outras instituições financeiras receberam limites equalizáveis nesta temporada e ainda podem ter saldos para financiamentos com subvenção nessas linhas.

VALOR ECONÔMICO


Produção industrial avança em apenas 4 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE em julho

Segundo o instituto, houve crescimento no Pará (4,7%), Mato Grosso (3,7%), Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%)


Apesar da alta na média nacional, a produção da indústria brasileira teve avanço em apenas quatro dos 15 locais pesquisados em julho, ante junho, pela Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira (09). Na média brasileira, a indústria teve alta de 0,6% em julho, frente a junho, segundo o resultado divulgado pelo IBGE na última semana. Na sexta, o instituto detalhou o resultado pelos diferentes locais acompanhados pela pesquisa. As quatro altas foram registradas em Pará (4,7%), Mato Grosso (3,7%), Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%), enquanto Minas Gerais registrou estabilidade. Principal parque industrial do país, São Paulo teve queda de 0,6% de sua produção em julho, frente a julho. As demais reduções foram registradas em Espírito Santo (-7,8%), Bahia (-7,3%), região Nordeste (-6,0%), Ceará (-4,1%), Amazonas (-2,6%), Pernambuco (-1,9%), Paraná (-1,4%), Rio Grande do Sul (-0,7%) e Goiás (-0,4%). Frente a julho de 2021, a produção industrial caiu em quatro dos 15 locais pesquisados. Nessa comparação, a produção industrial nacional teve queda de 0,5%. Nesse mês, Espírito Santo (-10,6%) teve a redução mais acentuada, seguida por Ceará (-3,9%), Região Nordeste (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%). Por outro lado, Mato Grosso (25,6%) apontou avanço de dois dígitos e o mais intenso em julho de 2022. Amazonas (7,7%), Pará (4,8%), Santa Catarina (3,1%), Rio Grande do Sul (2,7%), Rio de Janeiro (1,7%), São Paulo (1,7%), Goiás (0,9%), Minas Gerais (0,6%), Paraná (0,1%) e Bahia (0,1%) também mostraram taxas positivas no mês. O acumulado no ano foi negativo em nove dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-8,0%), Ceará (-4,5%) e Santa Catarina (-4,2%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 12 dos 15 locais pesquisados com taxas negativas.

VALOR ECONÔMICO


Número de empresas fechadas sobe quase 25% em um ano

Segundo quadrimestre teve mais de 600 mil negócios encerrados no país


Dados do Ministério da Economia apontam uma onda de redução no número de aberturas de empresas e avanço nos casos de fechamento neste ano. Entre maio e agosto, mais de 600 mil empresas foram fechadas no país. O movimento já vinha acontecendo desde 2020 e não arrefeceu com a melhora no cenário da pandemia. O volume de empresas fechadas é cerca de 10% maior do que o registrado no quadrimestre anterior e quase 25% superior ao patamar do mesmo período no ano passado. Já o número de aberturas ficou em torno de 1,4 milhão, que representa um crescimento de 2% em relação ao período anterior, porém, uma queda de 3% na comparação com o mesmo quadrimestre de 2021.

FOLHA DE SP


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