Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 1 | nº 13| 22 de novembro de 2021
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Semana de disparada no mercado do boi gordo, com negócios a até R$ 320/@ nas praças paulistas
A terceira semana de novembro foi marcada por forte e surpreendente valorização da arroba no mercado físico do boi gordo
Nos dados da Scot Consultoria, durante a semana, a cotação do boi gordo subiu R$ 12/@, enquanto a vaca e novilha prontas para abater registraram valorização de gorda de R$ 10/@ e R$ 11/@, respectivamente. Com isso, a referência de preços está em R$ 312/@ de boi gordo, R$ 285/@ de vaca gorda e R$ 298/@ de novilha gorda (preços brutos e a prazo). Há, no entanto, negócios acima dessas referências, dependendo das condições inerentes ao negócio, informa a Scot. “As altas alcançadas no decorrer da semana possibilitaram uma maior liquidez de negócios, o que ajudou boa parte das unidades de abate a finalizar as suas escalas de abate para a próxima semana, embora ainda se tenha relatos de lacunas e irregularidade entre as programações”, observa a IHS. Algumas indústrias frigoríficas relataram possuir ofertas remanescentes de animais oriundas de confinamentos próprios, o que também ajudou a diminuir a intensidade das compras de gado na sexta-feira. Na avaliação da IHS, nas próximas semanas, porém, os frigoríficos devem continuar com dificuldade em encontrar boiadas prontas para abater, o que abrirá caminho para novas valorizações da arroba. As exportações brasileiras de carne bovina continuam recuando. Até a segunda semana de novembro, o Brasil exportou 38,2 mil toneladas de carne bovina in natura. A média diária foi de 4,78 mil toneladas, queda de 9,7% na comparação semanal e 42,9% menor comparado ao mesmo período de 2020. Do lado de dentro das porteiras, os elevados volumes de chuvas em grande parte do Brasil têm feito muitos pecuaristas reter animais nos pastos. Entre as principais regiões pecuárias do Brasil, o ambiente foi de preços firmes na sexta-feira, segundo apurou a IHS Markit. Em São Paulo, a máxima segue em R$ 320/@ (valor bruto) e nos Estados de MG, MS, RS e PR, os valores praticados já superam os R$ 300/@ (bruto). Em GO e no MT, o mercado trabalha em torno de R$ 300/@, com uma indústria tomando uma posição mais cautelosa na sexta-feira. Nas praças da região Norte, a sexta-feira foi de poucos negócios, informa a IHS. Nota-se resistência e cautela entre as unidades de abate no mercado local, relata a consultoria. Na B3, os contratos futuros do boi gordo também passaram por movimentos de ajustes de posições e realização de lucro depois das máximas atingidas ao longo da semana, o que trouxe volatilidade e variações mistas aos preços. No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos subiram durante a semana, informa a IHS. Especialmente na sexta-feira, entre os principais cortes bovinos, apenas o dianteiro registrou novo movimento de alta, embora os demais continuem firmes diante da demanda ativa. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 286/@ (à vista); MT-Cuiabá: boi a R$ 294/@ (à vista) vaca a R$ 276/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 286/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 287/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 306/@ (à vista) vaca a R$ 288/@ (à vista); TO-Araguaína: boi a R$ 291/@ (prazo) vaca a R$ 276/@ (prazo).
PORTAL DBO
SUÍNOS
Suínos/Cepea: Liquidez aumenta, e valores sobem em todas as praças
Ao contrário do que geralmente se observa no período, as vendas de carne suína no mercado interno iniciaram novembro em ritmo lento, mas se aqueceram nesta segunda quinzena
As exportações brasileiras de carne suína também vêm em ritmo intenso neste mês. Diante dessa melhora das vendas, os preços do animal vivo e da carne estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. No caso do vivo comercializado no mercado independente, as valorizações foram influenciadas especialmente pelo aquecimento dos mercados de São Paulo e de Minas Gerais, estados que tendem a consumir mais suínos do que a produção local. Dessa forma, a tendência de elevação dos preços acabou sendo repassada às praças do Sul. Para as carcaças, o cenário também é de valorização, enquanto para os cortes, os repasses foram menores, já que o fragilizado poder de compra da população e a competitividade frente às carnes substitutas limitaram reajustes positivos na ponta final.
Cepea
Suínos: preços estáveis ou em alta na sexta-feira (19)
Segundo o Cepea/Esalq, as vendas de carne suína no mercado interno iniciaram novembro em ritmo lento, mas se aqueceram na segunda quinzena
As exportações brasileiras de carne suína também vêm em ritmo intenso neste mês. Diante dessa melhora das vendas, os preços do animal vivo e da carne estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 2,31%/2,22%, chegando em R$ 133,00/R$ 138,00, enquanto a carcaça especial ficou estável em R$ 10,10/R$ 10,50 o quilo. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), foi registrado alta de 0,71% em São Paulo, alcançando R$ 7,10/kg, e de 0,62% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,49/kg.
Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, valendo R$ 7,48/kg vivo, R$ 6,29/kg no Paraná e R$ 6,11/kg no Rio Grande do Sul.
Cepea/Esalq
RS: preço do quilo do suíno é de R$ 6,81
A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no Rio Grande do Sul registrou, na sexta-feira (19), aumento de 37 centavos no preço médio pago pelo quilo do suíno independente no estado. A cotação é de R$ 6,81
O preço médio na integração apontado pela pesquisa é de R$ 5,58. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,70 (base suíno gordo) e R$ 5,80 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 10/11; Cooperativa Languiru R$ 5,70, vigente desde 16/11; Cooperativa Majestade R$ 5,70, vigente desde 11/11 ; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,90, vigente desde 09/08; Alibem R$ 4,70 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,70 (leitão), vigentes desde 11/11 e 27/05, respectivamente; BRF R$ 5,70, vigente desde 20/09; Estrela Alimentos, R$ 4,80 (base creche e terminação) e R$ 5,75 (leitão), vigente desde 11/11; JBS R$ 5,60, vigente desde 06/05; e Pamplona R$ 5,70 (base terminação) e R$ 5,80 (base suíno leitão), vigentes desde 11/11.
Acsurs
FRANGOS
Frango: No animal vivo, alta de 1,71% no Paraná
Para o Cepea/Esalq, a liquidez no mercado avícola, que já estava lenta desde o início de novembro, se enfraqueceu ainda mais com a entrada da segunda quinzena do mês
A demanda por carne por parte do atacado está menor, e, consequentemente, frigoríficos reduziram o ritmo de compras de novos lotes de frango vivo. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,40/kg, enquanto o frango no atacado baixou 0,72%, atingindo R$ 6,85/kg. Na cotação do animal vivo, os valores não mudaram em Santa Catarina, e no Paraná houve alta de 1,71%, chegando a R$ 5,95/kg. São Paulo ficou sem referência de preço na sexta-feira. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (18), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram com preços estáveis, valendo, respectivamente, R$ 7,33/kg e R$ 7,53/kg.
Cepea/Esalq
Frango/Cepea: Menor demanda na 2ª quinzena reforça pressão sobre cotações
A liquidez no mercado avícola, que já estava lenta desde o início de novembro, se enfraqueceu ainda mais com a entrada da segunda quinzena do mês
Segundo colaboradores do Cepea, a demanda por carne por parte do atacado está menor, e, consequentemente, frigoríficos reduziram o ritmo de compras de novos lotes de frango vivo. Nesse cenário, as quedas nos preços da proteína e do vivo foram intensificadas nesta semana – para alguns produtos acompanhados pelo Cepea, os valores já são os menores desde meados de julho. Na ponta final, o poder de compra cada vez mais limitado da população tem dificultado o escoamento da produção, desequilibrando oferta e demanda no setor avícola. Assim, todos os produtos no mercado de cortes e miúdos acompanhados pelo Cepea se desvalorizaram nos últimos dias. Para o animal vivo, o cenário também é de desvalorização. A menor pressão dos custos de produção, por conta das recentes desvalorizações do milho e do farelo de soja, e a demanda enfraquecida pela carne de frango motivaram as quedas.
Cepea
Carne de frango exportada para a China gera receita cambial superior a US$1 bilhão
O crescimento foi inferior a 1% (+0,96%). Ainda assim, a carne de frango exportada para a China nos 10 primeiros meses de 2021 já gerou receita cambial superior a US$1 bilhão, alcançando valor que corresponde a, praticamente, 17,5% de toda a receita externa obtida pela carne de frango brasileira entre janeiro e outubro deste ano
O aumento na receita resulta da valorização no preço médio do produto, pois, no período, o volume exportado para a China recuou pouco mais de 2,5%, situação que se repetiu com a Arábia Saudita (-16,29%) e a Coreia do Sul (-14,20%). Mas, entre esses três importadores, só a Coreia do Sul registra queda de receita (-2,18%). Entre os 70% do grupo que aumentaram o volume importado – os destaques vão para as Filipinas (quase 147% de incremento) e, sobretudo, para o México, que saiu de uma remota 29ª posição em 2020 e, com um incremento de volume de mais de 620%, ocupa agora a 8ª posição entre os importadores da carne de frango brasileira. Com esse desempenho, o volume exportado para os 10 principais importadores – 62,43%das quase 3,750 milhões de toneladas embarcadas no período – aumentou 10,96%, índice não muito diferente do registrado entre os demais importadores (153 países), cujo volume aumentou perto de 8% neste ano. O aumento de 9,79% no volume total embarcado e de 24,48% na receita cambial dele decorrente está sendo alcançado com o atendimento de 163 países, três a menos que o registrado em idêntico período de 2020.
AVESITE
VBP do frango em 2021 pode alcançar valor 30% superior ao previsto no início do ano
Estimado em R$82,4 bilhões no princípio do ano, o valor bruto da produção (VBP) do frango em 2021 pode alcançar resultado 30% superior à projeção inicial, o que significa ultrapassar pela primeira vez a marca dos R$100 bilhões. O valor mais recente projetado pela Secretaria de Política Agrícola do MAPA é de R$107,7 bilhões
Refletindo o comportamento de mercado dos produtos de origem animal, já em meados do ano a projeção mensal do MAPA apontava crescimento acima da média para o frango. Assim, enquanto o VBP total sinalizava aumento de 10% (em relação à projeção inicial), o do frango indicava aumento de 16,5%. Da metade do ano para cá registra-se desaceleração no VBP. Mas, novamente, cabe ao frango o maior índice de expansão: +12,10%, frente a uma evolução de menos de 5% do VBP total. Essa desaceleração vem sendo determinada, sobretudo, pela carne bovina, cujas importações para a China permanecem suspensas. Em decorrência, sua participação no VBP tende a um recuo da ordem de 6%, retrocedendo de 45,45% na projeção inicial para 42,71% na projeção de novembro corrente. O ganho maior, é óbvio, recai sobre o frango, cuja participação no VBP total sobe de 26,21% para 29,70% - um incremento de 13,29%. Mas – é importante ressaltar – o outro produto da avicultura, o ovo, também tende a um aumento de participação no VBP – de 4,76% para 4,91%, expansão de 3,13%. Além da carne bovina, também suínos e leite tendem, por ora, a uma redução de participação em relação ao previsto no início do ano – queda de 3,70% e 3,90%, respectivamente.
Avesite
CARNES
Preço médio de boi, suíno e frango vivos volta a se aproximar da curva sazonal
Partindo do preço médio registrado no ano anterior, o pior momento de boi, suíno e frango vivos nos últimos 21 anos (período decorrido entre 2000 e 2020) foi registrado no mês de maio, ocasião em que o valor médio dos três animais, em retrocesso, quase se igualou à média do ano anterior, mas ficou ligeiramente abaixo (98,67%). O melhor momento do ano ocorreu no mês das Festas, dezembro, ocasião em que foi registrado incremento em torno de 22% sobre o valor médio do exercício anterior
Nos dois últimos anos esse índice vem sendo subvertido por estímulos de mercado (boi), mas também pelas condições de produção (aumento de custo no caso de suínos e frangos). Assim, frente ao índice histórico de 98,67% (do preço médio do ano anterior), em maio de 2021 o preço médio alcançado por boi, suíno e frango em conjunto ficou quase 30% acima da média de 2020 – ano que já havia registrado evolução anormal dos preços. A realidade, porém, é que as variações observadas em maio e junho (ambas próximas de 30%) foram as mais elevadas do corrente exercício. Pois o segundo semestre não registrou a mesma evolução da curva histórica. Depois de ter atingido o melhor resultado do ano em agosto, os preços voltaram a refluir e, na média da primeira quinzena de novembro, registraram evolução de 25,6%, ou seja, menos de quatro pontos percentuais (3,22%) acima da média histórica. Esse fraco desempenho vem sendo determinado quase exclusivamente pelo suíno vivo, cuja cotação média na primeira quinzena de novembro ficou menos de 2% acima da média de 2020. O boi em pé, praticamente, acompanha a média histórica, pois valorizou-se mais de 20%. E o frango vivo, que no ano passado teve fraco desempenho, registra a melhor recuperação, alcançando na primeira quinzena de novembro valor quase 55% superior à média de 2020.
AVESITE
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
FUNDEPEC: nova diretoria da entidade toma posse em Curitiba
O Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec) agora é presidido pelo Presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguete, tendo como Vice-Presidente o Superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti
A posse da nova diretoria, composta por representantes das entidades que fazem parte do Fundepec, ocorreu na manhã da quinta-feira (18/11), na sede da Faep, em Curitiba, com a presença do Presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, do Superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Cleverson Freitas, do Presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Martins, e do Secretário executivo do Fundepec, Ronei Volpi. Na oportunidade, o Mapa apresentou o status da febre aftosa no país e a Adapar mostrou as ações de sanidade animal que estão sendo desenvolvidas no Estado. Já Geraldo Signorini, da Alegra, discorreu a respeito dos mercados nacional e internacional para a proteína animal. No dia 27 de maio, o Paraná conquistou a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação e de zona livre de peste suína clássica independente. O novo status sanitário foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) na 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França. Na avaliação do Superintendente da Ocepar, a unidade existente no Paraná permite que o Estado continue avançando nessa área. “Nós estamos bem alinhados com as demais entidades em relação ao status sanitário e devemos avançar cada vez mais nos mercados nacional e internacional, com proteínas e leite de qualidade”, disse Mafioletti. O Fundepec foi criado em 14 de novembro de 1995, reunindo instituições representativas de produtores rurais e da indústria, para promover o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da pecuária, posteriormente estendido para a produção vegetal e viabilizar ações de defesa sanitária no Paraná. Além da Faep e da Ocepar, são associadas à entidade o Sindicato da Indústria da Carne e Produtos Derivados do Estado do Paraná (Sindicarne), a Associação Paranaense de Criadores de Búfalos (Abupar), a Associação Paranaense de Avicultura (Apavi), a Associação Paranaense de Suinocultores (APS), o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Paraná (Sindileite), a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), a Federação Paranaense das Associações de Criadores (Fepac) e o Sindicato dos Produtores de Gado de Corte e Gado de Leite do Paraná (SPGCGL-PR). O Fundepec dispõe de um fundo de R$ 82 milhões para serem utilizados em ações de precaução para situações de emergências sanitárias.
IMPRENSA OCEPAR
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em alta de 0,73%, a R$5,6104
O dólar subiu pelo quinto pregão consecutivo nesta sexta-feira, quando fechou acima de 5,61 reais e na máxima em quase três semanas, puxado pela força da moeda no exterior em meio a discussões acaloradas sobre chances de aperto monetário antecipado nos Estados Unidos
O dólar interbancário terminou a sexta em alta de 0,73%, a 5,6104 reais, maior valor desde o último dia 1º (5,6712 reais). Em cinco pregões seguidos de alta --série mais longa desde setembro--, a divisa saltou 3,84%. Nos quatro dias úteis desta semana, a valorização foi de 2,81%, a mais forte para uma semana desde o ganho de 3,11% da semana finda em 22 de outubro. Com isso, o dólar reduziu a queda em novembro para 0,56%. No ano, a moeda sobe 8,07%. No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de rivais saltava 0,49% no fim da tarde, rondando picos em 16 meses.
REUTERS
Ibovespa fecha em alta empurrado por minério e setor de telecomunicação, mas cai 3% na semana
O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, interrompendo série de quatro quedas consecutivas, em sessão marcada por vencimento de opções sobre ações
O índice foi puxado por Vale e siderúrgicas, na esteira do avanço do minério de ferro, e por empresas de telecomunicação, após decisão do STF favorável ao setor. No cenário macro, investidores seguem acompanhando desenrolares em torno da PEC dos Precatórios. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,67%, a 103.108,61 pontos. Na semana, o índice acumulou queda de 3%, diante de receios dos investidores com questões fiscais do país.
REUTERS
BC deve revisar para baixo sua projeção de PIB para 2022, diz Campos Neto
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na sexta-feira que a autoridade monetária deverá revisar para baixo sua projeção para a atividade econômica em 2022, após divulgar em setembro que esperava crescimento de 2,1%
Em palestra no Meeting News, organizado pelo Grupo Parlatório, ele afirmou que o aumento da inflação mais recente no Brasil está mais espalhado, ressaltando que houve impacto forte nos preços pela elevação dos alimentos num primeiro momento e, depois, pelo choque de energia elétrica e combustíveis. O presidente do BC reconheceu que a expectativa de inflação para 2022 está "saindo um pouco da meta", com aceleração recente desse movimento, mas frisou que o BC tem atuado elevando as taxas de juros.
REUTERS
EMPRESAS
Rússia autoriza importações de carne bovina de 3 frigoríficos brasileiros
A Rússia autorizou três plantas frigoríficas brasileiras a iniciarem exportações de carne bovina para o país a partir deste mês de novembro, segundo informações no site da agência sanitária russa Rosselkhoznadzor
Uma unidade da JBS em Goiás foi autorizada a iniciar as exportações de carne bovina para a Rússia a partir de 2 de novembro. A planta da Minerva em Rolim de Moura, Rondônia, e da Mato Grosso Bovinos S.A., em Mato Grosso, foram autorizadas a embarcar carne bovina para a Rússia a partir de 16 de novembro. As novas autorizações ocorrem em um momento em que o Brasil enfrenta suspensão das exportações à China, seu maior comprador de carne bovina, após a confirmação de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no início de setembro. A Rússia anunciou ao governo brasileiro na semana passada que abrirá uma cota de 300 mil toneladas de carnes (200 mil toneladas de carne bovina e 100 mil toneladas de carne suína) sem tarifa de importação que poderá ser utilizada pelo Brasil.
CARNETEC
MEIO AMBIENTE
ZARC: Mapa promove webinar sobre o programa nacional de zoneamento agrícola de risco climático
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através do canal do youtube da Enagro, promove, no dia 24 de novembro, às 14h30, o primeiro webinar do Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc).
O objetivo é disseminar as informações sobre o Zarc, apresentando a forma como o estudo é realizado, desde a coleta de dados climatológicos, metodologia/modelagem agrícola, validação externa dos resultados. Serão apresentados também os meios de divulgação dos dados: aplicativo Zarc Plantio Certo e o painel de indicação de riscos, além dos normativos relacionados ao Zarc e aplicação nos programas e políticas públicas. O evento contará com a participação de especialistas do Mapa e da Embrapa e será aberto a todos os interessados, tendo como público-alvo: profissionais do agronegócio, produtores, agrônomos, corretores de seguros, funcionários de bancos e cooperativas de crédito, técnicos, estudantes e interessados nessa ferramenta científica. O Zarc foi criado para minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos, permitindo que cada município identifique a melhor época de semeadura das culturas nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Os estudos de Zarc estão disponíveis para todas Unidades da Federação e já contemplam mais de 40 culturas, divididas entre espécies de ciclo anual e permanente. Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento. Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar através de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos: iOS e Android. Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos”. Para participar do evento, basta acessar no dia e horário agendados o canal do youtube da Enagro – https://www.youtube.com/watch?v=JYrusoC3PFo.
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