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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 125 DE 11 DE MAIO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 125 |11 de maio de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Com falta de chuvas, arroba recua nas principais praças do País

Pecuaristas sentem o peso da falta de chuva em algumas regiões brasileiras e decidem desovar os seus estoques de boiadas a preços mais baixos, informam as consultorias do setor


A IHS Markit identificou ajustes negativos nos preços da arroba em algumas praças pecuárias do Brasil, incluindo as de São Paulo. Segundo a consultoria, a maior entrada de lotes ao mercado e a cautela nas aquisições de gado por parte de muitos frigoríficos abriram espaço para os cortes nas indicações de compra. As indústrias exportadoras têm manifestado preocupação relação às recentes decisões do governo chinês, que vem suspendendo, temporariamente, os embarques de algumas unidades brasileiras de carne bovina, alegando questões sanitárias relacionadas ao vírus da Covid-19. Além disso, a demanda doméstica de carne bovina tende a perder força a partir da segunda quinzena de maio, um reflexo do menor poder aquisitivo da população brasileiro, devido ao maior distanciamento do pagamento dos salários. Segundo a IHS, o Estado que vem sofrendo mais transtornos por causa do bloqueio por parte do governo chinês é o Mato Grosso, onde há grandes unidades exportadoras (unidades da JBS e da Marfrig, as duas maiores empresas de carne bovina do País, fizeram parte da lista de suspensões temporárias). Além disso, com o fim da época das águas e a chegada do período mais seco do ano, muitos pecuaristas que estavam segurando os animais gordos nas fazendas começaram a liquidar os seus lotes espalhados pelas regiões do Brasil-Central. “Tais fatores têm gerado espaço para ajustes negativos nos preços”, ressalta a IHS, que nesta terça-feira apurou quedas nas cotações da arroba em São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Bahia. “Há regiões com mais de 25 dias sem chuvas”, observa a IHS. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 326/@ (prazo) vaca a R$ 286/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 273/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 271/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 268/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 274/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 281/@ (à vista) vaca a R$ 268/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca R$ 271/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 335/@ (à vista) vaca a R$ 305/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 281/@ (prazo) vaca a R$ 263/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 262/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 263/@ (à vista) vaca a R$ 251/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: perdas nas cotações na terça-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF cedeu 4,24%/6,25%, chegando em R$ 113,00/R$ 120,00, assim como a carcaça especial que baixou 2,156%/2,06%, custando R$ 9,10 o quilo/R$ 9,50 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (9), o valor ficou estável somente em Minas Gerais, custando R$ 6,96/kg. Houve queda de 3,97% no Paraná, atingindo R$ 5,81/kg, baixa de 3,05% em Santa Catarina, alcançando R$ 5,73/kg, retração de 1,44% em São Paulo, valendo R$ 6,85/kg, e de 1,40% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 5,64/kg.

Cepea/Esalq


CMN estende prazo de reembolso de custeio para suinocultores independentes

Segundo o Ministério da Economia, medida pode aliviar efeitos da crise sobre pequenos produtores


O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma resolução para admitir, até 30 de dezembro deste ano, a contratação de operações de custeio por suinocultores independentes com prazo de reembolso de até dois anos. As contratações são limitadas a 20% dos tetos de financiamentos da atividade via Pronamp, Pronaf ou sem vinculação a programa específico. Segundo o Ministério da Economia, o aumento do prazo de reembolso - de um para dois anos - atende pleito dos suinocultores que não trabalham sob regime de integração e passam por dificuldades financeiras devido à alta nos cultos de produção. A decisão foi aprovada em reunião extraordinária realizada nesta terça-feira. "A medida se deve ao contexto de baixos preços de venda e de altos custos de produção, que reduziu a capacidade financeira necessária para o desenvolvimento das atividades dos suinocultores independentes e, no curto prazo, pode intensificar a crise enfrentada particularmente por esses produtores rurais", disse o ministério, em nota. De acordo com a Pasta, a extensão do prazo "possibilita aos suinocultores independentes atenuar o impacto da redução de suas margens, dando-lhes tempo para adequar seu plantel ao novo contexto do mercado".

VALOR ECONÔMICO


FRANGOS


Queda de 1% para aves no atacado paulista

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado baixou 1,07%%, cotado em R$ 7,37/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,50/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, no Paraná a ave ficou estável em R$ 5,44/kg, assim como em Santa Catarina, valendo R$ 4,11/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (9) tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, custando ambas R$ 7,88/kg.

Cepea/Esalq


Preço da carne de frango brasileira no mercado internacional alcança o melhor nível dos últimos 8 anos

Dados da FAO apontam que no primeiro quadrimestre de 2022 a carne de frango in natura exportada pelo Brasil foi comercializada, em média, por US$1.784/t, valor 20,5% superior ao registrado nos mesmos quatro meses do ano passado


Esse é o mais elevado patamar de preço alcançado pelo produto desde 2015. Supera ligeiramente os US$1.770/t registrados em 2008, melhor resultado da primeira década deste século, mas permanece aquém dos valores registrados entre 2011 e 2014, quadriênio em que a carne de frango brasileira chegou a ser comercializada por mais de US$2.200/t (abril de 2013). A média daquele ano ficou em US$1.970/t. A carne de frango exportada pelos EUA, por sua vez, também registrou no quadrimestre o melhor patamar de preços desde 2014, apenas ficando aquém (mas muito próxima) dos recordes observados no biênio 2013/2014. Comparativamente aos preços alcançados em 2001 (US$646/t), a carne de frango norte-americana fecha o primeiro quadrimestre de 2022 valendo quase 90% a mais. Já o produto brasileiro registra valorização de pouco mais de 72%, visto que em 2001 seu preço médio girou em torno de US$1.035/t). De toda forma, nesses pouco mais de 21 anos, o produto brasileiro foi comercializado, em média, por valor cerca de 55% superior ao obtido pelo produto dos EUA. O que não impede de mencionar que – devido ao baixo valor registrado em janeiro deste ano – a diferença no quadrimestre caiu para 46%.

AGROLINK


Setor de carne de frango vive severa crise de custos de produção, diz ABPA

O setor produtivo de carne de frango brasileiro enfrenta enormes desafios para a manutenção da sua competitividade e sustentabilidade devido aos altos custos de produção, apesar da forte demanda registrada pelo produto, segundo análise da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgada no Dia Mundial do Frango (10)


“O quadro comercial e de consumo é favorável ao produto brasileiro. Entretanto, o setor vive a sua mais severa crise de custos de produção, com altas superiores a 100% no milho e no farelo de soja, acumuladas ao longo dos dois últimos anos e com especial impulso neste início de 2022”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. “Adicione a isto as elevações dos custos de fretes marítimos, do diesel, das embalagens de plásticos e papelão e diversos.” A ABPA não espera arrefecimento dos custos do setor no curto e médio prazo. A demanda doméstica e internacional por carne de frango continua aquecida e o Brasil, maior exportador global da proteína, deverá manter o protagonismo no fornecimento do produto enquanto vários países produtores enfrentam restrição na oferta. O abate sanitário, resultado dos casos de influenza aviária, tem reduzido a oferta de animais na Europa, América do Norte, Ásia e África. O conflito entre Rússia e Ucrânia pressionou a oferta de grãos no mercado internacional, elevando preços do milho. Além disso, a oferta global de carne de frango também caiu já que a produção ucraniana da proteína foi afetada pela guerra. O Brasil destinou 67,83% dos 14,3 milhões de toneladas de carne de frango produzidas em 2021 ao mercado interno e 4,6 milhões de toneladas foram exportadas. O consumo per capita de carne de frango no Brasil alcançou 45,56 kg em 2021, o segundo maior índice já registrado pelo setor.

CARNETEC


INTERNACIONAL


Valor de exportação de carne bovina dos EUA bate recorde

A demanda por carne bovina dos EUA continua em ritmo recorde em 2022. As exportações de carne bovina em março totalizaram 126.285 toneladas, um aumento de 1% em relação ao ano passado e a terceira maior já registrada


O valor das exportações de carne bovina dos EUA atingiu um recorde de US$ 1,07 bilhão e um aumento de 33%. As exportações de carne bovina aumentaram 6% durante o primeiro trimestre de 2022, para 353.852 toneladas, avaliadas em pouco mais de US$ 3 bilhões e um aumento de 41%. “A demanda global por carne bovina dos EUA eclipsou qualquer coisa que eu tenha visto em muitos anos no negócio de carne”, disse o presidente e CEO da USMEF, Dan Halstrom. “Embora esse momento seja alimentado por mercados principais como Coreia do Sul, Japão e Taiwan, a demanda também é muito forte na China/Hong Kong e nos principais mercados latino-americanos, enquanto as exportações para o Oriente Médio se recuperaram de forma impressionante.” “Os consumidores de todo o mundo mostraram o quanto valorizam a qualidade da carne bovina dos EUA, mas a renda disponível está sob pressão crescente, pois pagam mais por energia e outras necessidades diárias”, disse ele. Apesar do ritmo tórrido da carne bovina, Halstrom disse que os resultados do primeiro trimestre não refletem totalmente o impacto dos recentes lockdowns por causa da COVID-19 na China, que desaceleraram o movimento de produtos e forçaram muitos restaurantes a suspender ou limitar o serviço. Esses obstáculos provavelmente terão um impacto maior nos dados de exportação de abril e maio. Ele também observou que, embora a demanda por carne bovina tenha sido muito resiliente, a inflação representa um potencial vento contrário.

DROVERS


China diz que importação de carne despencou

A China importou 592 mil toneladas de carne em abril, uma queda de 35,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, mostraram dados alfandegários nesta segunda-feira, com um aumento na produção doméstica de carne suína reduzindo o apetite chinês pelo produto importado


As importações também foram impactadas pela logística problemática decorrente de um lockdown prolongado contra Covid-19 em Xangai. As importações de carne nos primeiros quatro meses do ano caíram 36% em relação ao ano anterior, a 2,26 milhões de toneladas, segundo os dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas. A demanda por carne suína importada caiu este ano depois que os suinocultores chineses aumentaram a criação para compensar as perdas causadas pela peste suína africana nos últimos anos. O aumento na oferta ocorreu quando a demanda sofreu com o fechamento de restaurantes em todo o país para conter o pior surto de Covid-19 da China em dois anos. As importações de carne também diminuíram devido ao lockdown em Xangai, o principal porto do país para as chegadas de carne bovina.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Indústria paranaense cresceu 0,6% em março, diz IBGE

O ritmo da atividade industrial do Paraná registrou crescimento de 0,6% em março na comparação com fevereiro. O indicador ficou acima do nacional, de 0,3%, e também foi o melhor entre os três estados do Sul


Nos últimos 12 meses, o resultado é de crescimento: 5,8% entre abril de 2021 e março deste ano. Porém, quando avaliado o acumulado deste primeiro trimestre com o mesmo intervalo de 2021 a conclusão é de que a produção da indústria recuou 2,7% no Paraná. Na análise de março deste ano contra março do ano passado, o indicador também caiu, com retração de 2,8%. No Brasil, a mesma comparação registra diminuição de 2,1%. Entre os estados vizinhos, a queda mais significativa foi Santa Catarina, com -9,8%. Já Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 2%. Os números foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os cinco estados mais industrializados do país, quatro estão com resultado negativo este ano. São Paulo é o mais impactado até o momento, com 3,7% de redução, seguido por Minas Gerais e Paraná, ambos com 2,7% de queda, e Rio Grande do Sul (-2,3%). Apenas Rio de Janeiro tem alta de 3,3% na produção. O economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe, explica que a produção industrial no estado segue a tendência de queda no ritmo da economia mundial, que vem apresentando dificuldades devido a diversos fatores. “Março já é um intervalo de tempo que capta integralmente o impacto do conflito armado entre Ucrânia e Rússia na economia global, com aumento nos custos de insumos e matérias-primas e alta do petróleo, que influencia em toda a logística para escoar a produção das fábricas”, justifica. Setores como o automotivo, relevante para o estado, também pode sentir os impactos da escassez de matérias-primas para produção, principalmente relacionadas ao fornecimento de equipamentos e componentes eletrônicos de alta tecnologia aplicada à fabricação de veículos. Das 13 atividades avaliadas pelo IBGE, nove estão com desempenho negativo este ano no Paraná. Somente bebidas, com crescimento de 33,5%, máquinas e equipamentos (6,6%), celulose e papel (3,2%) e automotivo (1,5%) podem comemorar. Os piores no ranking deste primeiro trimestre foram moveleiro (-26,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,3%), fabricação de produtos de metal (-10,3%), borracha e material plástico (-10%) e minerais não-metálicos (-7,4%) ficaram com resultados abaixo do esperado. Em março, comparados com fevereiro, apenas 3 dos 13 segmentos avaliados performaram bem. Foram eles, bebidas (52%), automotivo (15%) e celulose e papel (2,4%). Registram queda, no mês, máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,2%), fabricação de produtos de metal (-18,6%), moveleiro (-18,4%), madeira (-16,2%) e minerais não-metálicos (-13,7%). O setor alimentício também desacelerou. A produção industrial do setor caiu 5,1%, impactando o resultado final da produção industrial do estado.

FIEP


Volume de vendas no comércio paranaense cresceu 1,2% em março

A expansão na comparação com fevereiro é no volume de vendas do comércio varejista ampliado, que engloba todos os setores, inclusive construção civil e de veículos. O crescimento no Brasil, nesse mesmo recorte, foi de 0,7%


Os dados consolidados do ano constam na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (10). Essa é a quinta alta consecutiva do comércio: houve, ainda, crescimentos de 1,2% em novembro, 0,8% em dezembro, 1,3% em janeiro e 0,4% em fevereiro. É a primeira vez desde o começo da pandemia com uma sequência positiva desse tamanho. Em nível nacional, foi a terceira alta consecutiva. No comércio varejista, sem os dois setores com mais peso na pesquisa, o crescimento foi de 0,6% no Paraná, enquanto no País foi de 1%. Os destaques setoriais de março (comparativo com março de 2021) foram as vendas de livros, jornais, revistas e papelarias (138,2%); tecidos, vestuários e calçados (57,6%); artigos de uso pessoal e doméstico (55,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4%). Construção civil e comércio de carros registraram quedas e ainda têm um começo de ano difícil, reflexo da inflação acumulada do País em dois dígitos. No acumulado de 12 meses, em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta no comércio ampliado do Paraná foi de 0,7%. No consolidado nacional, o avanço foi de 4,4%. Nesse recorte, que representa um comportamento de mais longo prazo, os destaques são para vendas de tecidos, vestuários e calçados (25,5%), artigos farmacêuticos, médicos, de perfumaria e cosméticos (13,7%), veículos, motocicletas, partes e peças (2,1%) e materiais de construção (0,6%). A receita também acompanha o aumento do volume de vendas. Em março, o crescimento no faturamento do comércio varejista ampliado foi de 0,9%, também acima do indicador nacional, de 0,4%. No comparativo com o mesmo mês do ano passado aumentaram 15,8%. Em 12 meses, a variação acumulada alcança 17,1% de alta, muito próxima da média nacional, de 18,6%.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Colheita de soja no Paraná atinge 100% da área, diz Deral

Em relação ao milho verão, a colheita progrediu 2 pontos porcentuais na semana e também chegou a 100% da área plantada


A colheita da soja da safra 2021/22 no Paraná avançou 1 ponto porcentual na última semana e na segunda-feira (9) alcançou 100% da área plantada no estado, segundo relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Estado divulgado na terça-feira (10). A retirada da oleaginosa está em linha com igual período do ano passado, quando a colheita estava concluída. Em relação ao milho verão, a colheita progrediu 2 pontos porcentuais na semana e chegou a 100% da área plantada. Os trabalhos de campo estão estáveis na comparação anual. As áreas em condições boas passaram de 47% do total para 46% do total; o porcentual das plantações em situação média representa 39%, ante 40% apontado no relatório anterior; o índice de lavouras em condição ruim, subiu de 13% para 15%. Segundo o Deral, 100% das lavouras estão em fase de maturação. O Deral também informou que as condições das lavouras de milho de segunda safra, ou safrinha, se deterioraram no período. O porcentual de lavouras em boa situação caiu de 92% para 88% do total, em condição média, passou de 7% para 10%, e agora 2% das lavouras constam em condição ruim. As plantações estão nas seguintes fases: desenvolvimento vegetativo (15%), floração (41%), frutificação (41%) e maturação (3%). O plantio de trigo da safra 2021/22 avançou 13 pontos porcentuais na semana e atingiu 26% da área total estimada para o estado. Na comparação anual, a semeadura está 17 pontos porcentuais adiantada. Das lavouras plantadas, 99% permanecem em boa condição. Do total, 55% estão em germinação e 45% em desenvolvimento vegetativo.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em queda de 0,41%, a R$5,1343

O dólar fechou em leve queda na terça-feira, pondo fim a uma série de três altas, mas a cotação seguiu acima de 5,10 reais, com investidores à espera de dados de inflação nos Estados Unidos na quarta-feira que podem oferecer pistas sobre a direção de curto prazo da moeda norte-americana


O dólar à vista caiu 0,41%, a 5,1343 reais na venda. A queda foi consolidada conforme os mercados de ações em Wall Street tiveram uma arrancada depois de quedas firmes mais cedo. A taxa de câmbio, aliás, por mais um dia operou de forma bastante aderente às bolsas de valores em Nova York. A correlação entre a taxa de câmbio dólar/real e o Nasdaq para os últimos 30 pregões está em -0,52, a menor desde abril de 2020, quando o mundo era sacudido pelo início da crise da pandemia de Covid-19. A correlação é negativa, uma vez que quedas do Nasdaq por aversão a risco seriam acompanhadas por valorização do dólar. O real tem sido uma das moedas mais penalizadas pela recente debandada de ativos mais arriscados. Desde 20 de abril, quando operou pela última vez em torno de 4,60 reais, o dólar saltou 11,17%, reduzindo as perdas no ano para 7,88% --chegaram a ser de 17,33% no começo de abril--, mesmo com o Banco Central caminhando para elevar mais os juros, conforme indicado na ata do Copom publicada mais cedo. "Fizemos o ajuste fino. Se vai dar mais 0,50 ponto (percentual de alta nos juros) ou 0,75 ponto, não se sabe. De toda forma, isso não muda nada o carrego", disse Marcos Weigt, chefe de tesouraria do Travelex Bank. "O que tem acontecido nessas últimas semanas é que a aversão a risco cresceu muito, é um movimento bem típico de 'flight to quality' (voo para qualidade)", acrescentou, referindo-se à demanda por ativos considerados mais seguros, como o dólar.

REUTERS


Ibovespa tem pregão volátil e fecha em leve queda

O principal índice da bolsa brasileira encerrou em tímida baixa na terça-feira, em sessão volátil, diante de desempenho sem direção comum em Wall Street, com inflação e política monetária no radar


Na cena interna, a alta de ações ligadas ao consumo doméstico contrapôs queda de siderúrgicas e mineradoras. Usiminas liderou recuo do setor siderúrgico, ainda que tenha devolvido parte relevante das perdas no final da tarde, após associação do setor dizer que governo estuda redução de imposto de importação para vergalhão, e não zerar a taxa para aço em geral. Do lado oposto, Natura e Bradesco foram destaques de alta. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,10%, a 103.151,42 pontos, a quarta queda seguida. O volume financeiro foi de 24 bilhões de reais.

REUTERS


Vendas no varejo do Brasil sobem 1,0% em março na comparação com fevereiro, diz IBGE

As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 1,0% em março na comparação com o mês anterior e avançaram 4,0% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira. Pesquisa da Reuters apontou que as expectativas eram de altas de 0,4% na comparação mensal e de 2,10% sobre um ano antes.

REUTERS


Produção industrial cresceu em 9 dos 15 locais pesquisados em março, aponta IBGE

São Paulo e Ceará foram os estados que registraram maior avanço da produção na comparação com fevereiro


A produção industrial cresceu, na passagem de fevereiro para março, em 9 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam os dados divulgados na terça-feira (10). O desempenho regional permitiu que a indústria brasileira, no geral, registrasse alta de 0,3% no mês. Foi o segundo resultado positivo seguido, mas ainda insuficiente para eliminar as perdas de janeiro (-2%) e permanece 2,1% abaixo do patamar de antes do início da pandemia, de fevereiro de 2020. “A produção nacional teve um crescimento tímido em março, por causa de fatores como a baixa massa de rendimento, a inflação elevada e o encarecimento das matérias-primas, que não permitem o aumento do ritmo”, apontou o analista da pesquisa, Bernardo Almeida. Segundo Almeida, São Paulo e Ceará foram os estados que mais se destacaram no mês - a indústria paulista beneficiada pela produção automotiva, enquanto a cearense aquecida pelos segmentos de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados e de bebidas. O pesquisador destacou que tanto a indústria paulista quanto a cearense registraram o segundo mês de crescimento na produção, acumulando alta, respectivamente, de 9,1% e 10% no período. “Mesmo assim, a produção paulista está 17,4% inferior ao seu patamar mais alto, alcançado em março de 2011”, ponderou Almeida.

Já entre os seis locais com recuo na produção na passagem de fevereiro para março, se destacam Santa Catarina, Pará e Espírito Santo apresentaram os recuos mais acentuados. A indústria catarinense, que apresentou o recuo mais intenso no mês, perdeu o que havia acumulado em dois meses seguidos de alta, segundo o pesquisador. De acordo com o IBGE, na comparação com março do ano passado, a indústria nacional teve redução de 2,1%, com queda em sete dos 15 locais pesquisados. Santa Catarina (-9,8%), Pará (-7,2%) e Amazonas (-4,1%) foram os locais que registraram os recuos mais intensos. Também tiveram queda na comparação com março do ano passado os estados de Pernambuco (-2,9%), Paraná (-2,8%), Espírito Santo (-2,3%) e Goiás (-1,9%) completou o conjunto de locais com índices negativos nesse mês. Já entre os oito estados com alta na produção, o maior destaque ficou com Mato Grosso (22,9%), o único a ter crescimento de dois dígitos, impulsiomado pela fabricação de produtos alimentícios e de bebidas. Os demais estados com aumento na produção foram Bahia (8,6%), Rio de Janeiro (5,4%), Ceará (4,7%), São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,0%), Região Nordeste (1,8%) e Minas Gerais (1,5%). Já para o indicador acumulado no ano, nove dos 15 locais pesquisados registraram recuo. Ceará (-12,8%) e Pará (-12,2%) tiveram as quedas mais expressivas.

G1/OGLOBO


BC vê risco de desaceleração econômica à frente e reconhece deterioração inflacionária

O Banco Central avalia que o aperto das condições financeiras observado na economia cria um risco de desaceleração mais intensa da atividade à frente, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada na terça-feira


O documento mencionou surpresa no movimento de alta de preços e pressões provocadas pela guerra na Ucrânia e demanda global elevada, com deterioração na dinâmica inflacionária do Brasil. E ressaltou que grande parte do efeito contracionista da política monetária ainda não foi observada, assim como seu efeito sobre a inflação corrente. De acordo com a ata, diante da potencial persistência do processo inflacionário global, a posição mais contracionista da política monetária nos países avançados tem impactado as condições financeiras dos países emergentes. “O Comitê ressaltou que o crescimento econômico veio em linha com o que era esperado, mas o aperto das condições financeiras cria um risco de desaceleração mais forte que o antecipado nos trimestres à frente, quando seus impactos tendem a ficar mais evidentes”, disse. Na semana passada, o BC subiu a Selic em 1,0 ponto percentual, a 12,75% ao ano, e disse ser provável uma extensão do ciclo de alta dos juros com um ajuste de menor magnitude na próxima reunião, em junho, sem especificar se esse seria o último aumento da taxa. Na ata, a autoridade monetária disse que a sinalização futura da política monetária foi discutida, reforçando que a opção por estender o ciclo com um ajuste menor foi considerada a mais adequada para garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos. O BC argumentou ainda que a decisão reflete o aperto monetário já empreendido, reforça a postura de cautela da política monetária e ressalta a incerteza do cenário. A ata manteve a posição adotada pelo BC na semana passada de não deixar claro se o ajuste na Selic na reunião de junho encerrará o ciclo de aperto monetário para conter a inflação ou se é possível que ocorram novos aumentos à frente. "O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária", ressaltou.

REUTERS


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