top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 114 DE 26 DE ABRIL DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 114 |26 de abril de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Dia morno no mercado do boi gordo. Preços seguem estáveis

Na avaliação dos analistas da IHS Markit, frigoríficos presentes em São Paulo, assim como outras unidades de abate estabelecidas em outras regiões, seguem atentos às condições de comércio com a China, aguardando uma melhor definição quanto aos embarques para o país asiático.


“Além das suspensões das exportações de algumas unidades de cinco empresas brasileiras, as operações portuárias em Shangai estão suspensas por período indeterminado, como medida de prevenção à novas contaminações de Covid-19”, relata a IHS. Pelo levantamento diário da equipe de analistas da IHS, a consultoria detectou na segunda-feira, queda no preço do boi gordo em São Paulo, que saiu do patamar de R$ 332/@, na sexta-feira, para R$ 327/@. Também apurou retração nos preços dos machos terminados nas praças do Mato Grosso do Sul. Temperaturas mais baixas e a ausência de chuvas nas áreas de pecuária do MS já consolidam um cenário de risco elevado na retenção de animais nas propriedades, avaliam os analistas. Um outro fator que impulsiona as vendas de boiadas gordas é a proximidade do início da campanha de vacinação contra febre aftosa, a partir de maio. Dessa maneira, prevê a IHS Markit, os preços dos animais terminados tendem a continuar em ritmo de queda em algumas praças do País. No mercado atacadista, informa a IHS, o volume de vendas de carne bovina foi regular durante o feriado nacional prolongado. Embora o consumo não corresponda às expectativas do setor, os preços dos cortes bovinos seguem estáveis há cinco semanas consecutivas, refletindo este equilíbrio entre oferta e demanda, garantindo, assim, a manutenção das margens operacionais atuais. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 327/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 275/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 287/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 275/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 340/@ (à vista) vaca a R$ 310/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); TO- Araguaína: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


Abates de bovinos no RS caem 10% no 1º tri

Os abates de bovinos no Rio Grande do Sul somaram 419,86 mil cabeças no primeiro trimestre, uma queda de 10% em relação ao mesmo trimestre de 2021, segundo dados do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na segunda-feira (25)


A produção total de carne estimada por meio dos abates no Rio Grande do Sul no primeiro trimestre é de 9,93 mil toneladas, queda de 6% ante o mesmo período do ano passado. “A retenção de fêmeas, a forte seca local, os custos altos dos grãos e rações para engorda, e a diminuição de rebanho nos anos anteriores, explicam este comportamento pelo lado da oferta e a queda no consumo interno pelo lado da demanda”, disse o Nespro na Carta Conjuntural. Houve queda de 40,2% no abate de fêmeas no período, considerada “muito significativa” pelo Nespro, para 168,9 mil cabeças. Os abates de machos com mais de 36 meses de idade caíram 19%. “No primeiro trimestre de 2022, foi observado o menor abate nos últimos quatro anos, com uma queda de 21% em relação ao maior volume alcançado em 2019. A média dos quatro anos foi de 472 mil cabeças”, disse o Nespro. O início da entressafra no RS, com os históricos aumentos de preços pelo boi gordo, é esperado para o segundo trimestre. “Contudo, alguns elementos ainda constituem incertezas para um prognóstico mais preciso, devido às áreas que serão ocupadas por cereais de inverno, os efeitos residuais da estiagem, a provável habilitação de uma nova planta frigorífica para exportação à China e o nível de retenção de matrizes que ocorrerá após o diagnóstico de gestação que está ocorrendo neste momento.”

CARNETEC


Exportação de carne bovina vai a 119,4 mil toneladas até 4ª semana de abril

Os embarques não estão sentindo o impacto da suspensão da China em algumas plantas frigoríficas brasileiras. Volume exportado neste mês deve ser superior ao observado no mesmo período do ano passado.


Segundo a Secretária Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne bovina in natura alcançaram 119,4 mil toneladas até a quarta semana de abril. A estimativa é que o volume neste mês fique acima do ano anterior, com 125,4 mil toneladas em 20 dias úteis. A média diária movimentada ficou em 8,5 mil toneladas, avanço de 36,00% frente abril do ano passado, com 6,2 mil toneladas. Para analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho das exportações segue aquecido, mas é preciso lembrar que esses contratos foram fechados nas semanas anteriores. “O efeito da suspensão de algumas plantas frigoríficas pela China em virtude da covid-19 deve demorar para ter reflexo sobre os embarques”, revelou. Para ele, é importante destacar que o faturamento até a quarta semana já ultrapassou o valor negociado no mês de abril do ano anterior e o volume exportado também deve finalizar com saldo positivo. O valor negociado até a quarta semana de abril ficou em US$ 739 milhões, contra todo abril do ano anterior com US$ 597,9 milhões. A média diária ficou em US$ 52,7 milhões, alta de 76,6,00%, frente a abril do ano passado, com US$ 29,8 milhões. Os preços médios ficaram em US$ 6.187 por tonelada, alta de 29,80% frente aos dados divulgados em abril de 2021, com preços médios de US$ 4.765 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Alta nos preços do suíno no mercado paulista

De acordo com análise do Cepea/Esalq, para o suíno vivo, além da demanda aquecida, a oferta controlada e os preços ainda elevados dos principais insumos da atividade, milho e farelo de soja, motivam produtores a buscarem maiores valores na comercialização do animal


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 1,69%/4,00%, chegando a R$ 120,00/R$ 130,00, enquanto a carcaça especial aumentou até 1,05%, custando R$ 9,20 o quilo/R$ 9,60 o quilo. Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (22), houve aumento de preço em Santa Catarina, na ordem de 0,93%, atingindo R$ 5,40/kg, e de 0,78% em São Paulo, alcançando R$ 6,47/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais, valendo R$ 6,67/kg, R$ 5,48/kg no Paraná e R$ 5,48/kg no Rio Grande do Sul.

Cepea/Esalq


Suínos: Volume exportado sobe, mas preço cai

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura até a quarta semana de abril (14 dias úteis), tiveram aumento no volume e os preços em queda


Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a preocupação é justamente a queda da média de preço, que perpassa a questão dos preços baixos da carne suína produzida localmente na China. "Em relação ao lockdown em Xangai, a movimentação está mais lenta, mas as cargas estão entrando. Então acredito que este fator específico não esteja sendo um impedimento", disse. A receita das exportações até aqui, US$ 148,7 milhões, representa 68,47% do montante obtido em todo abril de 2021, com US$ 217,2 milhões. No volume embarcado, as 67.133 toneladas são 77% do total exportado em abril do ano passado, com 87.266 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 10,6 milhões valor 2,2% menor do que abril de 2021. Em toneladas por média diária, 4.795 toneladas, avanço de 9,9% no comparativo com o mesmo mês de 2021. No preço pago por tonelada, US$ 2.216 ele é 11% inferior ao praticado em abril passado.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Frango: altas na ave congelada e resfriada

De acordo com análise do Cepea/Esalq, a conjuntura internacional de menor oferta desse produto – por conta dos conflitos no leste europeu e casos de gripe aviária em países produtores como os Estados Unidos – tem aumentado a demanda pela carne de frango nacional.


As exportações brasileiras estão aquecidas, o que, por sua vez, vem limitando a oferta doméstica e resultando em alta nos preços, mesmo diante da demanda nacional enfraquecida. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado caiu 1,03%, chegando em R$ 7,70/kg, o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,50/kg. Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,64/kg.

Cepea/Esalq


Embarques de carne de frango já superam em 11% a receita de todo abril/21

Casos de influenza aviária no hemisfério norte continuam favorecendo a mercadoria brasileira


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura até a terceira semana de abril (14 dias úteis) já superou em 11% o faturamento de todo o mês de abril de 2021. Para o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os embarques de carne de frango brasileira seguem muito bem, ainda "surfando" na onda dos surtos de influenza aviária no hemisfério norte. "Agora com o dólar sendo valorizado novamente o setor tem uma rentabilidade melhor. Os custos ainda dão uma dificultada, mas a entrada da safrinha deve dar uma aliviada nessa relação de troca", afirmou. A receita obtida com as exportações de carne de frango, US$ 609,2 milhões, superou em 11% o montante obtido em todo abril de 2021, que foi de US$ 547,7 milhões. No volume embarcado, as 319.289 toneladas, elas são 88% do total exportado em abril do ano passado, com 362.613 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 43,5 milhões, valor 58,9% maior do que abril de 2021. Em toneladas por média diária, 22.806 toneladas, ampliação de 25,8% no comparativo com o mesmo mês de 2021. No preço pago por tonelada, US$ 1.908, ele é 26,3% superior ao praticado em abril passado.

AGÊNCIA SAFRAS


INTERNACIONAL


USDA informa surto de gripe aviária em fazenda na Holanda

Surto foi identificado em Barneveld, que é geralmente chamada de capital avícola da Holanda e possui 229 granjas avícolas


A Holanda registrou um surto de influenza aviária em uma fazenda com 35 mil galinhas poedeiras em Barneveld, no dia 15 de abril. Desde outubro do ano passado, o país já registrou pelo menos 37 surtos da doença. As informações são do Grain Report e foram elaboradas por adidos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Para tentar conter o avanço do surto, o governo holandês impôs uma série de medidas de proteção, como o abate dos animais da fazenda pelas autoridades de segurança alimentar e de produtos de consumo. Animais de propriedades localizadas num raio de um quilômetro ao redor da fazenda afetada também serão abatidos. As fazendas de aves localizadas num raio de três quilômetros ao redor da propriedade afetada serão testadas para detectar a presença do vírus. Num raio de 10 quilômetros da fazenda infectada, será banido o transporte de aves, ovos, esterco e cama de aves, bem como de outros produtos de origem animal das granjas comerciais. Segundo o Grain Report, o setor avícola holandês é o maior exportador de carne de frango da União Europeia para destinos de fora do bloco, mas desde 2020 as vendas vêm recuando devido aos surtos de gripe aviária e à Covid-19. Cerca de 36 países impuseram proibições às importações de carne de aves da Holanda, das quais dez adotaram a medida a partir de outubro do ano passado.

Grain Report


México detecta vírus H7N3 da gripe aviária em duas fazendas no estado fronteiriço dos EUA

O Ministério da Agricultura do México informou neste final de semana o surto do vírus da gripe aviária H7N3, altamente patogênico, em duas granjas no estado de Coahuila, no norte do país, que faz fronteira com o Texas


A cepa existe em algumas regiões do país desde 2012, disse o ministério em comunicado. As autoridades colocaram em quarentena a fazenda afetada e ordenaram o abate de 70.000 galinhas para conter a propagação. As autoridades de saúde estão em alerta para novos vírus no país desde o surto de 2009 do vírus H1N1, conhecido como "gripe suína", que fechou a capital por vários dias quando foi detectado em humanos.

REUTERS


EMPRESAS


Minerva Foods anuncia pagamento de R$ 200 mi em dividendos

A Minerva Foods disse na segunda-feira (25) que pagará R$ 200 milhões em dividendos complementares referentes aos resultados de 2021 aos acionistas, conforme aprovado em assembleia. O valor pago por ação ordinária será de R$ 0,3423308100. Acionadas da companhia na data de 27 de abril terão direito ao recebimento dos dividendos.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Fazenda trabalha com cenário de encolhimento do PIB paranaense em 2022

Queda na safra por conta da estiagem reflete no PIB estadual


O anteprojeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 prevê R$ 2,5 bilhões em despesas ainda sem previsão de receitas para cobri-las. É a segunda vez que a Secretaria de Estado da Fazenda apresenta uma LDO deficitária. A previsão pessimista de arrecadação tem sido a marca do atual governo que conta, assim, com um acréscimo nas receitas para saldar esses gastos não contemplados no Orçamento inicial. Mas na LDO deste ano, um dado chamou a atenção na justificativa da estimativa modesta de receitas: o Estado prevê PIB (Produto Interno Bruto) negativo em 2022. “Expostos os fatores que podem afetar os agregados macroeconômicos nacionais em 2022 e 2023, chama-se a atenção para as expectativas do comportamento da economia paranaense nos exercícios em questão. Primeiramente, destacam-se as projeções do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para o PIB do estado entre os anos de 2020 e 2025. Destarte, em sentido contrário das expectativas para o Brasil, denota-se que para 2022 o Ipardes estima uma retração econômica de -1% em relação a 2021, cujo crescimento estimado foi de 3,9%, após o processo de recuperação dos efeitos da pandemia”, cita um dos anexos apresentados pelo governo junto com o anteprojeto, lembrando que a projeção para o PIB nacional é de crescimento de 1,4% a 1,6% neste ano. Dentre os fatores que, de acordo com a Secretaria da Fazenda, explicam a queda do PIB estadual estão os efeitos da estiagem sobre a produção agropecuária. “Considerando apenas a soja, principal item da pauta agrícola do Estado, estima-se um recuo de -35,2% da produção no presente exercício comparativamente a 2021, segundo o Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB)”, sustenta o anexo da LDO. Ainda por conta do regime de chuvas inferior aos níveis históricos, o Estado prevê impactos significativos na produção e no custo da energia. “Na projeção do PIB do atual exercício foi considerada ainda uma diminuição do ritmo de crescimento da indústria de transformação, não obstante a preservação de resultados positivos (...) No modelo utilizado para a projeção do PIB de 2022 foram imputadas variações reais positivas moderadas do comércio e dos serviços, refletindo, por um lado, a gradual recuperação do nível de atividade posteriormente aos baixos níveis observados durante a fase mais aguda da pandemia, embora limitada, pelo lado oposto, pela preocupante condição da absorção doméstica”, sustenta o Ipardes, que prevê para 2023, crescimento de 3,5% no PIB, “derivado principalmente de uma base de comparação deprimida referente a 2022, considerando ainda um quadro de relativa normalidade climática”.

Gazeta do povo


Obra da Ponte da Integração Brasil-Paraguai chega a 82% de execução

A obra da nova Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu, na região Oeste do Estado, e Presidente Franco, atingiu 82% de execução em abril – o investimento até o momento é de R$ 194 milhões


No lado brasileiro foram posicionadas e concretadas as lajes pré-moldadas sobre a aduela metálica 6.12 no vão central da ponte, bem como lançada a aduela metálica 6.13 e tensionado o 12º par de estais. E no canteiro estão sendo pré-montadas as aduelas 6.14 a 6.18. No lado paraguaio foram concretadas as lajes pré-moldadas sobre a aduela metálica 5.10, tensionado o 10º par de estais, e lançada a aduela metálica 5.11. No canteiro continuam em pré-montagem as aduelas 5.12 a 5.15. As aduelas são estruturas que compõem parte do tabuleiro da ponte (pista de rolamento), onde são concretadas lajes pré-moldadas. Em ambos os lados estão em construção os guarda-rodas e bases do guarda-corpo na lateral da obra. A ponte terá 760 metros de comprimento e um vão-livre de 470 metros – o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de três metros e calçada de 1,7 metro nas laterais. Na nova rodovia de acesso à Ponte da Integração Brasil-Paraguai continuam em andamento os serviços nos viadutos da Avenida General Meira, da via de acesso à Ponte Tancredo Neves e da Rodovia das Cataratas. No local onde serão construídas as novas aduanas Brasil-Argentina e Brasil-Paraguai estão em andamento os serviços de terraplenagem. Até o momento foram investidos R$ 10,5 milhões na obra, que está 10,1% concluída.

AGENCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar ainda tem maior alta de 2 dias em cinco anos

O dólar voltou a registrar firme alta contra o real, fechando na segunda-feira no maior patamar em mais de um mês, mas depois de bater 4,95 reais a moeda perdeu força e encerrou abaixo de 4,90 reais


O dólar spot subiu 1,46%, a 4,8768 reais na venda. É o maior valor desde 22 de março passado (4,9153 reais). Do meio da manhã para a frente à moeda norte-americana começou a ganhar tração no exterior de forma concomitante à deterioração dos mercados na Europa e à queda das matérias-primas por temores relacionados à economia chinesa e a um banco central nos EUA mais agressivo na política monetária. Em dois pregões, o real amarga o pior desempenho entre seus principais pares emergentes. A alta do dólar acumulada no período é de 5,59%, a mais forte na mesma base de comparação desde 18 de maio de 2017 (+9,48%). Apenas naquela data, o dólar disparou 8,15%, reagindo à bomba no mundo político após delação de Joesley Batista, um dos sócios da JBS, ter envolvido o então Presidente da República Michel Temer. E ruídos de natureza política voltaram a pesar sobre o mercado nos últimos dias. Investidores tiveram de lidar com novas manchetes sobre chances de aumento de gastos com o Auxílio Brasil, num contexto em que investidores já questionam as políticas econômicas a serem adotadas pelo governo que tomar posse em 2023. Paralelo a isso, a crise entre os Poderes voltou a ocupar os holofotes após o Presidente Jair Bolsonaro anunciar na quinta-feira passada decreto concedendo perdão ao deputado Daniel Silveira, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por crimes de coação no curso do processo e atentado ao ​Estado Democrático de Direito. "Mais preocupante, contudo, foi a tensão criada entre o Ministro Barroso do STF e as Forças Armadas sobre a lisura das urnas eletrônicas. Este assunto cria um clima de instabilidade forte para o pleito de outubro, e este tema é central para muitos investidores internacionais que veem na estabilidade democrática um ponto fundamental para investimentos de longo prazo", disse André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos. "Está evidente que o mercado está de olho já na eleição, e as rusgas trocadas por um Ministro do Supremo e as Forças Armadas não é um sinal alvissareiro", finalizou.

REUTERS


Ibovespa reflete humor do mercado global e tem sexta queda seguida

Sexto dia consecutivo de perdas - sequência de baixas mais extensa em 15 meses


O índice terminou o dia em queda de 0,35%, aos 110.684,95 pontos. O volume financeiro negociado no Ibovespa ontem foi de R$ 20,46 bilhões, abaixo da média diária anual de R$ 23 bilhões. Segundo a equipe do Itaú BBA, "o índice perdeu um importante suporte em 112,5 mil pontos, indicando que poderá continuar o movimento de baixa no médio prazo. Os próximos suportes estão em 110,6 mil pontos e 107,8 mil pontos", dizem. Já os profissionais da Ágora destacaram que "os próximos dias serão decisivos para identificar a tendência de curto prazo, pois em caso de confirmação da perda dos 111,6 mil pontos, o índice passaria a trabalhar com um viés negativo, com próximos apoios em 109,4 mil pontos e 107,7 mil pontos". A segunda-feira foi marcada por novos movimentos de aversão ao risco e fuga de ativos ligados ao crescimento global, como commodities. Diante dos receios de que a China imponha um lockdown na capital do país e do impacto que as medidas de contenção da pandemia podem provocar na atividade da segunda maior economia do mundo, os investidores voltaram a diminuir as expectativas com o cenário de crescimento à frente. Riscos de inflação, taxas mais altas nos EUA e desaceleração da China são vistos como ventos contrários importantes para a estratégia de 'comprar' América Latina", afirma a equipe de pesquisa global do BofA.

VALOR ECONÔMICO


Poupança tem saque líquido de R$15,356 bi em março, diz BC

A caderneta de poupança registrou saque líquido de 15,356 bilhões de reais em março, mostraram dados do Banco Central na segunda-feira

Desse total, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no valor de 12,597 bilhões de reais. Já na poupança rural, as saídas foram de 2,759 bilhões de reais. Em fevereiro, havia sido registrada uma retirada líquida de 5,35 bilhões de reais. No mês anterior, o BC apontou um saque líquido de 19,7 bilhões de reais, maior resgate já observado para todos os meses da série histórica iniciada em 1995.

REUTERS


Confiança do consumidor sobe ao maior nível desde agosto de 2021, diz FGV

Enfraquecimento do surto de Ômicron e medidas para aliviar a pressão da inflação sobre a população ajudam a explicar a alta de 3,8 pontos em abril ante março


A confiança do consumidor subiu 3,8 pontos em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou na segunda-feira, 25, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 78,6 pontos, maior nível desde agosto de 2021, quando era de 81,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 1,5 ponto. “Os resultados positivos deste mês parecem estar relacionados ao fim do surto da variante ômicron e ao anúncio de um pacote de medidas para aliviar a pressão da inflação e dos juros sobre as finanças familiares mediante a liberação de saques do FGTS, antecipação de 13º de aposentados e facilitação de acesso ao crédito. Houve diminuição do pessimismo com relação ao mercado de trabalho, mas a da inflação e os juros elevados ainda preocupem as famílias, que continuam cautelosas com relação à realização de compras de alto valor”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. Em abril, o Índice de Situação Atual (ISA) aumentou 3,8 pontos, para 69,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE) cresceu 3,6 pontos, para 86,1 pontos. A avaliação dos consumidores com relação à situação financeira das famílias subiu 5,5 pontos, para 62,4 pontos. Houve melhora também da percepção sobre o estado geral da economia, que cresceu 2,0 pontos, para 76,4 pontos. O item que mede a perspectiva sobre a situação econômica geral nos próximos meses avançou 8,3 pontos, para 101,6 pontos. As expectativas para as finanças familiares tiveram alta de 1,2 ponto, para 90,9 pontos. "Apesar do resultado positivo das perspectivas sobre economia e finanças familiares, a intenção de compras de bens duráveis segue fraca e com tendência indefinida. O indicador relacionado a este tema acomodou na margem ao variar 0,9 ponto, para 67,7 pontos", ressaltou a FGV. A análise por faixa de renda mostrou piora da confiança apenas no grupo com renda familiar mensal entre R$ 2.100,01 e 4.800,00, com queda de 0,9 ponto, para 68,8 pontos. A alta mais forte na confiança ocorreu entre consumidores mais pobres, com renda familiar de até R$ 2.100,00 mensais: alta de 7,2 pontos, para 76,2 pontos, maior valor desde março de 2020.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Balança comercial tem superavit de US$ 19,26 bilhões até quarta semana de abril

A balança comercial brasileira fechou a quarta semana do mês de abril com superávit de US$ 19,26 bilhões no acumulado do ano, em alta de 13,7% sobre o período de janeiro a abril de 2021, pela média diária


As exportações cresceram 22,5% em 2022 e somaram US$ 93,93 bilhões, enquanto as importações subiram 25% e totalizaram US$ 74,67 bilhões. A corrente de comércio (soma de exportações e importações) aumentou 23,6%, atingindo US$ 168,60 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia divulgados na segunda-feira. No acumulado do mês, o superávit é de US$ 7,46 bilhões, com crescimento de 7% sobre a medida diária de abril do ano passado. A corrente de comércio atinge US$ 35,84 bilhões, em alta de 21,4%, refletindo os aumentos de 18,7% das exportações, que somaram US$ 21,65 bilhões, e de 25,9% das importações, que totalizaram US$ 14,19 bilhões. Apenas na quarta semana de abril, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,033 bilhões e a corrente de comércio chegou a US$ 10,235 bilhões – resultado de exportações no valor de US$ 6,134 bilhões e importações de US$ 4,101 bilhões. O desempenho das exportações em abril mostra crescimento de 6,9% na Agropecuária, que somou US$ 5,76 bilhões; recuo de 9,5% na Indústria Extrativa, que ficou em US$ 4,23 bilhões; e aumento de 42,9% na Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,57 bilhões. Na Agropecuária, destacaram-se as vendas de milho não moído, exceto milho doce (+275,3%), café não torrado (+50%) e soja (+2,7%). A Indústria Extrativa, apesar da queda no valor total, aumentou as vendas de outros minerais em bruto (+37%), minérios de níquel e seus concentrados (+178,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+25,8%). Já na Indústria de Transformação, cresceram principalmente as exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+76,6%), farelos de soja e outros alimentos para animais – excluídos cereais não moídos –, farinhas de carnes e outros animais (+60,5%) e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+70,8%). Do lado das importações, até a quarta semana de abril, a Secex registrou crescimento nos três setores. O aumento foi de 28,5% na Agropecuária, que somou US$ 344,41 milhões em compras do exterior; de 24,1% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 822,45 milhões; e de 26,9% na Indústria de Transformação, que atingiu US$ 12,90 bilhões. Os destaques na Agropecuária foram os aumentos das importações de trigo e centeio, não moídos (+20,8%), milho não moído, exceto milho doce (+219,6%) e soja (+146%). Na Indústria Extrativa, aumentaram principalmente as compras de fertilizantes brutos, exceto adubos (+144,3%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+56,2%) e gás natural, liquefeito ou não (+87,9%). Para a Indústria de Transformação, aumentaram as entradas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+68,8%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+64,7%) e adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+258,3%).

Ministério da Economia


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122



1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

コメント


bottom of page