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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 210 DE 09 DE SETEMBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 210 |09 de setembro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preço do boi gordo paulista esboça reação, aponta a Scot

Após um longo período de cotações fragilizadas, os frigoríficos paulistas melhoraram a oferta de compra dos lotes terminados, ofertando R$ 2/@ a mais pela arroba, agora valendo R$ 290/@


As cotações da vaca e a novilha gordas ficaram estáveis e seguem valendo, respectivamente, R$ 268/@ e R$ 282/@ (preços brutos e a prazo). O boi-China, abatido com até quatro dentes, é negociado no mercado paulista por R$ 300/@ (preço bruto e a prazo), acrescentou a Scot. Segundo a consultoria Agrifatto, as vendas de carne bovina no mercado atacadista de São Paulo avançaram no início desta semana, indicando melhoria na demanda interna, que, no último mês, passou por momentos de expressiva lentidão. “Dessa forma, há uma perspectiva de alta para os preços dos produtos com ossos”, disse a Agrifatto, acrescentando que o mercado do atacado e varejo deve registrar uma maior movimentação ao longo deste final da semana. Na quinta-feira, a IHS Markit apurou movimentos de baixa na arroba do boi gordo em algumas praças brasileiras, sobretudo no Mato Grosso e regiões localizadas na região Norte, onde houve recuo nos preços da arroba em todas as praças pecuárias acompanhadas pela consultoria. Em Cáceres, Tangará da Serra e Barra do Garça, as cotações do boi gordo recuaram de R$ 270/@ para R$ 267/@. Em Cuiabá, foi de R$ 270/@ para R$ 266/@. Em Colíder, caiu de R$ 265/@ para R$ 263/@. No Pará, os preços dos machos terminados também sofrerão retração nesta quinta-feira, aponta a IHS. Na praça de Marabá, recuou de R$ 262/@ para R$ 260/@. Na região de Redenção, caiu de R$ 262/@ para R$ 260/@. Em Paragominas, a consultoria observou depreciação de R$ 5/@, saindo de R$ 280/@ para R$ 275/@. Nas praças das regiões Sudeste e Sul, o panorama foi de estabilidade nos preços do boi gordo, segundo levantamento da IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 265@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 267/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 267/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 267/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 266/@ (à vista) vaca a R$ 252/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 263/@ (à vista) vaca a R$ 248/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca R$ 260/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 285/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 260/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista).

PORTAL DBO


Ações de frigoríficos têm baixas na B3 após relatório do USDA sobre consumo na China

As compras de carne bovina pelos chineses devem cair 19% no ano que vem, ante 2022. Por volta das 11:30, JBS ON caía 5,34%, seguida por Minerva ON, em baixa de 4,19%, e Marfrig ON, com declínio de 4,18%


As ações das principais empresas de carnes do Brasil operavam na quinta-feira entre as maiores quedas do Ibovespa, após a divulgação na véspera de um relatório apontando queda nas importações chinesas de cortes bovinos e suínos, conforme análise de representante do governo dos Estados Unidos para o próximo ano. A China, maior importador de carnes do Brasil e também de grandes volumes nos EUA, onde frigoríficos nacionais como JBS e Marfrig têm a maior parte de suas operações, deverá comprar menos carne em 2023 após uma recuperação na produção local que pode deixar os preços dos produtos chineses mais competitivos frente às altas cotações globais. A relatório publicado pelo adido do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) também impactou as ações da Minerva, maior exportador de carne bovina da América do Sul, igualmente com forte exposição à China, disse um relatório do Bradesco BBI. “Os investidores têm sido ‘altistas’ com o exportador brasileiro de carne bovina Minerva e esperavam que a demanda chinesa por carne continuasse a aumentar à medida que o país se torna mais rico e os consumidores adotam novos hábitos alimentares, mas o USDA prevê que as importações de carne bovina da China cairão…”, disse o Bradesco BBI. As compras de carne bovina pelos chineses devem cair 19% no ano que vem, ante 2022. Segundo o adido do USDA, a produção de carne bovina da China em 2023 deve crescer 4%, enquanto o consumo interno deve cair 3%, enquanto consumidores substituem parcialmente cortes de boi por suínos, com preços mais atrativos e ampla oferta. O banco também citou o impacto negativo esperado de uma economia mais fraca na China. Já as importações de carne suína deverão cair 8% em 2023 ante 2022, após uma recuperação da produção local. “Adicionalmente, as importações devem ser limitadas, uma vez que os preços globais são menos competitivos perto dos domésticos”, disse o USDA.

REUTERS


SUÍNOS


Mercado de suínos apresentando estabilidade

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 127,00/R$ 133,00, enquanto a carcaça especial subiu 1,06%/1,01%, valendo R$ 9,50/R$ 10,0 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (6), também devido ao feriado, ficaram estáveis os valores no Paraná e em São Paulo, valendo, respectivamente, R$ 6,25/kg e R$ 7,12/kg. Houve aumento de 0,79% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 6,36/kg, avanço de 0,32% em santa Catarina, atingindo R$ 6,28/kg, e de 0,14% em Minas Gerais, fechando em R$ 6,96/kg. O aumento no preço do suíno comercializado no mercado independente esperado para este começo de setembro ainda não veio, frustrando as expectativas de criadores nas principais praças que comercializam o animal nesta modalidade nas bolsas de suínos realizadas na quinta-feira (8).

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: pós-feriado com expectativa de aumento frustrada

A exceção ficou por conta do Paraná, que fechou a semana com alta de 2,76% no preço em relação ao valor médio da semana anterior


No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 01/09/2022 a 07/09/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 2,76%, fechando a semana em R$6,49/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$6,82/kg vivo", informou. O preço em São Paulo ficou estável R$ 7,46/kg vivo, valor praticado pela terceira semana consecutiva, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, o preço retomou ao patamar negociado na última semana de agosto, valor de R$ 7,00/kg vivo, após um preço sugerido de R$ 7,30/kg vivo na semana passada, já que não havia concordância entre frigoríficos e produtores, conforme dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Em Santa Catarina, segundo dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o preço do animal permaneceu estável em R$ 6,6,65/kg vivo.

AGROLINK


FRANGOS


Preços sobem no mercado do frango: ave congelada valoriza 2,27%

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,80/kg, enquanto o frango no atacado subiu 1,34%, custando R$ 7,55/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg, da mesma forma que no Paraná, fixado em R$ 5,47/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (6), a ave congelada teve aumento de 2,27%, chegando em R$ 8,10/kg, enquanto o frango resfriado subiu 1,65%, fechando em R$ 8,03/kg.

Cepea/Esalq


CARNES


Diferença de preços entre suínos e aves recua no país

Excedente na oferta de porcos no mercado interno ajuda a explicar a queda, diz Safras & Mercado


A diferença de preços entre a carcaça suína especial e o frango congelado no atacado paulista é atualmente apenas um terço do que era há dois anos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. E isso é resultado sobretudo de um excedente na oferta interna de suínos, que se estabeleceu após investimentos em aumento de produção que não previam uma queda significativa na demanda chinesa, segundo o analista Fernando Iglesias, da Safras & Mercado. Com carne de porco sobrando no mercado doméstico, os preços recuaram. Nos últimos dois anos, a carcaça especial suína desvalorizou-se 14,3% em valores nominais, segundo dados do Cepea. O produto foi negociado a R$ 10,01 por quilo neste mês, na média até terça-feira. Já o frango congelado subiu 41,5% na comparação, para R$ 7,96 na média parcial de setembro. Com isso, a diferença diminuiu 66%, para R$ 6,06 o quilo. A demanda por proteínas mais baratas que a carne bovina cresceu devido, principalmente, ao empobrecimento da população. O movimento beneficiou mais o frango do que o suíno por causa de hábitos de consumo. “O brasileiro é menos afeito à carne suína”, diz Iglesias. Era a forte demanda externa, sobretudo da China, que dava esperanças para a suinocultura brasileira. As exportações da proteína bateram recordes em 2020 e 2021, garantindo o equilíbrio da oferta e da demanda. Mas os chineses recuperaram mais rapidamente que o previsto sua produção após a crise provocada pele peste suína africana. “A China importou 4,5 milhões de toneladas no ano passado [de todos os países], e este ano deve comprar a metade disso”, comenta o analista. Já os embarques de carne de frango estão indo muito bem em 2022. “O Brasil está sabendo aproveitar as oportunidades geradas pelo surto de influenza aviária no Hemisfério Norte e pela guerra na Ucrânia”, diz Iglesias. A doença reduziu a oferta e as exportações da Europa, e a guerra tirou a Ucrânia do mercado. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína alcançaram 722,8 mil toneladas de janeiro a agosto, 4,5% menos que no mesmo período de 2021. No caso do frango, foram 3,3 milhões de toneladas, um incremento de 7,7%. A produção de suínos tem um ciclo mais longo que o da avicultura. Assim, o ajuste à nova realidade está demorando mais. O suinocultor de Santa Catarina ainda amarga prejuízos este mês, diz Iglesias. “A perda é de R$ 130 por cabeça, mas, no decorrer do ano, já foi de R$ 300”, lembra. No último trimestre de 2022, a demanda interna pelas duas proteínas poderá aumentar com o pagamento de auxílios do governo à população de baixa renda e aos caminhoneiros. O período de festividades, ampliado pela Copa do Mundo no Catar, tende a colaborar para o aquecimento do consumo interno. O cenário externo, por sua vez, é mais favorável ao frango. O Brasil é líder nas exportações globais de aves halal e deve embarcar volumes consideráveis para suprir a demanda de turistas de vários lugares do mundo que estarão na Copa do Mundo, no Oriente Médio. No caso dos suínos, o analista da Safras & Mercado elogia o trabalho setorial para ampliar os embarques para parceiros que não a China, o que se traduziu em um crescimento nas vendas ao exterior em agosto. “A abertura e a ampliação de outros mercados são muito importantes para darmos vazão a esse excedente de oferta”, finaliza.

VALOR ECONÔMICO


INTERNACIONAL


A gripe aviária está de volta e está ameaçando os perus de Ação de Graças nos Estados Unidos

Quase 130.000 aves foram afetadas por um surto em uma fazenda comercial de perus em Meeker County, Minnesota, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA


No condado de Washington, em Wisconsin, a gripe aviária altamente patogênica foi descoberta em um rebanho de quintal no primeiro caso confirmado desde maio, disse o Departamento de Agricultura de Wisconsin. A gripe aviária reduziu a oferta de ovos e perus - apontando para a dor dos preços para os consumidores antes do feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, em novembro, quando muitos cozinham aves inteiras. A doença está por trás da morte de mais de 40 milhões de aves, tornando-se o segundo pior surto nos EUA, depois de 2015. A gripe aviária tende a piorar em temperaturas mais baixas e as recentes descobertas são um sinal de que os casos podem começar a aumentar novamente após a doença propagação diminuiu durante o verão.

Bloomberg


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Embarques de grãos por Paranaguá cresceram 42% em agosto

Exportação de milho cresceu 302% em relação a um ano antes, para 520 mil toneladas


As exportações de grãos pelo porto de Paranaguá (PR) alcançaram 1,662 milhão de toneladas em agosto, com alta de 42% em comparação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira a administração do porto. Em oito meses, os embarques de soja, milho e trigo somaram 13 milhões de toneladas, com alta de 7,65% sobre igual intervalo de 2021. O milho integra a lista dos mais embarcados no mês passado, com volumes que chegaram a 520 mil toneladas (grãos) e 55,5 mil toneladas (farelo). No acumulado do ano, as exportações do cereal em grão alcançam 2,4 milhões toneladas, 302% a mais do que em igual período há 20 minutos Agronegócios de 2021. Não houve embarque de farelo de milho por Paranaguá no ano passado. No caso da soja, as exportações de grãos em agosto recuaram 8% na comparação com o mesmo período do ano passado, para 787 mil toneladas, e em farelo a queda foi de 3,5%, para 299 mil toneladas. No acumulado do ano, os embarques de grãos da oleaginosa recuaram 13%, para 7,4 milhões de toneladas, porém em farelo houve aumento de 10%, para 3,2 milhões de toneladas. Os dados equivalem às exportações pelo corredor leste do porto, por onde saem os maiores volumes de granéis sólidos. Nos oito primeiros meses do ano, 225 navios atracaram no local, 11 embarcações a mais que no mesmo período de 2021.

VALOR ECONÔMICO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem ajuste e fecha em queda, mas segue acima de R$5,20 com mensagem dura de BCs

O dólar caiu em sessão marcada por instabilidade na quinta-feira, num ajuste após a disparada da sessão anterior, mas permaneceu acima dos 5,20 reais, com sinalizações duras de autoridades dos principais bancos centrais do mundo ainda no radar de investidores


Depois de oscilar, o dólar à vista fechou em baixa de 0,63%, a 5,2066 reais na venda. Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,46%, a 5,2390 reais. Vários participantes do mercado atribuíram esse enfraquecimento a correção técnica, depois de rali do dólar na última sessão, na terça-feira, e a ajuste ao bom humor visto nos mercados internacionais na quarta-feira, quando os mercados brasileiros permaneceram fechados devido ao feriado de 7 de setembro. Ainda assim, a queda desta sessão não compensou o salto de 1,67% registrado na terça, quando a moeda norte-americana foi a a 5,2395 reais, seu maior patamar para encerramento desde 3 de agosto (5,2781 reais), na valorização diária mais acentuada desde o último dia 31 (+1,735%). O Fed já subiu os juros em 2,25 pontos percentuais desde março deste ano e deve promover novo ajuste de 0,75 ponto em sua reunião deste mês, nos dias 20 e 21. No geral, quanto mais altos os custos dos empréstimos nos EUA, mais o dólar se beneficia. "Temos um contexto geopolítico complexo, com muitos fatores afetando o mercado e atraindo atenção dos investidores, passando pela crise do gás na Europa e pelo cenário doméstico eleitoral", disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da assessoria de câmbio FB Capital, chamando a atenção para a alta volatilidade nos mercados diante de tantos pontos de atenção.

REUTERS


Ibovespa fecha estável em dia com Powell e BCE

O Ibovespa fechou praticamente estável nesta quinta-feira, após trocar de sinal algumas vezes durante a sessão, tendo exportadoras entre as maiores quedas, com destaque para ações de empresas de proteínas, enquanto à ponta positiva se sobressaíram papéis sensíveis à economia brasileira


Investidores retornaram do feriado do Dia da Independência tendo no radar números mais fracos do que o esperado do comércio exterior chinês, divulgados na madrugada de quarta-feira, o que ampliou temores sobre a economia local e global. Também ocuparam as atenções declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, de que o banco central norte-americano está "fortemente comprometido" em controlar a inflação, bem como decisão do Banco Central Europeu de elevar o juro em magnitude recorde de 0,75 ponto percentual. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa teve variação positiva de 0,01%, a 109.771,21 pontos, de acordo com dados preliminares, após avançar a 110.767,67% no melhor momento e recuar a 108.618,97% na mínima do dia. O volume financeiro somava 22,3 bilhões de reais.

REUTERS


Fluxo cambial ao Brasil é o mais fraco para agosto em 3 anos, diz BC

O Brasil registrou ingresso líquido de 217 milhões de dólares pelo câmbio contratado em agosto, pior desempenho desde maio e o mais fraco para o mês em três anos, com as operações financeiras emendando o sexto mês consecutivo no vermelho, segundo dados do Banco Central divulgados na quinta-feira


A conta financeira teve saldo negativo de 828 milhões de dólares --o pior para o mês desde 2020--, elevando a debandada acumulada desde março para 19,463 bilhões de dólares. As operações comerciais mostraram superávit de 1,045 bilhão de dólares. Mesmo no azul, o número é o mais modesto para o mês desde 2014. O BC informou ainda que nos dois primeiros dias de setembro o fluxo cambial ficou positivo em 422 milhões de dólares. No acumulado de 2022, o superávit é de 21,607 bilhões de dólares, ante o de 21,016 bilhões de dólares de um ano antes.

REUTERS


IGP-DI tem queda de 0,55% em agosto, mostra FGV. Alta acumulada agora é de 8,67%

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) marcou o segundo mês consecutivo de deflação em agosto, ainda sob o impacto da redução dos preços dos combustíveis e apontando também alívio em preços de itens ao consumidor como alimentação e educação, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) na quinta-feira


O IGP-DI caiu 0,55% em agosto, contra queda de 0,44% esperada por analistas, segundo pesquisa da Reuters, e após uma retração de 0,38% em julho. Em 12 meses, o índice passou a acumular alta de 8,67%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,63% no mês passado, ante queda de 0,32% no mês anterior. A taxa do grupo Bens Finais recuou 0,90%, influenciada por uma queda de 7,10% dos combustíveis para consumo. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou -0,57% em agosto, após queda de 1,19% em julho. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,09% em agosto, ante alta de 0,86% no mês anterior. “Os combustíveis fósseis foram determinantes para a desaceleração da inflação ao produtor e ao consumidor", afirmou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços da FGV. "No IPA, a gasolina caiu 8,83%, refletindo as reduções de preço deste combustível na refinaria, onde está livre de impostos e frete. No IPC, o preço da gasolina caiu 11,62%, devido a redução do ICMS e dos preços na refinaria.”

REUTERS


Colheita de grãos atinge recorde de 261,7 milhões de toneladas em 2022, diz IBGE

Segundo o órgão, volume é 3,3% maior que o do ano passado. Na comparação com a previsão anterior, o volume é 0,7% menor


A colheita brasileira de grãos alcançou o recorde de 261,7 milhões de toneladas em 2022, 3,3% (8,5 milhões de toneladas) acima de 2021, segundo novo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com a previsão anterior, o volume é 0,7% menor. Segundo o órgão, a área colhida foi de 73 milhões de hectares, 6,5% maior que em 2021. O grande destaque da temporada foi a recuperação do milho, que no ano passado sofreu com adversidades climáticas. O IBGE informou que, no total houve crescimento de 9,8% na área do cereal (aumento de 7,7% no verão e de 10,5% na safrinha) e que a colheita bateu recorde — 109,9 milhões de toneladas (25,8 milhões no verão e 84,1 milhões na safrinha, que foi recorde). “Tivemos uma segunda safra de milho muito ruim no ano passado, então tem recuperação. E também teve aumento de área, porque os preços estavam favoráveis. Tem demanda forte das exportações e também do mercado interno, por conta da produção de suínos e aves, por ser usado como ração. O milho também tem sido usado para a produção do etanol, então é mais uma concorrência”, afirma o gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Barrada. Também houve aumentos de 17,7% na área de algodão herbáceo (em caroço), de 4,7% na de soja e de 9% na de trigo. Por outro lado, houve queda de 2,6% na área do arroz. Soja, milho e arroz são os três principais produtos do grupo, somados, responsáveis por 91,5% da colheita total calculado e por 87,1% da área colhida. Para a soja, carro-chefe do agro brasileiro, o IBGE estima que a produção tenha recuado para 118,8 milhões de toneladas, por causa da seca na região Sul. No arroz foram 10,6 milhões de toneladas e a colheita de trigo está estimada em 9,7 milhões de toneladas. Na comparação dos resultados do novo LSPA com os do relatório anterior, houve variações positivas para batata-inglesa 3ª safra (6,3%, ou 59,8 mil toneladas), cevada (3,3%, ou 16,6 mil toneladas), feijão 3ª safra (0,9%, ou 5,8 mil toneladas), milho 1ª safra (0,4%, ou 90,8 mil toneladas), trigo (0,2%, ou 15,3 mil toneladas), aveia (0,1%, ou 1,3 mil toneladas) e soja (0,1%, ou 61,3 mil toneladas). Por outro lado, houve variações negativas nas seguintes estimativas de produção: sorgo (8,6%, ou 255,7 mil toneladas), milho 2ª safra (1,9%, ou 1,7 milhão de toneladas), feijão 1ª safra (1,5%, ou 16,3 mil toneladas), castanha-de-caju (1,1%, 1,4 mil toneladas), feijão 2ª safra (0,7%, ou 9,3 mil toneladas), batata-inglesa 2ª safra (0,5%, ou 6,6 mil toneladas) e batata-inglesa 1ª safra (0,2%, ou 3,9 mil toneladas).

VALOR ECONÔMICO


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