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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 197 DE 22 DE AGOSTO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 197 |22 de agosto de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Semana de recuos nos preços da arroba e ritmo lento nos negócios

Ao longo da semana, os preços do boi gordo recuaram no mercado físico brasileiro, repetindo o mesmo comportamento registrado na semana anterior


“Dispondo de escalas de abate confortáveis, as indústrias frigoríficas optaram por reduzir o ritmo de compra de gado no mercado spot”, relata a IHS Markit, acrescentando que a atual programação de abate nas unidades atende plenamente aos compromissos de curto prazo. “Tal conjuntura renovou as pressões de baixa da arroba ao longo da semana, gerando um descompasso ainda maior entre oferta e demanda de gado gordo”, ressaltou a IHS.

Recentemente, a JBS concedeu férias coletivas em seis unidades de abates, espalhadas em três Estados brasileiros. Os impactos mais significativos ocorreram no Pará e no Mato Grosso, com a arroba do boi gordo registrando quedas mais acentuadas. Na sexta-feira, 19 de agosto, os preços se acomodam em meio a lentidão nas negociações, com as indústrias atuando de maneira contida, informou a IHS. “As indústrias brasileiras seguem com escalas de abate preenchidas até os primeiros dias de setembro”, relata a consultoria. Pelo lado da demanda, as indústrias devem seguir atuando de forma cautelosa nas compras de gado, já que há um represamento significativo da produção, sobretudo da parte direcionada ao mercado interno. “O volume de oferta de animais terminados se tornou mais enxuto, abrindo espaço para barganha preços mais altos”, relata a IHS. Dados apurados pela Scot Consultoria apontaram estabilidade nos preços do boi gordo negociado nas praças paulistas. Paga-se pela arroba do boi, vaca e novilha R$ 295/@, R$ 274/@ e R$ 290/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com a Scot. A cotação do boi-China, abatido mais jovem, com até 30 meses de idade, também apresentou estabilidade nesta sexta-feira, e segue valendo R$ 300/@ nas praças de São Paulo, acrescentou a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 265@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 280/@ prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca R$ 260/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 321/@ (à vista) vaca a R$ 297/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 265/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 284/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 263/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista).

PORTAL DBO


Escalas de abate dos frigoríficos brasileiros seguem confortáveis, informa Agrifatto

As indústrias frigoríficas também estão pagando preços mais baixos nas compras de boiada gorda, que hoje vale R$ 295/@ em SP, segundo dados apurados pela consultoria paulista


“As escalas de abate ainda estão alongadas, com a média brasileira próxima em torno dos 12 dias úteis, apenas um dia a menos do que o quadro registrado na sexta-feira da semana anterior”, relata a Agrifatto. Segundo a consultoria, a partir de 22 de agosto, a JBS retomará os abates nas plantas frigoríficas de Colíder e Alta Floresta, ambas de Mato Grosso. Na semana passada, essas unidades da JBS, assim como outras espalhadas na região do Brasil Central, foram desativadas temporariamente. As unidades de Redenção e Tucumã, ambas no Pará, e o abatedouro de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, ainda não finalizaram o seu período de férias coletivas e têm previsão de retomada somente para setembro próximo. São Paulo – Os frigoríficos locais fecharam a sexta-feira com 16 dias úteis programados, queda de 1 dia no comparativo entre as semanas. Minas Gerais – As indústrias mineiras recuaram as suas escalas em 3 dias e a média das programações se encontram completas para 20 dias úteis. Mato Grosso do Sul e Goiás – As programações de abate se encontram na casa de 12 dias úteis em ambos os Estados. Os frigoríficos sul matogrossenses mantiveram as escalas estáveis, enquanto os goianos avançaram 2 dias, no comparativo semanal. Pará – Os frigoríficos encerraram a semana com a média de 11 dias úteis programados, 4 dias de queda no comparativo semanal. Rondônia – As indústrias rondonienses avançaram as suas escalas em 3 dias e a média do estado se encontra em 10 dias úteis. Tocantins – Os frigoríficos fecharam a semana com as programações de abate na média de 9 dias úteis, avanço semanal de 1 dia. Mato Grosso – As escalas de abate se encontram na média de 8 dias úteis, 3 dias de queda ante a sexta-feira anterior.

AGRIFATTO


SUÍNOS


Suínos: cotações estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 141,00/R$ 145,00, enquanto a carcaça especial cedeu 0,95%/0,92%, valendo R$ 10,40/R$ 10,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,38%, atingindo R$ 7,92/kg. Os preços não mudaram no Paraná (R$ 6,80/kg), no Rio Grande do Sul (R$ 6,48/kg), em Santa Catarina (R$ 6,65/kg), nem em São Paulo (R$ 7,58/kg).

Cepea/Esalq


Quilo do suíno independente é de R$6,89 no Rio Grande do Sul

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou estabilidade no preço pago ao suinocultor independente pelo quilo do suíno vivo; a cotação é de R$6,89 na sexta-feira (19). O levantamento é da Associação de Criadores de Suínos do RS – ACSURS


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 89,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.575,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.350,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,19. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,40 (base suíno gordo) e R$ 5,50 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 17/08; Cooperativa Languiru R$ 5,30, vigente desde 08/08; Cooperativa Majestade R$ 5,40, vigente desde 17/08; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,30, vigente desde 1º/08; Alibem R$ 4,10 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,40 (leitão), vigente desde 10/02 e desde 18/07, respectivamente; BRF R$ 5,20, vigente desde 10/08; Estrela Alimentos R$ 4,40 (base creche e terminação) e R$ 5,45 (leitão), vigentes desde 19/08; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,40 (base terminação) e R$ 5,50 (base suíno leitão), vigentes desde 17/08.

ACSURS


Itaú BBA: testes da capacidade de absorção do ritmo dos abates de suínos

"Diferentemente dos meses anteriores, as cotações mostraram estabilização desde o início de julho, o que pode estar mais relacionado a um melhor escoamento da carne no mercado interno do que com uma redução da oferta já que, com alguns produtores descartando matrizes como forma de ajuste às margens apertadas, os abates dificilmente terão contraído em julho", informou.


O relatório explica que a relação entre o valor de comercialização do animal vivo com a cesta de custos de produção teve a diferença reduzida em julho e também na parcial de agosto. "Com o custo neste mês estimado em cerca de R$ 7,33/kg e o animal negociado em torno de R$ 6,65/kg na média ponderada da Região Sul e MG (1ª quinzena), o produtor ainda opera com leve prejuízo. Mas os preços nos últimos dias já se aproximam dos R$ 8/kg em MG e pouco abaixo disso em SP e no PR, de modo que as entregas nestas bases recentes já zeraram os prejuízos", destaca. No mercado interno, a análise diz que o cenário será de teste da capacidade de absorção do ritmo dos abates de suínos, "até aqui relativamente elevados", como pontuam os analistas. O preço do suíno continua sustentado, apoiado nos preços possivelmente firmes da ave e do boi na entressafra e com ambas proteínas (frango e boi) sendo bem exportadas. Nos custos de produção pode haver um alívio, segundo o relatório do Itaú BBA, desde que não haja acontecimentos que prejudiquem a safra nos Estados Unidos nas próximas semanas. "Ainda assim, com os balanços globais de soja e de milho relativamente apertados e a China podendo começar a importar milho brasileiro ainda neste ano, vale a atenção com o fluxo de saída do cereal nos próximos meses", conclui.

Itaú BBA


FRANGOS


Frango: ave viva sobe 0,18% no Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,40%, custando R$ 7,42/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg; já no Paraná, foi registrada leve alta de 0,18%, alcançando R$ 5,49/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,11/kg e R$ 8,13/kg.

Cepea/Esalq


Itaú BBA: frango sinaliza equilíbrio entre oferta e demanda

"No atacado, o preço do frango resfriado (SP) na média da primeira quinzena de agosto (R$ 8/kg) se manteve muito do próximo do mês anterior e, também, sem muita alteração na Região Sul, com o mercado sinalizando equilíbrio entre oferta e demanda", diz o relatório.


"Os custos de produção da avicultura seguem bastante próximos dos preços da ave nas granjas, na faixa de R$ 5,60/kg, com o spread apertado". Apesar disso, mesmo com os preços do milho mais acomodados no momento, com a entrada da safrinha brasileira, as exportações do cereal vêm mostrando certa força, sinalizando que é necessário que o avicultor se proteja em relação às compras do insumo. "Já o farelo de soja, que vem em recuperação desde julho, depende de um fechamento sem surpresas da safra da oleaginosa nos EUA", explicaram os analistas do banco. A despeito do resultado da produção de soja nos EUA, a preocupação com o clima para as produções do Hemisfério Sul em meio ao cenário de La Niña deve seguir em destaque no último trimestre, o que sugere atenção com este ingrediente da ração. Quando se fala em exportações da carne de frango oriunda do Brasil, o Itaú BBA informa que houve um incremento de 5,9% nos envios in natura no acumulado até julho (2,58 milhões de toneladas) junto de um aumento de preços em dólares em 26% no mesmo período. "Entre janeiro e julho deste ano o preço de exportação escalou 30%, atingindo USD 2.217/t, refletindo os altos custos de produção, surtos de gripe aviária no Hemisfério Norte, forte elevação dos preços nos EUA, saída da Ucrânia da exportação e demanda global de modo geral forte".

Itaú BBA


Frango/Cepea: Valor da carne acompanha oferta local

Os preços dos produtos de origem avícola registraram movimentos distintos dentre as praças acompanhadas pelo Cepea no período entre 10 e 17 de agosto


Enquanto alguns agentes conseguiram reajustar positivamente os valores da carne, outros – que estão com oferta elevada de produtos – optaram por reduzir os preços e, assim, impulsionar a liquidez da proteína. No atacado da Grande São Paulo, o quilo do frango inteiro congelado passou de R$ 7,69 no dia 10 para R$ 7,85 nessa última quarta-feira, 17, aumento de 2% em sete dias. Já na praça de Toledo (PR), houve recuo de 1,5% nos preços, com a carne cotada a R$ 8,77/kg no dia 17.

Cepea


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Deral: danos ao trigo por geadas dependem da fase de desenvolvimento da lavoura

O levantamento de agosto do Deral ainda não vai medir os danos provocados pela geada na produtividade de trigo no Paraná


Pelo menos um terço da área de trigo do Paraná não deve ser afetada pelas geadas de sábado (20). O fenômeno, que já foi observado na sexta-feira (19), ocorreu principalmente na metade sul do estado. “Nas regiões onde as temperaturas negativas foram registradas, o fenômeno deve causar níveis diferentes de problemas conforme sua intensidade e a fase do trigo”, disse em relatório o engenheiro agrônomo Hugo Godinho, do Departamento de Economia Rural (Deral). “Para as lavouras que não chegaram nos períodos mais críticos, iniciados na floração, não haverá perdas de produtividade. Atualmente as lavouras nesta fase se concentram na região de Guarapuava, sendo comuns também no entorno de Ponta Grossa. No Oeste, a princípio, as geadas deverão ser mais fracas, restringindo o potencial de dano”, afirma. Por outro lado, acrescenta ele, há uma preocupação com a região sudoeste do Paraná, onde aproximadamente metade das lavouras está espigando ou enchendo grãos, e devem ocorrer geadas moderadas e fortes, conforme o Simepar. Godinho lembra que o levantamento de agosto do Deral ainda não medirá os danos da geada na produtividade, pois essa avaliação só pode ser feita duas semanas depois da ocorrência do fenômeno. “No entanto, serão registradas as perdas ocasionadas pela seca que antecedeu as últimas chuvas, pois a colheita chegou a 1% da área nesta semana e ocorreu justamente nas regiões onde o tempo sem precipitações chegou a 50 dias.”

ESTADÃO CONTEÚDO


Política agrícola: preços de referência de produtos agropecuários e da aquicultura são reajustados para o ano agrícola 2022/2023

Os produtos agropecuários e da aquicultura tiveram os preços de referência atualizados, levando-se em conta a evolução dos custos de produção e/ou os preços médios praticados no mercado


Os preços fixados por Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) de quinta-feira (18/08) terão vigência a partir do ano agrícola 2022/2023 e servem para efeito de cálculo dos valores dos créditos de comercialização concedidos por meio de Financiamento Especial para Estocagem de Produtos Agropecuários (FEE) e Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP). Os financiamentos por FEE são destinados aos produtores rurais e às pessoas físicas e jurídicas que se dedicam à atividade agropecuária e à exploração da aquicultura. O FGPP é destinado às cooperativas, agroindústrias e outras empresas que se dedicam ao beneficiamento ou à industrialização dos produtos amparados, desde que garantam o pagamento de, no mínimo, o preço de referência fixado ao produtor. Entre os produtos de culturas de inverno para FEE estão o alho, aveia, canola, cevada, girassol e o triticale. Sementes de aveia, cevada, girassol e triticale também estão amparadas. Nas culturas de verão e regionais, inclui-se amendoim (grão e semente), cana de açúcar, castanha de caju, casulo de seda, guaraná, mamona (baga) e milho de pipoca. Outros produtos que tiveram seus preços reajustados foram abacaxi, acerola, banana, goiaba, lã ovina (Ideal e Merino, Corriedale, Romney e cruzamentos e demais), maçã, mamão, manga, maracujá, mel de abelha, morango, pêssego, suíno vivo e tomate industrial. Entre os produtos da aquicultura estão o camarão branco do Pacífico Litopenaeus vannamei, carpa, curimatã, lambari, curimbatá, matrinxã, ostra, pacu e patinga, panga, pintado, cachara, cachapira, pintachara e surubim, pirapitinga, pirarucu, tambacu e tambatinga, tambaqui (acima de 2,5 kg), tilápia, truta e vieira. A proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi aprovada pelo CMN em reunião realizada na quinta-feira (18/08) e consta da Resolução N° 5.036 (18/08/2022).

OCEPAR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem maior alta semanal em 1 mês

O dólar voltou a ficar perto da estabilidade no encerramento das operações no mercado interbancário na sexta-feira, após vários dias seguidos de ganhos


O dólar à vista registrou variação negativa de 0,06%, a 5,1685 reais. Na semana, o dólar subiu 1,86%. A alta por pouco não evaporou as perdas no acumulado do mês (agora em 0,08%) e reduziu a queda no ano para 7,27%. Mas, num mau agouro para a divisa brasileira e outras de países exportadores de commodities, chamou atenção o declínio do iuan chinês, que pelas taxas "offshore" sofreu a maior desvalorização semanal desde abril (de cerca de 1,4%) e tocou o menor patamar desde setembro de 2020, a 6,8446 por dólar. A China segue enfrentando reveses nas cadeias de suprimentos decorrentes da pandemia de Covid-19, e suas perspectivas de crescimento tiveram novo abalo nos últimos dias conforme uma onda de calor no país forçou a paralisação de fábricas e piorou o cenário de seca nos reservatórios, com relatos de restrição no consumo de eletricidade. É nesse contexto em que a segunda maior economia do mundo patina e os EUA seguem enfrentando inflação alta que estrategistas do Bank of America não veem refresco no curto prazo. Na próxima semana, investidores estarão atentos à ata da reunião de julho do Banco Central Europeu (BCE), bem como a comentários do chair do Fed, Jerome Powell, quando discursar na conferência anual global de bancos centrais em Jackson Hole, Wyoming, em 26 de agosto.

REUTERS


Ibovespa cai e tem primeira queda semanal em um mês com dúvidas sobre juros nos EUA

MINERVA ON avançou 2,55%, a 14,88 reais, entre as poucas altas da sessão. Analistas do Goldman Sachs disseram que a mensagem positiva para a companhia foi reiterada nesta sexta-feira em encontro anual dos executivos da Minerva com investidores


O Ibovespa caiu mais de 2% na sexta-feira, fechando abaixo dos 112 mil pontos e acumulando a primeira perda semanal em um mês, com dúvidas sobre o rumo da política monetária nos Estados Unidos corroborando movimentos de realização de lucros no pregão paulista após cinco altas seguidas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,04%, a 111.496,21 pontos, terminando a semana com declínio de 1,13%. No mês, contudo, ainda mostra avanço de 8,08%. Em 2022, sobe 6,37%. O volume financeiro na bolsa somou 28,3 bilhões de reais, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre ações. Após um rali recente nos mercados na esteira de dados mostrando certo alívio no comportamento dos preços nos EUA, em um contexto de mercado de trabalho saudável, dúvidas sobre a velocidade do aumento da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) voltaram a pressionar o sentimento de investidores. Várias autoridades do Fed afirmaram na quinta-feira que o banco central dos EUA precisa continuar aumentando os custos dos empréstimos para domar o mais intenso ritmo de alta dos preços em décadas, mas há um debate sobre qual deve ser a rapidez do aperto e o nível final dos juros. Mesmo com um pano de fundo doméstico indicando um possível final do ciclo de alta da Selic e alívio na pressão inflacionária, o mercado local não deixou de sofrer com a sangria lá fora, que impacta o prêmio de risco dos ativos. Nesse contexto, um dos focos na próxima semana estará nos comentários do chair do Fed, Jerome Powell, em discurso na conferência anual global de bancos centrais em Jackson Hole, Wyoming, em 26 de agosto.

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