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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 112 DE 22 DE ABRIL DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 112 |22 de abril de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Estabilidade nos preços do boi gordo na grande maioria das praças pecuárias

Na quarta-feira, a IHS detectou apenas alguns recuos nos preços de vacas gordas, um reflexo do baixo consumo de carne bovina no mercado doméstico


Na praça do Rio Verde/GO, o valor da vaca terminada recuou de R$ 280/@ para R$ 275/@. No Triângulo Mineiro/MG, o preço da categoria caiu de R$ 290/@ para R$ 285/@. Em Belo Horizonte/MG, saiu de R$ 270/@ para R$ 260/@. Em Araguaína/TO, a cotação da fêmea terminado foi de R$ 270/@ para 265/@. “Com a semana mais curta em função do feriado nacional (de 21 de abril/Tiradentes) e escalas de abate relativamente confortáveis (girando ao redor de sete dias entre as indústrias de São Paulo), as cotações do boi gordo permaneceram estáveis nas praças paulistas”, informou a Scot Consultoria. Indústrias de São Paulo tentam reduzir em até R$ 15/@ o valor de referência para o macho gordo direcionado ao mercado interno. Pelos dados da Scot, o preço do boi gordo segue valendo R$ 315/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 279/@ e R$ 312/@ (valores brutos e a prazo). Para o boi-China, os negócios no mercado paulista giram hoje em torno de R$ 325/@, acrescenta a Scot. Para a IHS Markit, o mercado pecuário ainda segue avaliando os impactos negativos gerados pela recente decisão da China que bloqueou, temporariamente (pelo prazo de sete dias) as compras de carne bovina oriundas de quatro grandes unidades brasileiras de abate, alegando a presença do vírus de Covid-19 nas cargas exportadas. “Na quarta-feira, véspera do feriado, as indústrias e os pecuaristas se mantiveram ausentes das operações e não apontaram referencias para formação de preço para a arroba bovina”, reforçam os analistas da IHS. No lado da demanda, grande parte dos frigoríficos brasileiros possuem escalas alongadas. Nas regiões do Centro-Sul, informa a IHS, muitas unidades frigoríficas já conseguiram preencher as escalas de abates para até o final de abril. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 332/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo) MS-Dourados: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 292/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 275/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 340/@ (à vista) vaca a R$ 310/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) ;vaca a R$ 285/@ (prazo) TO-Araguaína: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


China suspende quinto frigorífico brasileiro em menos de uma semana

Chineses deixarão de importar carne bovina de unidade da Masterboi, em São Geraldo do Araguaia (PA)


A China anunciou na quarta-feira que, a partir de quinta, a unidade da Masterboi de São Geraldo do Araguaia (PA) não poderá exportar carne bovina ao país. O comunicado da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), publicado no site oficial do órgão, não esclarece os motivos da suspensão nem o prazo para liberação. Essa é a quinta suspensão de plantas frigoríficas brasileiras que a China anuncia em um intervalo de menos de uma semana. Na última sexta-feira, o GACC informou que quatro unidades - duas da Marfrig, uma da JBS e outra da Naturafrig - seriam suspensas por uma semana, depois que os fiscais chineses disseram ter encontrado ácido nucleico do novo coronavírus na embalagem externa dos lotes dos produtos dessas empresas. Além dessas quatro unidades, o frigorífico de Mozarlândia (GO) da JBS também aparece na lista do Ministério da Agricultura como suspenso para exportação de carne bovina. A medida foi anunciada em março. Outras três plantas de abate de aves foram impedidas de exportar para a China neste ano, duas em janeiro e uma em março: São Salvador, de Itaberaí (GO), Bello Alimentos, de Itaquiraí (MS) e a BRF de Lucas do Rio Verde (MT). Antes disso, em dezembro de 2021, a planta da BRF localizada em Marau (RS) também foi suspensa. Minuano, de Lajeado (RS), e Cooperativa Aurora, de Xaxim (SC), foram suspensas em 2020 e continuam sem embarcar carnes de aves para os chineses, segundo a base de dados do Ministério da Agricultura. A Masterboi afirmou na noite de quarta-feira que foi surpreendida pela decisão chinesa de suspender as compras de carne bovina da unidade paraense. Em nota ao Valor, a empresa disse que, até o momento, não recebeu notificação do Ministério da Agricultura sobre a medida, cujas razões “ainda são totalmente desconhecidas”. "Diante da informação de que os outros frigoríficos também foram penalizados da mesma maneira, há alguns dias, sob alegação de terem sido encontrados traços de ácido nucleico da covid-19 em embalagens externas, a Masterboi informa que segue um rigoroso protocolo sanitário contra covid-19 e já concluiu todo ciclo vacinal em suas unidades no Brasil. O último caso de covid-19 na unidade de São Geraldo do Araguaia foi em janeiro passado. "A empresa pernambucana também ressaltou que seguiu todos os protocolos exigidos pelo governo da China, inclusive protocolos de controle da covid-19, e jamais foi notificada pelas autoridades chinesas da existência de quaisquer traços de covid-19 na chegada dos seus contêineres na China. "A empresa aguarda maiores informações e, tão logo as tenha, volta a fazer novo posicionamento.”

VALOR ECONÔMICO


SUÍNOS


Suínos: animal vivo no Paraná subiu 6% na quarta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 118,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,20 o quilo/R$ 9,50 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (19), houve alta de 6,00% no Paraná, atingindo R$ 5,48/kg, avanço de 3,98% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 5,48/kg, valorização de 3,57% em Minas Gerais, chegando em R$ 6,67/kg, alta de 0,63% em São Paulo, valendo R$ 6,42/kg, e de 0,19% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,33/kg. As principais bolsas de comercialização de suínos no mercado independente, geralmente realizadas às quintas-feiras, foram antecipadas para a quarta-feira (20) em função do feriado de Tiradentes. Houve aumento nos preços dos animais para venda motivada pela expectativa de feriado, Dia das Mães, além da redução da oferta de carne causada pela diminuição do peso dos animais.

Cepea/Esalq


Suinocultura independente: preços sobem com feriado e Dia das Mães

Apesar do descarte de matrizes, os animais estão saindo das granjas com peso menor, reduzindo a oferta de carne suína


As principais bolsas de comercialização de suínos no mercado independente, geralmente realizadas às quintas-feiras, foram antecipadas para a quarta-feira (20) em função do feriado de Tiradentes. Em São Paulo, o valor saiu de R$ 6,67/ kg vivo para R$ 7,20/kg, conforme informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). No mercado mineiro, houve aumento, saindo de R$ 6,70/kg vivo para R$ 7,00/kg, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, conforme com informações da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Santa Catarina também viu o preço do suíno no mercado independente subir de R$ 5,66/kg vivo para R$ 6,17/kg, de acordo com Losivanio de Lorenzi, Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).

AGROLINK


FRANGOS


Frango: sem mudanças nos preços

Considerando-se as médias do frango vivo comercializado no estado de São Paulo e do milho vendido em Campinas (SP), o avicultor de corte consegue comprar, nesta parcial de abril, 4,22 quilos do cereal com a venda de um quilo de frango, 26,3% a mais que em março e a maior quantidade desde julho/20.


Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado caiu 0,25%, chegando em R$ 7,85/kg, o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,50/kg. No caso do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, e no Paraná, custando R$ 5,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (19), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, ambos produtos custando R$ 7,94/kg.

Cepea/Esalq


Gripe aviária já atinge 31 estados dos Estados Unidos

Bastante contagiosa, em algumas regiões a doença afeta principalmente galinhas poedeiras


A gripe aviária, causada pelo vírus influenza tipo A, se espalha pelos Estados Unidos. O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do país já constatou 213 focos, espalhados por 31 estados. Destes focos, 138 afetaram granjas comerciais, e o número total de aves contaminadas soma 29 milhões. Em muitos casos, a doença foi constatada apenas em aves selvagens ou em animais de quintal. A influenza aviária volta aos Estados Unidos sete anos depois do surto de 2015, quando a doença afetou quase 50 milhões de aves. A primeira confirmação da doença ocorreu em 8 de fevereiro, em uma granja de perus, no estado de Indiana. Poucos dias depois já afetava uma granja de frango em Kentucky. A situação mais grave ocorre em Iowa, onde a doença atinge principalmente galinhas poedeiras. Já são 12 milhões de aves afetadas. Um alastramento da influenza aviária nos Estados Unidos pode conturbar ainda mais o mercado mundial de aves, que já sofre uma redução de oferta da Ucrânia, devido à guerra com a Rússia. Os norte-americanos produzem 20,5 milhões de toneladas de carne de aves por ano e consomem 17,2 milhões. As exportações dos Estados Unidos atingem 3,36 milhões, abaixo apenas dos 4,6 milhões de toneladas do Brasil, que lidera o mercado mundial. A União Europeia, terceira maior exportadora, comercializa 1,8 milhão de toneladas no mercado externo, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Os principais importadores de carne de frango são os japoneses, que adquirem 1,1 milhão de toneladas por ano, e os mexicanos, que compram 940 mil. A produção mundial de carne de frango deverá chegar a 100 milhões de toneladas neste ano, e 13,4 milhões serão comercializadas no mercado externo. Com a retração da produção na Ucrânia, o Usda estima que o Brasil vá ampliar a fatia no mercado, ficando com 35% do comércio mundial. Os norte-americanos, dependendo do avanço da doença, ficam com 25%, enquanto os ucranianos praticamente saem do mercado externo neste ano.

FOLHA DE SP


Bulgária relata novo surto de gripe aviária em fazenda industrial

A agência de segurança alimentar da Bulgária informou na quinta-feira um novo surto de gripe aviária em uma fazenda de galinhas poedeiras no sul da Bulgária, levando-a a abater os rebanhos restantes enquanto luta para conter a propagação da doença


A fazenda industrial na vila de Elenino, perto da cidade de Stara Zagora, é a oitava a ser atingida pela gripe aviária tipo A de alta patogenicidade no sul do país balcânico desde dezembro.

Reuters


MEIO AMBIENTE


BRF integra Índice de Resiliência Climática

A BRF integra, pela primeira vez, a carteira do Índice de Resiliência Climática (ICDPR70), lançado pelo CDP Latin America, organização internacional responsável pela medição do impacto ambiental de empresas e de governos, informou a companhia


O indicador tem como objetivo mensurar o nível de conscientização das companhias quanto às questões climáticas e iniciativas que contribuem com a redução da pegada de carbono nas cadeias em que atuam. Com participação recorrente nos principais índices de sustentabilidade do país, a BRF afirma reforçar, mais uma vez, o comprometimento com sua agenda ESG e a transparência em suas iniciativas sustentáveis. “É uma honra integrar uma iniciativa tão expressiva como o do CDP Latin America. A jornada de sustentabilidade da BRF começou há um bom tempo e estamos sempre empenhados em contribuir com a transição para uma economia de baixo carbono, por meio de ações conectadas ao nosso compromisso de sermos Net Zero até 2040. A sustentabilidade está em nossa cultura e norteia a estratégia de nossos negócios”, disse a diretora de Sustentabilidade da BRF, Mariana Modesto, em nota. A BRF tem avançado em sua jornada para geração de energia limpa, uma das frentes estratégicas do seu compromisso Net Zero. No último ano, a companhia anunciou parcerias com a AES e Pontoon para construção de parques de energia eólica e solar, respectivamente, que viabilizarão cerca de 90% de energia elétrica proveniente dessas fontes até 2030, além de um potencial de redução de custos de aproximadamente R$ 1,7 bilhão nos próximos 15 anos. Recentemente, a BRF anunciou ainda que, desde 2014, atingiu uma redução de mais de 30 mil toneladas de CO2 no mercado halal por meio da otimização de sua frota internacional. “A viabilização de parcerias e o investimento em tecnologias inovadoras são medidas essenciais para avançarmos no objetivo global de limitarmos o aquecimento global em 1,5°C, estabelecido pelo Acordo de Paris”, acrescentou a executiva da BRF. A nova carteira ICDPR70 entrou em vigor no dia 01 de abril e reúne 36 companhias de 8 setores distintos.

CARNETEC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Após três quedas, confiança do industrial paranaense aumenta em abril

Otimismo sobre economia e os negócios têm oscilado nos últimos meses, mas aponta para queda em relação ao mesmo período do ano passado


O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela pesquisa mensal da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), voltou a crescer em abril depois de três meses consecutivos de queda. Ficou em 57,1 pontos, acima dos 50, numa escala que vai até 100, na área de otimismo. Desde janeiro, quando fechou em 58,7 pontos, o indicador vinha numa trajetória decrescente. Esteve em 56,9 em fevereiro e, em março, caiu para 53,9 pontos. A pesquisa mensal do ICEI mede o grau de confiança do empresário com relação a seus negócios e à economia. “É a maneira como ele enxerga o comportamento da atividade industrial no momento e como esse cenário afeta o desenvolvimento dos seus negócios. Momentos de incertezas como o que vivemos agora, com inflação e taxa de juros em alta e ambiente de guerra na Europa influenciam na tomada de decisões dos empresários”, explica o economista da Fiep, Marcelo Alves. “O monitoramento de indicadores que possam apontar tendências de comportamento torna-se ainda mais relevante para se vislumbrar os caminhos que determinado segmento tomará no futuro”, justifica. A pesquisa mensal consegue captar as percepções do empresário sobre a evolução da conjuntura econômica. Pela composição do ICEI, formado pelo indicador de condições – que avalia a evolução da economia e dos negócios nos últimos seis meses – e pelo de expectativas, que faz a mesma comparação no período futuro, este foi um mês atípico. Enquanto na análise dos últimos meses o otimismo aumentou de 45,3 pontos, em março, para 48, em abril, as projeções para o futuro diminuíram. O indicador de expectativas, que tem um peso maior na composição do ICEI, saiu de 63,5 pontos, no mês passado, para 61,7 agora. “O histórico da pesquisa aponta para uma redução na pontuação média da confiança do empresário da indústria quando comparamos os quatro primeiros meses deste ano e de 2021”, informa o economista. “Saiu de 60,3 pontos no primeiro quadrimestre do ano passado para 56,6 este ano, mesmo com a segunda onda da Covid em pleno desenvolvimento neste período no ano anterior”, justifica. “Agora, a inflação e a taxa de juros em alta podem ter influenciado na opinião do empresário, que também teme a escassez e alta nos preços de insumos e matérias-primas para produção. Essa cautela pode ter contribuído para a redução do otimismo de um ano para outro”, analisa Alves. A Sondagem Industrial Mensal de março, que se reflete nos resultados de abril, apontou que o maior problema enfrentado pelas indústrias do Paraná foi justamente o temor nos preços dos insumos. Sessenta e nove por cento dos entrevistados relataram que estão enfrentando dificuldades para receber matérias-primas e que os preços desses produtos, fundamentais para as indústrias, têm registrado aumento nos últimos meses.

FIEP


Boletim Agropecuário SEAB-PR

O documento elaborado pelo Deral destaca que, até agora, o clima foi favorável ao desenvolvimento da segunda safra de milho no Paraná


Se confirmar a previsão de poucas chuvas e temperaturas amenas para os próximos dias, as boas condições persistem. Sobre o trigo, o boletim relata que abril vem se mostrando menos volátil para as cotações de preços e o câmbio. Com isso, os valores recebidos pelos triticultores se aproximam daqueles anteriores à intensificação do conflito na região do Mar Negro. Na semana passada, a cotação média da saca ficou em R$ 93,54 no Paraná, 4% menor que em março. O documento faz também uma análise da produção de leite no Paraná, segundo colocado no Brasil, atrás de Minas Gerais. O Sudoeste do Estado se destaca. No varejo, o preço do leite longa vida subiu para R$ 4,48, alta de 12% em relação ao mês anterior. Já para o produtor, a alta foi de 8%, cotado a R$ 2,27 o litro. Sobre a soja, a informação é de que a colheita entra na fase final e atinge 96% da área. Restam as lavouras mais ao Sul do Estado, que devem ser colhidas até o final de abril. Ao tratar da mandioca, o documento registra que o Paraná teve redução contínua de área nos últimos anos. Para a atual safra, a diminuição foi de 2%, com 131 mil hectares plantados.

SEAB-PR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar cai 1% e volta a rondar R$4,60 com juros e commodities mais altas

O dólar à vista caiu 1,03%, a 4,6186 reais na venda, menor patamar desde o último 4 de abril, quando a moeda fechou em 4,6075 reais, menor cotação desde 4 de março de 2020 (4,5806)


A queda percentual também foi a mais intensa desde 4 de abril, quando a cotação recuou 1,27%. Na B3, às 17:04 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,08%, a 4,6310 reais, após descer a 4,6205 reais na mínima. A melhor relação risco/retorno de ficar comprado em reais explica a dinâmica de valorização cambial. Contratos de câmbio a termo de um ano em reais pagam 12,8% ao ano, enquanto no Chile o retorno nominal é de 8,2%; na Colômbia, de 8,7%; e no México, de 9,6%. Dados compilados pelo Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) mostram que a taxa de juros (descontada a inflação) implícita em um bônus brasileiro em moeda local com vencimento em dez anos está na casa de 5,5% ao ano, contra cerca de 4% do título mexicano e em torno de 2% no Chile. "O que está dando fôlego para o real recentemente é o dado de inflação que surpreendeu fortemente para cima. Isso alimentou apostas de que o Banco Central terá de estender o ciclo de aperto monetário", afirmou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho. "O mercado deu de ombros ao risco de aumento do Auxílio Brasil", completou. O IPCA subiu 1,62% em março, maior taxa para o mês desde março de 1994, antes da implantação do Plano Real. Os dados reforçaram teses de que o BC não poderá parar de subir a Selic após provavelmente levar a taxa a 12,75% em sua próxima reunião de política monetária, em 3 e 4 de maio. "O aumento dos preços das commodities é um choque positivo nos termos de troca para o Brasil, principalmente relacionado ao agronegócio e metais. Isso será favorável para o real apenas no curto prazo", disse David Beker, Chefe de economia no Brasil e de estratégia para América Latina do Bank of America. O patamar em torno de 4,60 reais ou abaixo disso, no entanto, parece insustentável até o fim do ano. "A incerteza política pode colocar alguma pressão à medida que as eleições de outubro se aproximam", afirmou Beker, vendo dólar de 5,25 reais ao fim de 2022 e de 5,40 reais no término de 2023.

Reuters


Ibovespa estende sequência de baixas com peso dA Vale e siderúrgicas

O principal índice da bolsa brasileira caiu na quarta-feira pela quarta sessão consecutiva, pressionado por Vale e siderúrgicas, após resultados do primeiro trimestre, em sessão sem direção comum em Wall Street


Natura desabou mais de 15% e também foi destaque negativo, enquanto Eletrobras disparou em meio à discussão sobre o período de pedido de vista em julgamento sobre privatização da companhia no Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,70%, a 114.248,21 pontos, o menor patamar de fechamento desde 17 de março. O volume financeiro foi de 23,1 bilhões de reais. A bolsa permanecerá fechada na quinta-feira para feriado, voltando com as negociações na sexta-feira.

Reuters


Economia cresceu 0,6% em fevereiro, aponta Monitor do PIB

“O combo inflação, juros e desemprego elevados podem prejudicar a sustentação do crescimento da atividade de serviços no decorrer do ano e, consequentemente, do próprio PIB”, diz IBRE/FGV


“Mesmo considerando a variação em fevereiro, frente a janeiro, o desempenho do setor de serviços também foi de crescimento. Por ter sido o mais impactado pela pandemia, a fraca base de comparação apresentada no setor de serviços favorece o seu bom desempenho atual”, disse. A atividade econômica em fevereiro cresceu 0,6% em relação ao mês anterior. Já no trimestre móvel encerrado em fevereiro, comparado ao finalizado em novembro, a alta ficou em 1,1%. Na comparação interanual, a economia cresceu 1,2% em fevereiro. Em termos monetários, estima-se que o acumulado do PIB no primeiro bimestre de 2022, em valores correntes, foi de R$ 1,3 trilhão. As informações são do Monitor do PIB-FGV divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV). A Coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, informou que o crescimento da economia brasileira em fevereiro ainda pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho do setor de serviços, que se mantém, em praticamente todos os meses, desde meados do ano passado, com variação interanual acima da verificada na agropecuária e na indústria. Juliana Trece destacou, no entanto, que apesar dos resultados mostrarem o setor de serviços como fundamental para o desempenho da economia no início deste ano, outros fatores podem interferir nos resultados. Também no trimestre móvel encerrado em fevereiro, o consumo das famílias registrou alta de 2,1%, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a FGV, pelo quinto mês consecutivo o componente de serviços foi o único a apresentar taxas positivas que foram influenciadas, principalmente, pelo desempenho dos segmentos de transporte e de outros serviços (serviços de alojamento, alimentação e domésticos). Já no consumo de bens duráveis, houve recuo de 8,6%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiu 0,4% no trimestre entre dezembro e fevereiro, se comparado ao mesmo trimestre de 2021. Entre os componentes somente o de máquinas e equipamentos teve recuo, nesta comparação. Segundo o Monitor, as quedas disseminadas entre diversos segmentos deste componente explicam o desempenho, com destaque para os caminhões, outros veículos e outras máquinas e equipamentos. A exportação avançou 12,5% no trimestre móvel concluído em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações de produtos agropecuários foram as principais influências para o crescimento. Em movimento contrário, as exportações de produtos da extrativa mineral apresentaram retração, na mesma comparação. A importação recuou 2,1% no trimestre móvel e encerrado em fevereiro em comparação semelhante. O desempenho de bens de capital e de bens intermediários, que caíram 20,1% e 5,7%, impactaram as importações. A importação de produtos agropecuários teve retração de 17,8%.

Agência Brasil


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