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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 111 DE 20 DE ABRIL DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 111 |20 de abril de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: praças pecuárias brasileiras registram poucos negócios, refletindo a posição de cautela dos frigoríficos exportadores

Os preços dos animais terminados seguem estáveis, mas novos embargos da China a unidades de abates travam negociações na maioria das regiões pecuárias


As indústrias brasileiras compradoras de boiadas gordas seguem cautelosas, ainda observando o comportamento dos estoques de carne bovina após o feriado prologando de Páscoa. As recentes suspensões temporárias de plantas frigoríficas brasileiras impostas pelo governo da China também ajudaram a frear os negócios no mercado pecuário. De acordo com levantamento realizado pela equipe de analistas da IHS Markit, o mercado brasileiro do boi gordo registrou baixa liquidez na terça-feira. “A ponta compradora segue trabalhando com bastante cautela, o que abre espaço para novos movimentos de baixa nos preços do boi gordo”, reforçam os consultores da IHS. Segundo os analistas, a ausência de chuva na maior parte das regiões pecuárias também estimula a liquidação de lotes remanescentes de animais terminados a pasto, de modo a evitar riscos de perda de peso. Nesta terça-feira, a IHS Markit observou movimentos de quedas nos preços da arroba na região Norte, refletindo o aumento de oferta de boiadas gordas. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 332/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 292/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 340/@ (à vista) vaca a R$ 310/@ (à vista); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista) RO-Cacoal; boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

Scot Consultoria


Média diária exportada de carne bovina in natura cresce 43,40% na terceira semana de abril/22

Segundo a Secretária Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério da Economia, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 89,9 mil toneladas até a terceira semana de abril/22. No ano anterior, o mês de abril encerrou com o volume embarcado de 125,4 mil toneladas em 20 dias úteis


A média diária exportada ficou em 8,9 mil toneladas, um avanço de 43,40% frente à média exportada no mês de abril do ano passado, com 6,2 mil toneladas. Para o analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, o ritmo dos embarques segue acelerado, mas é preciso ficar atento ao comportamento da China. “O mercado está acompanhando as suspensões de plantas frigoríficas devido a Covid-19 e como isso vai comprometer as exportações”, afirmou. Ainda segundo o analista, essa medida da China pode ser uma estratégia para conseguir renegociar valores da carne bovina brasileira que estão bem elevados. “Os chineses são muito pragmáticos com preços e adotam medidas para depois conseguir valores mais atrativos para eles, como já observamos em momentos anteriores”, relatou. Até a terceira semana de abril/22, o valor das cargas ficou em US$ 553,151 milhões, enquanto que o total comercializado durante o mês de abril do ano anterior foi de US$ 597,990 milhões. A média diária ficou em US$ 55,3 milhões, alta de 85,00%, frente a abril do ano passado, com US$ 29,8 milhões. Os preços médios ficaram em US$ 6.147 por tonelada, alta de 29,00% frente a abril de 2021, com preços médios US$ 4.765 por tonelada.

AGÊNCIA SAFRAS


SUÍNOS


Suínos: preços aumentam nas principais praças brasileiras

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF subiu 2,61%/4,17%, chegando em R$ 118,00/R$ 125,00, enquanto a carcaça especial aumentou 2,22%/1,06%, custando R$ 9,20 o quilo/R$ 9,50 o quilo.


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (18), houve alta de 9,07% em Santa Catarina, chegando em R$ 5,32/kg, avanço de 9,07% no Paraná, alcançando R$ 5,17/kg, ampliação de 7,33% tanto para Minas Gerais quanto para o Rio Grande do Sul, valendo, respectivamente, R$ 6,44/kg e R$ 5,27/kg, e de 4,42% em São Paulo, fechando em R$ 6,38/kg.

Cepea/Esalq


China comprará 40 mil toneladas de carne suína para reservas em 22 de abril

A China comprará 40.000 toneladas de carne suína congelada para suas reservas estaduais em 22 de abril, informou o Centro de Gerenciamento de Reservas de Mercadorias da China em comunicado na terça-feira


Este é o quinto lote desse estoque em 2022, de acordo com o comunicado, já que os preços da carne suína no maior produtor e consumidor do mundo oscilaram em níveis baixos nos últimos meses em meio ao aumento da produção e à demanda fria.

REUTERS


Valor da carne suína exportada cai; China, maior comprador, também enfrenta preços baixos

Maior produção de carne suína na China derruba os preços da atividade no gigante asiático


Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne suína in natura até a terceira semana de abril (10 dias úteis), estão com preços da proteína brasileira em redução. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o grande problema no mercado externo é o excesso de carne suína, o que não é uma exclusividade do Brasil, mas também de grandes players. "Os preços da suinocultura chinesa estão despencando, então não tem sentido importar carne mais cara do que se produz localmente. Aí há um grande movimento de renegociação dos contratos do maior produtor e consumidor de carne suína do mundo, reduzindo os preços no Brasil", disse ele. A receita com a exportação, até aqui, US$ 102,6 milhões, representa 47,25% do valor de todo abril de 2021, com US$ 217,2 milhões. No volume embarcado, as 46.713 toneladas, elas representam 53,5% do total exportado em abril do ano passado, com 87.266 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 10,2 milhões, valor 5,5% menor do que abril de 2021. Em toneladas por média diária, 4.671 toneladas, houve elevação de 7,1% no comparativo com o mesmo mês de 2021.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.198 é 11,7% inferior ao praticado em abril passado.

AGÊNCIA SAFRAS


FRANGOS


Queda nos Preços do frango congelado e do resfriado

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado caiu 0,38%, chegando em R$ 7,87/kg, o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,50/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, e no Paraná, custando R$ 5,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (18), o frango congelado sofreu leve recuo de 0,13%, chegando em R$ 7,94/kg, enquanto a ave resfriada baixou 1,98%, fechando em R$ 7,94/kg.

Cepea/Esalq


Embarques de carne de frango brasileira seguem aumentando em volume e receita

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de carne de aves in natura até a terceira semana de abril (10 dias úteis) aceleram com alta nos preços


Conforma dados do Rabobank, os menores estoques globais da proteína avícola, resultado dos surtos de gripe aviária em países da Europa, Estados Unidos e Ásia têm promovido um ambiente favorável para as vendas da carne de frango brasileira. Além disso, o conflito armado entre Rússia e Ucrânia (este o 6º país no ranking de exportações do produto), ajudam a impulsionar o mercado do Brasil. Para o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o Brasil "nada de braçada" no que diz respeito às exportações de frango. "Mesmo com o dólar menos valorizado, o Brasil tem vantagens como sanidade, nenhum caso de influenza aviária e capacidade de produção em escala. Os embarques de carne de frango brasileira não terão problemas em 2022", afirmou. A receita até aqui neste mês de abril, US$ 434,6 milhões, representa 79,35% o montante obtido em todo março de 2021, com US$ 547,7 milhões. No volume embarcado, as 232.231 toneladas, elas são 64% do total exportado em abril do ano passado, com 362.613 toneladas. A receita por média diária foi de US$ 43,4 milhões, valor 58,7% maior do que abril de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve avanço 9%.

Em toneladas por média diária, foram 23.223 toneladas alta de 28,1% em relação ao mesmo mês de 2021. No preço pago por tonelada, US$ 1.871l, ele é 23,9% superior ao praticado em abril passado.

AGÊNCIA SAFRAS


Vírus de influenza aviária é encontrado em plantéis de três Estados dos EUA

O USDA disse que as áreas afetadas foram isoladas e que as aves nas propriedades serão abatidas para evitar a propagação da doença


Um vírus altamente patogênico de influenza aviária (HPAI) foi encontrado em três plantéis não comerciais de aves e em um plantel comercial de galinhas poedeiras nos Estados Unidos, informou o Departamento de Agricultura do país (USDA). Os planteis não comerciais ficam no condado de Caribou e no condado de Gooding, no Estado de Idaho, e no condado de Utah, em Utah. Já o plantel comercial fica no condado de Lancaster, na Pensilvânia. O USDA disse que as áreas afetadas foram isoladas e que as aves nas propriedades serão abatidas para evitar a propagação da doença. Um surto mais grave de influenza aviária traria grandes preocupações para as empresas avícolas. O surto de 2015 resultou na morte e abate de mais de 48 milhões de aves, causando aumentos nos preços de ovos e perus.

ESTADÃO CONTEÚDO


MEIO AMBIENTE


Investimento da pecuária vai do ‘luftal do boi’ ao carbono Brasil vem sendo pressionado a diminuir sua pegada de carbono na agropecuária

Maior exportador de carne bovina do mundo, o Brasil vem sendo pressionado nos últimos anos a diminuir sua pegada de carbono na agropecuária, especialmente em razão da produção de gás metano, um dos que mais comprometem a camada de ozônio


Durante a COP26, o país aderiu ao acordo que prevê reduzir em 30% as emissões globais de metano até 2030. Para contribuir com a meta, frigoríficos e empresas do setor agropecuário têm aumentado a produtividade, modificando insumos e agregando inovação para terem uma operação mais sustentável. Sem cheiro, sem cor e invisível, o metano é um dos gases que mais impulsionam o aquecimento global, com potencial de aquecimento na atmosfera 28 vezes maior que o CO2 (gás carbônico). Ao contrário de outros países, o Brasil registrou aumento da quantidade de emissões de gases do efeito estufa, entre eles, o metano, durante a pandemia. O indicador cresceu 9,5% em 2020, a maior alta desde 2006, aponta o SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa), do Observatório do Clima. Os números negativos foram puxados pelo desmatamento ilegal, responsável por 46% das emissões, e pela agropecuária, com 27%, somando 577 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2020. Do total, 373 milhões de toneladas (65%) vêm da fermentação entérica, processo digestivo do gado, que é mais conhecido como “arroto de boi”. O volume representa alta de 1,5% em relação a 2019. É a fermentação entérica que impulsiona a emissão do gás no campo. O crescimento do rebanho no Brasil, que chegou a 218,2 milhões de cabeças de gado em 2020, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aprofunda a emissão de metano pelo setor. No fim do ano passado, durante a COP26, a holandesa DSM, líder em nutrição animal na América Latina, firmou um acordo com a processadora de carnes JBS para implementar um projeto-piloto que utiliza um novo aditivo para rações, o Bovaer. Ele reduz as emissões de metano por conter uma molécula capaz de quebrar uma enzima que bois produzem ao ruminar, impedindo, assim, a formação do gás. Desenvolvido durante 10 anos pela companhia, o suplemento pode diminuir em até 90% as emissões no gado de corte, de acordo com a DSM, com a utilização de um quarto de colher de chá do aditivo na ração. Em uma criação da JBS em Rio Brilhante (MS), 30 mil bovinos confinados passaram a utilizar o Bovaer. Países da América do Sul têm potencial de geração de carbono de 30 milhões de toneladas/ano na agropecuária em um cenário de maturação do mercado, conforme diz a Biofílica, subsidiária da Ambipar especializada em projetos ambientais. A empresa recentemente firmou um protocolo de intenções com o frigorífico Minerva Foods para a criação de uma joint-venture. A nova empresa, cujo modelo de atuação ainda está em uma etapa de planejamento, deverá operar em países como Argentina, Paraguai, Colômbia e Uruguai, onde a Minerva tem presença e é líder na exportação de carne bovina. No Brasil, o frigorífico já possui uma parceria para geração de créditos com a Biofílica. Agora, ambas vão atuar em conjunto fora do país para incremento de produtividade, manejo sustentável e educação no campo para a posterior certificação e geração de créditos de carbono a partir desses projetos. “Não existe cadeia mais importante hoje no Brasil e na América do Sul do que a pecuária, porque é onde está a totalidade das pastagens degradadas, que são os grandes emissores de carbono e de metano. No momento em que as pastagens virarem sequestradores de carbono, você aumenta produtividade”, analisa o CEO da Biofílica, Plínio Ribeiro. A Minerva tem interesse na parceria com a Biofílica para chegar à compensação de emissões de carbono no escopo 3, no qual as companhias têm responsabilidade indireta pelos gases emitidos em suas cadeias de fornecedores - nos escopos 1 e 2, as reduções ocorrem apenas dentro das empresas. O frigorífico pretende zerar suas emissões líquidas de carbono em 13 anos (até 2035). No ano passado, lançou um plano de descarbonização que prevê um investimento de R$ 1,5 bilhão para o rastreamento do gado, inclusive em fornecedores indiretos, e também monitoramento do desmatamento.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Pedágio só em 2023? Mesmo com prorrogação de prazo no TCU, ANTT não altera cronograma

Rodovias paranaenses podem ficar sem pedágio até 2023


Apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter estendido para até 5 de agosto o prazo para análise do plano de desestatização das Rodovias Integradas do Paraná, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ainda não cogita alterar o cronograma do processo de concessão do novo pedágio do estado. A análise pelo TCU até agosto já atrasaria a programação da agência reguladora, que pretendia lançar os editais ainda no segundo trimestre deste ano. Assim, as demais etapas do processo (realização dos leilões e assinaturas dos novos contratos) também atrasariam, levando a instalação das concessionárias nas rodovias paranaenses apenas para 2023. Dentro do Ministério da Infraestrutura, no entanto, a expectativa é que, apesar do novo prazo, os auditores do TCU não utilizem todos os 75 dias concedidos e homologuem os editais com mais celeridade, a partir da entrega da documentação completa por parte da ANTT, que deve ser concluída em 20 de maio. A ANTT informou, em nota, que, no momento, não está revendo o cronograma. “No momento, as tratativas estão em andamento com o Tribunal, que entendeu que a ampliação do prazo se fazia necessária. Por este motivo, não há como falar em prazos. A Agência reitera que trabalha em sinergia com o Tribunal de Contas da União e em diálogo com seus técnicos”.

GAZETA DO POVO


Governo recebe os primeiros estudos do ramal ferroviário Cascavel-Chapecó

O Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário apresentou na terça-feira (19/04) os primeiros resultados do Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico do ramal ferroviário entre Cascavel e Chapecó (SC). O objetivo é incorporar o trecho ao projeto original da Nova Ferroeste, que vai ligar por trilhos Maracaju (MS) ao Porto de Paranaguá. O outro ramal já confirmado é entre Cascavel e Foz do Iguaçu


De acordo com o levantamento, ainda em caráter preliminar, a linha interestadual entre Paraná e Santa Catarina terá uma extensão total de 263 quilômetros. Para essa conexão são necessários 18 túneis e 31 obras de artes especiais (viadutos e pontes), com capacidade de carregamento de 32,5 toneladas por eixo. A velocidade máxima autorizada de operação será de 80 km/h. O investimento previsto, o chamado Capex, é de R$ 6,8 bilhões. O estudo custou R$ 750 mil e foi doado ao grupo de trabalho paranaense por diferentes representantes do setor produtivo de Santa Catarina, liderados pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC Chapecó). A projeção avança agora para uma segunda fase, com a avaliação do impacto financeiro. “Fomos instados a participar deste projeto, não havia como Santa Catarina ficar de fora. Agora estamos correndo contra o tempo para avançar no projeto. Estamos falando de uma região com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 55 bilhões, com um agronegócio extremamente forte”, disse o Presidente da ACIC Chapecó, Lenoir Broch. O coordenador do Plano Ferroviário do Paraná, Luiz Henrique Fagundes, lembrou que o trecho com Chapecó já recebeu autorização do Ministério da Infraestrutura, dentro do programa Pró-Trilhos. "É um ramal importante para o Paraná e que dá novo corpo ao projeto da Nova Ferroeste. Estamos animados com essa conexão porque abre uma nova possibilidade para investimentos nos dois estados", disse. Durante a reunião, no Palácio das Araucárias, em Curitiba, integrantes do setor produtivo do Rio Grande do Sul entregaram uma carta sinalizando a contratação de um estudo de demanda do traçado entre Passo Fundo (RS) e Chapecó, conectado ao novo trecho, a ser realizado nos próximos meses. O estado compra 3,5 milhões de toneladas de milho por ano, a maior parte do Mato Grosso do Sul. “Estamos falando de um projeto de desenvolvimento econômico e social, por isso queremos levar Passo Fundo até Chapecó, e consequentemente ao Paraná. Essa carência na infraestrutura de transportes é comum aos três estados da Região Sul do País, o que essa proposta da Nova Ferroeste vem corrigir”, acrescentou Gilmar Caregnatto, Coordenador Técnico e Gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


Safrinha do Paraná começa a entrar em maturação com alta qualidade nas lavouras, aponta Deral

O relatório semanal apontou que 95% das lavouras da primeira safra já foram colhidas. Enquanto isso, os 100% restantes estão em fase de maturação


As regiões que ainda não terminaram a colheita são União da Vitória (72%), Curitiba (84%), Londrina (92%), Guarapuava (94%), Jacarezinho (95%), Pato Branco (96%), Pitanga (97%), Cascavel (98%) e Apucarana, Campo Mourão e Ponta Grossa (99%). Sobre as condições de avaliação das lavouras, 56% foram avaliadas como boas, 34% como médias e os 10% restantes com ruins. A área total prevista no estado é de 433.371 hectares. Ao mesmo tempo, o informe desta semana mostra a sequência do desenvolvimento das lavouras de segunda safra, com 1% das áreas já em maturação, 15% em frutificação, 37% em floração e 47% ainda em descanso vegetativo. As áreas mais adiantadas são Francisco Beltrão e Pato Branco com 12% e 3% das plantas já em maturação, respectivamente. A publicação ainda aponta que 97% das lavouras desta safrinha estão em boas condições e os 3% restantes em médias. As regionais com mais plantas avaliadas como em médias condições são Francisco Beltrão e Irati (10%), Campo Mourão (6%), Guarapuava, Jacarezinho, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo (5%), Cascavel (3%) e Cornélio Procópio (2%).

SEAB-PR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em alta e vai a R$4,6667

O dólar fechou em alta frente ao real na terça-feira, com renovadas apostas de juros mais altos nos Estados Unidos em meio à inflação em disparada e a uma economia global que deve crescer menos, conforme previsões mais recentes


O dólar, contudo, subiu menos no Brasil do que em outros países e não chegou a devolver toda a perda de quase 1% da véspera, com o real protegido pelo "escudo" dos juros domésticos mais altos e dos preços mais elevados das matérias-primas. O dólar à vista subiu 0,36%, a 4,6667 reais na venda. A confirmação nesta semana pelo FMI e pelo Banco Mundial de previsões mais fracas para a economia global pesou sobre a demanda por ativos arriscados, elevando, em contrapartida, a busca por dólares, considerado ativo de segurança. A moeda tem se beneficiado adicionalmente da perspectiva de juros ainda mais altos nos EUA, o que elevaria os retornos de um mercado já considerado de baixo risco. Na avaliação da gestora de investimentos Rio Bravo, o "incerto" ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos começa a mostrar seu efeito "convencional" nos mercados brasileiros, aumentando a pressão sobre os ativos locais. "Dessa forma, o mercado nacional deve se manter atento aos desenvolvimentos dessas questões no exterior. Das idiossincrasias internas, eleições devem aos poucos ganhar força no debate, dividindo, assim, as atenções do mercado com o cenário fiscal brasileiro. O grande tema, entretanto, deve ser a inflação, com o mercado esperando sinais de desaceleração dos preços", disseram economistas da Rio Bravo em relatório. O pano de fundo, contudo, ainda é positivo para o câmbio, segundo Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), que vê taxa "justa" para o real em 4,50 por dólar.

REUTERS


Ibovespa recua influenciado por Vale, mesmo com alta forte em Wall Street

O principal índice da bolsa brasileira engatou a terceira queda consecutiva na terça-feira, ainda que tenha recuperado algum terreno na última hora de pregão


O recuo contrastou com a alta firme das ações em Wall Street, diante de certo otimismo com os primeiros resultados da temporada de balanços trimestrais. Vale caiu antes de resultados operacionais a serem divulgados à noite e com queda do preço do minério de ferro na Ásia. Do outro lado, Petrobras subiu, apesar do preço do petróleo ter recuado, e limitou as perdas do índice em reação à notícia sobre potencial venda de participação na companhia pelo BNDES. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,42%, a 115.198,40 a pontos, o que seria o menor nível de fechamento desde 17 de março. O volume financeiro da sessão foi de 24,1 bilhões de reais. Desde o pico de 5 de abril, o principal índice das ações brasileiras recua 5,4%.

REUTERS


Brasil e outros emergentes vivem processo de estagflação, diz IIF

O Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) avaliou, em relatório divulgado na terça-feira, que o Brasil e outros países emergentes vivem um estagflação, processo caracterizado por inflação elevada e estagnação da atividade, com os preços sofrendo o impacto de choques de oferta


O documento ressalta que, no Brasil, a atividade não tinha se recuperado de recessões anteriores quando a economia sofreu o baque da pandemia de coronavírus. O estudo apontou o México como um caso semelhante e indicou que Índia e Indonésia também se enquadram nesse cenário, porém em menor escala. De acordo com o IIF, a inflação elevada coexiste com uma recuperação econômica incompleta em vários países emergentes, onde os níveis de produção estão bem abaixo dos patamares pré-pandemia. O impacto da Covid-19 sobre as cadeias de abastecimento, que ainda não foram normalizadas, e o aumento dos preços de alimentos e energia, que podem não recuar a depender dos efeitos dos conflitos na Ucrânia, são os principais fatores por trás da queda na oferta, segundo a instituição. “Concluímos que a inflação nos mercados emergentes é impulsionada por uma série de grandes choques de oferta. A atividade econômica está muito fraca para ser o principal motor das pressões sobre os preços. Se esses choques diminuem em algum momento, a inflação dos mercados emergentes pode esfriar mais rápido do que o esperado”, disseram Sergi Lanau e Jonathan Fortun, economistas que assinam o relatório.

REUTERS


FMI melhora levemente perspectiva de crescimento do Brasil este ano, mas reduz para 2023

Ao atualizar os dados de seu relatório Perspectiva Econômica Global --o primeiro depois da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro--o FMI passou a ver crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2022 de 0,8%, contra 0,3% previsto em janeiro


Por outro lado, cortou a expectativa para 2023 em 0,2 ponto percentual, projetando uma expansão econômica de 1,4%. O FMI está bem mais pessimista do que o Ministério da Economia, que projeta que a economia brasileira irá crescer 1,5% este ano, indo a 2,5% em 2023. Os números do FMI para o Brasil também são bem mais fracos do que aqueles para a América Latina e Caribe, com o crescimento na região estimado pela instituição em 2,5% tanto para este ano quanto no próximo. Para o grupo de Mercados Emergentes e Economias em Desenvolvimento, as perspectivas do Fundo são de expansão de 3,8% e 4,4% em 2022 e 2023, respectivamente. No relatório de janeiro, essas estimativas estavam em 4,8% e 4,7%. Para o FMI, ainda que a região da América Latina e do Caribe tenha menos conexões diretas com a Europa, que sofre com a guerra na Ucrânia, também deve ser mais afetada por inflação e aperto da política monetária. "O Brasil respondeu à inflação mais alta elevando os juros em 9,75 pontos percentuais ao longo do último ano, o que pesará sobre a demanda doméstica", disse o Fundo no relatório, alertando que reduções nas estimativas de crescimento para os Estados Unidos e a China também devem impactar o cenário para os parceiros comerciais desses países na região. A inflação elevada tornou-se uma grande preocupação no Brasil, onde a taxa em 12 meses superou 11% sob o impacto do aumento dos preços dos combustíveis, na esteira dos ganhos nas cotações do petróleo no mercado internacional em meio a temores de restrição de oferta com a guerra na Ucrânia. O Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic da mínima de 2% para os atuais 11,75%, e mais altas são esperadas com o IPCA acumulando avanço de 11,30% nos 12 meses até março, maior taxa desde outubro de 2003.

O FMI estima inflação de 8,2% no Brasil este ano e de 5,1% em 2023, resultados que ficam bem acima das metas --de 3,50% em 2022 e 3,25% em 2023 medidos pelo IPCA, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. O Fundo ainda calcula taxa de desemprego no país de 13,7% e 12,9% respectivamente neste ano e no próximo, com déficits na conta corrente de 1,5% e 1,6% do PIB.

REUTERS


IPC-Fipe acelera alta para 1,72% na segunda medição de abril

Maioria das classes de despesa que compõem o indicador subiu mais no período


A cidade de São Paulo registrou inflação de 1,72% na segunda quadrissemana de abril, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Na leitura inicial do mês, o indicador teve aumento de 1,56%. Das sete classes de despesa que compõem o indicador, subiram mais na passagem de uma prévia para outra Habitação (0,94% para 1,02%), Alimentação (3,01% para 3,34%), Transportes (2,11% para 2,24%), Despesas Pessoais (1,09% para 1,24%), Saúde (0,26% para 0,37%) e Vestuário (0,84% para 0,94%). Apenas Educação repetiu a alta de preços da primeira medição do mês, de 0,12%.

VALOR ECONÔMICO


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