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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 148 DE 13 DE JUNHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 148 |13 de junho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo fechou a semana esboçando viés de alta

Os compradores paulistas encerram a sexta-feira (10/6) ofertando R$ 1/@ a mais pelo animal terminado, sinalizando firmeza nas cotações para esta semana, destaca a Scot Consultoria


Nos últimos dias, algumas regiões importantes já esboçam reações nos preços da arroba, após seguidas quedas computadas ao longo de maio/22. Na avaliação da IHS, houve mudança na dinâmica de preços do boi gordo principalmente depois do fim das suspensões chinesas envolvendo algumas importantes unidades exportadoras do Brasil, pertencentes aos dois maiores frigoríficos brasileiros, a JBS e a Marfrig. É o caso das praças do interior de São Paulo, Estado que serve de referência para as demais regiões pecuárias. “Com poucos negócios reportados, os compradores encerraram a semana ofertando R$ 1/@ a mais pelo boi gordo em São Paulo, sinalizando uma firmeza nas cotações para a próxima semana”, informa a Scot Consultoria. Dessa maneira, no mercado paulista, a referência para o boi, vaca e novilha terminados está em R$ 298/@, R$ 272/@ e R$ 292/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo a Scot. A referência para o boi-China (abatido mais jovem, geralmente com idade abaixo de 30 meses) também aumentou, encerrando a semana apregoada em R$ 310/@, acrescenta a consultoria. Na sexta-feira, 10 de junho, a Scot Consultoria detectou aumento no preço do boi gordo em 23 das 32 praças monitoradas. Nas regiões onde a arroba não subiu, os preços ficaram estáveis. “Com volume de ofertas de boiadas reduzido e as escalas encurtando, os compradores encerraram a semana ofertando entre R$ 1/@ e R$ 2/@ a mais pelo boi gordo na maior parte das praças pecuárias”, ressalta a Scot. Pelo levantamento da consultoria, o avanço mais acentuado ocorreu na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, onde a referência para as ofertas de compra do boi gordo subiu R$ 5/@ em relação ao dia anterior (9/6). A IHS Markit observa que o movimento de altas na arroba registrado nos últimos dias ainda não possui fôlego para alcançar os patamares de preços do boi gordo verificados no início de 2022, sobretudo ao longo do primeiro trimestre. “Neste momento, o movimento de ascensão nos preços do boi gordo ainda está concentrado nas regiões onde a oferta de animais é mais enxuta e também onde há uma maior concentração de indústrias que operam no mercado externo”, relata a IHS. Os movimentos de alta do boi gordo também começam a ocorrer com maior força no mercado futuro do boi gordo. “Os contratos negociados na B3 já iniciam movimentos altistas, refletindo a expectativa de uma considerável redução de oferta de gado gordo no segundo semestre, sobretudo a partir de setembro”, ressalta a IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 310/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo);MT-Cáceres: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca R$ 265/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 262/@ (prazo) vaca a R$ 252/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 245/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 250/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 2653/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Governo paranaense reduz em 50% alíquota de ICMS interestadual para suínos vivos

O Governo do Paraná editou na sexta-feira (10) o Decreto 11386, que reduz de 12% para 6% a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas saídas interestaduais de suínos vivos

A redução é temporária, com validade até 31 de julho de 2022, e visa dar competitividade sobretudo aos suinocultores independentes do Estado. A medida é aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e restabelece a igualdade na disputa por mercados, visto que os Estados vizinhos do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, praticam a alíquota reduzida. Com maior possibilidade de vendas, os produtores paranaenses também podem ter alívio nos impactos da elevação do custo de produção, sobretudo em razão da alta no preço do milho, principal insumo no setor. “O governo estadual vinha acompanhando essa situação com preocupação e solidariedade aos produtores, já recebemos lideranças do setor e juntos estamos construindo possibilidades para vencer o momento mais delicado”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “A redução em 50% da alíquota é uma alternativa imediata que, esperamos, traga alívio, visto que o Paraná pode deixar de ser apenas depositário de suínos vindos dos vizinhos, igualando o mercado e tornando-se competitivo na venda a outros estados.” Em 2021, o Paraná abateu 10,7 milhões de cabeças e produziu pouco mais de 1 milhão de toneladas. O Estado fica atrás de Santa Catarina, que produziu 400 mil toneladas a mais.

AEN-PR


Altas para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 3,70%/2,61%, chegando em R$ 112,00/R$ 118,00, enquanto a carcaça especial que aumentou 1,15%/1,10%, custando R$ 8,80 o quilo/R$ 9,20 o quilo.


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (9), o valor ficou estável apenas no Rio Grande do Sul, custando R$ 5,23/kg. Houve aumento de 3,04% em Santa Catarina, chegando em R$ 5,42/kg, avanço de 0,83% em São Paulo, atingindo R$ 6,05/kg, valorização de 0,30% em Minas Gerais, valendo R$ 6,68/kg, e de 0,20% no Paraná, fechando em R$ 5,12/kg.

Cepea/Esalq


Pesquisa aponta aumento de 45 centavos no preço do suíno no Rio Grande do Sul

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS apontou, na sexta-feira (10), o preço de R$ 6,03 para o quilo do suíno vivo pago ao produtor independente no estado, aumento de 45 centavos se comparado a semana anterior


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 88,67. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.443,33 e da casquinha de soja é de R$ 1.250,00, ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 4,98. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,10 (base suíno gordo) e R$ 5,20 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 09/02; Cooperativa Languiru R$ 5,20, vigente desde 14/02; Cooperativa Majestade R$ 5,10, vigente desde 09/02; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,20, vigente desde 08/02; Alibem R$ 4,10 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,20 (leitão), vigentes desde 10/02, respectivamente; BRF R$ 5,10, vigente desde 06/06; Estrela Alimentos R$ 4,10 (base creche e terminação), vigente desde 08/02, e R$ 5,15 (leitão), vigente desde 09/02; JBS R$ 5,10, vigente desde 23/05; e Pamplona R$ 5,10 (base terminação) e R$ 5,20 (base suíno leitão), vigentes desde 09/02.

ACSRS


Região Sul respondeu por 66% do abate nacional de suínos no primeiro trimestre

Os três estados da região registraram aumentos significativos em relação ao primeiro trimestre de 2021


De acordo com as estatísticas agropecuárias do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) Região Sul respondeu por 66,0% do abate nacional de suínos, no 1º trimestre de 2022, seguida pela Sudeste (18,8%), Centro-Oeste (13,9%), Nordeste (1,2%) e Norte (0,1%). O abate de 920,43 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 19 das 25. Entre os estados ocorreram aumentos significativos: Paraná (+229,39 mil cabeças), Santa Catarina (+176,92 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+157,81 mil cabeças). No ranking das UFs, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,1% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,4%). No 1º trimestre de 2022, foram abatidas 13,64 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 7,2% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,5% na comparação com o 4° trimestre de 2021. Em comparação mensal, foram registrados os melhores resultados do abate de suínos para os meses de janeiro, fevereiro e março, propiciando o melhor 1° trimestre da série histórica desde que a Pesquisa foi iniciada em 1997. O aumento da produção de carne suína, conjugado à redução do volume exportado aumentou a participação da disponibilidade interna da proteína. O aumento da oferta num cenário de demanda enfraquecida por conta do menor poder aquisitivo das famílias contribuiu para a queda nos preços pagos ao produtor (Cepea/Esalq) na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o relatório na comparação entre os primeiros trimestres de 2022 e 2021, o volume de carne suína embarcado para o exterior com origem na Região Sul caiu, porém num valor percentual menor do que a queda total das exportações (-4,8%). Sendo assim, a sua participação no total exportado passou de 93,6% para 95,1%. Com aumento de 6,5% nas exportações, é de origem catarinense o maior volume de carne suína exportado entre todas as unidades da federação, e teve como seus principais destinos: China (57,28 mil toneladas), Filipinas (14,92 mil toneladas), Chile (10,70 mil toneladas), Hong-Kong (6,63 mil toneladas), Argentina (5,15 mil toneladas e Japão (5,12 mil toneladas). O volume exportado de origem paranaense registrou aumento de 12,7% e teve como seus principais destinos: Hong-Kong (7,46 mil toneladas), Argentina (6,86 mil toneladas), Uruguai (6,1 mil toneladas), e Cingapura (5,28 mil toneladas). Diferentemente dos outros dois cenários anteriores, a exportação de carne suína de origem do Rio Grande do Sul registrou queda de 28,3% e teve como seus principais 19 destinos: China (24,50 mil toneladas), Hong-Kong (4,59 mil toneladas), Rússia (4,02 mil toneladas), Vietnã (2,87 mil toneladas) e Cingapura (2,40 mil toneladas).

SUINOCULTURA INDUSTRIAL


FRANGOS


Frango: maioria das cotações ficaram estáveis

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve alta de 2,08%, chegando em R$ 7,35/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,00/kg.

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,18/kg, e no Paraná houve aumento de 1,08%, custando R$ 5,61/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (9), tanto a ave congelada quanto a resfriada cederam 0,13%, custando, respectivamente, R$ 7,67/kg e R$ 7,68/kg.

Cepea/Esalq


Frango/Cepea: Preço da carne sobe em regiões exportadoras

As cotações da carne de frango estão em elevação em áreas com grande presença de exportadores, como Toledo (PR), visto que a demanda externa está aquecida, de acordo com dados do Cepea


No acumulado desta parcial de junho (de 31 de maio a 9 de junho), o frango inteiro congelado se valorizou 7,2%, negociado a R$ 8,50/kg na quinta-feira, 9. Por outro lado, em mercados voltados principalmente aos consumidores brasileiros, como a Grande São Paulo, o mesmo produto se valorizou apenas 0,1% no mesmo comparativo, comercializado a R$ 7,46/kg no dia 9.

Cepea


INTERNACIONAL


Peste suína africana detectada em suíno perto de Roma pela primeira vez

Dois casos de peste suína foram encontrados em porcos em uma fazenda perto de Roma, segundo a mídia local citando autoridades de saúde na quinta-feira, a primeira vez na Itália que a doença africana se espalhou de javalis para gado


Alessio D'Amato, um oficial de saúde da região do Lácio, da qual Roma é a capital, disse ao jornal La Repubblica que os porcos da fazenda serão abatidos. A peste suína africana é inofensiva para os seres humanos, mas muitas vezes fatal para os porcos, levando a perdas financeiras para os agricultores. Originou-se na África antes de se espalhar para a Europa e a Ásia e matou centenas de milhões de porcos em todo o mundo. A China suspendeu as importações de carne suína da Itália em janeiro, depois que a doença foi detectada em um javali na região noroeste do Piemonte. O governo italiano posteriormente nomeou um comissário especial para coordenar as medidas destinadas a eliminar a doença.

REUTERS


Smithfield reduzirá produção de suínos nos EUA e fechará fábrica na Califórnia

Segundo a empresa, medida será adotada para enfrentar a crise de aumento de custos


A americana Smithfield Foods, controlada pelo WH Group, da China, anunciou que vai reduzir suas operações de suínos nos EUA para enfrentar a crise de aumento de custos e que, nesse processo, fechará uma instalação na Califórnia. Em comunicado, a companhia disse que vai interromper as atividades em Vernon, Califórnia, no início de 2023, e que alinhará seu sistema de produção de suínos reduzindo seu rebanho de fêmeas na porção ocidental do país. A empresa também afirmou que diminuirá seu rebanho de fêmeas em Utah e que está explorando opções para sair de suas fazendas no Arizona e na Califórnia. A Smithfield afirmou que atenderá seus clientes da Califórnia com sua marca Farmer John e com produtos de fábricas existentes no Meio Oeste.

VALOR ECONÔMICO


EMPRESAS


BRF inicia operação em fábrica na Arábia Saudita

A BRF iniciou operações em sua nova fábrica em Dammam, na Arábia Saudita, após investimentos de 18 milhões de dólares que elevaram a capacidade de produção mensal da unidade para 1.200 toneladas de alimentos, disse a empresa à Reuters na quinta-feira


A companhia ressaltou que o mercado Halal, cujo processo de produção segue preceitos islâmicos, desempenha um papel estratégico nos planos de crescimento da BRF --atualmente, a empresa exporta para 14 países na região do Oriente Médio, com expectativa de alcançar mais mercados nos próximos anos. "É um momento muito positivo para os mercados locais e... estamos conseguindo atingir nossos objetivos, ao mesmo tempo em que demonstramos nosso comprometimento de longo prazo com a região e com a estratégia do governo local", disse em nota o CEO global da BRF, Lorival Luz. A distribuição Halal foi um destaque positivo em meio ao amargo prejuízo líquido de 1,58 bilhão de reais obtido pela companhia no primeiro trimestre deste ano. O segmento teve lucro bruto de 565 milhões de reais no período, avanço de 44,3% no comparativo anual, conforme balanço financeiro. O volume de vendas da BRF nos mercados halal também foi positivo nos três primeiros meses de 2022, com aumento de 20,5% ante igual período do ano passado. A planta inaugurada foi adquirida por meio da controlada indireta da BRF com sede nos Emirados Árabes, Badi Limited, que comprou a companhia de processamento de alimentos Joody Al Sharqiya Food Production Factory, por 8 milhões de dólares. O negócio foi concluído em janeiro do ano passado. Quando a compra foi anunciada, em maio de 2020, a fábrica saudita tinha capacidade de produção de 3,6 mil toneladas ao ano e seu portfólio incluía produtos como cortes empanados, marinados e hambúrgueres. Na época, a BRF disse que o plano era expandir a capacidade da planta para 18 mil toneladas ao ano. No mês passado, durante divulgação dos resultados, a empresa ainda disse que a tendência de preços era otimista no halal devido à retomada do canal de food service, intensificação do turismo, e efeito positivo dos preços internacionais, por conta da restrição da oferta mundial de carne de frango causada pela guerra no leste europeu. Além da Arábia Saudita, a BRF está presente em outros países da região, com unidades de produção como a de Al Wafi Factory nos Emirados Árabes Unidos, e na Turquia, onde é dona da Banvit e tem três fábricas.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Dejetos de animais ajudam a colocar PR entre maiores produtores de biogás no Brasil

Os dejetos de aves, bovinos, caprinos e suínos estão ajudando a gerar energia no Paraná. O estado é o terceiro que mais produz biogás no país e segundo entre aqueles que têm o maior número de plantas que geram este tipo de produto. Por meio do RenovaPR, o governo tem inclusive incentivado a ampliação dessa prática


No último ano, houve uma corrida na abertura de plantas de biogás no estado: o Paraná teve um acréscimo de 16%, somando agora 159 (das quais 65% usam fonte agropecuária, como dejetos), ficando só atrás de Minas Gerais. Os dados são do relatório Panorama do Biogás no Brasil 2021, da Cibiogás, com informações recolhidas até março deste ano. O biogás é produzido de três formas, tendo como fonte a agropecuária, a agroindústria e o saneamento. A agropecuária envolve atividades de criação e usa esterco animal, efluente do manejo de dejetos (urina, fezes, água de lavagem), restos de ração e carcaça de animais não abatidos. Em 2021, esse setor foi responsável por 80% das plantas de biogás em operação no país, gerando 10% do volume total de energia. A maior fatia da produção de biogás ainda cabe ao setor de saneamento, que mesmo com 9% do número de plantas, gera 74% do total da energia produzida, com foco em aterros sanitários, usinas de tratamento de resíduos orgânicos e estações de tratamento de esgoto. A vocação do Paraná para a produção de biogás a partir de dejetos vem pelo estado ser o maior produtor de proteína animal do Brasil: primeiro em avicultura (33% da produção) e em piscicultura, e segundo em suinocultura e em leite. “O que essas culturas têm em comum que favorecem o investimento no biogás: a grande produção de dejetos (principalmente na suinocultura) e o uso intensivo de energia (20% do custo de produção na avicultura”, explica o economista Luiz Eliezer Ferreira, da Federação da Agricultura do Paraná (Faep). O uso do biogás para gerar energia elétrica é a principal aplicação realizada nas plantas brasileiras, por 87% das unidades e usando 71% do volume. No Paraná, das 103 plantas voltadas à produção a partir do setor agropecuário, que envolve dejetos animais, 96 são usadas para geração de energia elétrica, com capacidade para produzir 70 MW. O aproveitamento térmico do biogás no Brasil é feito em 11% das unidades em operação e foram para usos como a queima em caldeira para produzir vapor, a secagem de grãos para produzir ração, o aquecimento de aviários e a secagem de lodo de esgoto.

GAZETA DO POVO


Aplicativo Paraná Agro facilita acesso a dados da agropecuária paranaense

O aplicativo Paraná Agro é mais uma opção oferecida pelo Sistema Estadual da Agricultura (Seagri) para facilitar o acesso de produtores e dos interessados pela agropecuária paranaense a dados e serviços oferecidos pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e suas entidades vinculadas


A plataforma foi desenvolvida em parceria com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar). “Começamos com informações atualizadas diariamente de preços de produtos praticados nas mais diversas regiões do Estado, além de dados da produção paranaense, do Valor Bruto de Produção e dos preços de terras para cada um dos municípios”, disse a economista do Departamento de Economia Rural (Deral), Larissa Nahirny, uma das que trabalharam na concepção da ferramenta. “Aos poucos novos dados e serviços serão acrescentados possibilitando a todos uma visão mais ampla da agropecuária estadual.” Além das informações ligadas à produção, que são sistematizadas pelos técnicos do Deral, o aplicativo oferece aos detentores de animais de produção mais uma possibilidade para fazer a atualização cadastral, que é obrigatória e deve ser concluída até o dia 30 de junho perante a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Nesse caso, o usuário precisa ter login e senha da Central de Segurança do Estado, que darão acesso à página de atualização por meio do aplicativo. Para baixar o aplicativo, basta acessar o Google Play ou a Apple Store.

SEAB-PR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em alta de 1,48%, a R$4,9892 na venda; moeda sobe 4,43% na semana

O dólar teve forte alta contra o real na sexta-feira, com dados de inflação norte-americanos mais elevados que o esperado desencadeando temores de endurecimento da trajetória de aperto monetário do banco central dos Estados Unidos


A moeda norte-americana à vista encerrou a sessão em alta de 1,48%, a 4,9892 reais, seu maior patamar para fechamento desde o dia 16 de maio (5,0507 reais). Em relação à última sexta-feira, o dólar ganhou 4,43%, segundo avanço semanal seguido e o mais intenso desde o período findo em 26 de março de 2021 (+4,68%). Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,63%, a 5,0140 reais. A moeda norte-americana começou a ganhar fôlego --tanto no mercado local quanto no internacional-- após o Departamento do Trabalho dos EUA informar que seu índice de preços ao consumidor acelerou a alta a 1% em maio, contra 0,3% em abril e expectativa de taxa de 0,7%. O avanço acumulado em 12 meses foi de 8,6%, o mais intenso desde dezembro de 1981, com os preços da gasolina atingindo um pico recorde. Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, disse que a perspectiva de aperto monetário agressivo "deixa mais aflorado o sentimento de que a economia (dos EUA) pode entrar num cenário de recessão", o que tende a azedar o apetite por risco dos investidores e levar a fugas de capital de ativos mais arriscados, como moedas de países emergentes. Ao mesmo tempo, juros mais altos nos Estados Unidos impulsionam os rendimentos da dívida soberana do país, considerada a mais segura do mundo, o que costuma elevar a demanda por dólares. "O Brasil é um país que exporta commodities e taxa de juros; é o que a gente vende para o mundo. Nossa taxa de juros já está bastante alta, e, com a nossa inflação começando a recuar, a gente começa a ver nossa taxa real ficando cada vez mais atraente", disse o especialista. Ele espera que o dólar opere abaixo dos 5 reais ao longo da maior parte do restante do ano. A moeda norte-americana acumula baixa de 10,5% contra divisa brasileira até agora em 2022.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com apreensão sobre juros nos EUA

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, pressionado por preocupações sobre os próximos passos do banco central norte-americano, enquanto Eletrobras recuou após precificar oferta de ações que privatiza a maior empresa de geração e transmissão de energia da América Latina


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,55%, a 105.432,62 pontos, segundo dados preliminares, na sexta queda seguida. Na semana, contabilizou perda de 5,1%. O volume financeiro na sexta-feira no pregão somava 27,9 bilhões de reais. O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou pela manhã que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1% no mês passado, acelerando frente ao avanço de 0,3% em abril e superando previsões no mercado, de alta de 0,7%. A notícia pressionou os mercados de forma generalizada, dado o risco de o Federal Reserve precisar manter o ritmo de aperto monetário até setembro para combater a inflação. No Brasil, Eletrobras foi um dos destaques do dia após a companhia precificar sua oferta de ações a 42 reais por papel, na segunda maior operação do tipo do mundo este ano, e a maior oferta de ações em 12 anos no Brasil, desde a capitalização da Petrobras, em 2010.

REUTERS


Vendas no varejo do Brasil sobem 0,9% em abril, acima do esperado

As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 0,9% em abril na comparação com o mês anterior e subiram 4,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira. Pesquisa da Reuters apontou que as expectativas eram de altas de 0,4% na comparação mensal e de 2,6% sobre um ano antes.

REUTERS


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