top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 187 DE 08 DE AGOSTO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 187 |08 de agosto de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Primeira semana de agosto termina com preços estagnados

Segundo dados apurados pela IHS Markit, a primeira semana de agosto terminou com preços estagnados diante do aparente equilíbrio entre oferta e demanda


Na sexta-feira, diz a IHS, se observaram avanços nas escalas de abate em muitas unidades frigoríficas, reflexo de um maior fluxo de negócios. Com isso, diz a engenheira agrônoma Jéssica Olivie, analista da Scot, ao longo desta semana, a pressão no preço pago pela arroba do boi gordo para o mercado interno surtiu efeito. Durante os cinco dias desta semana, a arroba do boi paulista “comum” (sem padrão-exportação) acumulou baixa de R$ 4/@, fechando a sexta-feira (5/8) em R$ 304/@, valor bruto, no prazo, informou a Scot. Os preços das fêmeas prontas para abater ficaram estáveis na sexta-feira, após algumas desvalorizações no meio da semana. A vaca gorda é vendida por R$ 280/@ em São Paulo, enquanto a novilha gorda sai por R$ 297/@ (preços brutos e a prazo). Bovinos com destino ao mercado da China (abatidos com até 30 meses de idade) seguem sendo negociados por R$ 315/@ no mercado paulista, de acordo com a Scot. Na avaliação de Jéssica, embora a arroba tenha perdido força nas últimas semanas, o ritmo de queda é limitado pelo ótimo desempenho das exportações de carne bovina in natura. As escalas de abate alongadas não duram para sempre”, diz a Scot Consultoria, que acredita em retomada mais firme de compras de boiadas a partir deste mês com a virada do mês, cresce a expectativa de melhoria no consumo de carne bovina, diz Julia Zenatti, também analista de mercado da Scot Consultoria. “No curto prazo, a expectativa é de melhora no escoamento de carne bovina no mercado doméstico, reflexo do período de pagamento de salários e aprovação de auxílios governamentais”, afirma Julia. Além disso, continua ela, com a festividade do Dia dos Pais se aproximando, o consumo pode dar um salto nas próximas semanas – onde há festança, há carne bovina na mesa dos brasileiros e muita comemoração entre amigos e familiares regada ao tradicional e insubstituível churrasco de picanha e demais cortes bovinos. “Embora tenha-se notado uma especulação baixista durante a semana, os negócios efetivados ocorreram alinhados às máximas vigentes, o que mantem o quadro de acomodação dos preços”, observa a IHS, referindo-se ao quadro geral envolvendo as principais praça pecuárias do País. “As escalas apresentam volumes mínimos disponíveis para operação entre o dia 18 e 22 de agosto, e as indústrias seguem atuando de forma a completar suas programações até o final da terceira semana do mês”, relata a IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 315/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca R$ 275/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 324/@ (à vista); vaca a R$ 272/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 284/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


BOI: Modelo associativo tem cases de sucesso na Cooperativa Aliança e na Aproccima

No início dos anos 2.000, vivendo numa região de forte cooperativismo agrícola, pecuaristas de Guarapuava (PR) resolveram experimentar o modelo associativo para explorar um nicho de carne de mais qualidade e valor agregado

Os 35 criadores que fundaram a Aliança Mercadológica Novilho Precoce, hoje Cooperativa Aliança, foram pioneiros num sistema próprio de rastreabilidade do rebanho e de certificação da carne Angus. Atualmente já são 135 cooperados que abatem 25 mil bovinos por ano. Em janeiro inauguraram um frigorífico próprio em que foram investidos R$ 83 milhões de reais. Desde os primeiros anos, o modelo guarapuavano fez escola. Inspirados pela iniciativa paranaense, pecuaristas gaúchos fundaram em 2002 a Aliança Mercadológica da Carne, que em 2006 passou a ser chamar Associação dos Produtores Rurais dos Campos de Cima da Serra (Aproccima). A união trouxe escala à produção e os associados passaram a negociar melhor as carnes nobres com os frigoríficos e o varejo. Carlos Roberto Simm, um dos fundadores, diz que a carne das raças europeias de gado segue o benchmark do vinho. “São três nichos de mercado, com diferenciação de preço. Assim como existem os vinhos de uva comum, depois os de varietais e de altíssima qualidade, nossa carne segue a mesma lógica, e oferecemos os selos gourmet e prestigie, que é o top do nicho do mercado”, afirma Simm, que tem seu próprio açougue em Caxias do Sul, onde oferece mais de 90 cortes de carne bovina.

GAZETA DO POVO


SUÍNOS


Suínos: poucas variações para os preços do animal vivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 124,00/136,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,40/R$ 9,70 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (4), houve queda somente em Santa Catarina, chegando em R$ 6,23/kg. Ficaram estáveis os preços no Rio Grande do Sul e em São Paulo, custando, respectivamente, R$ 6,27/kg e R$ 6,98/kg. Foi registrado aumento de 0,72% em Minas Gerais, alcançando R$ 7,02/kg, e de 0,33% no Paraná, fechando em R$ 6,09/kg.

Cepea/Esalq


Quilo do suíno independente aumenta 18 centavos no Rio Grande do Sul

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou aumento de 18 centavos no preço do suíno vivo pago ao suinocultor independente; a cotação é de R$6,71 nesta sexta-feira (5). O levantamento é realizado pela Associação de Criadores de Suínos do RS – ACSURS.


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 87,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.676,67 e da casquinha de soja é de R$ 1.400,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,12. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,30 (base suíno gordo) e R$ 5,40 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 11/07; Cooperativa Languiru R$ 5,20, vigente desde 14/02; Cooperativa Majestade R$ 5,30, vigente desde 11/07; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,30, vigente desde 1º/08; Alibem R$ 4,10 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,40 (leitão), vigente desde 10/02 e desde 18/07, respectivamente; BRF R$ 5,10, vigente desde 06/06; Estrela Alimentos R$ 4,32 (base creche e terminação) e R$ 5,35 (leitão), vigentes desde 19/07; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,30 (base terminação) e R$ 5,40 (base suíno leitão), vigentes desde 11/07.

ACSURS


FRANGOS


Frango vivo caiu 1,08% no Paraná

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, assim como o frango no atacado, custando R$ 7,70/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg; já no Paraná houve queda de 1,08%, atingindo R$ 5,47/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (4), a ave congelada e a resfriada não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 7,98/kg e R$ 8,01/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: carne sobe em julho; filé registra recorde

Os preços da carne de frango subiram em julho, com recuperação frente ao movimento de queda verificado em maio e em junho


Segundo pesquisadores do Cepea o aumento dos preços é pautado principalmente pela baixa disponibilidade interna de carne de frango devido aos embarques elevados e ao maior consumo da população, que procura proteínas mais baratas por conta da forte inflação. Assim, em julho, o preço médio do frango inteiro comercializado na Grande São Paulo atingiu o maior patamar mensal dos últimos três meses, em termos reais (IPCA de junho/22). O produto congelado registrou média de R$ 7,76/kg na região paulista no último mês, alta de 4,7% frente à do mês anterior. Mesmo com os avanços, o preço de julho ainda esteve 4,9% abaixo da média verificada no mesmo período de 2021. Para os cortes e miúdos também comercializados no atacado da Grande São Paulo, dentre os produtos acompanhados pelo Cepea, apenas a asa se desvalorizou em julho. A demanda específica pelo produto para churrascos e confraternizações tende a se reduzir no período de inverno, devido às temperaturas mais baixas. Na contramão, o que mais se valorizou foi o filé de peito, que tem tido tendência de alta desde meados de março deste ano. O preço é recorde real da série histórica do Cepea, iniciada em 2004 (IPCA de junho/22). No último mês, o produto congelado teve média de R$ 16,06/kg, que, além de recorde, é 5,5% maior que a média de junho e 22,5% superior ao valor registrado em julho/21.

Cepea


EMPRESAS


Levo Alimentos investe R$250 mi e gera 1500 postos de trabalho no interior do Paraná

A empresa Levo Alimentos investiu mais de R$250 mi e acaba de inaugurar um frigorífico de frangos e um incubatório de ovos, considerado o maior do Brasil. As duas empresas estão em Iporã, no Noroeste do Paraná. Os novos empreendimentos devem gerar mais de 1.500 postos de trabalho.


Entre salários de funcionários e pagamento a produtores, a Levo Alimentos vai injetar R$ 123 milhões por ano em Iporã e municípios vizinhos, nesta primeira etapa. Serão mais de R$ 10,3 milhões por mês circulando na economia regional. “Comemoramos a inauguração de um empreendimento de estrutura forte, competitivo e que, sem sombra de dúvidas, trará benefícios para Iporã e região, com postos de trabalho, geração de recursos por meio de tributos e desenvolvimento para o Noroeste do Paraná”, explica o presidente da Levo Alimentos e do Grupo Pluma, Lauri Paludo. No incubatório, que é considerado o maior do País, foram investidos em torno de R$76 milhões. A área tem 10 mil metros quadrados. Para este ano, a meta é atingir a incubação de 10,5 milhões de ovos por mês. Mais de 20 granjas irão produzir ovos férteis, para atender à demanda do local. Para o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, receber um investimento desta dimensão, por uma cooperativa e por uma empresa privada, é um impulso fantástico para a geração de riquezas. Já o frigorífico tem 21 mil metros quadrados e teve investimentos de cerca de R$ 180 milhões. A estrutura moderna, com equipamentos de alta tecnologia, vai permitir o abate de 40 a 60 mil frangos/dia. A expectativa é atingir 90 mil aves/dia até outubro deste ano. A unidade industrial tem capacidade para abater 200 mil aves/dia, o que deve acontecer em 2023. Cerca de 230 aviários irão fornecer as aves ao frigorífico. A produção atenderá os mercados interno e externo. “A avicultura vai representar o início de uma nova era para essa região. Estamos trazendo um bom problema para o Noroeste do Paraná: mais empregos do que pessoas disponíveis para trabalhar”, enfatizou o vice-presidente da Levo e presidente da C.Vale, Alfredo Lang.

GAZETA DO POVO


INTERNACIONAL


Exportações de carne bovina crescem 19% na Argentina

As exportações argentinas no segundo trimestre de 2022 totalizaram 159 mil toneladas, uma alta de 19% na comparação trimestral e de 7% quando comparado ao segundo trimestre de 2021, segundo informações divulgadas pela Minerva Foods na publicação Panorama Setorial do 2o trimestre de 2022


Em receita, as exportações alcançaram US$ 966 milhões no 2T22, crescimento de 26% na comparação com 1T22 e uma forte alta de 53% quando comparado ao mesmo período de 2021. No período dos seis primeiros meses de 2022, a Argentina exportou 293 mil toneladas, patamar estável na base anual. A receita no período foi de US$ 1,7 bilhão, uma forte expansão de 40% ante o 1S21. A China representou 67% do total das exportações argentinas no 2T22, mantendo-se como o principal mercado para o país. A Alemanha, que alcançou 9% das exportações, foi o segundo maior destino, seguido pela Holanda com 5%, e posteriormente por Chile, Israel e EUA com aproximadamente 4% cada mercado.

Minerva Foods


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Contratações na indústria paranaense desaceleram no primeiro semestre de 2022

Mesmo com saldo positivo, a indústria registrou redução de 48% no ritmo de admissões em relação aos primeiros seis meses de 2021, quando abriu 33.779 novos postos. Maioria das vagas foi preenchida por homens jovens, com Ensino Médio completo e a remuneração ficou 55% acima do salário-mínimo nacional


A indústria foi o segundo segmento da economia que mais abriu vagas formais de trabalho (com carteira assinada) no Paraná no primeiro semestre de 2022. Foram 17.728 novas oportunidades, superadas apenas pelo setor de serviços, que no mesmo período empregou mais de 56.700 pessoas. O comércio vem na sequência, com 6.702 contratações, seguido por construção civil (5.970) e agropecuária (2.963). No total, o estado gerou mais de 90 mil novas oportunidades nos primeiros seis meses deste ano, sendo o quinto que mais admitiu trabalhadores no Brasil. Na indústria, o estado foi superado por São Paulo (69,9 mil), Rio Grande do Sul (33,4 mil), Minas Gerais (26,0 mil) e Santa Catarina (24 mil) lideram o ranking nacional. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia (Novo Caged). Mesmo com saldo positivo, a indústria registrou redução de 48% no ritmo de admissões em relação aos primeiros seis meses de 2021, quando abriu 33.779 novos postos. Para o economista Thiago Quadros, da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), essa desaceleração ocorre devido à forte retomada do setor após o período mais crítico da pandemia. “Agora, os números apontam para uma acomodação no quadro de colaboradores das empresas, já que muitas vagas já foram preenchidas recentemente. Mesmo assim, o saldo é positivo e o setor continua criando oportunidades, porém, com menor intensidade”, reforça. O perfil do trabalhador contratado não sofreu muitas mudanças. A maioria, 56%, são homens, 60% jovens entre 18 e 24 anos, e 75% têm Ensino Médio completo. Com o resultado, a indústria emprega atualmente 719 mil pessoas formalmente no Paraná. A remuneração média dos novos admitidos ficou em torno de R$ 1.876,33, 55% acima do valor do salário-mínimo nacional, em R$ 1.212,00, e superando a média dos valores pagos aos trabalhadores de outros segmentos da economia formal, atualmente em R$ 1.790,00. Das 24 atividades industriais analisadas pelo Novo Caged, apenas duas acumulam saldo negativo: moveleiro (-620) e fabricação de outros equipamentos de transporte (-29). As que mais contrataram neste primeiro semestre de 2022 foram alimentos (2.827), confecções e artigos do vestuário (2.121), automotivo (1.907), máquinas e equipamentos (1.687) e fabricação de produtos de metal (1.438). “Linhas de produção de itens à base de carnes e o abate de suínos e aves puxaram o crescimento dos empregos no setor alimentício. Já no automotivo, a fabricação de peças e acessórios foi a que mais contratou. Já a produção de automóveis teve saldo negativo de 28 vagas no período. Também se destaca o setor de máquinas ligadas à atividade agroindustrial, responsável por mais de mil novas admissões no semestre”, avalia o economista da Fiep. Os empregos se concentraram nas regiões mais industrializadas do estado, como Curitiba (1.212), São José dos Pinhais (1.087) e Cascavel (680), por conta do setor automotivo e de máquinas e equipamentos; Maringá (756), polo de confecções e vestuário; e Francisco Beltrão (573), resultado da forte atuação do setor alimentício. “Situação diferente do que acontece na divulgação dos resultados mensais, em que cidades menores se destacam por conta de contratações pontuais”, observa o economista.

FIEP


Oferta ainda pressiona milho no Sul

No Paraná começam a se intensificar os negócios de milho local


O mercado do milho do estado do Rio Grande do Sul segue pressionado pela oferta, segundo informações da TF Agroeconômica. “Mercado segue lateralizado, compradores e vendedores locais, muito ausentes. Fábricas com foco total em receber contratos futuros do centro-oeste, olham ofertas novas, mas suas indicações são muito aquém do que o vendedor pensa”, comenta. “Interesse de compra no RS situa-se entre R$ 90,00 até R$ 92,50 posto fábricas, dependendo da localização, tanto para diferido, quanto para tributado. Porém as ofertas que aparecem estão muito acima disto. Os preços de balcão, em Panambi, mantiveram-se em R$ 80,00 ao produtor”, completa. Em Santa Catarina os preços do milho do Centro-Oeste são menores do que o do milho local. “Houve negócios de milho local, nesta semana, entre R$ 85,00 e R$ 87,00 FOB, na região de Canoinhas. Mas, no geral, mercado andando lento. Vendedores pedindo de R$ 90,00 para cima e compradores não assimilando ainda estes números. Até se encontra compradores, mas para pagamento bem alongado. O porto de São Francisco do Sul ainda recebe ofertas de milho ao redor de R$ 90,00, mas de outros estados, principalmente do Paraná”, indica. No Paraná começam a se intensificar os negócios de milho local. “Parece que os granjeiros estão aceitando melhor os preços locais. Então, acreditamos que tenham rodado muitos negócios para essas granjas médias e pequenas”, informa. “Em Toledo foram vistas 1.000 t CIF a R$ 83,00. No restante do Oeste, outras granjas pequenas, também vieram às compras entre R$ 82,00 e R$ 83,00, tendo sido negociadas ao redor de 5 mil tons ou mais. Na Ferrovia, em Maringá, foram negociadas entre 3-4 mil tons a R$ 82,00 para pagamento no final do mês, adquiridas por uma Trading. Nos Campos Gerais, o milho foi adquirido entre R$ 72,00 e R$ 82,00 CIF Castro”, conclui.

AGROLINK


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar zera alta na semana

O dólar à vista fechou em queda de 1,03%, a 5,1689 reais na venda


O índice do dólar contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos saltava 0,8% no fim da tarde. O dólar subia entre 0,4% e 1,8% ante pares do real como peso mexicano, peso chileno e peso colombiano. "O gringo está entrando para aplicar nos juros, já que chegou o fim do ciclo (de alta da Selic)", disse um gestor que preferiu não ser identificado. Os vencimentos mais dilatados da curva de DI --tradicionalmente mais visados pelos estrangeiros-- caíram cerca de 10 pontos-base. A queda dos juros por sua vez elevou o apelo da renda variável, o que ajuda a explicar o Ibovespa ter superado os 107 mil pontos mais cedo. "Acho que esse movimento (de ingresso de dinheiro estrangeiro) vai continuar", disse Vinicius Alves, macroestrategista-chefe da Tullett Prebon, segundo o qual o não residente já havia tempo que queria entrar, mas era desestimulado pela perspectiva de o juro seguir em alta. "Ele agora vê espaço para entrar, não se importa em ter pedido uma semana de movimento (de perda de prêmio na curva). Agora o jogo é quando cai o juro (Selic)", afirmou. Com o movimento desta sexta, o dólar zerou a alta da semana e acabou acumulando variação negativa de 0,07%. Em 2022, o dólar perde 7,26%.

REUTERS


Ibovespa avança e confirma 3ª semana de alta

O Ibovespa fechou com um avanço modesto na sexta-feira, em sessão marcada por dados mais fortes do que o esperado sobre o mercado de trabalho norte-americano, que beneficiaram ações atreladas a commodities, bem como uma nova bateria de resultados corporativos no Brasil


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,55%, a 106.471,92 pontos. O volume financeiro no pregão somou 26,1 bilhões de reais. Com tal desempenho, o Ibovespa acumulou um ganho de 3,2% na semana, a terceira seguida de alta, em performance que foi ajudada ainda pela aposta de que o Banco Central pode ter encerrado na última quarta-feira ou finalizará em breve o ciclo de alta de juros no Brasil. Na visão de César Mikail, gestor de renda variável da Western Asset, a mensagem que prevaleceu para o mercado nessa sexta-feira a partir dos dados dos EUA é que diminuiu a probabilidade de uma recessão mais profunda da economia norte-americana, embora isso possa significar mais juros. Nos EUA, foram criadas 528 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, bem acima das expectativas de analistas, com queda na taxa de desemprego e aumento nos ganhos médios por hora. "A leitura do mercado foi mais positiva, de que a recessão está mais distante", afirmou Mikail, destacando que essa percepção tende a favorecer commodities e, assim, dar suporte ao Ibovespa, que tem entre os maiores pesos ações como Vale e Petrobras.

REUTERS


Índice de preços dos alimentos da FAO tem quarta queda mensal

Maiores baixar ocorreram nos óleos vegetais e cereais. Os preços da carne bovina recuaram, refletindo o aumento da disponibilidade nas principais regiões produtoras


O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) teve média de 140,9 pontos em julho, queda de 13,3 pontos (8,6%) em relação a junho. Essa foi a quarta queda mensal consecutiva. No entanto, na comparação com o mesmo mês de 2021, a pontuação cresceu 16,4 pontos (13,1%). Segundo a FAO, os maiores recuos mensais ocorreram nos preços dos óleos vegetais e dos cereais, enquanto os de açúcar, laticínios e carnes caíram em menor grau. O indicador dos cereais teve média de 147,3 pontos em julho, uma queda de 19,1 pontos (11,5%) em relação a junho. Os preços internacionais de todos os cereais recuaram, com destaque para o trigo, que caiu 14,5%, em parte como reação ao acordo alcançado entre a Ucrânia e Rússia para desbloquear os principais portos do Mar Negro, diz a FAO em relatório. O subíndice de óleos vegetais teve média de 171,1 pontos, uma queda de 40,7 pontos (19,2%). A baixa acentuada foi impulsionada pelos menores preços dos óleos de palma, soja, colza e girassol. O indicador de preços lácteos teve média de 146,4 pontos em julho, queda de 3,8 pontos (2,5%) em relação a junho. “As cotações internacionais do leite em pó desnatado registraram a maior queda, seguidas pelas da manteiga e do leite em pó integral, refletindo principalmente as fracas atividades do mercado na Europa devido às férias de verão”, diz a FAO. O índice de proteínas teve o primeiro declínio mensal após seis altas consecutivas, ao registar 124,0 pontos em julho, uma queda de 0,6 ponto (0,5%) em relação a junho. “As cotações mundiais de carne ovina caíram, devido ao aumento das de exportação da Austrália e da menor demanda. Enquanto isso, os preços da carne bovina recuaram, refletindo o aumento da disponibilidade nas principais regiões produtoras”, diz o texto da FAO. Por fim, o indicador de açúcar caiu pelo terceiro mês consecutivo e atingiu a maior baixa em cinco meses ao ficar em 112,8 pontos, 4,4 pontos (3,8%) menos que em junho.

VALOR ECONÔMICO


IGP-DI tem em julho 1ª queda mensal desde final de 2021 e reduz alta em 12 meses para 1 dígito

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou a cair 0,38% em julho, primeira deflação desde o final de 2021, que levou a alta acumulada 12 meses a um dígito pela primeira vez em mais de um ano, refletindo baixas expressivas nos custos de commodities e produtos energéticos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na sexta-feira


O resultado veio após alta de 0,62% em julho e levou o índice a reduzir sua alta acumulada em 12 meses para 9,13%, primeira leitura de um dígito desde junho de 2020 (7,84%). A queda mensal registrada no mês passado foi a primeira desde novembro de 2021, quando o IGP-DI havia caído 0,58%, de acordo com os dados da FGV. Em julho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve queda de 0,32%, contra alta de 0,44% no mês anterior. "As quedas verificadas nos preços de grandes commodities – minério de ferro (de -1,63% para -12,94%), soja (de -0,81% para -2,27%) e milho (de -3,30% para -4,98%) – explicam a desaceleração da inflação ao produtor", explicou em nota André Braz, coordenador dos índices de preços. A pressão para o consumidor também diminuiu em julho, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) -- que responde por 30% do IGP-DI -- cedeu 1,19% no período, depois de avançar 0,67% em junho. "No âmbito do consumidor, prevalecem as contribuições dos energéticos, principalmente gasolina (de 0,18% para -14,24%) e energia elétrica (de -0,41% para -5,13%)", disse Braz. Os preços de combustíveis e energia elétrica têm mostrado quedas expressivas sob vários indicadores de inflação desde que o governo sancionou, em junho, a lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS sobre esses e outros setores da economia. Outras iniciativas promovidas pelo governo para conter a inflação envolvem cortes em alíquotas de tarifas de importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins sobre combustíveis. O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) desacelerou sua alta a 0,86% em julho, de 2,14% antes.

REUTERS


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122



4 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page