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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 169 DE 13 DE JULHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 169 |13 de julho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: Na maioria das praças, cotações seguem estáveis

Em grande parte das regiões, segundo levantamento da IHS Markit, as programações de abate registram volumes para operação entre 8 e 10 dias


A consultoria informa que há um quadro melhor de ofertas de boiadas gordas terminadas a pasto nas regiões Norte e Nordeste. No Centro-Sul do País, sobretudo nas regiões de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, as indústrias seguem operando de forma cadenciada e com volumes que garantem o cumprimento dos contratos mais adiantados, relata a IHS. Segundo a consultoria, nas regiões citadas acima a oferta de boi gordo segue apertada, mas as escalas dos frigoríficos são relativamente confortáveis, o que permite lançar ordens de compras a preços em níveis inferiores aos atuais. O ritmo fraco da demanda doméstica, além de uma leve desaceleração nos embarques de carne bovina registrada na primeira semana de julho, contribui para o baixo apetite dos frigoríficos pela matéria-prima (boi gordo). Segundo apurou a Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, referência para as demais regiões pecuárias, o mercado do boi gordo segue devagar, em função das escalas confortáveis. “Ofertas pontuais abaixo dos preços de referência estão ocorrendo”, informa a Scot. Porém, a referência para o boi gordo paulista seguiu sem alteração nesta terça-feira, valendo R$ 317/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 284/@ e R$ 304/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo os dados da Scot. Bovinos destinados ao mercado da China estão sendo vendidos por R$ 325/@. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 290/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 325/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 297/@ (prazo) vaca a R$ 277/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 295/@ (à vista) vaca a R$ 277/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca R$ 285/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 292/@ (prazo) vaca a R$ 282/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 295/@ (prazo) vaca a R$ 287/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista) MA-Açailândia: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista).

PORTAL DBO


Presidente da Nelore: carne vegetal não é carne

Pecuaristas do Brasil querem mudanças na legislação brasileira para que proteínas de base vegetal, as chamadas plant-based, não sejam mais chamadas de carne


Nesta semana, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) divulgou um comunicado cobrando ação dos pecuaristas contra o que chama de "propaganda enganosa". "Até quando os pecuaristas brasileiros aceitarão passivamente esta propaganda enganosa? Está na hora de reagirmos. Devemos reivindicar para que seja praticada a verdade. Se plant based não é carne, então não pode ser denominada como carne. Simples assim”, protesta, em nota, Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A raça Nelore, cujos criadores são representados pela entidade, responde por cerca de 80% do rebanho bovino de corte do Brasil. Médico cardiologista, Aouar associa, em seu comunicado, alimentos plant-based ao que chama de "super processados", sobre os quais, segundo ele, "os efeitos ainda não estão claros sobre o organismo". Para reivindicar a mudança nas normas brasileiras, o presidente da ACNB usa como referência um decreto divulgado recentemente na França. O texto proíbe que alimentos proteicos à base de plantas sejam denominados como "carne", "bife" ou "salsicha". De acordo com a imprensa europeia, a medida começa a vigorar em primeiro de outubro. No entanto, os produtos vegetais ainda rotulados como carne poderão ser vendidos no mercado até o dia 31 de dezembro deste ano. "Quando essa proibição ocorrerá no Brasil?", questiona o presidente da Associação. "Está na hora de o governo brasileiro, por meio do Mapa, se posicionar sobre o tema. Nossos objetivos principais são dois: mostrar que plant-based não é carne e fornecer a correta informação para os consumidores”, acrescenta.

GLOBO RURAL


SUÍNOS


Cotações estáveis no mercado de suínos com alterações no preço do vivo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 129,00/R$ 138,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,40 o quilo/R$ 9,80 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (11), não houve mudança de preço em Minas Gerais, valendo R$ 7,26/kg, e foi registrada queda de 0,27% em São Paulo, atingindo R$ 7,26/kg. Houve leve alta de 0,81% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 6,26/kg, 0,16% no Paraná, alcançando R$ 6,32/kg e 0,16% em Santa Catarina, fechando em R$ 6,34/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango tem alta de 1,67% para ave na granja em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve alta de 1,67%, chegando em R$ 6,10/kg, enquanto o frango no atacado cedeu 0,39%, alcançando R$ 7,75/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Os preços no Paraná e em Santa Catarina ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 5,55/kg e R$ 4,87/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (11), tanto a ave congelada quanto a resfriada não tiveram mudança de valor, custando, respectivamente, R$ 8,24/kg e R$ 8,20/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Frigol levanta R$ 100 milhões com emissão de CRAs

Foi a primeira operação estruturada de longo prazo da empresa no mercado de capitais


A Frigol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, informou que acaba de levantar R$ 100 milhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que serão usados para alongar o perfil de sua dívida. Coordenada pelo Banco Safra, foi a primeira operação estruturada de longo prazo da empresa no mercado de capitais. Os títulos vencerão em cinco anos e a remuneração aos investidores será de CDI + 5,75% ao ano. “É uma grande conquista. Demonstra que estamos sendo reconhecidos pelo nosso trabalho, focado em excelência operacional, e consequente entrega de melhores resultados e produtos para o mercado. Também é uma sinalização que o mercado investidor está otimista com o setor”, destaca Eduardo Miron, CEO da Frigol, em nota enviada ao Valor. Na nota, a companhia realça que a emissão acontece em um momento de resultados positivos, depois de um primeiro semestre de novos recordes. Dados preliminares indicam que o faturamento superou R$ 2 bilhões e foi 35% maior que o do mesmo período do ano passado, e que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) chegou a cerca de R$ 180 milhões, com margem Ebitda próxima de 10%. Em linha com uma estratégia que ganhou força nos últimos anos, as exportações continuaram em alta e representaram mais ou menos a metade do faturamento de janeiro a junho. A China é o principal destino dos embarques de carne bovina da Frigol, que foi fundada em 1992 e tem operações em São Paulo e no Pará.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Pecuária: Com o fim da atualização on line, Adapar inicia busca ativa para cadastramento de rebanhos

Com o fim da Campanha de Atualização de Rebanhos de 2022, em 30 de junho, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) iniciou a busca ativa de produtores que não realizaram o cadastro. A atualização pelo site e pelo aplicativo Paraná Agro está suspensa desde o fim do mês passado e agora só pode ser feita de maneira presencial


Os servidores da Adapar estão fiscalizando as propriedades inadimplentes para que todas tenham seus cadastros atualizados, provendo, com isso, o controle da população de animais de produção e a vigilância de doenças sob programa. Os produtores também podem procurar a Unidade Local da Adapar para fazer o cadastro. Desde 1º de julho, os produtores que cadastraram seus rebanhos não têm permissão para emitir a GTA (Guia de Trânsito Animal) até a regularização, e poderão ser autuados por essa infração. O índice de atualização neste ano foi de aproximadamente 83,6%, dentro do esperado pela Adapar, o equivalente a 155.789 propriedades rurais. Considerando os números por regionais, índices mais baixos se concentraram nas regiões de União da Vitória e Curitiba (65,8%), e os mais altos nas regiões de Toledo (96,9%), Paranavaí (98,2%) e Paranaguá (99,4%). Com a certificação internacional do Paraná como de área livre de febre aftosa sem vacinação, a estratégia da vacinação foi substituída pela atualização do rebanho. Assim, uma vez por ano o produtor deve declarar a quantidade de animais na propriedade. Isso possibilita uma ação rápida nos casos de suspeita inicial de doenças nos animais.

Agência Estadual de Notícias


Colheita do milho vai para 20% no Paraná e Deral acredita em aceleração dos trabalhos nos próximos dias

A Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou, por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), seu o relatório de plantio e colheita das principais safras do estado.


O relatório semanal apontou que 20% das lavouras de segunda safra já foram colhidas no estado. Enquanto isso, 75% da área está em maturação e os 25% restantes seguem em frutificação. As regiões mais adiantadas com os trabalhos são Irati (100%), Guarapuava e Ponta Grossa (65%), Pato Branco (55%), União da Vitória (50%) e Cascavel (37%). Já as mais atrasadas são Paranavaí (1%), Apucarana e Cornélio Procópio (4%), Jacarezinho e Umuarama (5%).

Do lado da qualidade dessas áreas, os técnicos do Departamento classificaram 72% das lavouras como em boas condições, 21% em médias e 7% em ruins. As maiores porcentagens de lavouras consideradas ruins estão em Francisco Beltrão (25%), Laranjeiras do Sul e Umuarama (20%), Cascavel (11%) Pato Branco e Toledo (10%). Na região Norte do estado, os trabalhos de colheita devem acelerar nas próximas semanas com a redução da umidade dos grãos. “A qualidade do produto colhido, até o momento, está dentro do padrão estabelecido pelo comércio e indústria”, diz. Em Cascavel a quebra na produtividade do milho safrinha deve-se, principalmente, a incidência de giberela e ao ataque severo de cigarrinha ocorrido nas primeiras lavouras semeadas. Há perdas também na região de Laranjeiras do Sul, devido as geadas e enfezamentos, especialmente nas lavouras mais tardias.

SEAB-PR


Agronegócio do Paraná vai ao Governo Federal pedir providências para normalizar fluxo de milho paraguaio

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), representado pelo seu presidente, Irineo da Costa Rodrigues, participou de uma série de audiências em Brasília para discutir os atuais entraves existentes nas aduanas brasileiras à importação de milho paraguaio


Os encontros foram realizados com o ministro da Economia, Paulo Guedes, com o ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcos Montes, e com o secretário especial da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira. Na ocasião foram expostas preocupações com a morosidade observada no posto de fronteira entre Brasil e Paraguai. O atraso de caminhões, represados em filas de espera na operação padrão de servidores da Receita Federal tem causado prejuízos e transtornos à avicultura paranaense e aos produtores da Região Sul do Brasil. Segundo Rodrigues, os relatos da situação causaram perplexidade nas autoridades, que prometeram providências. O Presidente do Sindiavipar também ressaltou que a lentidão no translado tem impactado na segurança dos negócios. “O Paraguai está colhendo milho e, obviamente, quer fazer contratos com clientes, mas existe um receio de realizar contratos de venda futura com o Brasil, afinal o país vizinho não tem segurança sobre a capacidade da ponte em escoar os grãos com agilidade. Já tivemos casos de caminhões parados por 12 dias na fila”. “Outro ponto importante é que, cada vez mais, sobretudo no Centro-Oeste, o grão é destinado à produção de etanol e exportação. Por isso, precisamos contar com o fornecimento paraguaio”, esclarece Rodrigues. O milho importado do Paraguai não só supre a cadeia nacional, permitindo que o Brasil ganhe espaço nas exportações, como, também, oferece preços mais baixos, possibilitando que o setor avícola, principal consumidor do grão, possa diminuir seus custos de produção e contribuir para controlar a inflação. Sendo assim, os gargalos precisam ser eliminados, dando agilidade ao fluxo comercial. “As aduanas, equipadas na área fiscal pela Receita Federal e na de Sanidade por auditores fiscais do Ministério de Agricultura, precisam aprimorar seus recursos para garantir celeridade, pois aí estão gargalos que estão prejudicando a atividade agropecuária no Brasil”, afirma.

SINDIAVIPAR


Sindicato de fiscais agropecuários nega que categoria esteja em greve

Anffa diz que atividades que podem afetar a população estão em ritmo normal


O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) informou que a categoria não está em greve e que mantém as atividades de trabalho em ritmo normal em serviços que podem afetar o cidadão. Ontem, a 4ª Vara Federal do Distrito Federal acatou um pedido de liminar em Mandado de Segurança contra a greve da carreira, mas o sindicato esclareceu que a medida se refere aos atos dos dias 14 e 15 de junho, quando a carreira iniciou uma paralisação de 48 horas que foi interrompida. O Anffa Sindical ainda reiterou que, "se há atualmente algum atraso na expedição de certificados, decorre unicamente do já conhecido déficit de auditores, que faz com que esses profissionais trabalhem por horas extras não remuneradas, inclusive em finais de semana e feriados".

VALOR ECONÔMICO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha no maior nível desde janeiro com temor de recessão global e aumento da covid na China

Os ganhos recentes da moeda americana – que atingiu paridade com o euro - também impactam negativamente o mercado de câmbio no Brasil


O dólar acelerou a alta no fim da tarde e fechou o dia em alta de 1,27%, a R$ 5,4385, maior nível desde 26 de janeiro. A depreciação do real refletiu o clima avesso a risco que vem dominando o exterior nesta semana, com o aumento dos temores de recessão diante do avanço de casos de covid-19 na China. Os ganhos recentes da moeda americana – que atingiu paridade com o euro - também impactam negativamente a divisa brasileira. Já no plano doméstico, a votação da PEC das bondades na Câmara fica no radar dos investidores. O índice DXY, que mede a força do dólar ante uma cesta de seis moedas de países desenvolvidos, subia 0,13%, negociado a 108,16 pontos. Um novo crescimento nos casos de covid-19 na China impulsiona os temores de recessão nesta semana, à medida que a política de covid zero adotada pelo país pode levar a novas restrições de circulação, afetando as cadeias de suplementos globais. O clima faz com que o petróleo tenha fortes quedas, impactando o câmbio por aqui. Os contratos do tipo Brent e WTI encerraram o dia com recuos de mais de 7% no mercado internacional. Ainda no exterior, o mercado já se prepara para a divulgação dos dados de inflação dos Estados Unidos, que acontece amanhã, enquanto o dólar opera nas máximas históricas conforme o DXY.

VALOR ECONÔMICO


Ibovespa fecha próximo da estabilidade, à espera por novos dados dos EUA

O Ibovespa fechou em leve alta, próximo da estabilidade, enquanto o mercado espera por dados de inflação nos Estados Unidos


Ao longo da sessão, as commodities exerceram pressão baixista, enquanto ativos locais deram impulso. Após ajustes, o índice registrou avanço de 0,06%, aos 98.271 pontos. No exterior, S&P 500 fechou em queda de 0,92%, aos 3.819 pontos; Dow Jones em baixa de 0,62%, aos 30.981 pontos, e Nasdaq em recuo de 0,95%, aos 11.265 pontos. Entre as maiores quedas do índice, SLC ON caiu 6,19% em razão do recuo no preço de grãos na Bolsa de Chicago. Petrobras ON recuou 1,96% e Petrobras PN caiu 1,50% acompanhando a baixa no petróleo Brent, cujo contrato para agosto perdeu 7,10% hoje, a US$ 99,49 o barril. Vale ON teve leve avanço de 0,30% apesar da forte baixa nas cotações do minério de ferro. O setor de varejo foi responsável pelos principais avanços do dia. Magazine Luiza ON avançou 11,41%; Via ON ganhou 9,44%. Americanas ON subiu 8,26%.

VALOR ECONÔMICO


Mercado passa a ver piora no rombo fiscal em 2022 após seis meses de revisões otimistas

O mercado financeiro piorou a projeção para o resultado primário das contas do governo federal em 2022 após seis meses consecutivos de revisões mais otimistas, mostrou relatório Prisma Fiscal divulgado na terça-feira pelo Ministério da Economia, indicando também um aumento na previsão para a dívida bruta no ano


De acordo com o documento, que capta projeções de agentes de mercado para as contas públicas, a expectativa para o resultado primário do governo central neste ano ficou em déficit de 20,0 bilhões de reais, ante rombo de 11,9 bilhões de reais projetado em junho. A mudança de rumo nas expectativas coincide com a proposição pelo governo e análise no Congresso da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para liberar desembolsos por fora do teto de gastos neste ano em aproximadamente 40 bilhões de reais para turbinar benefícios sociais. As revisões das projeções para resultados mais positivos em 2022 haviam começado em janeiro, quando os agentes de mercado melhoraram a previsão de rombo fiscal neste ano de 95,5 bilhões de reais para 88,7 bilhões de reais. Os resultados seguintes trouxeram perspectivas melhores para as contas públicas, até a interrupção da trajetória observada no atual levantamento. As projeções do mercado para o resultado primário refletem uma elevação na estimativa da despesa total do governo, de 1,770 trilhão de reais para 1,793 trilhão de reais. Houve uma melhora menos intensa nas expectativas para a receita líquida federal, passando de 1,762 trilhão de reais no relatório anterior para 1,775 trilhão de reais na pesquisa deste mês. Com a piora nos dados, os analistas consultados pela pasta aumentaram a expectativa para a dívida bruta do governo geral em 2022 para 79,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 78,9% na pesquisa de junho. O governo vem registrando recordes de arrecadação em meio à retomada da atividade econômica e alta da inflação. Além de afirmar que a estratégia do momento é converter esse ganho de receitas em cortes de tributos, a equipe econômica deu aval para a aprovação da PEC que cria e amplia benefícios sociais em ano eleitoral. Nos últimos meses, o governo já anunciou cortes de PIS/Cofins de combustíveis, redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para uma série de produtos e cortes de tarifas de importação.

Para 2023, as projeções de mercado indicam déficit primário de 30,0 bilhões de reais no governo central, ante 24,8 bilhões de reais na estimativa trazida pelo relatório anterior. A dívida bruta no ano que vem, segundo os prognósticos, deve ficar em 82,50% do PIB, ante 81,75% previstos no mês passado.

Reuters


Setor de serviços do Brasil cresce 0,9% em maio

Segundo o IBGE, todas as cinco atividades do setor tiveram aumento no mês; em 12 meses, alta é de 11,7%


O setor de serviços voltou a crescer em maio, corroborando as expectativas de economistas de um avanço na atividade econômica brasileira no segundo trimestre. O volume de serviços prestados no País teve uma expansão de 0,9% em relação a abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados na terça-feira, 12, pelo IBGE. De janeiro a maio, os serviços acumularam um ganho de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 12 meses, a alta é de 11,7%. Com isso, o volume de serviços prestados chegou a maio operando em patamar 8,4% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País. O setor de serviços é o mais importante da economia brasileira e representa cerca de 70% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado positivo se soma a outros indicadores que vêm mostrando uma expansão da atividade econômica. A produção industrial aumentou 0,3% em maio ante abril. Um destaque é que a retomada no setor de serviços agora tem ocorrido em todas as atividades pesquisadas pelo IBGE: transportes, informação e comunicação, serviços profissionais, serviços prestados às famílias e outros serviços. Todas registraram alta em maio. “Tanto as atividades de caráter presencial quanto aquelas que não são presenciais mostraram taxas positivas. Em meses anteriores, havia alternância”, disse Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE. A leitura geral é de retomada, mas uma parte importante das atividades pesquisadas pelo IBGE segue operando em nível abaixo do pré-covid. Em maio, por exemplo, os transportes passaram a operar 16,7% acima do nível pré-pandemia, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 7% abaixo. Também estão acima do nível pré-pandemia os segmentos de serviços de informação e comunicação (12,4% acima), serviços profissionais (6,1% acima) e de outros serviços (1%). Apesar da melhora no setor de serviços até maio, economistas preveem que o crescimento deve desacelerar, refletindo uma perda do impulso do começo do ano.

O Estado de São Paulo


Brasil soma mais de 66 milhões de inadimplentes em maio e tem maior média da série histórica

Bancos, cartões e contas básicas como água, luz e gás, estão entre os segmentos que mais endividam os brasileiros


Em maio, o Brasil atingiu a marca de 66,6 milhões de inadimplentes, segundo indicador da Serasa Experian. O número é o maior desde o começo da série histórica iniciada em 2016. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o levantamento registra um aumento de 4 milhões de CPFs negativados. A análise por setor apontou que o maior volume de dívidas está no segmento de bancos e cartões, com 28,2% do total. Em seguida aparecem contas básicas, como água, luz e gás agrupadas na área de utilities, com 22,7%. Em terceiro lugar ficam varejo e financeiras, com 12,5% cada um. Entre os Estados brasileiros, São Paulo concentra o maior número de inadimplentes (15,6 milhões), seguido pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões), Minas Gerais (6,3 milhões), Bahia (4,1 milhões) e Paraná (3,5 milhões). Diante desse cenário, a Serasa Experian informou que oferece atualmente 2,2 milhões de negociações de ofertas com condições especiais de quitação de dívidas por até R$ 100,00 por meio da Serasa Limpa Nome. Os acordos podem ser realizados com mais de 100 empresas, como bancos, financeiras, companhias telefônicas, lojas de varejo, universidades e securitizadoras.

O Estado de São Paulo


Balança tem superavit de US$36,82 bilhões no ano, até a segunda semana de julho

Recuo de 7,5% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado. A corrente de comércio subiu 24,3%, atingindo US$ 311,01 bilhões, na soma de US$ 173,91 bilhões em exportações e US$ 137,09 bilhões em importações


Os dados foram divulgados na segunda-feira (11/07) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. No mês, até a segunda semana, o saldo foi positivo em US$ 2,51 bilhões, em alta de 24,8% sobre julho de 2021. A corrente de comércio alcançou US$ 17,06 bilhões, subindo 43,4%, com exportações de US$ 9,79 bilhões (+40,7%) e importações de US$ 7,28 bilhões (+47,2%). Apenas na segunda semana de julho, houve superávit de US$ 2,045 bilhões, com a corrente de comércio chegando a US$ 14,108 bilhões, refletindo exportações no valor de US$ 8,077 bilhões e importações de US$ 6,032 bilhões. Entre os setores, as exportações da Agropecuária aumentaram 57,8% neste mês, até a segunda semana, chegando a US$ 2,16 bilhões, com destaque para o crescimento das vendas de milho não moído, exceto milho doce (+160,5%), café não torrado (+96,7%) e soja (+49,1%). Na Indústria Extrativa, os embarques cresceram 26,9%, atingindo US$ 2,57 bilhões, puxados pelas vendas de outros minerais em bruto (+130,1%), minérios de cobre e seus concentrados (+114,7%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+149,8%). Também aumentaram as vendas da Indústria de Transformação (+42,7%), que alcançaram US$ 5,04 bilhões. A expansão nesse setor foi impulsionada pelo crescimento das exportações de açúcares e melaços (+58,3%), farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+49%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+48,1%). Do lado das importações, até a segunda semana de julho, cresceram 15,7% as compras para a Agropecuária, que somaram US$ 144,23 milhões, impulsionadas pelas altas nos desembarques de trigo e centeio, não moídos (+83,7%), milho não moído, exceto milho doce (+39%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+22,6%). Na Indústria Extrativa, as compras aumentaram 22%, chegando a US$ 386,65 milhões, com destaque para as entradas de outros minérios e concentrados dos metais de base (+63,9%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (81,5%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+57,3%). A Indústria de Transformação elevou em 50,3% as importações até segunda semana do mês, somando US$ 6,69 bilhões. Contribuíram para o crescimento, principalmente, os aumentos das compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+146,3%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+81,4%), além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+175,5%).

Ministério da Economia


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