Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 2 | nº 193 |16 de agosto de 2022
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: segunda-feira carrega viés baixista da semana anterior
Os preços físicos do boi gordo abriram a semana com tendência de baixa na maioria absoluta das praças brasileiras, informaram na segunda-feira, 15 de agosto, as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. No Paraná, diz a IHS, os preços do boi gordo recuaram de R$ 300/@ para R$ 290/@ na segunda-feira
Foi a caso também das praças de São Paulo e do Mato Grosso, de acordo com apuração da IHS Markit. Nas regiões do interior paulista, o boi gordo sofreu retração de R$ 10/@ nesta segunda-feira, recuando para R$ 300/@, a prazo. No Mato Grosso, o movimento de retração da arroba atingiu todas as praças do Estado – houve um recuo diário de R$ 3/@ a 5/@ nas cotações do gado mato-grossense, informa. No Paraná, diz a IHS, os preços do boi gordo recuaram de R$ 300/@ para R$ 290/@ na segunda-feira. Os frigoríficos locais, relata a consultoria, optam por comprar fêmeas gordas, mais baratas em relação aos preços dos machos. As indústrias frigoríficas brasileiras seguem testando preços abaixo das máximas vigentes e este viés baixista deve permanecer ao longo do mês, prevê a IHS. Pelos dados da Scot Consultoria, a cotação do boi gordo no mercado paulista seguiu valendo R$ 300/@ nesta segunda-feira, enquanto a vaca e a novilha são cotadas a R$ 278/@ e R$ 292/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O boi-China, abatido mais jovem, com até 30 meses, é negociado por R$ 310/@ no Estado de São Paulo, acrescenta a Scot. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 265@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 30o/@ prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca R$ 275/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 321/@ (à vista) vaca a R$ 297/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 262/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 284/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).
PORTAL DBO
Uruguai recebe 1ª remessa de carne com osso importada do Brasil
O Uruguai recebeu na segunda-feira a primeira importação de carne com osso do Brasil após um acordo assinado em junho pelos dois países
A medida surgiu com o objetivo de proporcionar um "produto mais econômico para a população" uruguaia, conforme enfatizou o Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, após participar da recepção do primeiro lote da importação procedente de Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Rondônia, estados livres da febre aftosa sem vacinação. "Este é um passo importante. Estamos incorporando um novo produto ao mercado nacional, com todas as garantias. A importação de carne com osso só é permitida de países com um status sanitário mais elevado, para garantir a biossegurança do rebanho nacional", disse o ministro. Durante a assinatura do acordo entre os dois países, em junho, Mattos enfatizou que a carne importada "não representa um risco" nem para a produção uruguaia, nem para a saúde da população. Além da resolução que permite a importação de carne com osso, o governo uruguaio concordou com outra medida pela qual as empresas que até agora se dedicavam exclusivamente à exportação de carne também poderão ingressar no negócio de importação, tanto de carne com osso como sem. Mattos estimou que mais de 30 empresas estarão em condições de importar e frisou que os importadores do setor calculam que "os cortes com osso podem baixar seu preço de 15% a 20%".
GAZETA DO POVO
SUÍNOS
Mercado de suínos tem cotações estáveis no PR, RS e SC
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF aumentou 1,48%/1,43%, chegando em R$ 137,00/R$ 142,00, enquanto a carcaça especial subiu 2,00%/0,95%, valendo R$ 10,20/R$ 10,60 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (12), houve alta de 1,39% em São Paulo, atingindo R$ 7,31/kg, e de 1,17% em Minas Gerais, alcançando R$ 7,79/kg. Ficaram estáveis os preços no Paraná (R$ 6,48/kg), no Rio Grande do Sul (R$ 6,40/kg), e em Santa Catarina (R$ 6,41/kg).
Cepea/Esalq
Exportação de carne suína em agosto atinge 59% do volume de agosto/21
Média diária da receita e do volume embarcado vêm melhorando
Segundo informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de agosto (10 dias úteis) seguem subindo, com receita e volume embarcado passando dos 59% do total registrado em agosto/21. A receita, US$ 115,2 milhões, representa 59% do montante obtido em agosto de 2021, com US$ 195,6 milhões. No volume embarcado, as 48.383 toneladas são 59,4% do registrado em agosto do ano passado, com 81.417 toneladas. A receita por média diária, US$ 11,5 milhões foi 29,6% maior do que a de agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, avanço de 13,5%. Em toneladas por média diária, 4.838 toneladas, houve alta de 30,7% no comparativo com o mesmo mês de 2021. E relação à semana anterior, observa-se alta de 13%. No preço pago por tonelada, US$ 2.382, ele é 0,8% inferior ao praticado em agosto passado. Frente ao valor da semana anterior, leve alta de 0,4%.
AGÊNCIA SAFRAS
FRANGOS
Preços sustentados para o mercado do frango
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 7,68/kg.
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg, nem no Paraná, valendo R$ 5,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (12), tanto a ave congelada quanto a resfriada tiveram leve alta de 0,12%, custando, respectivamente, R$ 8,11/kg e R$ 8,13/kg. Cepea/Esalq
Exportação de Carne de frango em agosto tem bom desempenho em relação a agosto/21
Em dez dias úteis, faturamento representa 66% do total da receita de agosto de 2021
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de agosto (10 dias úteis) apresentaram aumento em relação ao mesmo mês de 2021, mas baixas quando comparadas à semana anterior. A receita, US$ 408,1 milhões representa 66% do total obtido em agosto de 2021, que com US$ 616,7 milhões. No volume embarcado, as 192.706 toneladas são 55% do registrado em agosto do ano passado, com 350.839 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 40,8 milhões valor 45,6% maior que o registrado agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, queda de 9,04%. Em toneladas por média diária, 19.270 toneladas, houve ampliação de 20,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Em relação à semana anterior, retração de 8,5%. No preço pago por tonelada, US$ 2.117, ele é 20,5% superior ao praticado em agosto do ano passado. Frente ao valor da semana anterior, leve baixa de 0,5%.
AGÊNCIA SAFRAS
EMPRESAS
Marfrig investe em petiscos naturais para cães a partir de matéria-prima bovina
A Marfrig anunciou na segunda-feira (15) que tem investido em mais uma frente de negócios: a de produtos para pets, por meio da marca Bona Pet, de ossos e petiscos para cães
A linha é 100% natural por ser composta de partes do boi provenientes da produção da Marfrig, entre elas orelha, rótula, costelinha, esôfago, vísceras e fêmur, além de ossos (simples e com recheio sabor carne, frango ou bacon). Além da marca própria, a companhia produz para outras empresas. Fabricados na unidade da Marfrig no município paulista de Itupeva (a cerca de 60 km da capital), os petiscos da Bona Pet promovem o bem-estar dos cães porque funcionam como uma eficaz distração e reduzem a ansiedade dos animais, além de ajudarem na limpeza e no funcionamento dos dentes. Não possuir conservantes é outra vantagem dos produtos, segundo a Marfrig. A conservação é garantida por meio de um processo em estufa: alguns petiscos chegam a ficar mais de 50 horas dentro da estufa. Atualmente, cerca de 70 funcionários da Marfrig se dedicam à criteriosa produção da Bona Pet. A linha Bona Pet é encontrada em grandes redes pet no Brasil e em lojas independentes. A Marfrig comercializa mais de 150 toneladas de petiscos da marca por mês para os mercados interno (especialmente estados de São Paulo e Paraná) e externo. Os principais importadores são empresas dos Estados Unidos, Canadá e do Reino Unido, que embalam os produtos com suas próprias marcas. No Brasil, a Marfrig também produz e vende farinha para ração animal (feita a partir de carnes e ossos bovinos) para grandes fabricantes de ração para pets. A produção da Bona Pet é regulamentada pelo SipeAgro (Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários) e certificada pelo BRC (British Retail Consortium), norma global que garante segurança alimentar de produtos e embalagens, desde fornecedores até as redes varejistas.
CARNETEC
INTERNACIONAL
Austrália ajudará vizinhos contra aftosa
Um grande surto poderia dizimar a indústria pecuária e causar US $ 80 bilhões em danos econômicos
A febre aftosa agora representa uma grande ameaça para a Austrália. Esse vírus altamente contagioso do gado está varrendo a Indonésia, o mais próximo que chegou da Austrália desde a década de 1980. O perigo coincide com a primeira estratégia nacional de biossegurança da Austrália publicada pelo governo federal nesta semana. O plano alerta que a Austrália enfrenta "vários riscos, em várias frentes, ao mesmo tempo" e cita a febre aftosa como um dos desafios emergentes. Mas o surto de febre aftosa na Indonésia não deve ser uma surpresa. Décadas se passaram em desenvolvimento, apenas a mais recente consequência das deficiências de biossegurança na região. É necessário um conjunto de medidas para evitar a entrada de pragas e doenças exóticas na Austrália. Crucial para isso é ser um bom vizinho: ajudar outros países de nossa região a fortalecer seus esforços de biossegurança. A febre aftosa é apenas uma das muitas pragas e doenças invasivas que se espalharam internacionalmente, inclusive no Sudeste Asiático nos últimos anos. Infelizmente, o ácaro Varroa (que ataca as abelhas) e a lagarta-do-cartucho (que destrói as plantações) entraram na Austrália nos últimos dois anos, causando danos econômicos, sociais e ambientais significativos. Isso se soma ao impacto econômico de espécies invasoras, como a formiga vermelha importada e os porcos selvagens, que custam à Austrália até US$ 24,5 bilhões por ano. Agora a febre aftosa está batendo à nossa porta. Então, como a Austrália se tornou tão vulnerável a esse surto? Parte da culpa deve ser atribuída ao declínio do apoio governamental ao desenvolvimento agrícola internacional.
AGROLINK
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Governo do Paraná quer R$ 1,5 bilhão em empréstimo para obras de infraestrutura
O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) encaminhou, na segunda-feira (15), mensagem à Assembleia Legislativa do Paraná com anteprojeto de lei que autoriza o Poder Executivo a contrair empréstimo de até R$ 1,485 bilhão. A operação de crédito, que, pelo projeto, pode ser realizada junto a instituições financeiras públicas ou privadas, com garantia da União, visa financiar obras rodoviárias de três diferentes programas governamentais
Segundo a proposição, são R$ 775 milhões para o Programa Inova Paraná, vinculado ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que serão utilizados para a duplicação do trecho Matinhos – Praia de Leste da PR 412; para a duplicação do trecho Pitanga – Guarapuava da PRC 446; e para manutenção de rodovias e segurança viária. Para a o Programa de Integração Metropolitana, da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), seriam destinados R$ 610 milhões para obras do Novo Contorno Sul de Araucária, na BR-116; para a implantação do Complexo Viário Curitiba Pinhais (que engloba as avenidas Afonso Camargo, Maurício Fruet, Ayrton Senna e Iraí); para o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMC e para a restauração de 10 pontes metropolitanas. O projeto prevê, ainda, R$ 100 milhões para a pavimentação de estradas rurais dentro do Programa Estradas da Integração, vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. “Os investimentos previstos têm como objetivo ampliar os trechos rodoviários pavimentados, incrementar a capacidade de tráfego das rodovias e melhorar as condições do pavimento e de segurança das vias. Logo, a realização de tais programas buscará promover a integração regional e estadual, possibilitando a redução do número de acidentes e duração das viagens, a diminuição dos custos com transportes de carga, além de fomentar a geração de emprego e renda”, segue a justificativa.
GAZETA DO POVO
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar sobe com fluxo estrangeiro em busca de juro alto
O dólar fechou em alta na segunda-feira, influenciado pelo rali da moeda no exterior após dados fracos da China, com fluxo estrangeiro para a renda fixa amenizando a pressão compradora
O dólar à vista subiu 0,36%, a 5,0926 reais. O real perdeu valor junto com boa parte de seus pares emergentes e/ou mais correlacionados aos preços das matérias-primas, depois que dados sombrios da China intensificaram temores sobre uma desaceleração econômica na segunda maior economia do mundo --e voraz consumidora de commodities vendidas por emergentes como o Brasil. Para abafar novos receios, o banco central chinês cortou inesperadamente os juros. Mas uma recuperação, ainda que parcial, da demanda por ativos de risco no mundo --as bolsas de valores dos EUA abandonaram perdas e fecharam em alta, chamou algumas vendas de moeda por parte de estrangeiros, movimento que também explica a queda nas taxas dos contratos de juros DI negociados na B3. Apesar da alta da segunda-feira, o dólar segue próximo do menor valor em dois meses atingido no fim da semana passada e bem distante da máxima perto de 5,52 reais alcançada em meados de julho. Estrategistas do Bank of America recomendam a investidores que fiquem longe de posições vendidas em dólar --ou seja, que ganham com a desvalorização da moeda norte-americana--, mas ressalvam que, no relativo, o real e o peso mexicano tendem a registrar desempenho superior ante seus pares latino-americanos. "O real é apoiado por um 'carry' (taxa de retorno) muito grande e pela recente recuperação dos preços das commodities", disseram estrategistas em relatório. Embora ressaltem que a eleição presidencial de outubro "seja um risco" no Brasil, a expectativa é que o mercado continue esperando um resultado relativamente neutro em termos de política macroeconômica, com incerteza menor do que em outras eleições na região, uma vez que ambos os principais candidatos já são bem conhecidos. O Goldman Sachs vê o real como uma das "opções atrativas" para estratégias de venda de euro em caso de alívio em temores de recessão fora da Europa e inclui na conta peso colombiano e novamente peso mexicano. Desde o pico de quase 5,64 reais de 25 de julho, o euro já caiu 8,3%, para cerca de 5,17 reais
Reuters
Ibovespa fecha em alta com ações de varejo em destaque
O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, chegando a superar os 113 mil pontos no melhor momento, com ações de varejo entre as maiores altas
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,2%, a 112.990,61 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima, chegou a 113.214,20 pontos. No pior momento do dia, pela manhã, caiu 1,5%, a 111.066,52 pontos, quando prevaleceram preocupações com a economia chinesa, após dados mais fracos do que o esperado daquele país. Vale fechou em baixa de mais de 2%. O volume financeiro somava 27 bilhões de reais.
A alta do indicador veio após o principal índice da bolsa paulista avançar 5,91% na semana passada - a quarta seguida de alta e maior ganho semanal desde novembro de 2020.
Reuters
Mercado reduz perspectiva para alta do IPCA em 2022, mas cenário para 2023 e 2024 piora, mostra Focus
O mercado reduziu pela sétima semana seguida a expectativa para a alta do IPCA este ano, mas o cenário inflacionário esperado para 2023 e 2024 mostrou deterioração
A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central na segunda-feira mostrou que os especialistas consultados veem agora avanço de 7,02% do IPCA este ano, contra 7,11% na semana anterior. Para 2023 a conta subiu em 0,02 ponto percentual, a 5,38%, na 19ª semana seguida de elevação. Já para 2024 a perspectiva aumentou com força, com projeção agora de alta de 3,41% do IPCA, depois de quatro semanas seguidas de visão de 3,30%. O centro da meta oficial para a inflação é de respectivamente 3,5%, 3,25% e 3,00% para cada ano, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o Produto Interno Bruto (PIB), o levantamento que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos apontou perspectiva de expansão de 2,00% este ano, de 1,98% na semana anterior. Para 2023 o cálculo apresentou ligeira melhora de 0,01 ponto percentual, a 0,41%. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda manutenção das expectativas para a taxa básica de juros, com a visão de que a Selic deve encerrar este ano nos atuais 13,75% e o próximo em 11,00%.
Reuters
Ministério mantém Valor Bruto da Produção agropecuária de R$ 1,2 trilhão em 2022
Montante, limitado pela quebra da safra de soja, é 0,3% superior ao de 2021. No grupo formado pelos cinco principais produtos da pecuária, a Pasta agora prevê VBP de R$ 367,1 bilhões, 5,5% menor que em 2021.
O Valor Bruto da Produção (VBP) deverá somar R$ 1,22 trilhão em 2022, 0,3% mais que no ano passado, segundo nova estimativa divulgada na segunda-feira pelo Ministério da Agricultura. O número está em linha com o projetado pela Pasta nos últimos meses. Para os 17 produtos agrícolas que compõem o levantamento, o ministério prevê VBP de R$ 853,2 bilhões, um aumento de 3% ante 2021. O grupo é puxado pela soja, com VBP calculado em R$ 350,6 bilhões, 10,8% menos que no ano passado basicamente por causa da quebra de safra na região Sul e em Mato Grosso do Sul. A oleaginosa é seguida pelo milho, cujo VBP deverá crescer 16,6%, para R$ 157,8 bilhões, graças à recuperação da colheita depois da forte queda de 2021, provocada pelo atraso do plantio da safrinha e de problemas climáticos. Depois aparecem a cana (R$ 103,5 bilhões, alta de 10,2%), o café (R$ 62,2 bilhões, alta de 35,8%), o trigo (R$ 18,8 bilhões, alta de 39,8%) e o tomate (R$ 16,2 bilhões, alta de 30%). No grupo formado pelos cinco principais produtos da pecuária, a Pasta agora prevê VBP de R$ 367,1 bilhões, 5,5% menor que em 2021. Os bovinos lideram, com R$ 152,5 bilhões, queda de 5,7% ante o ano passado por causa da demanda doméstica retraída graças à retração do poder aquisitivo dos consumidores. Para o frango está projetada uma redução de 7,9%, para R$ 108,8 bilhões, para o leite um aumento de 0,8%, para R$ 55,4 bilhões, para os suínos uma diminuição de 10,8%, para R$ 30,6 bilhões, para o leite uma alta de 0,8%, para R$ 55,4 bilhões, e para os ovos um incremento de 2,8%, para R$ 19,8 bilhões.
VALOR ECONÔMICO
IBC-BR: atividade econômica tem alta de 0,69% em junho
A atividade econômica brasileira registrou alta de 0,69% em junho, na comparação com maio, de acordo com dados divulgados na segunda-feira (15/08) pelo Banco Central (BC)
Esse dado é dessazonalizado, ou seja, desconsidera diferenças de feriados e de oscilações da atividade econômica, típicas de determinadas épocas do ano. Na comparação com junho do ano passado, o indicador apresentou crescimento de 3,09%. No segundo trimestre de 2022, a alta ficou em 0,57% (resultado dessazonalizado), isso na comparação com o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o índice apresentou alta de 2,96%. No acumulado do ano, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) acumula alta de 2,24%. Em 12 meses, o IBC-Br registrou expansão de 2,18%. O crescimento ocorre após dois meses seguidos de recuo. De acordo com dados revisados, em maio, na comparação com abril, o indicador apresentou queda de 0,26%. Em abril, na comparação com março, o IBC-Br apresentou um recuo de 0,52%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,75% ao ano. O indicador incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos.
Agência Brasil
Movimentação de cargas portuárias cai 3,3% no primeiro semestre
Segundo a agência, os portos organizados, terminais autorizados e arrendados movimentaram 581,3 milhões de toneladas no período
A movimentação de cargas no setor portuário apresentou um recuo de 3,3% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, informou na segunda-feira (15) a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Segundo a agência, os portos organizados, terminais autorizados e arrendados movimentaram 581,3 milhões de toneladas no período. O painel destaca ainda que, em relação ao primeiro semestre do ano passado, houve uma redução nas movimentações dos principais perfis de carga: graneis sólido, líquido e contêineres. No granel sólido, a queda foi de 4,4%, com movimentação de 335,9 milhões de toneladas. Esse tipo de carga representa 58% do total de cargas movimentadas. No granel líquido, a queda foi de um pouco maior, de 4,5%, com 148,1 milhões de toneladas. O granel líquido movimenta 25% das cargas no país. Já nos contêineres, a redução foi de 4,4%, com movimentação de 62,7 milhões de toneladas. Em geral, a movimentação é de 11% das cargas no país. Segundo a Antaq, a queda foi puxada pela redução nas exportações das principais commodities brasileiras: minério de ferro, soja e petróleo. O destaque positivo ficou para a carga em geral que apresentou um crescimento de 18,6%, com 34,7 milhões de toneladas movimentadas. A carga em geral movimenta 6% das cargas transportadas no país. A exportação de celulose puxou o crescimento. De acordo com o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, a redução na movimentação pode ser explicada em razão de problemas na economia da China, maior parceiro comercial do Brasil. A projeção da Antaq é a de que a movimentação de cargas no segundo semestre fique em 631 milhões de toneladas, um crescimento de 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, a previsão é que a movimentação total fique em 1.212 bilhão de toneladas, uma queda de 0,2% em relação ao ano anterior.
AGÊNCIA BRASIL
POWERED BY
EDITORA ECOCIDADE LTDA
041 3289 7122
Comments