Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 2 | nº 137 |27 de maio de 2022
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Escalas de abate confortáveis mantêm pressão sobre o boi gordo
Desova dos lotes de animais terminados a pasto e paralisações de frigoríficos exportadores por parte da China contribuem para o enfraquecimento da arroba nas últimas semanas
Na quinta-feira, 26 de maio, o mercado brasileiro do boi gordo registrou baixo volume de negócios, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Segundo a consultoria IHS, as quedas recentes nos preços dos principais cortes bovinos, além dos problemas comerciais envolvendo o mercado da China, ajudam a explicar a posição de cautela dos frigoríficos brasileiros nas compras de boiada gorda. Nas praças do interior de São Paulo, após recuar R$ 6/@ nos três primeiros dias desta semana, o valor do boi gordo destinado ao mercado interno não sofreu alteração, se mantendo em R$ 302/@ (preço brutos e a prazo), segundo dados da Scot Consultoria. Para os próximos dias, prevê Thayná Drugowick, novas quedas no mercado do boi gordo não estão descartadas. Segundo ela, o mercado deve ficar atento em relação aos movimentos, por parte da China, de paralisações temporárias de plantas frigoríficas exportadoras, situação que pode intensificar a oferta de animais (que seriam embarcados ao mercado chinês) ao mercado interno, contribuindo ainda mais na baixa nas cotações da arroba. “Como as escalas andaram ao longo desta semana, alguns frigoríficos começaram a sair das compras, esfriando os negócios”, relata a Scot, referindo-se especificamente ao mercado paulista. Na quinta-feira, as indústrias de São Paulo abriram o dia ofertando R$ 4/@ a menos para as compras de novilha gorda, agora negociada a R$ 294/@, no prazo, valor bruto, acrescenta a Scot. O preço da vaca gorda ficou estável em São Paulo, valendo os mesmos R$ 272/@ do dia anterior, enquanto a cotação do boi gordo destinado ao mercado da China (com até quatro dentes, abatido mais jovem, com idade inferior a 30 meses) gira em torno de R$ 310/@. Segundo Thayná, desde o início desta semana, considerando a média das 32 praças pecuárias monitoradas pela Scot, a referência para o macho gordo registrou desvalorização acumulada de R$ 4/@ (ou 1,4%). “Há ofertas de compra ainda abaixo das atuais referências, mas, até agora, com poucos negócios concretizados”, relata a analista. No Mato Grosso, outro Estado que vem registrando quedas consecutivas nos preços da arroba, a Scot detectou, nesta quinta-feira, novas baixas na região de Cuiabá – o boi gordo e a vaca goda recuaram R$ 2/@, para R$ 283/@ e R$ 272/@, respectivamente, enquanto a cotação da novilha gorda sofreu retração diária de R$ 3/@, atingindo R$ 277/@ (preços brutos e a prazo). Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 310/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 276/@ (prazo) vaca a R$ 262/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 263/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 275/@ (prazo)vaca R$ 265/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista) MA-Açailândia: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).
PORTAL DBO
SUÍNOS
Preços seguem baixos para o mercado de suínos
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 98,00/R$ 108,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,50%/2,38%, custando R$ 7,80 o quilo/R$ 8,20 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (25), houve recuo apenas em Santa Catarina, na ordem de 5,02%, atingindo R$ 4,35/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, valendo R$ 5,77/kg, R$ 4,45/kg no Paraná, R$ 4,67/kg no Rio Grande do Sul e R$ 5,62/kg em São Paulo.
Cepea/Esalq
Suinocultura independente: semana difícil para as negociações e com recuo nos preços
No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 19/05/2022 a 25/05/2022), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 3,00%, fechando a semana em R$ 5,29
Em São Paulo, conforme informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço caiu de R$ 6,13/kg para R$ 5,60/kg vivo nesta quinta. Ainda segundo informações da entidade, a relação de troca entre uma arroba suína com este valor negociado e uma saca de 60 quilos de milho cotada a R$ 87,33 fica em 1,20, quando o ideal seria 2,50. No mercado mineiro, o valor subiu de R$ 5,80 o kg vivo para R$ 6,00/kg vivo, preço sugerido já que não houve acordo entre suinocultores e frigoríficos, conforme com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Santa Catarina também enfrentou recuo, passando de R$ 5,38 o quilo vivo para R$ 5,01/kg vivo. O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, disse que "há uma oferta muito grande de matrizes para descarte, o pessoal pagando 2,80, 3,00, e muitos produtores com suínos há três semanas na granja sem conseguir carregar. Há uma oferta grande das cooperativas de suínos e leitões no mercado, e aí vemos esse desastre todo, principalmente na suinocultura independente", afirmou Lorenzi.
AGROLINK
Suínos/Cepea: Média de preço da carne nesta parcial de maio está acima da de abril
Nesta parcial de maio, os preços médios da carne suína estão superiores aos do mês anterior
Segundo pesquisadores do Cepea, no geral, os valores do produto negociado no atacado da Grande São Paulo iniciaram este mês em forte elevação, influenciados pelas aquecidas demandas interna e externa. Com o passar do mês, porém, as vendas domésticas e externas perderam força, enfraquecendo também os valores de negociação da proteína. Ainda assim, é observada alta na média de maio frente à do mês anterior, conforme apontam dados do Cepea.
Cepea
Livre de aftosa há 15 anos, Santa Catarina triplicou exportação de suínos
Maior exportador de suínos do país, Estado também se tornou 2º maior produtor de frangos e o 4º maior em leite
O Estado de Santa Catarina, que tem apenas 1,12% da área do território nacional, se tornou o maior produtor e exportador de carne suína, segundo maior produtor de frangos e o quarto maior produtor de leite, com acesso aos mercados mais exigentes e competitivos do mundo. Um dos motivos é uma conquista que completou exatos 15 anos na quarta-feira (25/5): o status de Estado livre de febre aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Até o ano passado, apenas Santa Catarina tinha esse status no Brasil. Segundo dados do governo catarinense, em 2006, um ano antes da declaração, o Estado exportava 184 mil toneladas de carne suína, faturando US$ 310 milhões. Em 2021, embarcou 578,52 mil toneladas e as receitas somaram US$ 1,40 bilhão, recordes históricos em volume e valor. Santa Catarina foi responsável por 51,7% da quantidade e 53,4% das receitas brasileiras com exportação de carne suína em 2021. Os embarques de carne de frango também cresceram, atingindo 1,03 milhão de toneladas em 2021, com receita de US$ 1,84 bilhão, alta de 22,8% em relação ao ano anterior. O Estado foi responsável por 24,5% do valor das exportações brasileiras dessa proteína.
GOBO RURAL
FRANGOS
Mercado do frango sem alteração nas cotações
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado teve queda de 1,46%, chegando em R$ 6,75/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,00/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, em Santa Catarina, a ave não mudou de preço, valendo R$ 4,18/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,56/kg.
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (25), tanto a ave congelada quanto a resfriada não mudaram de valor custando, ambas, R$ 7,63/kg.
Cepea/Esalq
EMPRESAS
BRF faz demissões e elimina 25% dos cargos de diretoria
Enxugamento faz parte da estratégia da empresa para reduzir custos
A BRF está demitindo diretores e eliminando 25% dos cargos em posição de diretoria, apurou o Valor. A vice-presidente de relações corporativas, Grazielle Parenti, também está deixando o cargo. A medida faz parte da estratégia anunciada pelo CEO da BRF, Lorival Luz, para enxugar custos e tornar a companhia leve. É também uma forma de reverter o quadro negativo do primeiro trimestre, quando a dona da Sadia teve prejuízo de R$ 1,5 bilhão. A eliminação de 25% dos cargos de diretores não significa que a mesma proporção de executivos foi demitida porque parte das funções estava sem titular. Nos bastidores, já havia grande apreensão entre quadros internos com a possibilidade de demissões. Em grupos de WhatsApp de funcionários e pessoas próximas à BRF, uma lista com 15 diretores vem circulando e também inclui executivos no exterior. Procurada, a BRF informou “que atualizou sua estrutura organizacional levando em consideração as oportunidades de simplificação, agilidade e sinergias decorrentes da maturidade de seus processos internos”. E continua: “A companhia continua focada no fortalecimento das frentes de atuação com maior potencial de crescimento e rentabilidade. A empresa segue comprometida com a execução de sua estratégia ESG, com o fortalecimento de suas marcas de consumo e com a excelência no atendimento aos clientes em todos os mercados onde atua. Adequações fazem parte da jornada de uma companhia global que precisa refletir o ambiente de negócios mundial, mantendo a sua ambição e os seus compromissos fundamentais de segurança, qualidade e integridade”.
VALOR ECONÔMICO
MEIO AMBIENTE
DSM e JBS farão projeto global para uso de aditivo que reduz emissão de metano
Empresas estreitaram os laços em Davos
Mauricio Adade, presidente da DSM na América Latina, informou que a empresa fechou uma parceria com a JBS, à margem do Forum Econômico Mundial, para a implementação de um projeto em escala mundial baseado no uso do Bovaer, aditivo alimentar capaz de reduzir a emissão entérica de metano do gado de leite e de corte. O projeto piloto envolve 30 mil bovinos. Segundo a DSM, um quarto de colher de chá por dia do aditivo por animal reduz as emissões entéricas de metano das vacas leiteiras em 30%. No caso do gado de corte, a redução pode ser de até 90%. Adade reforçou que o potencial desse mercado é enorme. Brasil, Chile e União Europeia já aprovaram a comercialização do aditivo desenvolvido pela DSM. Como já informou o Valor, também em Davos a JBS anunciou uma parceria com a Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH) para ampliar a produção sustentável de bezerros no Brasil e rastrear 1 milhão de animais até 2025.
VALOR ECONÔMICO
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Deral mantém estimativa de 2ª safra de milho do Paraná em recorde de 16 mi t
A segunda safra de milho do Paraná 2021/22 foi estimada na quinta-feira em 16 milhões de toneladas, de acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), que manteve a projeção de uma produção recorde no Estado em seu levantamento mensal
Isso deverá representar um crescimento de 180% ante a temporada passada, quando seca e geadas afetaram as produtividades. A colheita de milho segunda safra está próxima de começar no Estado, com 14% das áreas em maturação. A safra de soja do Paraná 2021/22, já colhida, foi ajustada para 12 milhões de toneladas, ante 11,8 milhões na previsão de abril. Com a seca no início do ano, a produção da oleaginosa cairá 39% versus o ciclo anterior. Já a safra de trigo, cujo plantio havia sido realizado em mais da metade da área projetada até o início da semana, está estimada em 3,88 milhões de toneladas, ante 3,86 milhões na previsão anterior, segundo o órgão do governo do Estado. O volume representaria crescimento de 21% ante 2021, mas a safra ainda precisa de boas condições climáticas para se confirmar grande.
REUTERS
Safra de grãos 21/22 no Paraná pode chegar a 36,9 milhões de toneladas, aponta Deral
Se confirmada, a estimativa da secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, o volume representa um aumento de 10% em relação à safra 2020/2021, bastante afetada pelo clima.
O volume produzido pelos agricultores paranaenses na safra de grãos 2021/2022 pode somar 36,86 milhões de toneladas em uma área de 10,9 milhões de hectares, segundo relatório mensal divulgado na quinta-feira (26) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Com relação à soja, o ciclo foi concluído com 12 milhões de toneladas, quebra de 43% em relação à estimativa inicial. O relatório deste mês ainda não mostra impactos significativos das geadas das últimas semanas nas lavouras, apenas problemas pontuais em regiões mais frias do Estado que cultivam feijão e milho, explica o chefe do Deral, Marcelo Garrido. “Num primeiro momento, não temos reflexos generalizados. Só será possível avaliar a situação com mais exatidão no momento da colheita”, aponta. O relatório do Deral indica aumento de 9% na área plantada de milho na comparação com a safra anterior, somando 2,7 milhões de hectares. Essa área deve gerar produção de 16 milhões de toneladas – 180% maior comparativamente ao ciclo 20/21, que havia sido prejudicado pelas condições climáticas. Os preços sofreram uma redução de 10% comparativamente ao ano passado. Na última semana, os produtores paranaenses receberam, em média, R$ 82,69 pela saca de 60 kg. Gervásio explica que esse cenário refletiu no abastecimento e inclusive nos preços da carne suína no varejo no primeiro quadrimestre deste ano, que também reduziram. “Provavelmente isso se deve ao custo menor do milho para o produtor, já que o grão é elemento fundamental na cadeia de proteínas animais”, destaca.
AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
Investimentos bilionários no Paraná: as 9 empresas que mais aportam no estado
Entre as grandes indústrias que optaram por aportar na linha produtiva no Paraná, nove têm investimentos bilionários. Só essas marcas garantiram R$ 26,95 bilhões ao estado.
9.° lugar- Sumitomo Rubber - A fabricante japonesa de pneus anunciou no fim de julho de 2021 investimento de R$ 1 bilhão na fábrica no município de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. A nova estrutura deve criar 300 novos empregos até 2025. A multinacional japonesa produz as marcas Dunlop, Falken e Sumimoto. O aporte é para dobrar a produção de pneus para veículos pesados de mil unidades por dia para 2,2 mil até 2025. Já a produção de pneus para veículos de passeio deve aumentar 28% até 2024, alcançando 23 mil unidades por dia. 8.° lugar – Renault - A montadora francesa de automóveis anunciou ano passado investimento de R$ 1,1 bilhão ao longo de 2022 no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O montante está sendo aplicado na renovação do portfólio de carros da Renault e na formatação de um motor 1,3 turbo de três cilindros. A previsão é de que um novo modelo SUV da marca passe a ser produzido em São José dos Pinhais até o fim de 2023. O novo modelo será montado pela plataforma CMF-B, que também permitirá a fabricação de outros novos produtos da montadora. A plataforma também vai permitir a eletrificação dos carros feitos no Paraná. 7.º lugar – Ambev - A gigante brasileira fabricante de bebidas anunciou investimento de R$ 1,2 bilhão no estado dividido em três partes. O maior deles é de R$ 870 milhões anunciado no fim de 2021. O montante será investido na construção de uma nova planta industrial para produção de vidros sustentáveis a partir de 2025. O local, entretanto, segue indefinido. A nova planta vai produzir garrafas para seis marcas de cervejas da multinacional produzidas em todo o país: Brahma, Skol, Budweiser, Stella Artois, Becks e Spaten. O segundo maior investimento da Ambev é de R$ 370 milhões na cervejaria de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O investimento é para ampliar a produção de cervejas puro malte e de uma nova linha de envase para abastecer o Sul e Sudeste. 6.º lugar - Maltaria Campos Gerais - Seis cooperativas do estado vão investir R$ 1,5 bilhão na construção de uma fábrica em Ponta Grossa para fornecer malte para cervejarias de todo o país. Estimativa é de que o empreendimento gere 3 mil empregos diretos e indiretos, além de beneficiar 12 mil produtores rurais cooperados. O projeto inclui as cooperativas Agrária Agroindustrial (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Capal (Arapoti), Castrolanda (Castro), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Frísia (Carambeí). A maltaria deve ficar completamente pronta em 2032. Porém em 2028 a primeira fase da obra deve estar concluída, já permitindo o início da produção. A fábrica vai produzir 240 toneladas de malte. 5.º lugar – JBS - A JBS anunciou há um ano investimento de R$ 1,85 bilhão na bandeira Seara no Paraná até 2025. A expectativa é de que sejam criados 2,6 mil novos empregos diretos. O montante está sendo aplicado na cidade de Rolândia, no Norte do Paraná. A marca está construindo no município a fábrica de empanados e salsichas anexa ao frigorífico da JBS que já existe no endereço. Outra parte do investimento na expansão e modernização da fábrica de aves da Seara em Rolândia. 4.º lugar - CSN Cimentos A expectativa é de que a obra seja concluída ainda em 2022. Serão gerados cerca de 2,6 mil empregos diretos com a produção de mil toneladas por dia. Braço da Companhia Siderúrgica Nacional, a fabricante de cimentos anunciou em julho de 2021 investimento de R$ 1,8 bilhão na cidade de Cerro Azul, no Vale da Ribeira. 3.º lugar - Lar Cooperativa - A cooperativa anunciou no início de 2021 investimento de R$ 2,4 bilhões na produção de aves e suínos nas unidades das regiões Oeste e Norte. O investimento engloba aportes a produtores e ampliação das atividades estratégicas da Lar. O plano é de até 2024 dobrar o número de funcionários, chegando a 26 mil empregados. Cinco unidades industriais da Lar terão investimentos para aumentar a capacidade produtiva: Santa Helena, Medianeira, Cascavel, Rolândia e Marechal Cândido Rondon. No caso da produção de carne de porco, o investimento da Lar leva em conta também as obras do maior frigorífico da América Latina, em Assis Chateubriand. A Lar é uma das cinco cooperativas que fornecem matéria prima para a Frimesa na nova estrutura. Ano passado, a Lar fornecia 3 mil suínos por dia para a Frimesa. Na avicultura, o maior aporte será de R$ 905 milhões em 14 novas unidades para produção de ovos e 880 novos aviários. 2.° lugar – Frimesa - A construção do maior frigorífico da América Latina e o crescimento da cadeia produtiva no entorno da unidade em Assis Chateubriand vai movimentar R$ 3,2 bilhões da Frimesa. Só a planta industrial, cujas obras começaram em 2017, terá investimento de R$ 1,2 bilhão. Com 148 mil metros quadrados, a planta vai processar por dia 15 mil suínos, gerando 8.500 empregos diretos e indiretos. Na primeira fase da implantação da nova planta, serão 3,7 mil cabeças abatidas por dia entre 2023 e 2025. No segundo estágio, de 2026 a 2028, serão 7,5 mil cabeças por dia. Na etapa final, entre 2029 e 2031 serão 11,2 mil cabeças por dia. 1.° lugar – Klabin - A maior produtora e exportadora de papéis do Brasil anunciou há um ano que faria um aporte extra de R$ 2,6 bilhões para instalação de uma nova máquina de papel cartão na expansão da planta Puma II, em Ortigueira, nos Campos Gerais. Com isso, o investimento total na planta iniciado em 2019 saltou de R$ 10,3 bilhões para R$ 12,9 bilhões, gerando 10 mil empregos diretos e indiretos. A empresa já investiu R$ 5,8 bilhões até março de 2021. Os outros R$ 7,1 bilhões serão investidos até 2023. A primeira máquina da Puma II começou a operar em agosto de 2021 com 70% da produção já vendida. As obras para a construção da segunda máquina de papel já foram iniciadas, com previsão de conclusão em 2023. Quando entrar em operação, a máquina vai produzir 460 mil toneladas de papel-cartão para embalagens de alimentos e produtos de limpeza, entre outros.
GAZETA DO POVO
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em queda de 1,23%, a R$4,7619
O dólar fechou em queda de mais de 1% e no menor patamar em mais de um mês na quinta-feira, na casa de 4,76 reais, mais uma vez sob a batuta dos preços de ativos de risco no exterior, que melhoraram na parte da tarde e minaram a atratividade da moeda norte-americana
O dólar à vista caiu 1,23%, a 4,7619 reais na venda. É o valor mais baixo desde 20 de abril (4,6186 reais). Na jornada, a cotação variou de 4,8449 reais (+0,50%) a 4,7509 reais (-1,45%). O real teve neste pregão o maior ganho ante o dólar considerando uma cesta de 33 pares relevantes. Na parcial da semana, o dólar perde 2,25%, aprofundando a queda no mês para 3,67%. Em 2022, a moeda cede 14,56%.
Reuters
Ibovespa sobe mais de 1% com exterior e alívio na curva de juros
O principal índice da bolsa brasileira teve alta na quinta-feira, diante de dia positivo em Wall Street, após uma série de dados econômicos fracos nos Estados Unidos corroborar a leitura de que o banco central norte-americano não deve elevar os juros de modo mais agressivo
O mercado também foi beneficiado por queda nos juros futuros localmente. B3 e Itaú Unibanco foram as maiores contribuições aos ganhos do índice, enquanto Cielo disparou após o JPMorgan elevar recomendação para o papel. O setor de energia elétrica caiu em bloco do outro lado. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 1,31%, a 112.031,57 pontos, no maior fechamento desde 20 de abril. O volume financeiro foi de 24 bilhões de reais.
Reuters
Arrecadação federal tem novo recorde mensal em abril, com crescimento real de 10,9%
A arrecadação do governo federal teve alta real de 10,9% em abril sobre igual mês do ano passado, a 195,085 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal na quinta-feira
O resultado foi o maior para o mês da série da Receita corrigida pela inflação, com início em 1995. No acumulado de janeiro a abril, o crescimento real da arrecadação foi de 11,05%, a 743,217 bilhões de reais, desempenho mais forte para o período na série. Se considerada apenas a receita administrada pela Receita Federal, que engloba a coleta de impostos de competência da União, a arrecadação teve uma alta real de 7,36% no mês. As receitas administradas por outros órgãos, que são sensibilizadas sobretudo pelos royalties decorrentes da produção de petróleo, deram um salto de 47,63% acima da inflação em abril. Nos quatro primeiros meses do ano, os ganhos com royalties somaram 43 bilhões de reais, ante 28,7 bilhões de reais no mesmo período de 2021, o que representa uma alta de 49,8%.
Reuters
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