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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 189 DE 10 DE AGOSTO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 189 |10 de agosto de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi-China recua R$ 5/@ em SP, para R$ 310/@

No mercado interno, a falta de reação da demanda doméstica de carne bovina resultou em retração nos preços da vaca e da novilha negociadas no mercado paulista


No mercado interno, as escalas confortáveis dos frigoríficos de São Paulo e a dificuldade para escoar a carne bovina no atacado/varejo resultaram em baixa diária de R$ 2/@ nos preços das fêmeas gordas, agora negociadas por R$ 278/@ (vaca) e R$ 295/@ (novilha), valores brutos e a prazo. O preço do boi-China registrou forte recuo de R$ 5/@ na terça-feira, 9 de agosto, nas praças do interior de São Paulo, de acordo com dados apurados pela Scot Consultoria. O macho com padrão para embarque ao mercado chinês vale agora R$ 310/@ no mercado paulista. Pelos dados coletados pela Scot Consultoria, o macho gordo “comum” (direcionado ao mercado interno) registrou estabilidade – segue valendo R$ 304/@ em São Paulo (preço bruto, no prazo). Segundo a IHS Markit, o mercado do boi gordo registrou um fraco volume de negócios nesta terça-feira. Um dos fatores que trouxeram certa preocupação ao mercado, relata a IHS, foram os relatos de que a gigante JBS, líder mundial no setor de carnes, estaria estabelecendo férias coletivas, além de remanejando parte de suas operações, em unidades frigoríficas localizadas nos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará. “Essa notícia pegou o mercado de surpresa e refletiu em recuos significativos nas cotações dos contratos futuros do boi gordo negociados na B3”, afirmam os analistas da IHS. Na tarde da terça-feira, o contrato do boi gordo com vencimento em agosto/22 estava em queda de 0,69%, cotado em R$ 310,15/@. Por sua vez, o contrato para dezembro/22 recuava 1,12%, para R$ 327,75/@.

Segundo a IHS Markit, as indústrias paulistas operam hoje com até 70% de suas escalas compostas por animais provindos de parcerias em confinamento, além de contratos de boi a termo. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); SP- Noroeste: boi a R$ 31o/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca R$ 275/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 321/@ (à vista) vaca a R$ 297/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 284/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Arroba do suíno CIF registra valorização de até 3,85%

Na terça-feira (09), as referências dos suínos apresentaram valorizações nas principais regiões


Levantamento da Scot Consultoria apurou que a arroba do suíno CIF está cotada a R$ 135,00/@ a R$140,00/@, valorização de 3,85%/ 1,45%. O valor da carcaça especial apresentou ganho de 4,17%/ 2,97%, cotado a R$ 10,00/R$10,40 o quilo. Segundo o Cepea/Esalq referente às informações da última segunda-feira (08), o preço do animal vivo em Minas Gerais está próximo de R $7,33/kg, alta de 2,37% no comparativo diário. Em Santa Catarina, o suíno teve alta de 1,77% e está cotado a R$6,34/kg. Em São Paulo, o animal vivo registrou um incremento de 0,71% e está em R$7,12/kg. No Paraná, o valor do animal apresentou uma valorização de 3,78% e está em R$6,32/kg. No Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve uma valorização de 1,11%, cotado a R$6,40/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango segue com estabilidade nas principais praças

As referências para o mercado do frango permaneceram sem movimentações


Levantamento realizado pela Scot Consultoria na terça-feira (09), informa que a referência para a carne de frango na granja em São Paulo permaneceu estável e está cotada em R$ 6,10/kg, enquanto que o frango no atacado registrou alta de 0,65% e finalizou o dia cotado a R$ 7,75/kg. No levantamento realizado pelo Cepea, o preço do frango congelado seguiu estável em R$ 8,02/kg. O frango resfriado permaneceu estável, negociado em R$ 8,06/kg.

O preço do frango vivo em Santa Catarina segue estável em 4,25/kg. A referência do frango vivo no Paraná está estável a R$ 5,47/kg, enquanto em São Paulo a cotação do frango vivo está sem referência.

Cepea/Esalq


África do Sul suspende tarifa antidumping sobre carne de frango do Brasil

ABPA comemora, mas reitera que continua tentando provar que não há irregularidades nesse comércio


A África do Sul suspendeu a aplicação da tarifa antidumping sobre a importação de carne de aves de Brasil, Dinamarca, Irlanda, Polônia e Espanha. A decisão foi anunciada no início do mês pelo Ministério do Comércio e Indústria Sul-africano, e vale por um ano. A informação consta em relatório do escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Pretória. Segundo o documento, para a suspensão o governo da África do Sul considerou o “rápido aumento no processamento de alimentos e o impacto que a imposição de direitos antidumping pode ter sobre o preço do frango”, principalmente sobre os mais pobres. O relatório diz que, em janeiro, a comissão que investiga a prática de dumping constatou que “aves originárias desses países foram despejadas no mercado” africano e recomendou a aplicação de tarifas sobre a importação de carne de frango com osso dessas origens — incluindo o Brasil — por seis meses. A alíquota aplicada ao Brasil, de janeiro a junho deste ano, foi de 265%. Antes disso, a taxa era de 62%. Dinamarca, Irlanda, Polônia e Espanha tinham exportações livres para a África do Sul até o início deste ano, mas Pretoria aplicou tarifas antidumping de 67,4% para a carne dinamarquesa, 158,4% para a irlandesa, 96,9% para a polonesa e 85,8% para a espanhola. A África do Sul permanece aplicando taxa antidumping para a importação de carne de frango com osso de Alemanha, Holanda, Reino Unido e Estados Unidos. As tarifas expiram em 23 de novembro deste ano. “Devido à Gripe Aviária Altamente Patogênica que limita as exportações da Europa, o Brasil é o único parceiro que se beneficiará imediatamente da suspensão das tarifas antidumping”, diz o relatório do USDA. Para o diretor de mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luis Rua, a suspensão da aplicação da tarifa antidumping sobre a carne de frango com osso do país pela África do Sul de fato é uma notícia positiva, mas ele reiterou que o segmento ainda busca formas de provar que não existe prática ilegal nesse comércio. "Continuaremos buscando provar a nossa inocência, pois houve a suspensão da aplicação da tarifa, mas não o encerramento do processo, que é um tanto quanto arbitrário do ponto de vista das normas de comércio internacional", afirmou Rua ao Valor durante o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), em São Paulo. "Eles mantêm a acusação, a investigação. Vamos provar que o Brasil não pratica dumping na África do Sul e em nenhum dos 150 países para os quais exportamos". Rua disse que o fluxo comercial para a África do Sul é bom, apesar das altas tarifas para acessar aquele mercado. Segundo o portal Agrostat do Ministério da Agricultura, abastecido com dados oficiais de comércio exterior, o Brasil exportou quase 297 mil toneladas de carne de carne de frango para a África do Sul em 2021, ou US$ 208 milhões.

VALOR ECONÔMICO


CARNES


Seara cria bônus ESG para granjeiro que instalar painéis solares

Produtores de frangos e suínos com a tecnologia poderão receber "prêmio" de 10%


Para estimular o uso de energias renováveis, a Seara, da JBS, vai premiar os granjeiros integrados que investirem em painéis solares ou biogás (um subproduto da criação de suínos). Os produtores de frangos e suínos que adotarem — ou que já adotam a tecnologia — poderão receber um bônus de 10% sobre o valor de venda dos animais que são engordados para os frigoríficos da companhia. De acordo com José Antonio Ribas, diretor de agropecuária e sustentabilidade da Seara, o bônus representa a evolução de um programa que já existia. Antes, os granjeiros que cumprissem metas de bem-estar animal e tratamento de resíduos sólidos (além de outros critérios operacionais para definir a qualidade da granja) recebiam um bônus de 5%. Agora, esse prêmio pode dobrar se incluir o uso de energia renovável como uma métrica do programa. A bonificação já vale para os granjeiros que já instalaram painéis fotovoltaicos, o que significa um contingente relevante. Do total de 10 mil famílias integradas, cerca de 40% já instalaram os painéis em suas granjas. Conforme Ribas, o bônus passa a valer assim que o painel é colocado. “Antes, o integrado concorria a um bolo que tinha o tamanho de 105% em remuneração. Agora, ele é de 10%. Colocando um adicional na premiação”, disse o executivo, que também coordena o SuperAgro, um programa de relacionamento com os integrados que inclui investimentos em cursos sucessão familiar e digitalização das granjas (dando acesso a indicadores em tempo real). Além do benefício ambiental, o uso de energias renováveis representa uma economia para os integrados. Segundo Ribas, os granjeiros podem poupar de 70% a 90% dos gastos com energia elétrica ao adotarem painéis fotovoltaicos. Em média, os investimentos de um integrado em um painel solar se pagam entre três a quatro anos. Com os bônus da Seara, esse prazo é reduzido. O bônus ESG já está valendo para criadores de aves. Nas próximas semanas, os produtores de suínos também poderão receber a bonificação.

VALOR ECONÔMICO


EMPRESAS


Cocamar inaugura neste mês Terminal Multimodal em Londrina

Estrutura vai dar suporte às unidades operacionais dos municípios nas regiões Norte do Paraná e Oeste de São Paulo


Para dar suporte às unidades operacionais que possui em dezenas de municípios nas regiões Norte do Paraná e oeste de São Paulo, a Cocamar Cooperativa Agroindustrial inicia neste mês de agosto a operação de um terminal multimodal em Londrina. Conforme explica o superintendente de Operações, Osmar Liberato, as instalações – arrendadas inicialmente por três anos da gestora de investimentos norte-americana Amerra – contam com cerca de 80 mil metros quadrados de área, servidas por estruturas de beneficiamento, secagem, armazenagem, expedição rodoferroviária, pátio de triagem e escritório administrativo. Para o local serão destinados volumes de grãos como soja e milho, que chegam em caminhões e são embarcados em vagões para o escoamento até os portos de Paranaguá (PR) e São Francisco de Sul (SC). Com 70 mil toneladas de capacidade estática de grãos, fluxo de descarregamento de 300 toneladas/hora, capacidade de limpeza e secagem de 150 toneladas/hora, 1 mil toneladas/hora de embarque ferroviário, o local tem espaço para o encoste de 120 vagões e 40 caminhões. Serão gerados 25 postos de trabalho diretos, quantidade que pode dobrar em períodos de maior movimento, durante as safras, sem contar a mão de obra indireta. “O terminal é estratégico pois além de apoiar as operações das unidades, poderá otimizar os custos com logística até o porto”, afirma o gerente executivo de Logística, Ezequiel Scopel. Segundo ele, como o foco de toda a quantidade de grãos que passa pelo local é destinada ao mercado externo, a cooperativa pode tornar-se mais competitiva ao fazer a integração do transporte rodoviário ao ferroviário, por meio do transbordo de cargas no terminal.

FOLHA DE LONDRINA


A tese do ex-CEO da Marfrig para transformar o Frigol

Eduardo Miron assumiu o comando do quarto maior frigorífico do país em janeiro e vem testando o apetite do mercado de capitais


A bolsa talvez não tenha espaço para mais uma indústria de carne bovina, mas o Frigol (quarto maior frigorífico do país, só atrás das gigantes JBS, Marfrig e Minerva) quer mostrar que também pode ser um exemplo de geração de valor no agro. Com estruturação de governança, reorganização financeira e, quem sabe, um aporte de um investidor no médio prazo, a companhia da família Gonzaga de Oliveira vem se diferenciando dos médios frigoríficos para buscar um lugar ao sol. A empresa debutou no mercado de capitais em junho, levantando R$ 100 milhões em títulos de dívida. Estruturados pelo banco Safra, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) emitidos pelo Frigol saíram a CDI + 5,75% ao ano. A estreia animou a companhia a repetir a dose. Nesta semana, os principais executivos da companhia estão apresentando os resultados do segundo trimestre aos bancos, onde inicia as conversas para uma segunda emissão de CRAs do mesmo porte. À frente da estratégia está Eduardo Miron, um executivo de longa carreira no agronegócio que passou mais de 20 anos na Cargill e uma década na Marfrig, onde foi CEO por três anos e conduziu a reorganização financeira que mudou a cara da empresa de Marcos Molina, atuando nas negociações para a venda da Keystone à Tyson Foods e na compra da americana National Beef. Miron está no Frigol desde o fim de 2020, inicialmente como membro independente do conselho de administração desde a virada do ano como CEO. O executivo passa a semana na sede em Lençóis Paulista, município do interior de São Paulo que fica a quase 300 quilômetros da capital. Desde que assumiu o posto, uma de suas missões é fazer o Frigol funcionar como se fosse uma companhia listada, emulando os padrões de governança dos grandes concorrentes. No conselho, há dois independentes: o ex-AES Britaldo Soares e Ely Mizrahi, um executivo ex-BRF. Nessa toada, Miron criou uma rotina de apresentação periódica de resultados e fez questão de se antecipar às rivais ao divulgar o balanço do segundo trimestre. Beneficiada pela ampla demanda chinesa e pela disparada dos preços da carne bovina no mercado internacional, o Frigol bateu recorde de vendas no segundo trimestre. A receita líquida cresceu 19%, chegando a R$ 893 milhões. No semestre, foram R$ 1,8 bilhão, um salto de 34%. Em faturamento, o grupo já vislumbra os R$ 4 bilhões em 2022. As vendas vieram junto com a rentabilidade. No trimestre, o Ebitda do Frigol aumentou 37% na comparação anual, atingindo R$ 85 milhões. Com isso, a margem se aproximou dos dois dígitos, passando de 8,3% para 9,5%, um patamar relativamente alto para uma indústria brasileira de carne bovina. Na comparação semestral, o salto é ainda mais impressionante, saindo de 3,7% para 9,5%. O lucro líquido aumentou 33% no segundo trimestre e chegou a R$ 50,8 milhões. É inegável que o ciclo da pecuária cumpriu seu papel — a oferta de gado, que andava restrita, melhorou —, mas o Frigol também fez o dever de casa ao otimizar o parque fabril ao devolver o frigorífico de Cachoeira Alta (GO), que estava arrendado, mas entregava resultados negativos. "Sem habilitação para exportar, não adianta ter planta. No geral, os frigoríficos perdem dinheiro no mercado interno, e ainda mais se não tiverem uma estratégia", diz Miron. Por aqui, a companhia concentrou a estratégia vendendo no interior de São Paulo, onde gere o açougue de uma centena de supermercados. Com a devolução da unidade goiana, o Frigol pode se concentrar nos três frigoríficos próprios de bovinos (também há um abatedouro menor de porco) mais rentáveis, dobrando a aposta na China.

VALOR ECONÔMICO


JBS faz investimento de R$ 400 milhões em nova companhia

Genu-in vai produzir peptídeos de colágeno e gelatina para indústrias de cosméticos e de alimentos


A gigante de proteína animal JBS está com nova aposta. Inicia neste mês as operações da Genu-in, empresa que produzirá peptídeos de colágeno e gelatina a partir da pele de bovinos da cadeia de produção da JBS. O investimento no negócio foi de R$ 400 milhões, de olho em um mercado que movimenta US$ 4 bilhões e que cresceu acima de 15% anualmente nos últimos cinco anos, segundo a consultoria americana Allied Market Research. A nova empresa venderá peptídeos e gelatina para as indústrias alimentícia, farmacêutica e de cosméticos. Os peptídeos de colágeno são minúsculas partículas de proteína que agregam amionoácidos e ajudam na hidratação da pele, redução de rugas, regeneração de cartilagem e combate à perda de massa muscular, por exemplo. “É uma empresa que já nasce grande, se posicionando entre os três maiores ‘players’ do mercado, com 10% do mercado global de peptídeos e gelatina de pele bovina”, conta Claudia Yamana, diretora da nova empresa do grupo. O investimento de R$ 400 milhões ficou acima dos R$ 280 milhões previstos em fevereiro de 2021, quando a JBS anunciou a empreitada. O maior aporte, explica a empresa, se deve ao aumento de preços do aço, cobre, materiais para fabricação dos equipamentos e despesas com transporte. A Genu-in vai ser a principal brasileira com essa atuação. Concorrente direta da JBS no processamento de proteína bovina, a Marfrig, por exemplo, apenas vende os subprodutos de sua produção para empresas fabricantes de colágeno e gelatina. Globalmente, as maiores concorrentes são a alemã Gelita e a Rousselot, da americana Darling Ingredients. As duas têm operações no Brasil. A Genu-in se junta à divisão de novos negócios da JBS, com operações que transformam os subprodutos do processamento das cadeias bovina, suína e de aves em produtos como couro, biodiesel, fertilizantes, rações, insumos fármacos, materiais de higiene e limpeza. Mesmo o colágeno a JBS já produzia por meio da NovaProm, mas para uso em alimentos industrializados a partir de carnes. A diretora diz que o diferencial da Genu-in está justamente no controle de toda a cadeia. “Desde a origem até a fábrica, preservando o colágeno nativo e seus benefícios.” No primeiro momento, a produção ficará concentrada nos produtos a partir da pele bovina. Com uma fábrica automatizada em Presidente Epitácio, no interior de São Paulo, a Genu-in inicia as operações com mais de 130 funcionários. A capacidade de produção é de 6 mil toneladas por ano de peptídeos de colágeno e 6 mil toneladas por ano de gelatina. “A capacidade instalada aqui é cinco vezes maior do que o mercado interno”, afirma a executiva. A companhia vai atuar no mercado externo, mas também enxerga potencial de crescimento no mercado brasileiro, “conforme a população envelhece”. O primeiro lançamento é o peptídeo de colágeno Genu-in Life, ingrediente de produtos para saúde e beleza. O componente estará na formulação de marcas terceiras que chegarão ao consumidor até o início de 2023, segundo Yamana. Outro produto é a gelatina Genu-in Gel para a produção de sobremesas, sorvetes e confeitos pela indústria alimentícia, além de comprimidos e cápsulas de remédio pelo setor farmacêutico.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná já colheu 69% do milho e cigarrinha segue sendo a vilã da produtividade

A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou, por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), seu o relatório de plantio e colheita das principais safras do estado.

O relatório semanal apontou que 69% das lavouras de segunda safra já foram colhidas no estado. Enquanto isso, 95% da área está em maturação e os 5% restantes seguem em frutificação. As localidades mais adiantadas na colheita são Irati e União da Vitória (100%), Pato Branco (98%), Guarapuava e Ponta Grossa (95%), Laranjeiras do Sul (93%), Cascavel (92%) e Francisco Beltrão (90%). Já as mais atrasadas são Jacarezinho (20%), Cornélio Procópio (30%) e Paranavaí (38%). Do lado da qualidade dessas áreas, os técnicos do Departamento classificaram 66% das lavouras como em boas condições, 26% em médias e 8% em ruins. As regionais com maiores índices de lavouras avaliadas como ruins são Laranjeiras do Sul e Pato Branco (40%), Francisco Beltrão (25%), Umuarama e Apucarana (20%), Cascavel (16%) e Campo Mourão (15%). Detalhando as regiões paranaenses, os técnicos do Deral destacam que a colheita avançou à medida que a umidade dos grãos permitiu, com relatos de perdas de produção na região Norte. Já nas regionais Oeste e Centro-Oeste, grande parte das áreas já foram colhidas, mas os trabalhos foram interrompidos pela chuva. “A produção e qualidade dos grãos têm variado, visto que algumas lavouras foram atingidas por geada, enfezamento e outras doenças em fases críticas do desenvolvimento”, disse. A colheita segue o ritmo esperado na região Noroeste e os trabalhos devem se estender até o final de setembro. “O ataque de cigarrinha e a falta de chuva estão prejudicando a produtividade média”, avalia o Deral. Na região Sul, a colheita deverá ser encerrada nas próximas semanas, justamente com as piores áreas ainda por colher, novamente com prejuízos aos produtores. A região Sudoeste deve encerrar a colheita já na próxima semana.

SEAB-PR/DERAL


Itaipu reduz tarifa de serviços de eletricidade em 8,2%

Conselho da Itaipu chegou a um consenso ao estabelecer o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade para 2022 em 20,75 US$/kW


A Itaipu Binacional anunciou na terça-feira (9) uma redução de 8,2% nas tarifas de serviços de eletricidade para 2022. Os valores estavam congelados desde 2009. A medida foi definida durante reunião do conselho de administração da usina, com a participação de representantes do Brasil e do Paraguai. “É a primeira redução da tarifa de Itaipu após 13 anos, permitindo a redução da conta de luz do consumidor da energia gerada pela usina”, diz comunicado do Ministério de Minas e Energia. Segundo a pasta, o Brasil defendia um valor de 18,97 US$/kW nas tarifas. Já a posição do Paraguai era de manter a cobrança de 22,60 US$/kW, ampliando o valor disponível para as despesas de exploração. “O colegiado brasileiro e paraguaio chegou a um consenso ao estabelecer o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse) para o ano de 2022 em 20,75 US$/kW, alcançando um valor intermediário com respeito às propostas pleiteadas inicialmente por ambas as margens da binacional”, diz a pasta. “Os ingressos adicionais estimados serão utilizados para a manutenção da tarifa de repasse de Itaipu nos moldes da aprovada provisoriamente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em dezembro de 2021, que considerou o valor de 18,97 US$/kW para o Cuse, não havendo, portanto, impacto para o consumidor final”, aponta o comunicado.

GAZETA DO POVO


Produção industrial no Paraná tem queda de 1% no primeiro semestre

A produção industrial no Paraná caiu 1% no primeiro semestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado é levemente melhor à média nacional, que registrou redução de 2,2%


No Sul, o Rio Grande do Sul foi o único que apresentou ligeira alta, 0,4%; Santa Catarina teve rendimento ainda pior do que o Paraná: -5,4%. Os dados foram divulgados na terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Evânio Felippe, economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), destaca que essa desaceleração no ritmo de produção vem ocorrendo desde o fim do último trimestre do ano passado. “A política monetária no Brasil, de elevação da taxa de juros para conter a inflação, aliada à queda na renda média do brasileiro, desestimula o consumo. As famílias adiam compras, fazem cortes no orçamento e essa condição impacta na venda do comércio e, consequentemente, na produção industrial”, explica. Os piores desempenhos nos primeiros seis meses da indústria paranaense foram do setor moveleiro (-16%), máquinas e materiais elétricos (-15,6%) e madeira (-10%). Outras áreas importantes para o estado registraram retração: alimentos (-2,5%) e setor automotivo (-2%). Entre os que ainda estão crescendo estão bebidas (27%), petróleo (3,5%), celulose e papel (3%), máquinas e equipamentos (1,5%) e produtos químicos (1%).

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar sobe após 3 quedas seguidas à espera de inflação nos EUA

O dólar fechou em alta na terça-feira, superando 5,15 reais após mais cedo cair abaixo de 5,10 reais, com a volta dos compradores espelhando o comportamento externo da moeda antes de aguardados números de inflação nos Estados Unidos

O dólar à vista subiu 0,32%, a 5,1299 reais. A moeda vinha de três recuos seguidos nas quais acumulou perda de 3,11%. O clima mais avesso a risco de forma geral --com queda das bolsas de valores em Nova York e a pressão da alta dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano-- ofereceu ímpeto ao dólar. No Brasil, a inflação deu novos sinais de abrandamento e o Banco Central reiterou expectativa do mercado de provável fim do ciclo de alta dos juros, mas o foco dos investidores estava voltado para dados de preços ao consumidor em julho nos Estados Unidos, a serem divulgados na quarta-feira. O número será conhecido depois de na semana passada um relatório surpreendentemente robusto de emprego nos EUA reavivar apostas em outra grande alta de juros pelo banco central norte-americano, o que teria potencial de fortalecer o dólar. "Acreditamos que o Federal Reserve-Fed terá que subir o juro-base muito além do que o mercado precifica. No médio prazo, isso quer dizer dólar americano ainda forte, mercados mais voláteis e juro ainda mais alto no mundo desenvolvido", disseram em carta mensal gestores da Galapagos Asset.

REUTERS


Ibovespa fecha em alta pelo 6º pregão com suporte de Vale

O Ibovespa fechou em alta pelo sexto pregão consecutivo na terça-feira, conforme Vale acelerou os ganhos para mais de 2% durante a sessão e Itaú Unibanco avançou 2,6% após resultado robusto de segundo trimestre e melhora de previsões para o ano


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,23%, a 108.651,05 pontos. O volume financeiro somou 26,8 bilhões de reais. Avanço acumulado no mês de quase 6%, abriu espaço para realização de lucros, principalmente em ações de consumo, que subiram recentemente diante da aposta de que o ciclo de alta de juros no país acabou ou está perto do fim. A ata da última reunião do Copom, que elevou a Selic a 13,75% ao ano, na visão de agentes do mercado, confirmou essa percepção, embora tenha sinalizado que a taxa deve seguir em território significativamente contracionista por um período suficientemente prolongado. "A mensagem (da ata) é consistente com a nossa previsão de Selic terminal a 13,75%, com reduções (na taxa) começando no próximo ano levando a Selic para 10,50%", afirmou o Bank of America. Economistas no Itaú Unibanco e Bradesco também esperam que a Selic permaneça em 13,75% na próxima reunião do Copom. Na visão do sócio e estrategista da Meta Asset Management, Alexandre Póvoa, a ata não trouxe nenhuma grande novidade. "A janela ainda está aberta para (uma alta de) 0,25 ponto percentual na reunião de setembro, mas o mais importante é que estamos virtualmente no fim do ciclo", avaliou. A bolsa paulista fechou com agentes financeiros na expectativa do índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, na sigla em inglês) de julho, previsto para quarta-feira, principalmente após dados fortes do mercado de trabalho conhecidos no final da semana passada. Em um contexto no qual investidores buscam sinais sobre o ritmo do aperto monetário pelo Federal Reserve, Dennis Esteves, especialista em renda variável da Blue3, afirmou que o dado pode fornecer alguma clareza sobre o caminho dos aumentos das taxas de juros pelo BC norte-americano.

REUTERS


IPCA tem deflação de 0,68% em julho, menor taxa desde 1980. ALIMENTOS e serviços SOBEM

O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma taxa de 10,07%, abaixo dos 11,89% do mês anterior, mas ainda assim superando com folga o teto da meta oficial para a inflação este ano --3,5%, alvo já abandonado pelo Banco Central


O Brasil voltou a registrar deflação em julho pela primeira vez desde meados de 2020, com a menor taxa desde o início da série histórica em janeiro de 1980, devido às quedas nos preços de combustíveis e energia elétrica. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de 0,68% em julho, depois de subir 0,67% no mês anterior. Essa foi a primeira deflação mensal desde maio de 2020 (-0,38%), de acordo com os dados divulgados na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda do IPCA em julho teve forte influência da lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo. O maior impacto dela, no entanto, deve ficar restrito a julho. Isso garantiu que os grupos Transportes e Habitação registrassem respectivamente recuos de 4,51% e 1,05% nos preços, os únicos com variação negativa no índice do mês. Em julho, os preços da gasolina caíram 15,48% e os do etanol tiveram queda de 11,38%. Já as contas de energia elétrica recuaram 5,78%. Por outro lado, a maior alta no mês veio de Alimentação e Bebidas, com forte peso no bolso do consumidor, para 1,30%, de 0,80% em junho. A alta da alimentação no domicílio acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho, e o maior impacto positivo no índice do mês veio do leite longa vida, que subiu 25,46%. "Essa alta do produto se deve, principalmente, a dois fatores: primeiro porque estamos no período de entressafra, que vai mais ou menos de março até setembro, outubro, ... e o fato de os custos da produção estarem muito altos”, explicou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov. As expectativas do mercado para a inflação este ano vêm diminuindo graças ao alívio nos preços administrados. Mas para 2023 as contas estão subindo, uma vez que as medidas de alívio não devem ter impactos duradouros.

REUTERS


Produção industrial cai em 10 de 15 locais avaliados em junho ante maio, diz IBGE

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,8% nesta comparação; demais expansões ocorreram no Pará, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina


A produção industrial caiu em 10 dos 15 locais pesquisados em junho na comparação com maio, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo IBGE na terça-feira, 9. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,8% nesta comparação. As demais expansões ocorreram no Pará (9,8%), Bahia (2,4%), Pernambuco (1%) e Santa Catarina (0,2%). Na direção oposta, houve perdas no Mato Grosso (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,4%), Espírito Santo (-2,3%), Ceará (-1,4%), Amazonas (-1,6%), Rio Grande do Sul (-0,5%), Goiás (-0,4%), Paraná (-0,3%) e Minas Gerais (-0,1%) e Região Nordeste (-0,6%). Na média global, a indústria nacional caiu 0,4% em junho frente a maio. A produção industrial caiu em cinco dos 15 locais pesquisados em junho de 2022 ante junho de 2021, segundo o IBGE. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma alta de 0,3%. As demais altas ocorreram em Mato Grosso (18,8%), Bahia (11,9%), Paraná (7,3%), Goiás (3,5%), Rio Grande do Sul (3%), Região Nordeste (2,9%), Pernambuco (1,7%), Santa Catarina (0,6%) e Ceará (0,2%). Já os locais com quedas na produção industrial foram Rio de Janeiro (-4%), Minas Gerais (-3,8%), Pará (-3,6%), Amazonas (-3,2%) e Espírito Santo (-2,2%). Na média global, a indústria nacional caiu 0,5% em junho de 2022 ante junho do ano passado.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Inflação dos alimentos ganha força e encosta em 15% em 12 meses

Alta acumulada de 14,72% até julho é a maior desde fevereiro de 2021, mostra IPCA


Enquanto produtos e serviços como gasolina e energia elétrica passaram a ceder, os preços da comida voltaram a ganhar força no Brasil. Sinal disso é que a inflação do grupo de alimentação e bebidas se aproximou novamente de 15% no acumulado de 12 meses, de acordo com o IPCA. Até julho, a alta chegou a 14,72%, segundo dados divulgados na terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa era de 13,93% até o mês anterior. O acumulado mais recente é o mais intenso desde fevereiro de 2021. À época, o grupo registrava inflação de 15% em 12 meses. O IPCA contempla nove grupos de produtos e serviços. Apenas vestuário (16,67%) subiu mais do que alimentação e bebidas até julho. A carestia da comida afeta sobretudo as camadas mais pobres, que têm menos condições financeiras para lidar com a alta dos preços. Entre os alimentos pesquisados no IPCA, as maiores variações no acumulado de 12 meses até julho vieram de mamão (99,39%), melancia (81,6%), cebola (75,15%), morango (73,86%), batata-inglesa (66,82%) e leite longa vida (66,46%). Recentes sinais de trégua das commodities no mercado internacional podem gerar algum alívio para os preços dos alimentos até o final do ano. Essa desaceleração, contudo, tende a ocorrer em um ritmo mais lento do que em outros grupos. Ainda há incertezas no cenário de oferta e demanda. Na composição do IPCA, apenas o segmento de transportes pesa mais do que alimentação e bebidas. No acumulado de 12 meses, a inflação de transportes desacelerou de 20,12% em junho para 12,99% em julho.

FOLHA DE SP


Estímulos fiscais temporários pressionam a inflação, diz Banco Central

A incerteza sobre o futuro da política fiscal do país e os estímulos fiscais de aquecimento da economia, como os auxílios dados pelo governo à população e a setores produtivos, pode elevar a expectativa de inflação no país. A avaliação consta da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada na terça-feira (09/08)


“O comitê avalia que políticas temporárias de apoio à renda devem trazer estímulo à demanda agregada e que o prolongamento de tais políticas pode elevar os prêmios de risco do país e as expectativas de inflação à medida que pressionam a demanda agregada e pioram a trajetória fiscal. O comitê reitera que há vários canais pelos quais a política fiscal pode afetar a inflação, incluindo seu efeito sobre a atividade, preços de ativos e expectativas de inflação”, diz a ata. No encontro da semana passada, o Copom elevou a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13,25% para 13,75% ao ano e já sinalizou que deve fazer um ajuste de mais 0,25 ponto na próxima reunião, em setembro, mantendo o ciclo de elevação da taxa de juros e aperto monetário para controle da inflação. O colegiado também considerou a maior persistência das pressões inflacionárias globais, como os impactos da guerra na Ucrânia, a política chinesa de combate à covid-19 e as políticas que restringem o comércio de produtos agrícolas em países produtores de commodities. Para decidir sobre a elevação da Selic, o comitê estabeleceu um cenário básico para a inflação, com as projeções em torno de 6,8% para 2022, 4,6% para 2023 e 2,7% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de -1,3% para 2022, 8,4% para 2023 e 3,6% para 2024. Esse cenário supõe trajetória de juros que termina 2022 em 13,75% ao ano, reduz-se para 11% em 2023 e 8% em 2024. O Copom adotou ainda a hipótese de bandeira tarifária "amarela" em dezembro de 2022, de 2023 e de 2024 e a suposição de que o preço do petróleo siga aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passe a aumentar 2% ao ano posteriormente. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano. Esse foi o 12º reajuste consecutivo na taxa Selic. “A inflação ao consumidor segue elevada, com alta disseminada entre vários componentes, se mostrando mais persistente que o antecipado. A redução de impostos sobre os preços de energia já começa a ser observada nos indicadores de alta frequência, mas os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, que apresentam maior inércia inflacionária, mantêm-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação”, diz o BC, na ata.

AGÊNCIA BRASIL


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