Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 2 | nº 108 |14 de abril de 2022
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
BOVINOS
Novas quedas nos preços da arroba do boi
A IHS Markit captou baixa nas cotações do boi gordo em todas as praças do Mato Grosso, com os valores registrando quedas de R$ 300/@ para R$ 290/@.
Na quarta-feira (13/4), a referência para o macho terminado destinado ao mercado interno caiu R$ 3/@ nas regiões paulistas, para R$ 315/@; nas áreas mato-grossenses, houve retração diária de R$ 10/@. Nas praças do Mato Grosso, estado com o maior rebanho de bovinos de corte do País, o clima segue seco, o que contribuiu para o avanço da oferta de animais terminados e, consequentemente, recuos nos preços da arroba. Na quarta-feira, São Paulo também registrou mais um dia de queda nas cotações do boi gordo, estimulada pelo aumento da oferta, informa a Scot Consultoria. Na comparação com terça-feira (12/4), a referência para o boi gordo registrou baixa de R$ 3/@ nas praças paulistas, para R$ 315/@ (valor bruto e a prazo). O preço da novilha gorda também teve recuou diário de R$ 3/@ em São Paulo, fechando o dia valendo R$ 312/@, enquanto a vaca gorda registrou queda de R$ 1/@, atingindo R$ 279/@ (valores brutos e a prazo). Por sua vez, as cotações dos machos com padrão para exportação, o chamado boi-China seguiram firmes em São Paulo, em torno de R$ 325/@, de acordo com os dados da Scot. Segundo apuração da IHS Markit, as programações de abates seguem confortáveis em grande parte das indústrias frigoríficas. No mercado atacadista/varejista, a expectativa é de menor consumo doméstico durante a Semana Santa, quando a população opta por se abster de consumir proteína vermelha, dando preferência aos pescados. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 332/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 300/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 305/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 292/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 340/@ (à vista) vaca a R$ 310/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca a R$ 275/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 2765/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).
PORTAL DBO
Brasil será maior exportador de carne bovina em 2022: USDA
Serviço Agrícola Estrangeiro do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) publicou vários relatórios de países produtores, consumidores e comerciantes de carne bovina. A produção global de carne bovina deve se expandir em 2022, com o aumento da produção no Brasil, China, Índia, Austrália e México, compensando a diminuição da produção nos EUA, Canadá, União Europeia (UE) e Argentina
Brasil deverá ser o maior país exportador de carne bovina novamente em 2022, com as exportações previstas para aumentar 12,1% ano a ano. O Brasil tem sido o maior país exportador de carne bovina nos últimos cinco anos consecutivos e o maior em 14 dos últimos 20 anos depois de se tornar o maior país exportador em 2004. O Brasil deverá responder por 22% das exportações globais de carne bovina este ano. Após interrupções em 2021, o Brasil volta a exportar carne bovina para China/Hong Kong. As exportações para os EUA aumentaram 131% em 2021 e estão acentuadamente maiores até agora em 2022, após o aumento do acesso ao mercado brasileiro para produtos frescos no início de 2021. No entanto, o Brasil encontrará taxas tarifárias acentuadamente mais altas em 2022 para exportações para os EUA, uma vez que a Quota Tarifária (TRQ) do “outros países” seja cumprida. O segundo nível de países exportadores de carne bovina é um segundo, terceiro e quarto lugares muito menores atrás do Brasil. Os EUA, Índia e Austrália são todos aproximadamente do mesmo tamanho como exportadores. Por uma pequena margem, a última previsão do USDA é que os EUA sejam o segundo maior país exportador de carne bovina pelo segundo ano consecutivo em 2022, com exportações totais de apenas 58% das exportações do Brasil. As exportações de carne bovina dos EUA devem cair modestamente em relação aos níveis recordes de 2021, mas permanecerão em níveis historicamente altos. A Índia deverá ser o terceiro maior país exportador de carne bovina em 2022, com exportações aumentando ano após ano a partir dos níveis de 2021. A produção de carne bovina na Índia inclui carne bovina e carne de búfalo (carabeef). A Austrália deverá ser o quarto maior país exportador de carne bovina em 2022. A produção de carne bovina na Austrália caiu para o nível mais baixo em mais de duas décadas em 2021, quando a indústria começou a se reconstruir após vários anos de liquidação forçada pela seca. As exportações de carne bovina devem aumentar 14,2% ano a ano em 2022. A Austrália respondeu por apenas 12,3% das importações de carne bovina dos EUA em 2021, a menor já registrada. Isso se compara a uma participação média de quase 29% nos 20 anos anteriores. Os quatro principais países exportadores de carne bovina representam cerca de 60% do total global projetado para 2022 no relatório do USDA. O terceiro nível de países exportadores de carne bovina começa com cerca de metade do nível da Austrália, e inclui Argentina, UE, Nova Zelândia, Canadá e Uruguai. Coletivamente, as exportações desses cinco países devem diminuir 3,4% em 2022, com apenas a UE apresentando um ligeiro aumento nas exportações. Juntos, os nove principais países exportadores devem responder por quase 87% das exportações globais de carne bovina em 2022. Além disso, as exportações de carne bovina do México e do Paraguai estão previstas em pouco mais da metade do nível da Argentina e representam a participação total dos onze principais exportadores de carne bovina para 93% do total global em 2022.
BEEF MAGAZINE
SUÍNOS
Suínos ampliaram ganhos na quarta-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 105,00/R$ 115,00, enquanto a carcaça especial subiu 4,82%/3,45%, custando R$ 8,70 o quilo/R$ 9,00 o quilo
Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (12), houve alta de 2,96% em São Paulo, chegando em R$ 5,91/kg, avanço de 2,49% em Minas Gerais, alcançando R$ 5,77/kg, ampliação de 1,08% em Santa Catarina, custando R$ 4,67/kg, crescimento de 0,85% no Paraná, valendo R$ 4,72/kg, e de 0,83% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 4,87/kg.
Cepea/Esalq
Rabobank estima alta de 1-2% na produção de carne suína brasileira em 2022
A produção brasileira de carne suína deve crescer entre 1% e 2% em 2022, segundo estimativa do Rabobank divulgada em relatório na terça-feira (12)
A projeção poderá ser afetada caso custos de nutrição animal continuem altos no segundo semestre e se a carne bovina ganhar competitividade em relação às carnes de frango e suína. “A produção de carne suína poderia estabilizar-se e, até mesmo, interromper o ritmo de crescimento observado nos anos recentes”, disse o Rabobank. O banco disse que produtores de suínos que enfrentam preços baixos e custos recordes de ração animal devem ser pressionados a reduzir a produção. O volume de produção brasileira de carne suína subiu 8,9% no ano passado, mas este crescimento não foi acompanhado por aumento na demanda doméstica. O fraco consumo interno e os altos custos de nutrição animal têm pressionado as margens do setor produtivo, principalmente dos que dependem das vendas no mercado doméstico. “A principal estratégia agora usada para reduzir custos, principalmente para os produtores independentes que estão mais expostos aos aumentos de custos, tem sido o aumento nos abates de fêmeas e a redução na média de peso dos porcos abatidos”, disse o Rabobank.
CARNETEC
Suinocultores paranaenses protestam no centro de Curitiba sobre crise no setor
Na manhã da quarta-feira (13) um grupo de cerca de 60 suinocultores de diversas regiões do Paraná realizaram uma manifestação no centro de Curitiba para chamar a atenção da população, imprensa e autoridades a respeito da crise no setor
De acordo com o Presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS), Jacir José Dariva, foram distribuídas três toneladas de carne suína para entidades assistenciais da cidade, além de mil sanduíches de carne suína para uma comunidade carente local. Após a realização do ato, Dariva afirma que foi agendada novamente uma reunião com o Governo do Estado debater a taxação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os suínos. Além disso, nas próximas semanas representantes da APS deverão ser recebidos pela Secretaria de Educação do Paraná para tratativas para aumentar a quantidade de carne suína adquirida para oferecer aos estudantes na merenda escolar. Confira a lista de reivindicações dos suinocultores paranaenses: Aos consumidores: que consumam mais carne suína em suas refeições; que se informem mais a respeito da carne suína e de seus benefícios à saúde; que comprem carne suína das agroindústrias locais. Às agroindústrias e aos próprios produtores: que reduzam o plantel em pelo menos 20%; que não haja, em hipótese alguma, aumento do plantel, independentemente da condição do suinocultor (independente, cooperado ou integrado). Ao Governo estadual: que adquira carne suína para os programas estaduais (sociais, merenda escolar, presídios); que retire os tributos incidentes sobre a carne suína por pelo menos 90 dias. Ao Governo Federal: que repactue as dívidas dos suinocultores independentes; que adquira carne suína para fornecer nos programas sociais federais, ajudando a ajustar o estoque interno; que mantenha estoque regulador e promova a comercialização de milho para pequenos produtores independentes com subsídios governamentais.
APS
FRANGOS
Frango congelado cai 1,2%. Demais cotações estáveis na quarta-feira
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,85/kg, assim como o frango na granja, valendo R$ 6,50/kg
Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, e no Paraná, valendo R $5,73/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (12), a ave congelada teve leve alta de 0,25%, chegando em R$ 7,95/kg, enquanto o frango resfriado cedeu 1,2%, fechando em R$ 8,10/kg.
Cepea/Esalq
Gripe aviária atinge 25 milhões de aves nos EUA
Enquanto isso o país tenta rever embargos
O USDA confirmou o HPAI em sete fazendas adicionais com 337.348 perus, elevando o total dos EUA para pouco menos de 25 milhões de aves, principalmente galinhas e perus, desde que a doença viral apareceu entre os rebanhos domésticos no início de fevereiro. O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal listou surtos em 74 fazendas de perus, com perdas de 3,6 milhões de perus. Os Estados Unidos produziram 214 milhões de perus no ano passado. Minnesota foi o estado líder, levantando 40,5 milhões deles. As fazendas de peru foram responsáveis por 43% dos 170 surtos entre os rebanhos comerciais e de quintal. O HPAI foi identificado em apenas nove fazendas de ovos, mas 16,8 milhões de galinhas poedeiras morreram de gripe aviária de “caminho alto”. O Conselho Estadual de Saúde Animal de Indiana disse que o HPAI foi encontrado na terça-feira em uma segunda fazenda de patos no condado de Elkhart, com cerca de 6.000 patos nas instalações. Uma fazenda do condado de Elkhart com 4.724 patos foi atingida no fim de semana por HPAI. Mais de 50 milhões de aves morreram em uma epidemia de HPAI em 2014 e 2015, incluindo 12% do rebanho de galinhas poedeiras dos EUA. Enquanto isso, representantes da indústria avícola dos EUA estiveram em Havana na semana passada para solicitar ao governo cubano que afrouxe as proibições ao frango dos EUA em decorrência dos surtos de gripe aviária nos principais estados produtores. O presidente do Conselho de Exportação de Aves e Ovos dos EUA (USAPEEC, na sigla em inglês), Jim Sumner, e o Conselheiro de Políticas Comerciais Veterinárias, John Clifford, passaram longas horas durante vários dias com autoridades cubanas, defendendo que os embargos sejam aplicados ao nível de condado.
AGROLINK
CARNES
Custos de produção de suínos e aves acumulam alta de mais de 10% em 2022
Gastos com nutrição puxam aumento no país, diz Embrapa
Os custos de produção de frangos de corte e de suínos subiram mais de 10% no primeiro trimestre deste ano, segundo a Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias), da Embrapa. A estatal usa como base os dados da suinocultura em Santa Catarina e da avicultura no Paraná, estados que são, respectivamente, os maiores produtores de suínos e de frangos de corte do país. Para produzir um quilograma de suíno vivo em sistema tipo ciclo completo, os criadores de Santa Catarina gastaram R$ 7,90 em março, um aumento de 3,43% em relação a fevereiro e de 12,87% em comparação com dezembro. No mês passado, as despesas operacionais com a alimentação dos porcos subiram 2,93% e puxaram a elevação do índice. As rações representaram 83% do custo total. No caso do frango, o produtor do Paraná investiu R$ 5,77 para cada quilo produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, 1,6% mais do que em fevereiro e 10,6% acima do custo de dezembro. O aumento dos gastos com nutrição (+1,24%) e com a compra dos pintos de um dia (+0,24%) puxou a elevação do indicador geral.
VALOR ECONÔMICO
EMPRESAS
Novas plantas da BRF são habilitadas a exportar para o Iraque
Unidades seguem os preceitos de produção do mercado halal, no qual a empresa tem participação expressiva
A BRF, maior exportadora de carnes de frango e suína do país, informou que teve cinco novas unidades habilitadas para exportar ao Iraque, e que três plantas tiveram suas autorizações renovadas pelo país do Oriente Médio. Das novas unidades, duas estão localizadas em Lajeado (RS), uma em Chapecó (SC), outra em Toledo (PR) e a quinta fica em Buriti Alegre (GO). As que tiveram as habilitações renovadas são as de Dourados (MS), Serafina Corrêa (RS) e Capinzal (SC). Segundo a BRF, as plantas de Lajeado, Serafina Corrêa, Buriti Alegre e Dourados estão autorizadas a exportar frango ao Iraque. De Capinzal saem frango e produtos industrializados, e a unidade de Chapecó pode vender frango, industrializados e peru. A fábrica de Toledo, por sua vez, agora tem aval para enviar empanados. Nas plantas habilitadas, a produção segue os preceitos do mercado halal, no qual a companhia brasileira tem participação expressiva.
VALOR ECONÔMICO
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Finanças: adesão ao novo programa de regularização de dívidas tributárias está disponível
A Secretaria da Fazenda do Paraná disponibilizou, a partir da quarta-feira (13/04), acesso ao novo programa de parcelamento incentivado de créditos tributários relativos ao ICM, ICMS, ITCMD e de créditos não tributários inscritos em dívida ativa, de modo a possibilitar a regularização por parte dos contribuintes dos débitos com redução de multa e juros, mediante pagamento em parcela única ou parcelamento em até 180 meses.
A Receita Estadual disponibilizou uma página oficial desse Refis para que o contribuinte possa verificar se tem débitos vinculados para efetuar o pagamento. Para aderir, basta acessar o link, informar o CPF e clicar em continuar. Os prazos para adesão, de acordo com o Decreto 10.766/2022, seguem até 10 de agosto para parcelamentos e 12 de agosto com pagamento à vista. O novo Refis tem como objetivo viabilizar a recuperação de empresas prejudicadas pela pandemia da Covid-19. Na adesão, o contribuinte deve indicar todos os débitos que pretende parcelar, devendo a primeira parcela ser paga até o último dia útil do mês da adesão e as demais até o último dia útil dos meses subsequentes. A adesão ao parcelamento implica reconhecimento dos créditos tributários nele incluídos, ficando condicionada à desistência de eventuais ações ou embargos à execução fiscal, com renúncia ao direito sobre o qual se fundam nos autos judiciais respectivos, e da desistência de eventuais impugnações, defesas e recursos apresentados no âmbito administrativo. Os créditos tributários de ICM, ICMS e ITCMD decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2021, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, poderão ser pagos em parcela única com redução de 80% na multa e nos juros; em até 60 parcelas mensais, iguais e sucessivas, com redução de 70% na multa e nos juros; em até 120 parcelas mensais com redução de 60% na multa e nos juros; e em até 180 parcelas mensais com redução de 50% na multa e nos juros. Os parcelamentos também poderão ser quitados parcialmente com até 95% do valor, mediante Regime Especial de Acordo Direto com Precatórios, sendo realizados em até 60 meses. Para as dívidas não tributárias, as reduções ocorrem somente sobre os encargos moratórios, e são de 80% para pagamento em parcela única, 70% nos parcelamentos em até 60 meses e, por fim, de 60% caso o contribuinte opte pelo parcelamento em até 120 parcelas. Na liquidação das parcelas serão aplicados juros equivalentes à taxa referencial da Selic, acumulada mensalmente e aplicada sobre os valores do principal e da multa constantes na parcela. O valor de cada parcela não poderá ser inferior a cinco UPF/PR (em média de R$ 600).
Agência Estadual de Notícias
Comércio paranaense registra crescimento de 2,2% em fevereiro, aponta IBGE
A comparação é com janeiro, mês exatamente anterior. O instituto também aponta um crescimento de 0,7% no varejo em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, ainda fortemente impactado pela pandemia
O comércio paranaense cresceu 2,2% em fevereiro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada na quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A comparação é com janeiro, mês exatamente anterior. Esse é o recorte sem construção civil e veículos, que têm impacto relevante sobre o cenário, mas mesmo na pesquisa com esses dois setores houve aumento, de 0,9%. O instituto também aponta um crescimento de 0,7% no varejo em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, ainda fortemente impactado pela pandemia. Os setores que puxaram os números de fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2021 foram tecidos, vestuários e calçados (16,8%), artigos farmacêuticos (9,3%), livros, jornais e revistas (5,8%), artigos de uso pessoal ou doméstico (4,3%) e eletrodomésticos (0,8%). No primeiro bimestre de 2022 (comparação com janeiro e fevereiro de 2021), os motores foram artigos farmacêuticos (11,9%), livros, jornais e revistas (10,8%), tecido, vestuários e calçados (7%) e artigos de uso pessoal ou doméstico (1,7%). A construção civil, impactada pelos constantes aumentos nas taxas básicas de juros, aponta para um momento de certa retração nas vendas. Apesar do crescimento acumulado de 3,4% ao longo dos últimos doze meses (comparativo de março de 2021 a fevereiro de 2022 em relação a março de 2020 e fevereiro de 2021) no Paraná, houve pequena retração na comparação mensal (-12,4%) e no bimestre (-8,8%), acompanhando a tendência nacional, com recuos de 8% nos dois registros. O setor automotivo também encara realidade similar. Apesar do crescimento acumulado de 5,4% nas vendas de automóveis, peças e motocicletas no último ano, houve retrações no volume de vendas em fevereiro (-4,7%) e no primeiro bimestre de 2022 (-4,7%). Em relação à receita, houve um aumento de 2,2% no faturamento do comércio ampliado no Paraná em fevereiro, na comparação com janeiro. Em relação a fevereiro do ano passado o crescimento foi de 13,3%. No acumulado dos últimos doze meses, seguindo tendência nacional, o aumento chega a 17,8%, o que aponta tendência de reação frente a 2020, ano da chegada do coronavírus.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar à vista fecha em alta de 0,25%, a R$4,6882
O dólar oscilou entre altas e baixas e acabou fechando com modesta valorização nesta quarta-feira, com investidores à espera de novos eventos para calibrar melhor os preços, enquanto as atenções se voltam para a decisão de política monetária na zona do euro. O dólar à vista subiu 0,25%, a 4,6882 reais. Ao longo da jornada, variou entre 4,6518 reais (-0,52%) e 4,7058 reais (+0,63%).
REUTERS
Ibovespa avança com NY e impulso de Petrobras
O principal índice da bolsa brasileira subiu nesta quarta-feira, interrompendo sequência de três sessões seguidas de queda, sob influência da alta de Petrobras, em meio à definição do conselho de administração da estatal, e suporte de ações em Nova York
Bancos locais também fecharam pregão com ganhos, enquanto Ambev e algumas empresas ligadas ao setor de saúde pressionaram o índice na ponta oposta. De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,55%, a 116.784,67 pontos. O volume financeiro foi de 27,1 bilhões de reais, em dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa.
REUTERS
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