Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 2 | nº 175 |21 de julho de 2022
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Boi gordo: pressão de baixa se mantém
No Paraná – Noroeste, os compradores da região têm trabalhado na retranca em função do consumo morno e abriram o dia ofertando R$3,00/@ a menos pela novilha gorda. Boi gordo e vaca gorda se mantiveram estáveis
Segundo a IHS Markit, a pressão baixista ainda persiste em algumas regiões pelo fato de muitas unidades de abate terem avançado com suas escalas até o final de julho. Em pleno período de entressafra, indústrias conseguem êxito na estratégia de compra de lotes a preços mais baratos; em SP, arroba do macho terminado recuou para R$ 310, informa a Scot. Conforme a IHS Markit, na quarta-feira, 20 de julho, foi possível observar mais algumas quedas nos preços da arroba no mercado brasileiro do boi gordo decorrente da fraca procura por animais terminados. Nas praças do interior de São Paulo, Estado referência para outras regiões de pecuária, o valor do boi gordo “comum” (direcionado ao mercado interno) recuou mais R$ 1/@ nesta quarta-feira, para R$ 310/@ (valor bruto, no prazo), segundou apurou a Scot Consultoria. “A entrada da segunda quinzena do mês, caracterizada pelo menor consumo de carne bovina, esfriou o mercado”, relatam os analistas da Scot. Com isso, além da queda nos preços machos, os frigoríficos paulistas abriram as compras ofertando R$ 2/@ a menos pelas arrobas da vaca e da novilha gordas, agora negociadas por R$ 280 e R$ 302, respectivamente (preços brutos e a prazo). A cotação do boi-China segue valendo em torno de R$ 315/@ nas praças de São Paulo. Diante da atual falta de grandes negócios, a expectativa do setor se volta para a primeira quinzena de agosto, marcada pelo fim das férias escolares e a comemoração do Dia dos Pais – situações que podem estimular uma maior procura pela carne bovina. No cenário internacional, o ritmo das vendas externas da proteína brasileira encontra respaldo no efeito cambial – a desvalorização do real frente ao dólar eleva a competitividade da commodity num momento em que o mundo sofre com desabastecimento de alimentos e inflação, observa a IHS Markit. No atacado, os preços dos principais cortes bovinos operaram estáveis na quarta-feira, apesar da baixa liquidez, típica do período (segunda quinzena do mês). Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 317/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 293/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 324/@ (à vista) vaca a R$ 272/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).
PORTAL DBO
SUÍNOS
Preços sobem em SC e caem no PR para o suíno vivo
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 129,00/R$ 138,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,30 o quilo/R$ 9,70 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (19), ficaram estáveis os preços no Rio Grande do Sul, valendo R$ 6,28/kg, e em São Paulo, com valor de R$ 7,75/kg. Houve queda de 0,31% no Paraná, atingindo R$ 6,35/kg, e em Minas Gerais, alcançando R$ 7,25/kg. A única alta foi em Santa Catarina, na ordem de 0,47%, fechando em R$ 6,41/kg.
Cepea/Esalq
FRANGOS
Frango mantém estabilidade
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 6,10/kg, assim como o frango no atacado, com preço de R$ 7,60/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de valor, custando R$ 4,25/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 5,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (19), tanto a ave congelada quanto a resfriada cederam 0,25%, custando, respectivamente, R$ 7,95/kg e R$ 8,04/kg.
Cepea/Esalq
INTERNACIONAL
Austrália recolhe carne com traços de vírus de aftosa e peste suína africana
Produtos estavam à venda em supermercados de Melbourne, a segunda maior cidade do país
O governo da Austrália confirmou ontem que identificou fragmentos dos vírus da febre aftosa e da peste suína africana em produtos de carne suína que estavam à venda em supermercados de Melbourne, a segunda maior cidade do país. O Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura retirou os produtos do mercado e reforçou a vigilância e a testagem em outros itens. Por não se tratar de vírus ativo, a Austrália mantém seu status de área livre de aftosa. “Os oficiais estão no processo de garantir a segurança dos produtos e fazer testes. Mais informações serão fornecidas quando essas investigações forem concluídas”, disse o governo, em nota. Segundo as autoridades australianas, as doenças não representam ameaça à saúde humana. No comunicado, o governo reforçou que a febre aftosa é a maior ameaça de biossegurança para o rebanho local e que a entrada da doença e da peste suína africana na Austrália teria consequências graves para a saúde animal, comércio e economia do país.
VALOR ECONÔMICO
Austrália aumenta a guarda contra febre aftosa após casos na Indonésia
A Austrália disse na quarta-feira que aumentou a proteção contra a febre aftosa em seus aeroportos internacionais após um surto da doença na Indonésia
Os viajantes que chegam à Austrália vindos da Indonésia agora serão solicitados a caminhar sobre esteiras sanitárias nos aeroportos, a mais recente medida para aumentar as medidas de biossegurança da Austrália, disse o governo. Os tapetes conterão uma solução de ácido cítrico projetada para desalojar qualquer sujeira da sola do sapato e cobri-la com o ácido. A medida ocorre depois que fragmentos virais de febre aftosa foram detectados em produtos de carne que chegaram recentemente à Austrália da Indonésia e da China, disse o ministro da Agricultura, Murray Watt, em entrevista coletiva. “Detectamos a febre aftosa e fragmentos virais da peste suína africana em um pequeno número de produtos suínos à venda no CBD de Melbourne que foram importados da China”, disse Watt, acrescentando que estes foram detectados durante verificações de rotina. “Além disso, um passageiro vindo da Indonésia foi interceptado nos últimos dias com um produto de carne bovina que eles não declararam e que testou positivo para fragmentos virais da febre aftosa”, acrescentou. Esses fragmentos virais não são vivos e não podem ser transmitidos, disse ele. Watt também disse que, apesar dessas descobertas, a Austrália permanece livre da febre aftosa. A modelagem do governo projeta que um surto generalizado de febre aftosa na Austrália teria um impacto econômico direto estimado de cerca de 80 bilhões de dólares australianos (55,3 bilhões de dólares). Mais de 317.000 animais foram infectados em 21 províncias da Indonésia, principalmente nas ilhas mais populosas de Java e Sumatra, com mais de 3.400 animais abatidos, segundo dados do governo.
Reuters
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Pesquisa indica queda no otimismo do industrial paranaense em julho
Com uma variação negativa de 3,4 pontos em relação ao resultado obtido no mês anterior, a pesquisa da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que o industrial do estado está menos otimista em relação a seus negócios e à economia agora do que estava em junho
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) somou 55,8 pontos, contra 59,2 pontos do estudo anterior. A queda foi causada principalmente pelo impacto de dois fatores. O primeiro é que o ICEI mensal é formado pelo índice de condições, que avalia a economia e os negócios nos últimos seis meses, e pelo índice de expectativas, que faz a mesma análise em relação ao tempo futuro. Este mês, a queda no primeiro foi de 5,6 pontos, chegando num total de 48,7 pontos. Em junho, este mesmo índice somava 54,3, ainda acima dos 50 pontos e, portanto, na área de otimismo. O indicador de expectativas também caiu, mas com menor intensidade. Saiu de 61,6 para 59,4 pontos agora. O outro motivo é que o ICEI também é composto pelo indicador da indústria de transformação e da indústria da construção civil. Este último teve queda acentuada de 6,3 pontos em julho, chegando a 50,9 pontos. No mês passado estava em 57,2 pontos. Em maio, estava em 60,4 pontos, o que aponta para uma tendência de queda nos últimos meses. “Na indústria da construção, a falta de insumos e matérias-primas é um problema real que vem se estendendo desde o início da pandemia, deixando o empresário preocupado”, pondera o economista da Fiep, Thiago Quadros. Apesar disso, ele avalia que o impacto no setor é geral por conta da atual situação econômica do país. “A inflação alta tanto para o consumidor quanto para o produtor, desemprego em patamares elevados, reduzindo o consumo das famílias, e a política monetária que impõe altas taxas de juros e encarece o crédito para as empresas afeta todos os setores da economia”, avalia. Outra consequência é que, diante da instabilidade econômica, os investidores estrangeiros procuram mercados mais seguros, impactando no fluxo de capital no Brasil, isso diminui a circulação de dólar no país, interferindo no valor da taxa de câmbio. Fatores macroeconômicos globais, como a alta taxa de juros e uma possível recessão nos Estados Unidos, a desvalorização do Euro e a previsão de menor crescimento na economia chinesa são outros ingredientes que impactam na percepção do empresário com relação aos seus negócios. A sondagem feita em junho, que tem impacto no resultado no ICEI do mês seguinte, feita pela CNI, mostra que o problema que mais impactou os negócios, para 63% dos entrevistados, foi o alto custos dos insumos. Quase 69% revelaram que identificaram aumento no preço desses produtos no período. Na sequência, para 38% dos participantes, vem a carga tributária elevada. Outros 28% informaram que a taxa de juros alta é o principal problema. Este, aliás, foi a resposta apontada por 50% das grandes empresas respondentes. Outros 25% culparam a taxa de câmbio como responsável pelos problemas. Para 22%, o alto custo da energia e a demanda interna insuficiente, igualmente, atrapalharam os negócios. Em relação às operações das indústrias, 72% dos gestores ouvidos na pesquisa disseram que o volume de produção está estável e que o nível de utilização da capacidade instalada está em torno de 67%. Em relação aos empregos, 88% responderam que não se alteraram, apenas 9% demitiram em junho. Para 28% a situação financeira das empresas é ruim ou muito ruim e 31% revelaram ter dificuldade de acesso a crédito. Fator que afeta 40% das grandes indústrias do estado.
FIEP
Paraná conclui plantio de trigo com safra em boas condições; colheita de milho vai a 30%
Os produtores de trigo do Paraná concluíram o plantio da safra de 2022, após um avanço de 1 ponto percentual na última semana, informou o Departamento de Economia Rural (Deral), considerando que 95% das lavouras estão em boas condições
Outros 5% das lavouras do cereal de inverno foram classificados em condição média e nenhuma área é vista como ruim, de acordo com o departamento ligado ao governo estadual.
O analista do Deral Carlos Hugo Godinho disse que o plantio de trigo ocorreu dentro da normalidade e agora o setor deve ficar atendo ao andamento das lavouras da região norte, que começam a ter algum atraso nas chuvas. "Começamos a ver que destoa a condição da região sul com o norte do Estado. As últimas chuvas não chegaram no Norte e estão começando a acender um alerta. É mais um prenúncio de que pode vir um problema, enquanto no Sul está tudo bem", disse ele. No milho segunda safra, a colheita do Paraná chegou a 30% das áreas, avanço de 10 pontos na semana. Segundo o Deral, cerca de 72% das lavouras de milho estão em condições boas, outros 21% estão médias e 7% ruins, mesmo patamar registrado na semana passada.
REUTERS
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha em alta e vai ao maior valor desde janeiro
Desempenho perante o real refletiu os ganhos da divisa americana no mercado exterior
Após uma manhã volátil, o dólar comercial firmou alta ao longo da tarde e fechou o dia cotado a R$ 5,4607, subindo 0,71%. É o maior valor desde 24 de janeiro, quando a moeda fechou a R$ 5,5017. O movimento refletiu a ampliação dos ganhos da divisa americana no mercado internacional, que passou por um ajuste após os recuos recentes. Ao mesmo tempo, os ruídos locais vindos da política e as preocupações fiscais potencializaram as perdas do real quando comparado ao desempenho de outros pares emergentes. Na máxima do dia, o dólar comercial foi cotado a R$ 5,4703 e, na mínima, chegou a R$ 5,3911. Perto das 17h10, o dólar futuro para agosto avançava 0,87%, aos R$ 5,4750. No mesmo horário, no exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas de seis divisas principais, subia 0,35%, aos 107,06 pontos.
VALOR ECONÔMICO
Ibovespa emenda quarto pregão de alta, mas Vale limita ganhos do índice
Em NY, ações de tecnologia e consumo discricionário lideram as altas
Em sessão que teve Nova York reforçando trajetória positiva, com ações de tecnologia e consumo discricionário liderando as altas, o Ibovespa buscou acompanhar o movimento, mas acabou fechando o pregão próximo à estabilidade. As performances negativas de Vale e bancos limitaram os ganhos do referencial local. Não obstante, foi o quarto fechamento consecutivo do índice no campo positivo. Após ajustes, o índice avançou 0,04%, aos 98.286 pontos, com mínima intradiária em 97.277 pontos e máxima de 98.366 pontos. No exterior, S&P 500 subiu 0,59%, aos 3.959 pontos; Dow Jones ganhou 0,15%, aos 31.874 pontos e Nasdaq saltou 1,58%, aos 11.897 pontos.
VALOR ECONÔMICO
Apesar de recuo no 2º trimestre, IPPA apresenta estabilidade no balanço do 1º semestre
O IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) recuou 3,9% no segundo trimestre de 2022 frente ao trimestre anterior, em termos reais, segundo cálculos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP
Esse resultado esteve atrelado às quedas observadas para os Índices formados por grãos, hortifrutícolas e cana e café, tendo em vista que o IPPA-Pecuária/Cepea avançou na comparação do segundo trimestre deste ano frente ao trimestre anterior. Dados do Cepea mostram que o IPPA-Grãos/Cepea recuou expressivos 6,4% entre o primeiro e segundo trimestres de 2022, influenciado sobretudo pelas desvalorizações do milho e da soja. No caso do IPPA-Hortifrutícolas/Cepea, a queda foi de 4,4%, com reduções sendo observadas para os preços do tomate, banana, laranja e uva. Quanto ao IPPA-Cana e Café/Cepea, a diminuição foi de 5,6%, sendo relacionada à desvalorização do café, uma vez que o preço da cana ficou praticamente estável nesse período. Já no caso do IPPA-Pecuária/Cepea, foi observado avanço de 1,2% entre o primeiro e segundo trimestres de 2022, movimento que foi sustentado pelas valorizações do frango, do suíno, do leite e dos ovos. No balanço do primeiro semestre deste ano, o IPPA/Cepea permaneceu praticamente estável em comparação ao mesmo período de 2021, com um modesto avanço de 0,3%. Segundo pesquisadores do Cepea, o resultado esteve atrelado ao contrabalanceamento das variações dos Índices de grupos de alimentos nesse período. Enquanto os grupos formados por grãos e pecuária tiveram quedas reais de 3% e de 5,3%, respectivamente, os de hortifrutícolas e de cana-café subiram expressivos 10,1% e 27,7%, nesta ordem. A pressão sobre o IPPA-Grãos/Cepea no primeiro semestre de 2022 veio das desvalorizações do arroz, do milho e da soja e, no caso do IPPA-Pecuária/Cepea, das quedas nos preços do boi gordo e do suíno. Já para o IPPA- Hortifrutícolas/Cepea, o impulso veio das elevações nos valores do tomate, banana e uva e, para IPPA-Cana e Café/Cepea, foram fortes os avanços observados nos preços dos dois produtos que compõem o Índice.
CEPEA
Produção agroindustrial voltou a crescer no Brasil em maio, diz FGV
Nos primeiros cinco meses do ano, porém, índice PIMAgro caiu em relação ao mesmo período de 2021
Depois de estagnar no início do segundo trimestre, o PIMAgro, índice do Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) que mensura o ritmo da atividade em diferentes ramos que fazem parte do setor, retomou, em maio, a trajetória de alta que começou a ser ensaiada em novembro de 2021. O indicador subiu 1,5% em relação a abril e 0,9% em comparação com maio do ano passado. “Mesmo assim, esse maior volume de produção em maio último não foi suficiente para que a produção nos primeiros cinco meses de 2022 superasse o resultado do mesmo período de 2021”, destacou o FGV Agro. Nessa comparação, o índice recuou 0,6%. O PIMAgro é baseado em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta de maio foi garantida por um incremento de 1,9% no grupo formado por produtos não-alimentícios, puxado por insumos (10,5%), têxteis (2,3%) e pelo ramo florestal (0,7%). No segmento de produtos alimentícios e bebidas, a variação interanual foi levemente negativa (0,1%), em decorrência sobretudo de uma queda de 9,2% na área de alimentos de origem vegetal. De janeiro a maio, a queda de 0,6% foi determinada pelo recuo de 2,1% no grupo de produtos não-alimentícios, principalmente por causa de declínios nas áreas de biocombustíveis (16,8%), têxteis (11,3%) e borracha (5,9%). Em alimentos e bebidas, houve aumento nesse intervalo, de 0,8%.
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